Unidade “Artes: desenvolvimento estético e expressivo da criança” Encontro com orientadores 24 de novembro de 2006 Professoras: Cláudia Zamboni de Almeida.

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Transcrição da apresentação:

Unidade “Artes: desenvolvimento estético e expressivo da criança” Encontro com orientadores 24 de novembro de 2006 Professoras: Cláudia Zamboni de Almeida Maria Helena Wagner Rossi

Orientações para pesquisa (p. 133) Vamos fazer arte? Antes de nos debruçarmos sobre o estudo de como a criança desenha e lê imagens, faremos uma experiência para conhecer algo sobre o seu desenho e sua compreensão de imagens. Primeiro você fará um desenho representando um aspecto de uma zona rural, no espaço em branco que vem a seguir. Você deve representar algumas construções (casas, galpões), um potreiro (cercado) com animais dentro, um lago com uma pequena ponte sobre ele, alguma vegetação, talvez uma horta, uma estradinha e os complementos que achar necessários, como céu, por exemplo. Mais tarde, quando você aprender a analisar desenhos através de referenciais teóricos, poderá compreender melhor o seu próprio desenho e entender porque ele assim se constitui.

A seguir vamos fazer a leitura de duas imagens: Olhe para cada imagem, atentamente, pense e responda as questões no espaço abaixo de cada imagem. Posteriormente aos estudos sobre a compreensão estética, você poderá analisar a sua própria compreensão, a sua própria leitura. Sobre o que é esta imagem? Do que ela trata? Por que será que fizeram esta imagem? Você vê algum sentimento na imagem? Qual? De quem é esse sentimento? É uma boa imagem? Por quê? Dê um título para a imagem. Como deve ser uma imagem para ser boa? Lembre-se que em arte não há respostas certas ou erradas. Você deve escrever o que lhe vem à mente. Mais tarde veremos que existem respostas mais complexas, abrangentes e adequadas ao mundo da arte e outras mais limitadas, o que não significa que sejam erradas.

Pesquisa sobre a compreensão estética

Sobre o que é esta imagem? Do que ela trata? - Cinco pessoas dentro de uma casa. O que mais? - Uma está abrindo a janela e as outras duas da frente estão saindo. Você disse que uma está abrindo a janela? - Esta. [Aponta a mulher da direita na imagem]. E a outra da janela ao lado? - Está olhando para elas. Para quem? - As duas da frente. Você disse que eram cinco pessoas. O que esta outra está fazendo? - Está dizendo para as pessoas não demorarem. O que você achou deles? Olhando bem para estas pessoas, o que você pode falar sobre elas? - Elas estão usando máscara! Todos eles? - Só os da frente. Por que será que eles estão usando máscaras? - Para que os outros não percebam elas. Por que será que os outros não podem perceber elas? - Porque eles são do mal.

Por que será que eles são do mal? - Porque eles não dividem nada com ninguém. Explique melhor o seu pensamento. - Eles não dividem comida, casa... O que mais te chamou a atenção nesta imagem? - Este homem abrindo a janela. Por quê? - Porque eu acho que ele acordou agora. Sobre o que você acha que é esta imagem? - Não sei. Você não sabe qual é o assunto? - Não. Você achou boa esta imagem? - Não. Por quê? - Porque os do mal não dividem as coisas.

O que você achou desta imagem? - Legal! Por que você achou legal? - Porque tem um monte de pessoas. O que mais você vê? - Uma casa. Você vê mais alguma coisa? - As pessoas estão olhando na janela. Todas elas? - Não, só duas. O que será que elas estão olhando? - As pessoas caminhando, indo num lugar, num amigo ou na sorveteria.

Como são essas pessoas? - Alegres. Por que você acha que elas são alegres? - Porque elas brincam. Você acha que elas estão brincando? - Não. Como é que você sabe que elas brincam? - Porque elas vão nas amigas delas para brincar. Esta imagem é boa ou ruim? - Boa! Por quê? - Porque tem um monte de pessoas. E se tivesse só a casa? - Aí seria mais ou menos. Por que será que alguém fez essa pintura com essas pessoas? - Porque ele gostou. Ele viu e então fez.

Fale sobre esta imagem. - Esta é uma pintura. Onde você vê que é uma pintura? - Pelos traços. São pessoas numa casa. São todas mulheres e elas parecem um pouco tristes. Onde você vê isso? - Pelas cores escuras da pintura e pela expressão dos rostos. Qual será a profissão delas? - Elas são prostitutas! [Risos]. Você acha ruim uma arte que representa prostitutas? - Não. Eu acho que a arte representa todas as coisas. Isso acontece em todos os lugares, então eu não acho ruim que isso seja representado. Você acha boa ou ruim esta imagem? - É uma imagem ruim porque ela é uma coisa triste, mas é boa porque mostra a realidade e o que acontece.

Maria demonstra uma compreensão estética de Nível I, pois: -Usa narrativa para interpretar as imagens. -Crê que a arte representa as coisas que existem ou acontecem. -Não faz distinção entre o julgamento estético e o moral.

No entanto usa também uma idéia de Nível II, pois acredita que a obra é ruim, porque o artista estava triste no momento da produção. Isso mostra que as pessoas não estão em determinados níveis; elas se servem de idéias de níveis diferentes no momento da leitura estética

Pesquisa sobre o desenho da criança

Sujeito 01: André (9;0) André é filho único e estuda na rede particular de ensino de Caxias do Sul. Sua mãe é telefonista de uma empresa e seu pai é motorista. Ambos têm o Ensino Médio completo. André é alegre, comunicativo e bem entrosado com os colegas na escola. É um tanto desorganizado com seu material e brinquedos e apresenta certa dificuldade de concentração, que está tratando com psicólogo. André gosta de desenhar e manifestou alegria em participar da pesquisa.

André (9;0)

SÍNTESE SOBRE OS RESULTADOS DA ANÁLISE DOS DESENHOS (p. 138) André (9;0) André demonstrou satisfação em realizar os desenhos. Interessou- se pelo que deveria constar na cena e quando realizou a cópia preocupou-se com detalhes que antes ignorava. Os desenhos de André, tanto na fazendinha quanto na cidade, apresentam características do realismo intelectual: as formas se relacionam com o todo, mas não entre si, o que pode ser observado pela desproporção dos elementos do desenho. Na fazendinha e na cidade há formas e cores convencionadas nas árvores, casas, prédios, sol, nuvens, carros e animais.

Apresenta estratégias de representação, que são características do realismo intelectual: mudança de ponto de vista, pois os animais, as árvores, a casa, a ponte, o cercado, as flores e o sol são vistos de frente e o lago, a estrada e a horta são vistos de cima. Na cidade também usou cores e formas convencionadas nas nuvens, no sol, nas casas, nos prédios, nos carros e nas árvores. Usou também as estratégicas ou processos de representação do realismo intelectual: planificação nas casas e prédios, mudança de ponto de vista: casas, prédios, pessoas, árvores, sol, carros, brinquedos do parquinho são vistos de frente e as ruas, o chafariz, a caixa de areia do parquinho são vistos de cima.

Anexo

André (9;0)

ANÁLISE DO BENEFÍCIO DA CÓPIA A cópia para André foi benéfica, pois demonstra tentativa de perspectiva e proporção (relações projetivas e euclidianas). Nota-se melhora na proporção do conjunto da cena, nas distâncias e tamanhos, observada principalmente nas árvores e na casa.

André (9;0)