Aspecto Epidemiológico

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Transcrição da apresentação:

Aspecto Epidemiológico O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. A viremia, causada pela infecção, provoca uma vasculite generalizada, responsável pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas.

Agente Epidemiológico O vírus do sarampo pertence ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae. Reservatório: O único reservatório é o homem Período de incubação : Geralmente de 10 dias (variando de 7 a 18 dias), desde a data da exposição até o aparecimento da febre, e cerca de 14 dias até o início do exantema.

Período de transmissibilidade : É de 4 a 6 dias antes do aparecimento do exantema, até 4 dias após. O período de maior transmissibilidade ocorre 2 dias antes e 2 dias após o início do exantema. O vírus vacinal não é transmissível.

identificação viral: O vírus do sarampo pode ser identificado na urina, nas secreções nasofaríngeas, no sangue, no líquor cérebro-espinhal ou em tecidos do corpo. Período para coleta :as amostras dos espécimes clínicos (urina e secreções nasofaringea) devem ser coletadas até o 5° dia a partir do início do exantema.

Suscetibilidade e imunidade A suscetibilidade ao vírus do sarampo é geral. Os lactentes cujas mães já tiveram sarampo ou foram vacinadas possuem, temporariamente, anticorpos transmitidos por via placentária, Ela é administrada de forma injetável e é produzida a partir de vírus vivos atenuados contra o sarampo. 

Meio de transmissão A transmissão é diretamente de pessoa a pessoa A transmissão do sarampo dá-se pelo ar. O indivíduo contaminado ao tossir ou espirrar lança gotículas contendo o vírus do sarampo no ar e ao inalar essas partículas um outro indivíduo fica contaminado.

Sinais e sintomas Febre alta, acima de 38,5ºC. Mal estar; Tosse; Conjuntivite; Coceira nas feridas; Falta de apetite; Nariz escorrendo.

Vacina: A vacina contra o sarampo é a tríplice-viral e faz parte do calendário básico de vacinação da criança.

Vacinas As vacinas contra o sarampo contêm vírus vivos atenuados e, geralmente, contem neomicina, sorbitol e gelatina hidrolisada. Dose e via de administração. Cada dose corresponde a 0,5 ml e deve ser administrada por via subcutânea. Deve ser aplicado em 2 doses, a partir de nono mês de vida.

Caxumba Parotidite infecciosa

Aspectos Epidemiológicos Aspecto Clínico Doença viral aguda caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares, geralmente a parótida e, às vezes, glândulas sublinguais ou submandibulares.

Agente etiológico  Vírus da família Paramyxoviridae, gênero paramyxovírus. paramyxovírus

Modo de transmissão  Contato direto com secreções das vias aéreas superiores. 

Fonte de infecção O homem é o único hospedeiro natural conhecido. A infecção é inaparente em 30 a 40% dos indivíduos infectados, os quais têm importante papel na disseminação da doença.

Período de incubação  Varia entre duas e três semanas após o contato com o agente transmissor

Período de transmissibilidade Varia entre 6 e 7 dias antes das manifestações clínicas, até 9 dias após o surgimento dos sintomas. O vírus pode ser encontrado na urina até 14 dias após o início da doença.  

Sinais e Sintomas Inchaço do rosto na região próxima aos ouvidos e a mandíbula, Febre, Calafrios, Dor de cabeça e dor muscular, Dor ao mastigar ou engolir, Fraqueza.  Nos meninos pode haver: nódulo, dor e inchaço no testículo.

Transmissão da Caxumba A caxumba pega pelo ar através da inalação de gotículas de saliva, tosse ou espirro do indivíduo contaminado. Geralmente a caxumba surge na primavera ou no inverno e o tempo de incubação do vírus varia de 14 a 25 dias.

Prevenção - Vacinas A prevenção da caxumba é feita através da toma da vacina tríplice-viral que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola. A Tríplice Viral é uma vacina capaz de proteger o ser humano de três graves doenças:  Sarampo, Rubéola e Caxumba (também conhecida em Portugal como "Papeira" e cujo nome técnico é Parotidite), fato que leva a ser chamada também de Vacina SRC.

Sobre a Vacina Composição da Vacina Quando se toma a Vacina ? É importante lembrar que a vacina tríplice viral é feita com vírus vivos atenuados, ou seja, raramente causa formas graves das doenças, mas é contra-indicada para gestantes (risco de rubéola congênita), indivíduos imunocomprometidos e em uso de corticosteróide de forma crônica. A segunda dose da vacina está sendo aplicada aos 15 meses de idade. Quando se toma a Vacina ? Sua aplicação se dá em uma dose única, geralmente aos 12 meses de idade, além de um reforço entre os quatro e seis anos. Via de Administração A vacina tríplice viral é administrada via subcutânea em uma dose única aos 12 meses de idade. De 4 a 6 anos a criança deve tomar novamente a vacina para imunizar uma pequena parcela da população que não é imunizada da primeira vez (2 a 7%).

Rubéola Aspectos Epidemiológicos É uma doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade, acometendo principalmente crianças. Sua importância epidemiológica está representada pela possibilidade de ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), atingindo o feto e recém-nascidos de mães infectadas durante a gestação e acarretando inúmeras complicações como: abortos, natimortos, surdez, cardiopatias congênitas.

Agente Etiológico A Rubéola é transmitida por um vírus RNA, pertencente ao gênero Rubivírus, família Togaviridae, que tem como hospedeiro o homem.

Modo de Transmissão Através de contato com as secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas. A infecção se produz por disseminação de gotículas ou através de contato direto com os pacientes. É pouco frequente a transmissão através do contato indireto com objetos recém contaminados ,com secreções naso-cutâneas, sangue, urina ou fezes.

Sinais e Sintomas Dor ao engolir; Dor de cabeça; Dor ao engolir; Dores no corpo(articulações e músculos); Coriza; Aparecimento de gânglios(ínguas); Febre; Exantema(manchas avermelhadas) inicialmente no rosto que depois se espalham pelo corpo todo;

Vacina Ela é composta por vírus atenuados, cultivados em células de rim de coelho ou em células diploides humanas. Pode ser produzida e associada com sarampo(dupla viral) ou com sarampo e caxumba(tríplice viral).

Vacina A vacina é utilizada em dose única de 0,5ml via subcutânea e administrada em crianças aos 15 meses de vida e mulheres que não tiveram a doença devem ser vacinadas antes de engravidar.