SEITAS E HERESIAS 3.

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Transcrição da apresentação:

SEITAS E HERESIAS 3

1. DADOS GERAIS No início do século XIX, quando pouca ênfase era dada à segunda vinda de Cristo, Guilherme (William) Miller, pastor batista do Estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, dedicou-se ao estudo e a pregação deste assunto. Lendo Daniel 8.14, "Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado", Miller passou a fazer deste versículo o tema duma grande controvérsia sobre os eventos futuros.

1.1. HISTÓRIA DO ADVENTISMO Ao calcular que cada um dos 2.300 dias da profecia de Daniel representava um ano, Miller tomou o regresso de Esdras do cativeiro (457 a.C.) como ponto de partida para o cálculo de que Cristo voltaria à Terra, em pessoa, no ano de 1834 (Ele preveu isso 1818). Muitos crentes de diferentes igrejas se prepararam para a Vinda no dia 21/03/1818. Apos o fracasso, Miller concluiu que havia errado por um ano, e anunciou que Cristo voltaria no dia 21/03/1819. Porém, Miller e seus seguidores (100.000 pessoas) sofreram nova decepção. Miller fez outro cálculo segundo o qual Cristo voltaria no dia 22/10/1819, porém essa previsão também falhou.

1.2. Miller Reconhece o Seu Erro Guilherme Miller deu prova de sinceridade ao confessar que havia se equivocado em seu sistema de interpretação da profecia bíblica. Nesse tempo ele mesmo escreveu: "Acerca da falha da minha data, expresso francamente o meu desapontamento... Esperamos naquele dia a chegada pessoal de Cristo; e agora, dizer que não erramos é desonesto! Nunca devemos ter vergonha de confessar nossos erros abertamente" (A História da Mensagem Adventista, p. 410).

1.3. NOVAS TENDÊNCIAS Apesar de Miller ter reconhecido o seu erro em marcar datas para o dia da volta de Cristo, muitos dos seus seguidores não abandoram essa mensagem. Dos grupos que o seguiram, três se uniram para formar uma nova igreja baseada numa nova interpretação da mensagem de Miller. Esta nova interpretação surgiu de uma "revelação" de Hiram Edson, discípulo de Miller. Segundo Edson, Miller não estava errado quanto a data, mas sim quanto ao local. Disse ele que no dia profetizado, Cristo entrou no santuário celestial, não no terrenal, para fazer uma obra de purificação ali.

Guilherme Miller não aceitou essa interpretação Guilherme Miller não aceitou essa interpretação. Quanto a isto ele escreveu: “Não tenho confiança alguma nas novas teorias que surgiram no movimento; isto é, que Cristo veio como Noivo, e que a porta da graça foi fechada; e que em seguida a sétima trombeta tocou, ou que foi de algum modo o cumprimento da profecia da sua vinda” (A História da Mensagem Adventista, p. 412).

1.4. O QUE OCORREU DEPOIS MILLER? Dos três grupos que apoiaram Hiram Edson em sua "revelação", dois deles deram forte contribuição para a formação do "Adventismo do 7a Dia”. O primeiro, de Joseph Bates, enfatizou o sábado. O segundo deu ênfase aos dons espirituais, em especial ao de profecia. A Sra. Helen Harmon White, que dizia ter esse dom, era desse grupo. Ao se unirem, cada grupo deu a sua contribuição. Um, a revelação de Edson sobre o santuário celestial; outro, o legalismo; e o terceiro, apresentou a profetiza que por meio século exerceu grande influência.

2. DOUTRINAS PECULIARES DO ADVENTISMO O Adventismo do Sétimo Dia diverge dos evangélicos em três temas. 2.1. A guarda do sábado 2.2. O Estado da Alma Após a Morte 2.3. O destino final dos impios e Satanas 2.4. A Doutrina da Expiação

2.1. A GUARDA DO SÁBADO Helen White ensinou que a observância do sábado é o selo de Deus; enquanto o domingo será o selo do Anticristo.

A ORIGEM DA DOUTRINA SABÁTICA Dos três grupos que se juntaram para formar o Adventismo, o primeiro era liderado por Joseph Bates, e observava o sábado como dia semanal de descanso. Contudo, a observância do sábado como dia de repouso tomou força quando Helen White começou a alegar ter recebido uma “revelação” na qual Jesus descobriu a arca do concerto e ela viu as tábuas da Lei, tendo no centro, rodeado de uma auréola de luz, o Quarto Mandamento.

JESUS E O SÁBADO Jesus disse: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5.17,18). Em muitos trechos do AT é apresentado a irritação divina diante do legalismo frio e morto dos judeus, apresentado através dos sacrifícios e sucessivas cerimônias feitas com o propósito de satisfazer a letra da Lei. No entanto, veio Jesus para cumprir a Lei plenamente mediante a sua vida perfeita até a morte de cruz.

Jesus cumpriu a Lei, mas a respeito dEle se lê: "E os judeus o perseguiam porque fazia estas coisas no sábado. Mas Ele lhes disse: “Meu pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso os judeus procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (Jo 5.16-18). Deus nao precisa de descanso, pois Ele nao se cansa. Quando Ele descansou no setimo dia, isso apenas apontou para o fato que havia concluido a sua obra criadora. Cristo, porem, precisou de descanso por ter assumido a perfeita humanidade.

Jesus afirmou que “o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é Senhor também do sábado" (Mc 2.27,28). Com o intuito de assegurar o justo descanso ao trabalhador, impedindo-o de ser explorado trabalhando todos os dias, o sábado é o dia do alívio. O empregador, porém, geralmente descansa, até mais que um dia, mas o empregado poderia não ter isso. Por isso, o sábado foi estabelecido para proteger o homem/trabalhador.

Com estas palavras, Jesus defende o princípio moral do quarto mandamento do Decálogo, condenando abertamente o cerimonialismo, e revela a sua autoridade divina sobre o sábado, para cumprí-lo e abolí-lo. O princípio moral é a necessidade do descanso semanal. Sobre esta questão, escreveu o apóstolo Paulo: “Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia, para o Senhor o faz” (Rm 14.5,6).

POR QUE O DOMINGO? Dentre as razões para a substituição do sábado pelo domingo, destacam-se as seguintes: Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.9). O primeiro dia da semana foi o dia especial das manifestações de Cristo ressuscitado. Manifestou-se cinco vezes no primeiro domingo e outra vez no domingo seguinte (Lc 24.13,33-36; Jo 20.13-19,26). O Espírito foi derramado no dia de Pentecostes (Domingo) (Lv 23.15,16,21;At 2.1-4). Os cristãos primitivos costumavam reunir-se aos domingos (At 20.7; 1 Co 16.1,2).

O SIGNIFICADO DO 4º MANDAMENTO Hebreus 4 nos diz que Cristo é o nosso sabado, pois o descanso que Josué não deu, Cristo nos concede em sua Pessoa e Obra. O dia de descanso que se encontra na Lei Moral (10 Mandamentos) aponta para Cristo. Nele todos os crentes hoje se encontram no sabado, pois se acham nEle, o descanso. Ainda que o princípio do descanso físico é hoje um importante princípio natural, o seu significado espiritual é Cristo e nEle todos os crentes habitam no repouso salvífico (Mt 11:28,29).

A consumação final do quarto mandamento se encontra na vinda de Cristo, onde a igreja sera glorificada e tera a sua existencia definitiva no eterno sábado em Gloria. O problema dos adventistas é que eles guardam hoje o sábado como se vivessem no VT. No entanto, os cristãos da Nova Aliança vivem no sábado, o qual nao é mais um dia, mas sim um lugar, e esse lugar é Cristo. A maneira de guardá-lo hoje é esperando a sua consumação em Sua Vinda. Nisso, não importa se voce separa o sábado ou domingo para honrá-Lo de maneira especial, o ponto é que o adores diariamente em Espirito e em Verdade.

Cuidado para não perderes de vista o sentido do sábado, tornando-se um adventista do primeiro dia. Cuidado para achares que a salvação depende da guarda dos mandamentos, tornando-se um legalista que acredita em salvação por obras. Não esqueca que o 4º Mandamento implica numa suave responsabilidade, pois os filhos de Deus já se encontram “dentro” dele, restando-lhes assim, com alegria, o ansiar pela vinda do Seu amado Salvador, o que pode ser expressado semanalmente por separar um dia de adoração com os irmãos, o que de certa forma serve como uma antecipação da glória vindoura.

2.2. O ESTADO DA ALMA APÓS A MORTE Adventistas ensinam que após a morte a alma é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de inteira inconsciência, isto é, entre a morte e a ressurreição, os mortos dormem. Este ensino contradiz textos como Lucas 16.22-30, que registra a história do rico e Lázaro logo após a morte, e mostra que o rico, no inferno: a) Levantou os olhos e viu Lázaro no seio de Abraão (v.23); b) Clamou por misericórdia (v.24); c) teve sede (v.24); d) Sentiu-se atormentado (v.24); e) Rogou em favor dos seus irmãos (v.27); f) Tinha a lembrança dos irmãos (v.28); g) rogou em favor dos seus queridos (v.30).

As expressões dormir ou sono usadas na Bíblia para tipificar a morte falam da indiferença dos mortos para com os acontecimentos normais da Terra e nunca para com aquilo que faz parte do ambiente onde estão as almas desencarnadas. A palavra de Cristo na cruz ao ladrão arrependido: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.43), é uma prova da consciência da alma após a morte. No momento da transfiguração de Cristo, Moisés não estava inconsciente e silencioso enquanto falava com Cristo sobre a sua morte iminente (Mt 17.1-6).

2.3. O Destino Final dos Ímpios e Satanás Os adventistas acreditam no aniquilacionismo, ou seja, nao existe inferno, mas apenas a destruicao de qualquer forma de mal. Spicer, um dos mais lidos escritores adventistas, escreve: "O ensino positivo da Sagrada Escritura é que o pecado e os pecadores serão exterminados para não mais existirem. Haverá de novo um Universo limpo, quando estiver terminada a grande controvérsia entre Cristo e Satanás”.).

Refutando o Aniquilacionismo! Passagens que rejeitam o aniquilacionismo (Dn 12.2; Mt 25.46; Jo 5.29; Ap 20.10). Em Daniel e Mateus é afirmado que: 1) Os justos ressuscitarão para a vida e gozo eternos; 2) Os ímpios ressuscitarão para a vergonha e horror eternos (não significam destruição, mas separação). Se o ímpio será destruído, por que terá que ressuscitar e ir para o Lago de Fogo? (Mt 25.41). Apocalipse 14.10,11 diz que os adoradores do Anticristo serão atormentados "e a fumaça de seu tormento sobe pelos séculos dos séculos". Quanto a Satanás, diz-se que ele, o Anticristo e o Falso Profeta, "serão atormentados no Lago de Fogo pelos séculos dos séculos“ (para sempre) (Ap 20.10).

2.4. A DOUTRINA DA EXPIAÇÃO Os adventistas pensam que: A) Em 1844, Cristo começou a purificação do santuário celestial. B) O céu é a réplica do santuário típico sobre a Terra, com dois compartimentos: o lugar santo e o santo dos santos. C) No primeiro compartimento do santuário celestial, Cristo intercedeu durante dezoito séculos (33-1844 d.C.), em prol dos pecadores penitentes, "entretanto seus pecados permaneciam ainda no livro de registros". D) A expiação de Cristo permanecera inacabada, pois havia ainda uma tarefa a ser realizada, a saber: a remoção de pecados do santuário no céu. E) A doutrina do santuário levou-os a declarar: "Discordamos da opinião de que a expiação foi efetuada na cruz”.

Este ensino não pode manter-se de pé, primeiramente, porque surgiu do fanatismo e das visoes de uma pessoa (Sra. White); e segundo, porque é incoerente com as Escrituras. A Bíblia ensina que: A) A obra expiatória de Cristo é perfeita (Hb 7.27; 10.12,14). B) A salvação do crente é perfeita e imediata (Jo 5.24; 8.36; Rm 8.1; 1 Jo 1.7). O Adventismo se opoe ao Evangelho da graca quando entende que as obras sao necessárias para a salvação, ou seja, essa não é somente pela graça (Ef 2:8,9).