O Blues O Ragtime O Jazz Artes A Música no Final do Séc. XIX.

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Transcrição da apresentação:

O Blues O Ragtime O Jazz Artes A Música no Final do Séc. XIX

Blues é uma forma musical vocal e/ou instrumental que se fundamenta no uso de notas tocadas ou cantadas numa frequência baixa, com fins expressivos, evitando notas da escala maior, utilizando sempre uma estrutura repetitiva. Nos Estados Unidos surgiu a partir dos cantos de fé religiosa, chamadas spirituals e de outras formas similares, como os cânticos, gritos e canções de trabalho, cantados pelas comunidades dos escravos libertos, com forte raiz estilística na África Ocidental . Suas letras, muitas vezes, incluíam sutis sugestões ou protestos contra a escravidão ou formas de escapar dela. O blues tem exercido grande influência na música popular ocidental, definindo e influenciando o surgimento da maioria dos estilos musicais como o jazz, rhythm and blues, rock and roll e música country, além de ska-rocksteady, soul music e influenciando também na música pop convencional e até na música clássica moderna. O blues tem sua origem na África, onde a tradição é passada de pai para filho. Nos Estados Unidos da América o Blues sempre esteve profundamente ligado à cultura afro-americana, especialmente aquela oriunda do sul dos Estados Unidos.

Ragtime (também ragged-time) é um gênero musical norte-americano que teve seu pico de popularidade entre os anos 1897 e 1918. Tal gênero tem tido vários períodos de renascimento, ainda hoje são produzidas composições. O ritmo foi o primeiro gênero musical autentico norte-americano, superando o jazz. Começou como música de dança com cunho mais popular, anos antes de ser publicado como partitura popular para piano. Ragtime não é um "tempo" (métrica). No entanto, é um gênero musical que usa um efeito que pode ser aplicado à qualquer métrica. A característica que define a música ragtime é um tipo específico de sincopação na qual os acentos melódicos ocorrem entre as batidas métricas. O Ragtime, originário de comunidades musicais afro-Americanas no findar do século XIX, possui elementos dos jigs e de marchas tocados por banda de integrantes negros, comuns em todos os cidades do norte com população de negros. Por volta do início do século XX, o ritmo se tornou amplamente popular em toda a América do Norte e era ouvido e dançado, apresentado e escrito por muitas subculturas diferentes. Como um distinto estilo musical norte-americano o ragtime pode ser considerado uma síntese das incorporações africana e música clássica européia.

O jazz é uma manifestação artístico-musical originária dos Estados Unidos. Tal manifestação teria surgido por volta do início do século XX na região de Nova Orleães e em suas proximidades, tendo, na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam, um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes. O jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições musicais, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto, o Jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento

A Música no Brasil O que se conhece dos primeiros tempos da música erudita no Brasil é muito pouco. Não se pode pintar um panorama musical nacional durante os dois primeiros séculos de colonização sem sermos obrigados a deixar amplos espaços em branco. Os primeiros registros de atividade musical consistente no Brasil provêm da atividade dos padres Jesuítas e franciscanos, estabelecidos aqui desde1549. Dez anos depois já haviam fundado aldeamentos para os índios (as chamadas Reduções) com uma estrutura educativa musical. Neste início, ainda com escasso número de cidades, mesmo as mais importantes não passando de pequenos povoados, também é lembrada a atividade de Francisco de Vaccas como mestre-de-capela e Pedro da Fonseca como organista, ambos ativos na Sé de Salvador. Chegando ao século XVIII já vemos uma atividade musical bastante intensa em todas as partes do país dotadas de uma estrutura institucional e educacional mais ou menos estabilizada, formando-se um público apreciador em todas as classes sociais. As pequenas orquestras privadas se multiplicam, as irmandades atuam intensamente, as igrejas apresentam rica variedade de música, as corporações militares possuem suas bandas estáveis e a ópera de matriz napolitana torna-se verdadeira mania. As salas de concerto e teatros aparecem em diversas cidades, especialmente em Salvador, São Paulo, Recife e no Rio de Janeiro - algumas bastante luxuosas.

A Música no Brasil Entretanto até o século XIX, o Brasil não teve uma musicalidade própria, em geral tocava-se no Brasil músicas africanas e européias, que ganhavam sonoridade local. Foi o caso da MODINHA portuguesa e do LUNDU africano. O maxixe ou tango brasileiro é um tipo de dança de salão brasileira criada por negros que esteve em moda entre o fim do século XIX e o início do século XX. Dançava-se-o acompanhado da forma musical do mesmo nome, contemporânea da polca e dos princípios do choro e que contou com compositores como Ernesto Nazareth e Patápio Silva. Mas o maior nome na composição de maxixes foi, sem dúvida, o da maestrina Chiquinha Gonzaga. Teve a sua origem no Rio de Janeiro na década de 1870, mais ou menos quando o tango também dava os seus primeiros passos na Argentina e no Uruguai, do qual sofreria algumas influências. Dançada a um ritmo rápido de 2/4, notam-se também influências do lundu, das polcas e das habaneras. O Choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero de música popular e instrumental brasileira. O músico, compositor ou instrumentista, ligado ao choro é chamado chorão. Característica freqüentemente apreciada no choro é o virtuosismo dos instrumentistas, bem como a capacidade de improvisação dos executantes.

A Dança Moderna no Brasil A Dança Moderna, emergida dos últimos anos do século XIX e afirmada nos primeiros anos do século XX, tem raízes e intenções bem distintas. Os bailarinos dançam descalços, trabalham contrações, torções, desencaixe etc, e seus movimentos são mais livres, embora ainda respeitem uma técnica organizada. Recusa o apoio nas pontas dos pés como um catalisador dos movimentos e coloca o eixo de seu trabalho no tronco, no contato, na queda, na improvisação, na respiração, no movimento da coluna e das articulações, em diferentes graus de tensão/relaxamento muscular, e também o trabalho no chão. Entre os principais artistas que começaram este movimento estão as americanas: Loie Fuller, Isadora Duncan, Ruth St Dennis, EMartha Graham; o suíço Emile Jacques Dalcroze; a alemã Mary Wigman, o húngaro Rudolf von Laban, o leto-americano Mikhail Baryshnikov, Pina Bausch e Márcia Haydée.