REVOLUÇÃO INDUSTRIAL INGLATERRA 1750
Revolução Industrial: Momento em que a produção passou a predominar sobre a circulação de mercadorias. Consolidação do Capitalismo, onde o lucro fundamental é fruto da exploração da mão-de-obra assalariada pela elite de proprietários dos meios de produção. Burguesia + meios de produção / Proletariado + força de trabalho (em troca de salário).
Pioneirismo Inglês na Revolução Industrial No século XVIII foi um fenômeno exclusivamente inglês, por vários fatores: Acúmulo primitivo de capital promovido pelo monopólio do comércio colonial (ex. Tratado de Methuen). A chegada da burguesia ao poder precocemente (Revolução Puritana e Gloriosa) “protegendo” a indústria. Mão-de-obra abundante e barata (cercamentos e Revolução Agrícola = êxodo rural). Matéria-prima abundante (cercamentos-lã/mineração-ferro e carvão). Avanço técnico: invenções para solucionar problemas práticos / “invenção mãe” = máquina a vapor.
O Decorrer da Revolução. Aumento da produção através da: produtividade, padronização e diminuição do custo unitário. Tripé do processo industrial: indústria têxtil do algodão, siderurgia do ferro e mineração do carvão. Força motriz: vapor. Transporte ferroviário (a vapor) = revolução nos transportes.
Transformações Sociais “A Revolução Industrial não foi essencialmente técnica.” Desenvolvimento urbano: novo contingente nas cidades (massa de trabalhadores vivendo precariamente) Exploração da mão-de-obra operária: baixíssimos salários, oferta > demanda, salários diários = miséria, mulheres e crianças com mesma jornada e menores salários), longas jornadas, desemprego, cortiços. Trabalhador = acessório à produção.
REAÇÃO DOS OPERÁRIOS À EXPLORAÇÃO. Movimento Ludista (William Lud) – quebravam máquinas. Trade Unions (sindicatos). Movimento Cartista (1830): por legislação trabalhista e pelo sufrágio universal.