UNIVERSIDADE POTIGUAR CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Maria Eduarda Abner karine
Advertisements

Infra-Estrutura de Redes Professor: Fábio Alencar Mendonça 2º semestre Curso: Redes de Computadores.
Climas do Continente Americano
ELEMENTOS QUE INFLUENCIAM O CLIMA
Acústica Urbana 6º período UFAL / ARAPIRACA.
INFILTRAÇÃO.
Turismo & Meio Ambiente
Geada e friagem A geada é o processo de passagem da água no estado gasoso para o sólido sem passar pela fase líquida (sublimação). A geada não é congelamento.
Metais Não Estruturais
Reflexos Sonoros ou o Eco
PUC.Goiás VARIÁVEIS ARQUITETÔNICAS
2º Ano CENSA Prof. Jane Ilce
CLIMA DAS AMÉRICAS.
Água-essência da vida. Água-essência da vida.                                                       
ESPAÇOS CLIMÁTICOS E SUAS INFLUÊNCIAS NO MUNDO DESENVOLVIDO
Perspectivas Interdisciplinares sobre a Cidade
1.1- Problemas ambientais Disciplina: Geografia Professora: Taís
CLIMA E AS FORMAÇÕES VEGETAIS
Clima Urbano Meio urbano:
Recursos Energéticos Escola EB 2/3 Manuel de Figueiredo
FLORESTAS URBANAS, ECOLOGIA DA PAISAGEM E QUALIDADE DE VIDA
Encontro Fluminense de Arborização Urbana
Bloco de salas de aula, bloco “F”, área 3
Alterações climáticas
Frentes e Frontogênese
CONFORTO TÉRMICO na Arquitetura e no Urbanismo
Elementos e fatores climáticos
GEOGRAFIA I – 3º BIMESTRE
Identificar as principais paisagens naturais existentes no Globo
A inversão térmica é um fenômeno atmosférico muito comum nos grandes centros urbanos industrializados, sobretudo naqueles localizados em áreas cercadas.
NAS REFORMAS DE EDIFÍCIOS Luis Delgado Zorraquino
PARTIDO ARQUITETÔNICO
Perda de água na forma de vapor pelas plantas através das folhas
O ambiente é de todos – vamos usar bem a energia
Tiago Costa Nº20 8ºC  Isolamento térmico  Organização dos espaços  Iluminação  Equipamento eléctricos  Aquecimento\Refrigeração.
Elementos do Clima.
Propagação do Calor Prof.: Eduardo Kilder.
CIDADES Solo altamente permeável
POLUIÇÃO SUBSTÂNCIA CERTA + LUGAR ERRADO.
IMPORTÂNCIA E FUNÇÕES DA VEGETAÇÃO
Transmissão de calor Tipos de Cobertura Índices de Conforto Térmico
Dinâmica Climática Capítulo 7.
CEAP – Centro de Ensino Superior do Amapá
Transmissão de calor Tipos de Cobertura Índices de Conforto Térmico
Ventilação Natural (VN)
Acústica Urbana 6º período UFAL / ARAPIRACA.
MSc. Ana Beatriz Ribeiro
Poluição sonora em centros urbanos
Prof. Jefferson O Clima.
Tatiana Santana Yeganiantz Orientador: Evangelos Dimitrios Chistakou
Características importantes para uma boa integração das árvores com o meio ambiente urbano.
Arquitetura Bioclimática
Praças e etapas de projeto
BIOCLIMATOLOGIA E RECURSOS BIOCLIMÁTICOS
A Atmosfera e sua Dinâmica – O Tempo e o Clima
Atmosfera, clima e tempo.
Dinâmica climática Radiação solar: É a principal fonte de energia e a base da vida vegetal e animal na Terra. Quanto maior é a temperatura, mais emitem.
RESFRIAMENTO E AQUECIMENTO GEOTÉRMICO
FATORES CLIMÁTICOS.
Dinâmica Climática.
MEIO AMBIENTE E CIDADANIA
BIOCLIMATOLOGIA E RECURSOS BIOCLIMÁTICOS
Áreas verdes urbanas. Áreas verdes: espaço semeado de vegetação que constitui parte fundamental da área livre nas urbanizações. As áreas verdes formam.
Geografia Revisão.
ARQUITETURA E URBANISMO - FJN CONFORTO AMBIENTAL 1 Arquitetura Bioclimática MAGNO COELHO 11/03/
OS ELEMENTOS D0 CLIMA 1.
O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL.
Trabalho elaborado por: Vanessa Vergas Escola Secundaria de Rio Maior Geografia Ano Lectivo 2008/2009.
Planejamento e Projeto paisagístico
E.E Dona Consuelo Muller Geografia – Professor Gilvano 1º Ano Noturno – Junho de 2013 Problemas Atmosféricos Urbanos.
Transcrição da apresentação:

UNIVERSIDADE POTIGUAR CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA: PAISAGISMO II PROFESSORA: EUDJA MAFALDO IMPORTÂNCIA E FUNÇÕES DA VEGETAÇÃO ALUNAS: HILANNA KARDDNY LUANNY LIMA MARTINA BORGES MARINA LÍVIA

ASPECTOS PAISAGÍSTICOS A escolha das espécies a empregar está condicionada por muitos fatores, dentre os quais interessam citar aqui o porte dos edifícios e o desempenho paisagístico e ambiental urbanos que se deseja obter, muito ligado as características do clima e da cultura local. Composto apenas de vegetação; Combinação de volumes vegetais e edificados; Cobertura vegetal aconchegante para quem passa por baixo de suas copas horizontais sem modificar o perfil da edificação; As árvores que formam uma cobertura vegetal sem modificar o perfil da edificação;

A vegetação protegendo o muro e amplia psicologicamente os espaços urbanos, melhorando a sua ambiência; As plantas possuem volumes com porte, forma, textura, cor, densidade de folhagem, floração, galharia e características ambientais que variam de espécie para espécie; Árvore plantada isolada ressalta o potencial escultório da vegetação; Pode ser usada como ponto focal de um pequeno grupo de habitação que se abre em uma rua secundária; Árvores plantadas isoladas tem potencial para amenizar o desconforto do micro clima urbano;

AGRUPAMENTO ARBÓREOS Podem ter varias funções: barreiras ambientais, definidores dos espaços ou acontecimento espacial (funções ornamentais) em um grande espaço aberto, como um parque, por exemplo; MACIÇOS HETEROGÊNIO Projetada para permitir a passagem da brisa fresca no verão junto com a necessária sombra que o calor solicita; Organizada para permitir a ventilação;

MACIÇOS HOMOGÊNIO A vantagem de usar este tipo de agrupamento, do ponto de vista paisagístico, é que ele enfatiza o potencial da espécie escolhida no recinto urbano (forma, cor, textura e perfume, por exemplo). Quando as copas tem a mesma altura e deixam espaço em relação ao solo, não existe o efeito barreira, ou seja, o vento passa através do maciço;

ASPECTOS AMBIENTAIS A vegetação atua nos microclimas urbanos contribuindo para melhorara a ambiência sob diversos aspectos: Amenizar a radiação solar na estação quente e modifica a temperatura e a umidade relativa do ar do recinto através do sombreamento; Modifica a velocidade e direção dos ventos; Atua como barreira acústica; Interfere na freqüência dos climas; Reduz a poluição do ar; SOMBREAMENTO Umas das funções mais importantes da arborização no meio ambiente urbano; Amenizar o rigor técnico da estação quente do clima subtropical e durante o ano na região tropical; Diminui as temperaturas superficiais dos pavimentos e fachadas da edificação; EFEITO SOBRE A ILUMINAÇÃO NATURAL: Para se obter um melhor controle da iluminação natural no recinto urbano, deve-se levar em consideração alguns critérios na seleção das espécies arbóreas, tais como: porte, tipo de copa, de folhagem e fundamentalmente sua transmitância luminosa;

A combinação de diferentes níveis de sombreamento projetado pela vegetação com elementos construídos móveis e uma solução eficiente para climas secos ou semiáridos; Recomendações sobre o sombreamento urbano são dadas a seguir: Limitar a incidência dos raios solares em, pelo menos, 2/3 da área de circulação de pedestres, praças, estacionamentos no período quente; Idem para locais de recreação infantil; Garantir a insolação das fachadas Norte, Leste e Oeste pelo menos durante 2 horas no inverno (as normas internacionais recomendam de 3 a 4 horas) quando o sol esta próximo ao meio dia ( ultimas horas da manha e primeiras da tarde) que corresponde a sua máxima intensidade de radiação em, pelo menos, metade de compartimentos considerados principais pelo código de obras;

TEMPERATURA E UMIDADE DO AR As árvores, principalmente os de grande porte, acrescentam ao recinto urbano tanto mais capacidade térmica, quanto mais massa se inclui, aumenta sua inércia e provocando queda diurna das variações de temperatura; Em recintos arborizados, a copa das arvores reduz seu fator de céu visível e o resfriamento passivo do local; A presença da arvore provoca um aumento da umidade relativa do ar em todos os recintos; A alteração da umidade relativa do ar, deve-se observar a copa, pois copas muito densas retêm mais água e aumentam a densidade relativa do ar; VENTILAÇÃO O vento influencia significativamente na ambiência dos espaços arquitetônicos e urbanos; Renovação do ar desde espaços, assegurando a qualidade necessária à respiração humana; O vento pode apresentar efeitos indesejáveis, como: velocidade muito elevada ou reduzida, transporte de pó, geração de ruídos e danificação das edificações;

CANALIZAÇÃO DO VENTO Através do uso de espécies de porte superior a altura média das edificações e do posicionamento adequado, pode-se aumentar a relação altura/largura do corredor e consequentemente, canalizar o vento; A canalização do vento melhora o condicionamento térmico de edificações e espaços abertos;

DEFLEXÃO DO EVENTO A vegetação pode funcionar como defletora do vento, alterando sua direção e sua velocidade; Árvores e arbustos podem ser associados para a modificação do percurso do fluxo de ar e melhoria do conforto térmico do espaço urbano; IMAGEM 1.32 E 1.33

OBSTRUÇÃO A barreira de vegetação impede a passagem do vento de inverno e permite a passagem no verão; Barreiras de vegetação podem ser mais eficazes do que barreiras sólidas;

ACÚSTICA Nas grandes cidades, principalmente do Terceiro Mundo, frequentemente o ruído atinge níveis desconfortáveis; A medição isolada dos decibéis (dB (A)) informa pouco, sendo mais correto trabalhar com os valores de Ln, que relaciona o nível do ruído medido em (dB (A)) com otempo no qual esse nível atinge valores máximos e mínimos, definindo-se: L90: nível de ruído que é ultrapassado durante 90% do tempo; é o que se conhece como “ruído fundo”; L10: nível de ruído que é ultrapassado durante 10% do tempo; é o que se conhece como “pico”. DESEMPENHO ACÚSTICO DA VEGETAÇÃO As árvores e a vegetação em geral podem ajudar a reduzir a contaminação do ruído de cinco maneiras diferentes: Pela absorção do som (elimina-se o som); Pela desviação ( altera-se a direção do som); Pela reflexão ( o som refletido volta a sua fonte de origem); Pela refração (as ondas sonora mudam de direção ao redor de um objeto); Por ocultamento (cobre-se o som indesejado com outro mais agradável); As plantas absorvem melhor os sons de alta frequencia que os de baixas;

BARREIRAS ACÚSTICAS O estudo até presente momento mostram que somente densas barreiras vegetais conseguem determinar uma redução apreciável nos níveis sonoros. As medidas realizadas indicam a necessidade de barreiras de coníferas, com 100 metros de espessura, para a obtenção de índice de atenuação de ruídos na ordem de 8 – 20 dB (A); No entanto é reconhecido que as árvores e a fauna a elas associadas produzem um efeito de mascaramento sobre outros ruídos ambientais; Os sons são frequentemente atenuados em intensidade antes de serem captados por um agente receptor. A atenuação é chamada normal quando é relacionada a distancia de percurso das ondas sonoras; é dita excelente quando resulta da introdução de elementos ou barreiras entre a fonte emissora e o receptor;

Essa barreira é especialmente indicada em bairros residenciais suburbanos onde os pavimentos muitas vezes são os paralelepípedos ou pedras acomodadas a mão, bastante rugosos e barulhentos; como outros ruídos são geralmente de menor intensidade, os produzidos por esse pavimento são considerados “de pico”, desconfortáveis

ATENUAÇÃO DO SOM PELA COMBINAÇÃO DE VEGETAÇÃO E MASSA CONSTRUÍDA Uma forma de evitar seu efeito é criar maciços vegetais tampando esses canais; Criação de edifício como cortinas; Combinação de desníveis de terreno, inclusive criados artificialmente, com barreiras vegetais;

PRAÇAS ACÚSTICAS Alguns urbanísticas consideram as praças como fonte de ruído, nelas a intensidade sonora é menor que nas ruas; CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Controle da poluição atmosférica; Quatro processos diferentes de amenizações da poluição gasosa pelas plantas podem ser considerados: Filtragem ou absorção; Exigenação; Diluição; Oxidação;

Para arborizar a cidade recomenda-se os seguintes critérios: Nas ruas e avenidas: arborizar o mais densamente possível as ruas e avenidas com maior fluxo de veículos pesados que consomem diesel; necessário projetar essas áreas com a arborização densa, com folhas pequenas e miúdas; Nas áreas industriais: proteger as áreas residenciais das indústrias com barreira vegetal densa de, pelo menos, 30 centímetro de espessura, sendo aconselhável a criação de parques em forma de anéis; A VEGETAÇÃO COM BASE ECOLÓGICA URBANA EM CIMA DA MONTANHA: Reservada para a localização de alguns equipamentos urbanos; A vegetação pode ser usada para deixar expostas só a parte necessária do equipamento, melhorando a imagem da cidade, ou, no caso de caixas de água de superfície ou semi-enterrados, sobrando-os, evitando assim o sobreaquecimento da água reservado no verão;

EVAPORIZAÇÃO DE ESGOTOS: Plantar vegetação de folhagem abundante, referentemente de folhas miúdas para que tenham uma taxa de evapotranspiração grande, de modo a absorverem muita água e não produzirem nenhum tipo de fruto que possa ser ingerido por alguma pessoa ou animal;