CHINA:Economia De Mercado X Defesa Comercial

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Apoio ao Exportador Secretaria de Comércio Exterior – SECEX
Advertisements

Setor Têxtil e de Confecção Brasileiro
Fevereiro / 2013.
Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).
Maio / 2013.
Câmara de Comércio Exterior Secretaria Executiva
China O DRAGÃO DO SÉCULO XXI 3º EM.
A ASCENSÃO DA CHINA NO SISTEMA MUNDIAL E OS DESAFIOS PARA O BRASIL
Área de Operações Indiretas
Outubro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Outubro/2012 Destaques Outubro: -Exportação: 2ª maior média diária para outubro (US$ 989,4 mi); anterior.
Agosto / 2012.
Julho / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Julho/2012 Destaques Julho: -Exportação: 2º maior valor para julho (exp: US$ 21,0 bi); anterior jul-11 (US$
Perspectivas para a Siderurgia Brasileira
DEFESA COMERCIAL.
Os Desafios da Análise de Interesse Público: Processo e Metodologia
Antidumping e o Interesse Público: Um Equilíbrio Muito Delicado Realização: Associação de Comércio Exterior do Brasil – AEB Apoio: OAB Josefina Guedes.
Balança Comercial Brasileira
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 PIB TRIMESTRAL DA BAHIA 3º TRIMESTRE 2013 Coordenação de Contas Regionais.
EVOLUÇÃO DA ECONOMIA MUNDIAL E PERSPECTIVAS PARA 2010
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 PIB TRIMESTRAL DA BAHIA 1º TRIMESTRE 2013 Coordenação de Contas Regionais.
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 PIB TRIMESTRAL DA BAHIA 4º TRIMESTRE E ACUMULADO 2013 Coordenação de Contas Regionais.
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 PIB TRIMESTRAL DA BAHIA 4º TRIMESTRE E ACUMULADO NO ANO 2011 Coordenação de Contas.
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 PIB TRIMESTRAL DA BAHIA 3º TRIMESTRE DE 2011 Coordenação de Contas Regionais.
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 PIB TRIMESTRAL DA BAHIA 2º TRIMESTRE 2012 Coordenação de Contas Regionais.
Título da apresentação Mercados Potenciais para os Produtos de Goiás Marcos Lélis Coordenador da Unidade de Inteligência da Apex-Brasil.
Perspectivas da Siderurgia Mundial e Brasileira
Audiência Pública sobre Sucata Ferrosa no Brasil
MARÇO 2004 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR Acordo Básico de Cooperação Técnica Brasil - Japão.
MARÇO 2004 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR Acordo Básico de Cooperação Técnica Brasil - Japão.
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 PIB TRIMESTRAL DA BAHIA 4º TRIMESTRE 2012 Coordenação de Contas Regionais.
Acordo Básico de Cooperação Técnica Brasil - Japão
Junho / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Junho/2012 Destaques  Junho: -Exportação: 2º maior valor para junho (exp: US$ 19,4 bi); anterior jun-11 (US$
Outubro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Maio/2011 Outubro/2011 Destaques de Outubro 2011  Outubro: -Exportação: recorde para out (US$ 22,1 bi, +20,5%);
Novembro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Novembro/2012 Destaques  Novembro: -Exportação: 2ª maior valor para novembro (US$ 20,472 bi); anterior.
Maio / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Maio/2011 Balança Comercial Brasileira Maio 2011 – US$ milhões FOB.
Novembro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Novembro/2011 Destaques de Novembro 2011  Novembro: -Exportação: recorde para nov (US$ 21,8 bi, +23,1%);
Março / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Março/2011 Balança Comercial Brasileira Março 2011 – US$ milhões FOB.
Março / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Março/2012 Destaques  Março: -Exportação: recorde para março (US$ 20,9 bi, +3,5%); anterior mar-11: US$ 19,3.
2012.
Agosto / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Agosto/2013 Resultados de AGOSTO/2013 -Exportação: 2ª maior média diária para meses de agosto (US$ 973,9.
Abril / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Abril/2013 Resultados de Abril de ABRIL/2013 -Exportação: maior valor para meses de abril (US$ 20,6 bi)
Dezembro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Dezembro/2011 Destaques de Dezembro 2011  Dezembro: -Exportação: recorde para dez (US$ 22,1 bi, +10,6%);
Setembro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Setembro/2012 Destaques  Setembro: -Exportação: 2ª maior média diária para setembro (US$ 1,053 bi); anterior.
Agosto / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Maio/2011 Agosto/2011 Destaques de Agosto 2011  Agosto: -Exportação: recorde mensal (US$ 26,2 bi, +30,1%);
Fevereiro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Fevereiro/2012 Destaques  Fevereiro: -Exportação: recorde para fev (US$ 18,0 bi, +13,4%); anterior fev-11:
Abril / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Abril/2012 Balança Comercial Brasileira Abril 2012 – US$ milhões FOB.
Maio / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Abril/2012 Maio/2012 Destaques  Maio: -Exportação: recorde para maio (US$ 23,215 bi); anterior mai-11: US$
9a. Reunião Ordinária do Comitê de Comércio Exterior Brasília – 07 de abril de 2011.
Julho / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Maio/2011 Julho/2011 Destaques de julho 2011  Julho: -Exportação: recorde para meses de julho(US$ 22,3 bi);
Março / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Março/2013 Resultados de Março de MARÇO/2013 -Exportação: maior média diária para meses de março (US$
Janeiro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Janeiro/2013 Resultados de Janeiro Exportação: 2º maior valor para janeiro (US$ 15,968 bi); anterior.
Setembro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Maio/2011 Setembro/2011 Destaques de Setembro 2011  Setembro: -Exportação: recorde para set (US$ 23,3 bi,
Junho / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Maio/2011 Junho/2011 Destaques de junho 2011  Junho: -Exportação: recorde mensal (US$ 23,7 bi); anterior mai11.
Desempenho da Indústria Catarinense RETRAÇÃO DA DEMANDA INTERNACIONAL -ENTRADA DE INVESTIMENTOS EXTERNOS -FUSÕES DE EMPRESAS -DESVALORIZAÇÃO DO.
1 Brasil 2013 e Argentina 13 de novembro de 2012
Aspectos Relevantes no Processo Exportador
“ A BALANÇA COMERCIAL SOBRE O REGIME DE CÂMBIO FLUTUANTE” Barros & Giambiagi. Brasil globalizado: o Brasil em um mundo surpreendente. Ed. Campus, 2008.
Desarollo Brasilero: Ejemplo Latinoamericano
Balanço Mundial - Produção, consumo mundial, exportações e importações (Milhões de toneladas). Ano II Dezembro de 2009 Relação Produção x Consumo Mundial.
Ano IV – JUN/JUL 2010 Balanço Brasil - Estoque inicial, produção, importação, suprimento, consumo e exportação brasileira (Milhões de t). Balanço Mundial.
A Defesa Comercial no Brasil
Setor Têxtil e de Confecção Brasileiro Balanço 2009 e Perspectivas 2010 Apresentação: Haroldo Silva Economista Chefe - ABIT São Paulo, 05 de março de 2010.
1 ABIMAQ Indústria de Máquinas e Equipamentos Indicadores Conjunturais Evolução Janeiro-Dezembro/08 Janeiro de 2009.
PIB TRIMESTRAL DA BAHIA 4º TRIMESTRE DE 2014 Coordenação de Contas Regionais.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Exportação de Camarão Dados Estatísticos Rio Grande do Norte Novembro/2003.
Dumping, Subsídios e Salvaguardas
PIB TRIMESTRAL DA BAHIA Coordenação de Contas Regionais
CHINA.
Coordenação de Contas Regionais
Desempenho da Indústria Catarinense. Produção Industrial Fonte: IBGE % Desempenho por UF - Jan-Dez 2008/Jan-Dez 2007.
Transcrição da apresentação:

CHINA:Economia De Mercado X Defesa Comercial Miriam Santos Barroca http://www.desenvolvimento.gov.br

O INTERCÂMBIO COMERCIAL SINO-BRASILEIRO 1974 – restabelecimento das relações diplomáticas com a China, rompidas desde 1949 Meados da década de 1970 – reabertura comercial e política da China 1978 a 1998 – crescimento médio anual do PIB chinês de 9,8% 2001 – acessão da China à OMC

O INTERCÂMBIO COMERCIAL SINO-BRASILEIRO A pauta de comércio entre os dois países ainda é concentrada: Exportações chinesas Componentes para telefonia – 36,1% da pauta; Eletroeletrônicos – 13,9%; Produtos Químicos – 12%; Têxteis e Vestuário – 6,9%; Máquinas e Peças – 6,6%; Calçados – 1,5%. Exportações brasileiras Soja – 29,4% Minério de Ferro – 24,8% Petróleo Bruto – 5,1%

O INTERCÂMBIO COMERCIAL SINO-BRASILEIRO Observa-se que as importações brasileiras de produtos chineses de jan a jul de 2005 experimentaram incremento médio de 47,2% em relação à 2004. Produto US$ FOB (mil) Variação 2005 2004 % Total 2.754.615 1.870.830 47,2 Comp. Telef. 993.537 630.162 57,7 Eletroeletrônicos 382.058 224.066 70,5 Químicos 330.813 231.371 43,0 Máquinas e Equip 182.805 99.437 83,8 Têxteis e Vest. 190.953 129.710 Brinquedos 42.503 23.436 81,4 Calçados 40.281 24.220 66,3 Fonte: MDIC/SECEX/ALICE

Observou-se crescimento expressivo da corrente de comércio entre Brasil e China, a partir do ano 2000, quando o maior aumento do fluxo comercial se deu em 2004 2005 – Previsão de US$ 10 bi de corrente de comércio. Conclusão: o incremento do comércio entre os dois países é INEVITÁVEL (isso traz oportunidades e algumas adversidades – contra estas há mecanismos de defesa comercial)

Efeitos do eventual reconhecimento da China como Economia de mercado Memorando de Entendimentos entre Brasil e China, de 12 de novembro de 2004 (D.O.U de 29 de novembro): Reconhecimento apenas político do status de economia de mercado da China; Ainda pendente de regulamentação para que tenha efetividade; ou seja, operacionalmente nada mudou. Futuros efeitos nos processos antidumping: Quando vier a ser regulamentado o reconhecimento, deverão ser utilizados os preços internos chineses como valor normal, ou valor normal construído, como já acontece com países de economia de mercado; contudo, a utilização de tais preços dependerá: de que os exportadores chineses respondam aos questionários; valores informados pelos chineses sejam compatíveis com a realidade. Caso contrário a autoridade investigadora poderá desconsiderá-los.

DUMPING OPÇÕES DE VALOR NORMAL PARA ECONOMIAS PLANIFICADAS PREÇO INTERNO EM UM TERCEIRO PAÍS DE ECONOMIA DE MERCADO O PREÇO DE EXPORTAÇÃO DE UM PAÍS DE ECONOMIA DE MERCADO PARA UM TERCEIRO QUE NÃO SEJA O BRASIL O VALOR CONSTRUÍDO EM UM TERCEIRO PAÍS DE ECONOMIA DE MERCADO

SALVAGUARDAS CHINESAS Protocolo de Acessão da RPC à OMC. Art. 16 – Salvaguardas transitórias a produtos específicos. Informe do Grupo Técnico Art. 242 – Salvaguardas Têxteis

MEDIDAS DE SALVAGUARDA As medidas de salvaguarda podem ser aplicadas na ocorrência de uma desorganização de mercado que cause ou ameace causar dano material à indústria doméstica exclusiva para produtos chineses há necessidade de comprovação de desorganização de mercado há necessidade de comprovação de dano material não exigem um programa de ajustamento da indústria

DEPARTAMENTO DE DEFESA COMERCIAL Brasília: Esplanada dos Ministérios – Bloco J – 9º andar CEP 70053-900 Telefones: (0xx61) 2109.7345 - 2109.7770 Fax: (0xx61) 2109.7445 Rio de Janeiro: Praça Pio X, 54 – Sala 608 CEP 20.091-040 Telefones: (0xx21) 2126.1288 – 2126.1290 Fax: (0xx21) 2126.1141 E-mail: decom@desenvolvimento.gov.br