17 DO TEMPO COMUM Ciclo B Escutando “Laudate pueri” (escola de Montserrat) de Mendelssohn, louvemos a generosidade das crianças e de todos os “pequenos” do Reino Regina
Por ser mais curto, durante os domingos do ciclo B, em lugar do Evangelho de Marcos temos o tema dos Pães e da Eucaristia, segundo João Devido à sua importância, a multiplicação dos pães e o sermão sobre a EUCARISTIA, estão no centro dos 7 SINAIS (milagres) de João: Antes: Caná, centurião, paralítico, multiplicação dos pães (central) Depois: andar sobre a água, cego, Lázaro
Interior da igreja de Tabgha, onde a tradição situa o milagre Mosaico bizantino sob o altar Não clicar
Siena (Toscana) está na origem de Stefani di Giovanni, chamado “Sasseta”, séc. XV, com um estilo gótico tardio, própio de “Quatrocentos”. Imagens de “Sassetta” Siena (Itália)
Jo 6, 1-15 Naquele tempo, Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia, ou de Ti- beríades. Seguia-O numerosa multidão, por ver os milagres que Ele realizava nos doentes. Jesus subiu a um monte e sentou-Se aí com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Claustro do Mosteiro beneditino de Tabgha (7 fontes)
Dar, seja quando for, seja como for, é sempre Pascal: é morrer para viver, para que outros vivam “Estava próxima a Páscoa”, quando Jesus tinha que beber o Cálice “Estava próxima a Páscoa”, quando Jesus tinha que beber o Cálice
Erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encon- tro, disse a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para lhes dar de co- mer?». Dizia isto para o experimentar, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Respondeu-Lhe Filipe: «Duzentos de- nários de pão não chegam para dar um bocadinho a cada um».
É necessário “espírito profético” para começar uma nova sociedade Para partilhar, mais que muito dinheiro, é necessária a vontade de o fazer S. Francisco deixa a sua roupa aos pés de seu pai, Pietro Bernardone. Agora viverá “pobremente” dian- te do Pai do céu.
Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro: «Está aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?».
Mas dizer: “faça-se em mim a Tua Palavra”, abre-nos a uma pobreza que a muitos enriquece Como André, pensamos que o que temos é insuficiente para que todos possamos comer
Jesus respondeu: «Mandai sentar essa gente». Havia muita erva naquele lugar e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil.
Então seremos “Comum-união” Só partilharemos, se andamos juntos
Então, Jesus tomou os pães, de graças e distri- buiu-os aos que estavam sentados, fazendo o mes- mo com os peixes; e co- meram quanto quiseram.
Do oriente e do ocidente A sua MESA encher-se-á de comensais
Quando ficaram saciados, Jesus disse aos discípulos: «Recolhei os bocados que sobraram, para que na- da se perca». Recolheram-nos e en- cheram doze cestos com os bocados dos cinco pães de cevada que so- braram aos que tinham comido.
Se cada um der, com boa vontade, o que pode, a solidaridade multiplicará o AMOR O milagre fá-lo-emos entre todos S. Martinho dá a um pobre o que tem à mão, a metade da sua capa, e pela noite, um Anjo lhe dá a entender a fecundidade do seu gesto
Quando viram o milagre que Jesus fizera, aqueles homens começaram a dizer: «Este é, na verdade, o Pro- feta que estava para vir ao mundo. Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei, reti- rou-Se novamente, sozinho, para o monte.
Quantos séculos passarão, até que nos decidamos a levá-lo a cabo? Jesus retira-Se, deixando o programa do seu reino nas nossas mãos S. Francisco diante da Cruz, quando Jesus começa a ser Rei dos judeus e de TODOS
Jesus, faz de nós um Pão partido. Um Pão que Tu possas MULTIPLICAR para partilhar entre TODOS.
Monjas de St. Benet de Montserrat