Infra-Estrutura de Redes

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Transcrição da apresentação:

Infra-Estrutura de Redes Curso: Redes de Computadores 2º semestre Infra-Estrutura de Redes Professor: Fábio Alencar Mendonça

Sistemas de Cabeamento Estruturado Unidade 6 Sistemas de Cabeamento Estruturado Parte 2

Cabeamento Estruturado – Normas EIA/TIA ANSI/TIA/EIA-568B (Sistema de Cabeamento Genérico de Telecomunicações para Edifícios Comerciais) Normas para cabeamento estruturado. Se dividi em: ANSI/TIA/EIA-568 B1: Informações gerais para projeto de cabeamento. ANSI/TIA/EIA-568 B2: Padrões e especificações para redes e componentes utilizando cabeamento metálico. ANSI/TIA/EIA-568 B3: Padrões e especificações para redes e componentes utilizando cabeamento ótico. ANSI/TIA/EIA-569-A (Commercial Building Standards for Telecommunications Pathways and Spaces): Norma para edificações dos caminhos e espaços de telecomunicações em edfícios comerciais ANSI/EIA/TIA-570-A: Normas para o Cabeamento Residencial ANSI/TIA/EIA-606 (Administration Standards for the Telecommunications Infraestructure of Commercial Buildings): Normas para a administração da infra-estrutura de telecomunicações em edifícios comerciais. ANSI/TIA/EIA-607 (Grounding and Bonding Requirements for Telecommunications in Commercial Buildings): Normas para o aterramento elétrico para ambientes de telecomunicações.

Cabeamento Estruturado – Mídias Metálico Par-trançado: UTP Óptico: Fibra óptica Monomodo. Multimodo.

Meios de Transmissão – Cabo metálico 10Base2: para o cabo coaxial com taxa máxima de transmissão de 10 Mbps, com tipo de transmissão Banda Base (Baseband) e comprimento máximo de 200 metros. Na verdade é de 185 metros. 10Base5: para o cabo coaxial com taxa máxima de transmissão de 10 Mbps, Baseband e comprimento máximo de 500 metros. 10BaseT: para o cabo par-trançado com taxa máxima de transmissão de 10 Mbps, Baseband e par-trançado com 100 metros. 100BaseT: para o cabo par-trançado com taxa máxima de transmissão de 100 Mbps, Baseband e par-trançado com 100 metros. 1000BaseT: para o cabo par-trançado com taxa máxima de transmissão de 1000 Mbps, Baseband e par-trançado com 100 metros.

Meios de Transmissão – Cabo óptico 10BaseFL: para o cabo de fibra com taxa máxima de transmissão de 10 Mbps, em que a luz tem um comprimento de onda de 850 nm, limite de 2 km por segmento, fibra do tipo multimodo. FL: fiber link. FB: fiber backbone. FP: fiber passive. 100BaseFX: para o cabo de fibra com taxa máxima de transmissão de 100 Mbps, em que a luz tem um comprimento de onda de 1350 nm, limite de 4 km por segmento (half-duplex) e de 2 km para full-duplex, fibra do tipo multimodo. Com fibras monomodo podem chegar a 20 km. 1000BaseSX: para o cabo de fibra com taxa máxima de transmissão de 1000 Mbps, em que a luz tem um comprimento de onda de 850 nm, limite de 220 m . 1000BaseLX: para o cabo de fibra com taxa máxima de transmissão de 1000 Mbps, em que a luz tem um comprimento de onda de 1.300 nm, limite de 550 m por segmento com fibra do tipo multimodo. Com fibras monomodo podem chegar a 5 km.

Cabeamento Estruturado – Mídias Fibra óptica – acessórios: Distribuidor Interno Óptico (DIO): proteção, acomodação e distribuição das fibras e das emendas de um cabo óptico. Fica fixado em racks Caixa de emenda óptica: Em conjunto com a bandeja de acomodação, tem a função de acomodar e proteger os protetores das emendas ópticas e outros componentes de fixação das fibras nas caixas subterrâneas das redes ópticas. Cordões e extensões ópticas: São cabos do tipo monofibra tight dotados de conectores ópticos com comprimentos definidos. Os cordões possuem conectores nas duas pontas, enquanto as extensões possuem conectores em apenas uma delas.

Cabeamento Estruturado – Mídias

Norma ANSI/EIA/TIA 568 B Teve seu início em 2001, em substituição a norma ANSI/EIA/TIA-568-A, com propósito de especificar um sistema de cabeamento genérico para edifícios comerciais que suporte um ambiente com produto de vários fabricantes. É uma revisão da 568A Critérios: Mandatório: proteção, desempenho, administração e compatibilidade Recomendado: características desejáveis para melhorar o desempenho. Especifica os requisitos mínimos dos componentes utilizados em sistemas estruturados (tomadas, conectores internos e externos, meios físicos e o ambiente que envolve a conexão entre prédios). Divisão do sistema de cabeamento estruturado em 7 subsistemas Sistemas de edifícios comerciais de até 1.000.000 m2 e população de até 50.000 usuários. Distância geográfica entre prédios de até 3000 m

Norma ANSI/EIA/TIA 568 B Continuação Especificações mínimas para cabeamento de telecomunicação dentro de um ambiente de escritório. Recomendações de topologias e distâncias. Especificações de parâmetros sob os quais podem ser determinados meios de desempenho Especificações de conectores e combinações de pinagens que assegurem a compatibilidade e interconectividade. Especificação de vida útil de um sistemas de cabeamento para telecomunicação de no mínimo 10 anos. Especificação dos cabos UTP em categorias, como categoria 3, categoria 5e e categoria 6.

Norma ANSI/EIA/TIA-568-B Especifica os requerimentos mínimos para o cabeamento de telecomunicações a ser instalado tanto no interior como nas instalações externas entre edifícios Norma ANSI/EIA/TIA 568 B.2 Especifica os padrões mínimos dos componentes de cabeamento metálico, procedimentos de validação, levando em consideração a performance de transmissão do sistema de cabeamento dependente das características dos seus componentes, equipamentos de teste e de medição em campo. Norma ANSI/EIA/TIA 568 B.3 Especifica os padrões mínimos dos componentes de cabeamento óptico utilizados no sistema de cabeamento, como conectores, cabos ópticos, hardware de conexão, patch cords e equipamentos de teste e medição em campo.

Norma ANSI/EIA/TIA 568 B Parâmetros de transmissão do cabeamento metálico: Atenuação: perda de potência que o sinal sofre ao percorrer o meio entre o transmissor e o receptor (em dB). Paradiafonia ou NEXT (Near End Corsstalk): imunidade a interferência dos pares de um cabo do sinal de entrada que trafega em um par específico no mesmo cabo e na mesma extremidade. Telediafonia ou FEXT (Far End Crosstalk): Semelhante ao NEXT só que na extremidade oposta à entrada do sinal, expressa em dB.

Norma ANSI/EIA/TIA 568 B Parâmetros de transmissão do cabeamento metálico: Atraso de Propagação ou DELAY: Tempo que o sinal leva para percorrer o meio de transmissão, expresso em nanosegundos. Perda de Retorno ou RL (Return Loss): Medida do sinal refletido causado por defeitos na fabricação ou dobra dos cabos metálicos ou ainda pelo descasamento de impedância entre o cabo e os dispositivos de conexão de rede, expresso em dB. PSNEXT (Power Sum NEXT): Somatório dos níveis de ruído gerado entre 3 pares do cabo metálico, expresso em dB.

Norma ANSI/EIA/TIA 568 B Parâmetros de transmissão do cabeamento metálico (continuação): ELFEXT (Equal Level Far End Crosstalk): é a interferência de um sinal que trafega por um determinado par, sobre um par vizinho na outra extremidade do cabo, em dB.

Norma ANSI/EIA/TIA 568 B Parâmetros de transmissão do cabeamento metálico (continuação): PSELFEXT (Power Sum ELFEXT): é o somatório dos níveis de ruído gerado por múltiplas fontes de sinal na extremidade distante do cabo, com referência ao sinal de entrada nesse mesmo cabo, em dB.

Norma ANSI/EIA/TIA 568 B Classificação de cabos quanto à retardância à chama:

Cabeamento Estruturado Listed: Define os requisitos de segurança em relação as normas Internacionais (UL, IEC). Verified: define o desempenho do produto em relação às características de transmissão especificadas (categorias) Channel: assegura que determinada combinação de produtos cumpre com os requisitos normativos para a categoria.

Norma ANSI/EIA/TIA 568 B Parâmetros de transmissão do sistema óptico: Atenuação: perda de potência luminosa quando na passagem da luz entre as conexões em uma fibra. Perda de retorno: também conhecida como reflectância, consiste na quantidade de potência óptica refletida na conexão, sendo que essa luz retorna até a fonte luminosa. Margem de Desempenho: é o balanço entre as perdas admitidas no sistema e a atenuação do segmento. Se for maior que zero o sistema opera com qualidade. Faixa dinâmica do receptor: é a atenuação ao longo do meio de transmissão para não ocorrer a saturação do receptor, prejudicando o desempenho de todo o sistema. É medido em dB.

Norma ANSI/EIA/TIA 568 B Teste de performance do link óptico: O parâmetro básico é a atenuação, tendo como principais fatores o cabo, o conector e a emenda.

Norma ANSI/EIA/TIA 568 B Atenuação do cabo Coeficientes de atenuação do cabo

Atenuação em cada conector = nº de conectores X perda em cada conector Norma ANSI/EIA/TIA 568 B Atenuação no conector Atenuação em cada conector = nº de conectores X perda em cada conector Perdas nos conectores ópticos

Norma ANSI/EIA/TIA 568 B Atenuação na emenda Perdas nas emendas

Norma ANSI/EIA/TIA 568 B Atenuação total do link

Norma ANSI/EIA/TIA 568 B Exemplo

Norma ANSI/EIA/TIA 568 B Instalação do cabeamento óptico Verificar visualmente e por equipamentos as bobinas. As bobinas devem ser descarregadas e desenroladas conforme indicação do fabricante. As extremidades dos cabos ópticos devem estar protegidas. As sobras devem ficar acomodadas levando em consideração a fixação e o raio de curvatura, em forma de “8”. Evitar reutilização de cabos de outras instalações. Nunca utilizar produtos químicos para facilitar o lançamento dos cabos ópticos. Não instalar cabos ópticos na mesma infra-estrutura com cabos de energia e/ou aterramento. Deixar nas caixas de passagem pelo menos uma volta de cabo. Atenuação não deve ultrapassar 0,3 dB por emenda.