A Exposição do Centenário da Independência Música:

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A Implantação da República
Advertisements

Cenário Opereta pé de pilão
Celso C. Ribeiro Caroline T. Rocha
A ocupação da América e do Brasil
Nome Data Matemática 1 Observa alguns frutos do Outono. Efectua as operações. 2 Observa Quantas patas temos nós ? R : _________________________. 3 Observa.
Vetores Representação e características Operações I Decomposição
DIAGRAMA DE ATIVIDADES
1 Sabendo-se que os pratos das balanças estão em equilíbrio, você seria capaz de dizer: Quantos quadrados corresponde um círculo ? Dica Mais dicas Elaboração:
GEOMETRIA ESPACIAL Nomes: Ana Carolina, Pedro, Guilherme e Lucas
Auditoria de Segurança da Informação
A indepêndencia do Brasil
Questões sobre quatro quadrados
Técnica de Contagem.
Centenário da República
A Lógica das Sentenças Abertas Profa. Ana Florencia Aula 9
Apresentação automática.
O HOMEM DA PRÉ HISTÓRIA.
O Rio que queria ser Paris
A História do Bondinho do Pão de Açúcar
RARAS FOTOGRAFIAS DO RIO DE JANEIRO Vá clicando…
Ponte Internacional Barão de Mauá - Jaguarão RS -
Rio de Janeiro e seus arredores em 1948.
LISBOA... PRINCESA DO TEJO !!!.
EBX A empresa EBX é uma holding 100% brasileira, que desenvolve e administra negócios nos setores de mineração, logística, petróleo e gás, real estate,
Como aplicar leis da lógica
3ª Exposição Interamericana do Cavalo Árabe Evidência da Feira e do Município fora do país, trazendo criadores de toda a América para o evento;
Salvos pela graça, vivos para a Glória! Juntos!
à Instauração da Ditadura Militar
O Solstício de Inverno 22 de Dezembro
FOTOS ANTIGAS Juiz de Fora.
Em novembro de 1822, os imigrantes portugueses estiveram por aqui
CENTRO CULTURAL DO RIO DE JANEIRO
1 António Arnaut Duarte. 2 Sumário: primeiros passos;primeiros passos formatar fundo;formatar fundo configurar apresentação;configurar apresentação animação.
Secretaria de Turismo, Comércio e Indústria
Salas de Matemática.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO Projeto de Lei Orçamentária 2011 Ministro Paulo Bernardo Silva Brasília, novembro de 2010.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO Projeto de Lei Orçamentária 2010 Ministro Paulo Bernardo Silva Brasília, 31 de agosto de 2009.
4 Questões do Quadrado Está pronto? B A
Palácio nas nuvens, Kalabaka, Grécia
O Rio que eu não conheci. Parte 2 By Búzios Slides.
PRAGA PRAGA de Franz Kafka Franz Kafka, um judeu de Praga, nascido em 1883, era descrito pelos amigos como um homem que vivia atrás de uma parede de.
Passeio Cultural.
É u m e l e m e n t o f u n d a m e n t a l
Antes e depois do 25 de Abril de 1974
EXERCÍCIOS PARA GUARDA-REDES
EMPREENDEDORES EM AÇÃO PROF. NILSON R. FARIA Colégio Wilson Joffre.
TERRA NO ESPAÇO 2. PLANETA TERRA
A biblioteca em viagem…
Salvos pela graça, vivos para a Glória! Juntos!
1 2 Observa ilustração. Cria um texto. Observa ilustração.
Salvos pela graça, vivos para a Glória! Juntos!
Apresentação de GUIDA PINTO
A Exposição do Centenário
Curso: Cerimonial, Protocolo e Eventos
Identidades de Cachoeira do Campo Nosso Calendário
Nome alunos 1 Título UC. Título – slide 2 Conteúdo Conteúdo 2.
VIAGENS DE ESTUDO 2008 – URUGUAI E ARGENTINA Punta del Leste – Ponte ao fundo.
Nossa Velha - Nova Cruz Alta Parte 47.
O Rio que eu não conheci. Parte 3 By Búzios Slides.
O Rio que eu não conheci. Parte 1 By Búzios Slides.
Gramatic game NOME: VITOR E CAMILO TURMA: 172 JOGAR.
11 Certo dia, sendo Moisés já adulto, foi ao lugar onde estavam os seus irmãos hebreus e descobriu como era pesado o trabalho que realizavam. Viu também.
O Rio que eu não conheci. Parte 6 By Búzios Slides.
Mudanças no trânsito do Rio /01/2014. Resumo A partir do próximo dia 25, às 22h00, o Elevado da Perimetral, no trecho entre a Avenida General.
História da Cultura e das Artes
O Rio que eu não conheci. Parte 5 By Búzios Slides.
O Rio que eu não conheci. Parte 7 By Búzios Slides.
O Rio que eu não conheci. Parte 4 By Búzios Slides.
Amândio Soares Música: Maninha Cantam: Miúcha & Chico Buarque By Ney Deluiz Ligue o Som O poeta Castelonense que ajudou a construir o Corcovado.
A Exposição do Centenário da Independência Música:
Transcrição da apresentação:

1822 1922 A Exposição do Centenário da Independência Música: Hino da Independência pelo Coral e Orquestra Sinfônica do Estado de SP By Ney Deluiz Ligue o Som

©Arquivo Público Mineiro Pavilhão das Festas ©Arquivo Público Mineiro As Feiras Internacionais de negócios no início do século XX eram bem diferentes das de hoje, pois os Pavilhões eram construções suntuosas em tijolo, as quais na maioria dos casos só duravam durante o evento.

Alguns pavilhões do centenário da independência, em 1922 ©Augusto Malta Isto aconteceu com a Exposição que comemorou o centenário da independência em 1922, a qual durou quase 7 meses e foi vista por mais de 3 milhões de pessoas, um número considerável para a época.

©Augusto Malta Porta Monumental – Entrada Principal ©Augusto Malta Assim como a Torre Eiffel foi construída para ser o arco de entrada da Exposição Universal de 1889, em Paris, o Rio também teve a sua Porta Monumental de 33 metros na Av. Rio Branco, na altura do Obelisco.

©Augusto Malta ©Augusto Malta A Exposição foi inaugurada em 7/Set/1922 com uma parada militar da qual participaram marinheiros americanos dos encouraçados Maryland e Nevada; japoneses dos encouraçados Iwate, Isuno e Azuma; ingleses dos encouraçados Hood e Repulse; argentinos do encouraçado Moreno; uruguaios do cruzador Uruguay; portugueses dos cruzadores República e Carvalho Araújo e os alunos do Colégio Militar do México.

©Augusto Malta Naquela mesma noite, os altofalantes da Exposição transmitiram a ópera O Guarani diretamente do Teatro Municipal, enquanto os Pavilhões e os navios ancorados se iluminaram num imenso clarão de esplendor.

Pavilhão das Festas ©Augusto Malta Durante aqueles 7 meses, o Rio viveu momentos de glória por ter produzido um evento com tal magnitude.

Pavilhão da Antarctica Pavilhão da Brahma ©Augusto Malta Pavilhão da Antarctica Anúncio da década de 1920 E pelo jeito não deve ter faltado cerveja, pois ambas a Brahma e a Antarctica tinham lá os seus Pavilhões.

Pavilhão da Tchecoslováquia Pavilhão da Itália ©Arquivo Público Mineiro ©Augusto Malta Pavilhão do México Pavilhão da Argentina ©Arquivo Público Mineiro Além dos Pavilhões de 13 países e de todos os 20 estados na época, havia também Pavilhões de Negócios envolvendo a indústria, comércio, agricultura, caça e pesca.

Pavilhão da Bélgica Pavilhão do Japão Pavilhão da Noruega ©Arquivo Público Mineiro ©Augusto Malta Pavilhão da Noruega Pavilhão da Suécia ©Arquivo Público Mineiro

Moinho Holandês Pavilhão dos Estados Unidos ©Arquivo Público Mineiro Pavilhão da Inglaterra Pavilhão da Dinamarca A Holanda trouxe um moinho e o Pavilhão dos EUA ficava no mesmo local onde hoje está o seu Consulado.

Aqui estão alguns interiores dos Pavilhões de Negócios. Seção de Sementes – Pavilhão da Agricultura Seção de Bebidas - Pavilhão das Grandes Indústrias ©Arquivo Público Mineiro Seção de Móveis - Pavilhão das Grandes Indústrias Seção de Tecidos - Pavilhão das Grandes Indústrias Aqui estão alguns interiores dos Pavilhões de Negócios.

Entrada do Parque de Diversões Pavilhão das Pequenas Indústrias ©Arquivo Público Mineiro Pequenos Pavilhões de Comércio Pavilhão das Exposições Particulares ©Augusto Malta O que mais me impressionou nesta Exposição foi a quantidade de prédios construídos só para este fim.

©Arquivo Público Mineiro Trecho da Av. das Nações e Parque de Diversões, à esquerda Rua com Pavilhões de Negócios Pavilhões de Estatística e de Caça e Pesca ©Augusto Malta Embarcadouro de hidroaviões Era imensa a área coberta pela Exposição e até um embarcadouro de hidroaviões foi montado na praça XV.

Pavilhão de Viação e Agricultura Pavilhão da Música ©Arquivo Público Mineiro Pavilhão de Caça e Pesca Portal Colonial Eram construções sólidas e a maioria delas não foi aproveitada após o fim do evento.

Museu da Imagem e do Som Pavilhão de Administração e do Distrito Federal Pavilhão das Estados ©Augusto Malta Ministério da Agricultura Estande de Minas Gerais Estande de São Paulo ©Arquivo Público Mineiro Apenas uns poucos Pavilhões permaneceram nos anos seguintes, como foi o caso do Pavilhão dos Estados, que acabou virando o Ministério da Agricultura até ser demolido no final da década de 1970.

Museu da Imagem e do Som com o telhado retirado Pavilhão de Administração e do Distrito Federal ©Arquivo Público Mineiro O telhado do MIS após a restauração de 1990 Já o Pavilhão de Administração e do Distrito Federal ainda existe e é o Museu da Imagem e do Som.

Pavilhão da França Academia Brasileira de Letras ©Augusto Malta O Petit Trianon O Petit Trianon, no Palácio de Versailles O Pavilhão da França, uma réplica do Petit Trianon que Luis XVI deu de presente a Maria Antonieta e que fica no interior do parque do Palácio de Versailles, hoje é a Academia Brasileira de Letras.

Centro Cultural da Saúde Pavilhão de Estatística ©Arquivo Público Mineiro O Pavilhão de Estatística perdeu o seu domo, mas continua como o Centro Cultural da Saúde, na praça XV.

Pavilhão das Grandes Indústrias ©Augusto Malta Museu Histórico Nacional O Pavilhão das Grandes Indústrias aproveitou o prédio da Casa do Trem (antigo Arsenal de Guerra), que ficava ao lado do Forte do Calabouço e, ao final da Exposição, se transformou no Museu Histórico Nacional.

Pavilhão de Portugal ©Augusto Malta Museu do Desporto de Portugal, em Lisboa Pavilhão de Honra de Portugal ©Arquivo Público Mineiro Portugal foi o único país que teve um Pavilhão de Honra dentro da área nacional da Exposição. Mais tarde, o seu Pavilhão principal foi transportado para Lisboa, onde hoje funciona o Museu do Desporto de Portugal.

© 1904 Louisiana Purchase Exposition ©Fernando Bergamaschi Pavilhão do Brasil na Exposição Universal de Saint Louis, EUA Palácio Monroe, antigo Senado, que ficava na Cinelândia. Desmontar e remontar um Pavilhão inteiro em outro país ocorreu também com o Palácio Monroe, pavilhão do Brasil na Exposição Universal de Saint Louis, em 1904. O palácio foi desmontado lá e remontado aqui em 1906 e o nome Monroe foi uma homenagem ao presidente James Monroe, criador do panamericanismo.

Morro do Castelo sendo demolido ©Augusto Malta Torre de meteorologia, construída sobre o Forte do Calabouço Área dos Pavilhões Pavilhão dos Estados Palácio Monroe (Cinelândia) Futuro aeroporto Santos Dumont Aterro do Flamengo feito com entulho do morro do Castelo ©Augusto Malta A Exposição foi de 7/Set/1922 a 31/Mar/1923 e ocupou um espaço gerado pela reurbanização decorrente do desmonte do morro do Castelo, indo do Palácio Monroe até o mar, onde antes havia o Forte do Calabouço.

Av. das Nações (trecho da atual av. Presidente Wilson) 19 21 22 24 7 8 Atual aeroporto Santos Dumont Mar 10 10 11 9 20 10 Av. das Nações (trecho da atual av. Presidente Wilson) 19 21 22 24 7 8 11 12 13 14 15 16 17 18 Palácio Monroe (Cinelândia) Área ocupada pelo Morro do Castelo 25 Museu Histórico Nacional R. Santa Luzia 1 ABL Consulado Americano av. Pres. Antonio Carlos atual 6 Igreja de Santa Luzia 2 Av. Rio Branco 5 Museu da Imagem e do Som Restaurante Albamar 3 4 Mar Paço Imperial 1 – Pavilhão de Caça e Pesca 2 - Pavilhão de Estatística 3 - Pavilhão das Pequenas Indústrias 4 - Pavilhão de Viação e Agricultura 5 - Pavilhão de Administração e do DF 6 - Pavilhão dos Estados 7 - Pavilhão das Grandes Indústrias 8 - Pavilhão das Festas 9 - Restaurante 10 - Parque de Diversões 11 - Pavilhões de Portugal (2) 12 - Pavilhão da Bélgica 13 - Pavilhão da Noruega 14 - Pavilhão da Tchecoslováquia 15 - Pavilhão do México 16 - Pavilhão da Dinamarca 17 - Pavilhão da Itália 18 - Pavilhão da Inglaterra 19 - Pavilhão da França 20 - Pavilhão da Suécia 21 - Pavilhão do Japão 22 - Pavilhão dos EUA 23 – Vago 24 - Pavilhão da Argentina 25 – Palácio Monroe - Os círculos são apenas referências Eis o mapa da Exposição do Centenário da Independência, associado à realidade dos dias de hoje. FIM