ROLAGEM AUTOMÁTICA FAIXA 5 DO CD “MATRIZ BRASIL”

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Transcrição da apresentação:

ROLAGEM AUTOMÁTICA FAIXA 5 DO CD “MATRIZ BRASIL”

De longos e lisos cabelos, de olhos de mesmo tom negro, como madrugada na floresta, são arranjos da natureza em festa.

Tens o perfume do cravo, Iracema dos lábios de mel. Pintor nenhum faz teu retrato, pois és tela do divino pincel.

Em paz com a dança da vida, traz na alma e no coração, a coragem de adeus na partida, a fé e a força da oração.

IMAGENS SITES: coisadecearense.blogspot.com; frags.wiki; e panoramio.com. A seguir o texto “Iracema, Matriz Brasil” traz algumas considerações sobre a mesma. Caso interesse, é só utilizar o “ratinho”

Existem muitas alusões ao sabor adocicado dos lábios. Dentre elas, recordo: de um docinho tradicional, o beijinho doce; e de música do tempo de meus pais, ou seja, no tempo dos bisavôs da atual geração adolescente: “que beijinho doce que ela tem...”. Entretanto, nosso objetivo não é abordar as alusões ao doce sabor dos lábios e muito menos fazer uma crítica literária sobre a obra de José Alencar, Iracema. Nessa última alternativa nem nos atreveríamos, pois não temos formação para fazê-la. O que pretendemos, se possível, é pintar com a prosa e reforçar com rimas, o mito criado por José de Alencar, a índia dos lábios de mel, Iracema.

Devemos citar também que, assim como o casal Iracema, índia tabajara e Martim, colonizador português, existem referências históricas ou lendárias a outros casais como: a índia tupinambá "Guaibimpará" – “mar grande”, Catarina Paraguaçu e o português Diogo Álvares; e a índia minuana Imembuí e o branco, filho de espanhol Rodrigo, protagonistas da lenda “Primeiro Gaúcho”. Nosso retrato de Iracema tenta revelar os predicados das mulheres índias, que se fizeram irresistíveis aos que, seja lá por qual motivo, migraram a essas terras brasileiras. Evidentemente, que ao retratarmos Iracema estamos fazendo o mesmo com todas as índias, que cumpriram sua missão de iniciar a festa da miscigenação, para o porvir de outra raça, anunciadora de novo estado de consciência. O próprio nome Iracema significa em guarani lábios de mel: ira, lábios e tembe – mel. Os olhos, janela da alma, mais negros do que noite na floresta, revelam alma guerreira, que impõe respeito e faz perceber como se a parte ruim de qualquer de nós fosse derrotada, pelo convívio com a alma guerreira.

Os cabelos longos e negros dançavam com um corpo de pele morena, naturalmente perfumada e com postura altiva, como rainha fosse. Não andava, desfilava sobre pés delicados e nus, com a força e leveza dos felinos. O viver em harmonia com a natureza floriu, sob a imponência de seios morenos adornados com o roxo quase negro das bagas do açaí, um coração franco, alegre, respeitoso às tradições, corajoso e hospitaleiro. Entretanto, o dever de tornar-se o ventre matriz, para dar início à formação do mais diverso e miscigenado homem do planeta, a fez renunciar ao seu povo e tradições. Corajosa partiu com o colonizador branco e, mais que isso, com o amigo da tribo inimiga dos seus. Dessa aventura, desse sacrifício, ou sacro ofício, desse irresistível clamor das estrelas, que se transformou em solidão e sofrimento, nasceu Moacir, “aquele que nasce da dor”.

Moacir, teu choro ao nascer anunciava: Brasil! Brasil! Cadinho de rigoroso processo de caldeamento étnico e cultural! Crisol de novo estado de consciência! “Iracema” é verso em rimas que, ao mesmo tempo em que faz referência a nossos ancestrais, celebra seus ventres nativos e gentis, ou seja, as matrizes dessa diversidade, Brasil.