Portugal na Europa do Antigo Regime
Economia dos Séculos XVII e XVIII Agricultura Atividade económica predominante Técnicas e instrumentos rudimentares Pouca produtividade Os privilegiados e o rei eram os principais proprietários Os camponeses, sobrecarregados de impostos, não investem em novas técnicas agrícolas Frequentes crises de subsistência (fomes e elevada mortalidade)
Economia dos Séculos XVII e XVIII Comércio Concentrado nas mãos de burgueses e nobres O setor mais lucrativo era o comércio colonial, com a venda de açúcar, especiarias e tabaco Ao nível da produção interna, destacava-se a venda de sal, vinho, frutas e azeite
Economia dos Séculos XVII e XVIII Política Mercantilista Destinada a resolver a crise económica europeia do século XVII Objetivo: equilibrar a balança comercial para que os metais preciosos não saíssem do país, aumentando as exportações e diminuindo as importações
Economia dos Séculos XVII e XVIII Política Mercantilista Desenvolve-se a indústria manufatureira, o comércio colonial e as companhias de comércio
Economia dos Séculos XVII e XVIII Política Mercantilista Medidas: isenção de impostos, contratação de técnicos estrangeiros e subida das taxas alfandegárias a aplicar nos produtos importados
Economia dos Séculos XVII e XVIII A política mercantilista do conde de Ericeira Adotada na sequência da crise comercial de 1670: descida do preço do açúcar, do tabaco, do sal e do vinho devido à concorrência estrangeira Principais medidas: Criação de manufaturas de lanifícios, sedas, chapéus, vidro e ferro Importação de equipamentos e contratação de técnicos estrangeiros Concessão de subsídios, benefícios fiscais e monopólios Aprovação de leis pragmáticas
Economia dos Séculos XVII e XVIII Razões do fracasso desta política: Descoberta do ouro brasileiro e dos diamantes (fim do século XVII) Tratado de Methuen Abre o mercado português aos têxteis ingleses em troca da exportação de vinho para Inglaterra Agravamento do défice da balança comercial portuguesa
A Sociedade de Ordens Composta por 3 ordens sociais, hierarquizada e com fraca mobilidade social
A Sociedade de Ordens Ordens privilegiadas - Clero e Nobreza Ocupavam os altos cargos políticos e religiosos Possuíam a maioria das terras Isentos da maioria dos impostos e sujeitos a penas judiciais próprias
A Sociedade de Ordens Ordem não privilegiada – Povo Burguesia rica e culta não tinha acesso aos cargos político-militares e eclesiásticos devido à sua origem social
A Sociedade de Ordens A ascensão social era rara: só possível através do casamento com um nobre ou da compra ou da concessão de um título de nobreza pelo rei Camponeses estavam sobrecarregados de impostos Artesãos e assalariados sujeitavam-se ao desemprego e a más condições de vida
Absolutismo Régio O rei centraliza o poder (exerce o poder legislativo, executivo e judicial) O seu poder tinha origem divina Como representante de Deus na terra, devia ser obedecido pelos súbditos Deixa de convocar as Cortes
Absolutismo Régio Procura ser venerado, criando uma imagem de grandeza e esplendor
Arte Barroca Associada ao espirito da Contra-Reforma e ao absolutismo: enaltece a Igreja/ Estado para atrair e impressionar os fiéis/ súbditos Arquitetura Fachadas animadas por curvas e contracurvas Decoração exuberante: frontões quebrados, revestimentos em talha dourada, tectos pintados simulando um espaço infinito Escultura Dramatismo das expressões, gestos teatrais, vestes ondulantes e sugestão de movimento
Arte Barroca Pintura Cores e formas exuberantes Efeitos de luz e sombra Linhas curvas e diagonais sugerem movimento