FEUDALISMO Fruto das transformações que vinham se desenrolando desde a crise do Império Romano e que se fundiram a elementos germânicos.
ELEMENTOS ROMANOS. Vila: unidade produtiva rural com tendência à auto-suficiência. Colonato: massa de camponeses presos à terra. Ruralização: terra = bem econômico básico; declínio do comércio. Enfraquecimento do Estado.
ELEMENTOS GERMÂNICOS: Economia natural: produção para consumo; desconhecimento do uso da moeda. Relações de suserania e vassalagem (que tiveram origem no “Comitatus”): enfraquecimento do poder central; insegurança das invasões; dependência dos trabalhadores em relação à elite de guerreiros (proteção).
ECONOMIA FEUDAL: Declínio do comércio; subsistência (dominação árabe sobre o Mediterrâneo) Feudo = unidades produtivas; grandes propriedades rurais agrícolas voltadas para subsistência e com tendência a auto-suficiência. Divisões do feudo: reserva senhorial, tenência servil e manso comunal. Baixíssimo nível técnico e pequena produtividade.
SOCIEDADE FEUDAL: Estamental: senhores feudais e servos (imobilidade). 3 estamentos: clero - reza, nobreza - guerra e servo - trabalho (preso à terra devendo obrigações aos senhores). Obrigações servis: Corvéia, Talha, Banalidades, Mão-Morta, Capitação, Dízimo. Existiam ainda os vilões (homens livres) e os ministeriais (administradores das propriedades feudais). Suserania e vassalagem = relação horizontal. Servidão = relação vertical.
POLÍTICA FEUDAL: Descentralizada – declínio do poder central. Poder local = dependia da posse da terra. Fortalecimento da Igreja Católica.