National and International Approaches against Police Violence Prof. Dr. Thomas Feltes M.A.

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Transcrição da apresentação:

National and International Approaches against Police Violence Prof. Dr. Thomas Feltes M.A Federal University of Bahia, Military Police of Bahia State Management and Practices of Public and Private Policing Salvador, Bahia, Brazil 04/25/2006 Member

© Thomas Feltes 3/2006  appearance and behaviour of the police officers represents the police  visible representatives of executive authority What is „police“? Why are you a police officer?

© Thomas Feltes 3/2006 The back/bad side: Brazil 2005 /Germany 2003

© Thomas Feltes 3/2006 Resultato: como Alemanha 1995, 1997, 2004  Acobertamentos Vertuschungen cover-up  Impunidade Straflosigkeit impunity  Corrupção corruption Back in the Spotlight. Allegations of police ill-treatment and excessive use of force in Germany „There were allegations of ill-treatment and excessive use of force by police. There was continued debate about whether there were circumstances in which law enforcement officials were permitted to use torture“ difference: quantidade + qualidade?

© Thomas Feltes 3/2006 Police Abuse: A wordwide problem What constitutes effective accountability or proper integrity in relation to the police service?

© Thomas Feltes 3/2006 Genua G none of the systems offers a satisfactory means of controlling police conduct

© Thomas Feltes 3/2006 all over the world… no perfect solution available - a “tailor-made- solution” necessary, which differs for each country, for each police force, for each district.

© Thomas Feltes 3/2006 Com base em suas pesquisas, a Anistia Internacional constatou que:  A segurança pública foi negada pelo Estado às comunidades socialmente excluídas, condenado-as a enfrentarem níveis mais elevados de criminalidade violenta e sofrerem violações sistemáticas de seus direitos humanos;  Um policiamento baseado em contenção e invasão de comunidades socialmente excluídas “criminalizou” seus residentes, que sofrem persistente discriminação do sistema de Justiça criminal, de setores da mídia e da sociedade em geral;  O uso de força excessiva, as execuções extrajudiciais, a tortura e a corrupção se tornaram práticas comuns entre certos integrantes da polícia, que são mantidas graças à impunidade que eles desfrutam. Nas comunidades socialmente excluídas, isso vem destruindo a credibilidade do Estado como protetor dos direitos humanos justamente entre os que mais precisam de proteção;  Esse fracasso em oferecer às comunidades socialmente excluídas um policiamento representativo, responsivo e responsável[1], baseado nos direitos humanos, as distancia cada vez mais do Estado. A segurança verdadeira só pode ser atingida através da observância de todos os direitos humanos como parte de uma abordagem preventiva e multissetorial.[1]

© Thomas Feltes 3/2006 [1]  Representativo: que represente a comunidade no seu conjunto.  Responsivo: que responda às necessidades e objetivos da comunidade.  Responsável (Accountable): que preste contas a toda a comunidade.  O conceito de “accountability” abrange a preocupação com a responsabilidade e a prestação de contas à sociedade. Refere-se ao controle que os poderes têm sobre os outros, mas, principalmente, à necessidade que os representantes têm de prestar contas e se submeter ao veredicto da população. Pressupõe a existência de uma sociedade civil suficientemente organizada para fazer tais cobranças. Os mecanismos de controle podem variar de formas exclusivamente externas de controle das polícias, como os governantes e políticos, os órgãos reguladores, a mídia e movimentos de defesa de direitos humanos, até outros tipos de mecanismos internos. (NT)

© Thomas Feltes 3/2006 Anistia Internacional: A polícia  Os policiais brasileiros tornaram-se tão acostumados a serem criticados que sua postura é geralmente defensiva, levando a maioria deles a reagir com extrema suspeição a propostas de reforma. Isso dificulta para quem trabalha fora das forças policiais a identificação daqueles com quem possam colaborar para reformar as instituições. Entretanto, é urgente a necessidade de reformas nas mais diversas áreas, que incluem condições de trabalho, salários, treinamento, supervisão e reforma administrativa.  Os salários pagos à polícia são baixos. Isso faz com que muitos policiais tenham um segundo emprego, geralmente na mal regulamentada indústria da segurança privada. Em outras ocasiões, a Anistia Internacional já havia tido a oportunidade de descrever como o sistema de turnos, que permite um segundo emprego, conhecido como “bico”, perturba a continuidade e a efetividade do trabalho policial[1].[1]  Em uma escala maior, a segurança pública é prejudicada pelas divisões e pela falta de coordenação entre os vários órgãos responsáveis pelo trabalho policial. A coordenação das atividades das duas forças policiais federais, das duas forças estaduais, das guardas municipais e demais componentes do sistema de Justiça criminal tem sido um elemento central dos pacotes de reforma propostos pelo governo. O objetivo é conseguir um policiamento mais estratégico e baseado em inteligência. Certos estados estabeleceram órgãos para centralizar o trabalho de diversas forças policiais e Ministérios Públicos, sendo que estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro melhoraram seus métodos de coleta e análise de dados. Uma cooperação efetiva, porém, continua a ser uma meta distante.  O policiamento no Brasil é uma tarefa de alto risco. No Rio de Janeiro, 52 policiais foram mortos em serviço em A polícia freqüentemente tem de enfrentar gangues de criminosos fortemente armados, mas muitas delas não contam com o preparo ou os recursos necessários para isso. A frustração com o que eles consideram ser falta de apoio levou à criação de ONGs como a Viva a Polícia e a Voz do Silêncio, que argumentam que os direitos dos policiais são ignorados, especialmente pela comunidade de direitos humanos.  [1] Anistia Internacional, Brasil: Eles nos tratam como animais – tortura e maus-tratos no Brasil, (Índice AI: AMR 19/022/2001), pág. 12. [1]

© Thomas Feltes 3/2006 Falhas da Justiça  Inércia Tatenlosigkeit  Lentidão Langsamkeit  Segredo de Justiça Gerichtsverhandlungen unter Ausschluss der Öffentlichkeit

© Thomas Feltes 3/2006 Penal Law and Disciplinary Cases against Policemen, Berlin + Hamburg, 1997 Settled Cases % Dismissals ,2% Charges92 Court Decision31 Acquittal19 Sentenced120,4%

© Thomas Feltes 3/2006 On the reverse side: Violence against POs

© Thomas Feltes 3/2006 PO killed on duty (Germany ) Source: Study by Thomas Ohlemacher et.al. Unification 1989/1990

© Thomas Feltes 3/2006 shooting or attack took place: middle-class neighborhood lower social class, problematic neighborhood industry, habour area shopping area, business district pub district red light district without serious results with serious results Source: Study by Thomas Ohlemacher et.al.

© Thomas Feltes 3/2006 Violence by and against Police Officers (CH) (in % of all cases) by age; Source: Manzoni 2003 (CH); n=

© Thomas Feltes 3/2006 Systems of „controlling“ the police

© Thomas Feltes 3/2006 Systems of „controlling“ the police  Internal Affairs – everywhere  Inspecção-Geral da Administração Internal (Portugal (IGAI) – (result to AI-Interventions!)  Police Complaint Authorities (Great-Britain Australia  Police Commissions (Germany -Hamburg until 2002), Belgium Ireland, GB  Ombudsman Australia  Human Rights Advisory Board /Ethics Board (Austria France see

© Thomas Feltes 3/2006 Police Complaints Authority, GB Source: Annual Report and Accounts of the Police Complaints Authority 1 April 2003 – 31 March

© Thomas Feltes 3/2006  Values  Beliefs  Aims + Targets

© Thomas Feltes 3/2006 Police and Democracy Police and Society  Ralf Dahrendorf „two-third“society results in: individualisation and segmentation, less empathy, less tolerance, greater gap between rich and poor.  Jürgen Habermas public security makes people more independent, and not automatically happier. But: absence of security makes them more intolerant, vulnerable, aggressive and sensitive (fear of crime).

© Thomas Feltes 3/2006  Police supplies society with a system of social control, where informal instances have seized to exist.  Therefore, police is not and can never be an end in it self but an instrument in realising social life.

© Thomas Feltes 3/2006 Policiamento baseado nos direitos humanos  De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), entre outras normas internacionais de direitos humanos, todos compartilham da responsabilidade de defender a Declaração em sua totalidade. Algumas de suas disposições, porém, têm particular relevância para o policiamento.  Integrantes das polícias, na condição de funcionários do Estado – onde primariamente reside a responsabilidade pela proteção dos direitos humanos – têm, juntamente com todos os demais indivíduos e órgãos da sociedade, a obrigação de conhecer e aplicar as normas internacionais de direitos humanos. Além disso, o artigo 28 da DUDH reconhece que uma “ordem social” é condição necessária para a realização de todos os outros direitos. No contexto da garantia de uma “ordem social”, o emprego efetivo de um serviço policial de um modo que respeite os direitos humanos é um dos elementos-chave por meio dos quais um Estado soberano pode cumprir tanto suas obrigações internacionais quanto aquelas que tem com seus cidadãos. Este propósito abrangente está refletido nas funções policiais centrais reconhecidas e realizadas pelos serviços policiais de todo o mundo, entre as quais se destacam as seguintes:  Manter a tranqüilidade pública, bem como a lei e a ordem na sociedade;  Proteger e respeitar os direitos fundamentais e a liberdade das pessoas;  Prevenir e combater o crime;  Detectar o crime;  Prestar assistência e serviços à população.

© Thomas Feltes 3/2006 Means to implement integrity How to establish a accountable and responable police force? ►Training ►Management + Leadership ►Standards and ethical codes

© Thomas Feltes 3/2006 Reform of Police Training: Main Targets  In contact with the public, national and international democratic institutions and NGO´s,  establishing new management structures and tools,  teaching new police behaviour patterns,  training conflict management and low-level- intervention,  protect human rights and minorities in everyday activities,  develop Internal autonomy, and  intensify external cooperation and communication.

© Thomas Feltes 3/2006 "Keep looking below surface appearances. Don't shrink from doing so (just) because you might not like what you find." "If it ain't broke, don't fix it" is the slogan of the complacent, the arrogant or the scared. It's an excuse for inaction, a call to non-arms. It's a mind-set that assumes (or hopes) that today's realities will continue tomorrow in a tidy, linear and predictable fashion. Pure fantasy. In this sort of culture, you won't find people who pro-actively take steps to solve problems as they emerge. Here's a little tip: don't invest in these companies. Colin Powell, Ex-Secretary of State, USA Management + Leadership

© Thomas Feltes 3/2006 "Organization doesn't really accomplish anything. Plans don't accomplish anything, either. Theories of management don't much matter. Endeavors succeed or fail because of the people involved. Only by attracting the best people will you accomplish great deeds." In a brain-based economy, your best assets are people. We've heard this expression so often that it's become trite. But how many leaders really "walk the talk" with this stuff? Too often, people are assumed to be empty chess pieces to be moved around by grand viziers, which may explain why so many top managers immerse their calendar time in deal making, restructuring and the latest management fad. How many immerse themselves in the goal of creating an environment where the best, the brightest, the most creative are attracted, retained and, most importantly, unleashed?

© Thomas Feltes 3/2006  To serve the citizen by preserving human and citizen rights  Rejecting irrelevant or political influences  keeping or reaching high standards concerning the personal, professional and social competence of staff  Co-operative leadership  Creating a framework to reach the aims Models of competent leadership

© Thomas Feltes 3/2006  willing to work and take responsibility  being conscientious on duty  learning from mistakes  being an important part in developing an organisation  improvement of satisfaction  self-realisation, fulfilment on the job  delegating tasks and responsibilities Standards

© Thomas Feltes 3/2006 Finally: Police as a learning enterprise

© Thomas Feltes 3/2006 Police as a learning enterprise  Be ready to change and try out new policing methods  be willing to reform its existing structures;  have the potential to produce well-trained, creative, self- confident staff;  strive for professionalism;  run a constantly evolving training programme, open to internal and external influences;  make a scientific assessment of its own work and training, and of reforms in both areas;  give its work a scientific grounding by working out theories of policing;  combine intervention, punitive + preventive strategies, tailored in each case to a given regional situation;  make police action part of a general blueprint for a "safe and healthy community".*

© Thomas Feltes 3/2006 Thanks!