Fossilização
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS AO PROCESSO DE FOSSILIZAÇÃO Soterramento rápido após a morte; Ausência de decomposição bacteriológica; A composição química e estrutural do esqueleto (partes biomineralizadas por carbonatos, fosfatos, silicatos) Organismos constituídos por materiais orgânicos resistentes, como a quitina e a celulose; O modo de vida; As condições químicas que imperam no meio. Quantidade e tipos de substâncias dissolvidas na coluna de água ou nas águas que percolam os sedimentos. Na grande maioria dos casos é justamente o processo de precipitação de compostos minerais que promove a fossilização dos organismos. Após o fóssil ser formado: fatores que favorecem sua destruição nas rochas: águas percolantes, agentes erosivos, vulcanismo, eventos tectônicos e metamorfismo;
Tipos de fossilização Vestígios (icnofóssil): pegadas, coprólitos, impressão, molde, contramolde; Restos (somatofóssil): Partes duras: De Sílica (SiO2): espículas de algumas esponjas; De carbonato de cálcio (CaCO3): calcita ou aragonita: placas esqueléticas de equinodermas e conchas de moluscos; de quitina: exoesqueleto dos insetos; Restos vegetais apresentam-se sempre dissociados no registro fóssil, dificultando o estuda da planta como um organismo completo. Partes moles: raro. Águas ricas em cálcio, âmbar, dessecação ou mumificação e criopreservação.
Vestígios – Impressão
Vestígios – Impressão
Sem adição de material IMPRESSÃO Vestígios – Impressão
Vestígios – Pegadas
Vestígios – Pegadas
Vestígios – Coprólitos
Vestígios – Molde
Vestígios – Contra-molde
Pág. 26
Tipos de Fossilização Restos p. 25
Sem adição de material Conservação Total Âmbar (Terciário)
Sem adição de material Conservação Total Criopreservação
Conservação Total – partes moles Sem adição de material Conservação Total – partes moles Mumificação
Conservação Parcial – partes duras Incrustação
Incrustação
Conservação Parcial – partes duras Permineralização Recristalização
Conservação Parcial – partes duras Substituição
Conservação Parcial – partes duras Substituição
Conservação Parcial – partes duras Substituição
Original
Reconstituições
Reconstituições
Reconstituições
Reconstituições
Reconstituições
Reconstituições
Reconstituições
Reconstituições
O Registro Fóssil Impressão de pele 34
Icnofósseis – pista de anfíbio – Notopus petri
Trilhas 36
Icnofósseis – pista de Trilobita cruziana - Bioerosão
Icnofósseis – Tubos Arthrophicus – Bioerosão
O Registro Fóssil Urólitos 39
Icnofósseis – Bioestratificação – Estromatólitos
Icnofósseis – Gastrólitos do Jurássico
O Registro Fóssil Gastrólitos 42
Importância dos Icnofósseis Possibilitam o registro da presença de animais de corpo mole que normalmente não se preservam; Os traços permanecem in situ, indicando que o organismo ali esteve; É possível identificar o tamanho do animal e o peso; Mostram a diversidade de comportamentos (etologia) em estudos paleoecológicos; Aparecem com maior freqüência em arenitos; Auxiliam na documentação de taxas de sedimentação e servem como indicadores de profundidade, oxigenação e salinidade. Até página 28
O Registro Fóssil Processos de Fosssilização 44
Condições desfavoráveis ao processo de fossilização: agentes erosivos (ventos, iluminação intensa, altas temperatura); vulcanismo; eventos tectônicos (terremotos, orogenia, maremotos) metamorfismo águas percolantes corrosivas solos de natureza ácida (florestas tropicais) 45
Tafonomia: alguns conceitos e comentários (adaptado de Carvalho, 2010) O registro fóssil é incompleto, pois durante a sua formação, fatores intrínsecos (composição e microestrutura do esqueleto) e extrínsecos (taxas de sedimentação, pH da água, etc.) atuam contribuindo para aumentar ou diminuir as probabilidades de preservação dos restos orgânicos. Avanços na tafonomia e estratigrafia em muito contribuíram para ampliar o entendimento sobre a COMPLETUDE do registro fóssil.
Qualidade do registro fóssil Completude Mistura temporal Mistura espacial