7º Ano 3º Bimestre 2015 Artes Prof.Juventino

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Economia e Sociedade Mineradora
Advertisements

O Barroco no Brasil O Barroco é um estilo artístico-cultural que marca a Europa do Século XVII, porém a sua gênese encontra-se no século XVI, intimamente.
A economia mineradora século XVIII
O CICLO DO OURO SÉCULO XVIII PERÍODO DA MINERAÇÃO BRASILEIRA
Barroco.
Escola Angelina Jaime Tebet.
A DESCOBERTA DO OURO A Conjuração Mineira.
Barroco Brasileiro.
BRASIL COLÔNIA ( ) Atividades econômicas durante este período:
O Barroco no Brasil O Barroco é um estilo artístico-cultural que marca a Europa do Século XVII, porém a sua gênese encontra-se no século XVI, intimamente.
Barroco Pernambuco e Paraíba.
UNIDADE 5 – HB A Expansão Territorial
ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: A ECONOMIA COLONIAL – MINERAÇÃO.
ARTE BARROCA SÉCULO XVII.
O CICLO DO OURO Século XVIII. Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.
Séculos XVII e XVIII Mineração no Brasil.
Movimento bandeirante (séc XVII):
Movimento bandeirante (séc XVII):
A arte e a mentalidade barroca
AULA 8 - O Barroco e o Rococó. Missão artística francesa.
Religião e sociedade na América portuguesa
Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu por volta de 1738
BRASIL: O CICLO DO OURO PROF. RICARDO SCHMITZ.
Aula 06 A Mineração Quando e Onde.
A Mineração no Brasil Período: séc. XVII – séc. XVIII
Ouro Preto A Arquitetura Esplendor
A descoberta do ouro (Século XVIII)
A SOCIEDADE MINERADORA Lavagem do Ouro, de Rugendas, 1835
Movimento bandeirante (séc XVII):
O CICLO DO OURO Século XVIII. Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.
Rembrandt (vídeo – Slides)
Professor Edley
Expansão e ouro na América portuguesa
Barroco no Brasil ( ).
Barroco.
BARROCO.
ALEIJADINHO.
BARROCO NO BRASIL.
História do Brasil – Aula 06
Vamos descobrir tudo o que aconteceu no Brasil na época de exploração?
Aleijadinho Ronaldo Alves.
SOCIEDADE MINERADORA ÉPOCA DO OURO NO BRASIL.
Barroco Profª Patricia.
Barroco no Brasil Alunas: Bruna Torres - 02 Daniela Fadul - 21
Arte no Brasil Colonial Arquitetura e urbanismo
BRASIL COLONIA II/ BRASIL COLONIA III
CAPÍTULO 11 O BARROCO NO BRASIL.
Barroco Prof.ª Jéssica Gravino.
O BARROCO DE UMA REGIÃO POBRE: SÃO PAULO
Uma arte de contraste – Movimento Barroco
Escola: Coopen Alunas:Júlia swart e Laura Casagrande Série:4° ano A.
Alunos :Pedro Venicius,Nathan
BARROCO NO BRASIL SÉC. XVIII.
Mineração e Revoltas no Brasil Colonial
Prof.: Mercedes Danza Lires Greco
Escola: Coopen Alunas:Ana Gabriela e Gabriela Série: 4º B.
Barroco Mineiro Quais os seus principais artistas?
Ocupação e formação do espaço brasileiro – G2
Brasil Colônia: a economia mineradora (século XVIII)
ARTES VISUAIS PROF.: ANDERSON MORAES.
Modernismo no Brasil 3ª Fase – Cultura Nacional Como se desenvolveu? Quais as suas origens?
Obras do mestre Aleijadinho
Modernismo no Brasil 3ª Fase – Cultura Nacional Como se desenvolveu? Quais as suas origens?
Contextualização: A contribuição da mineração para a construção das igrejas de Ouro Preto, Diamantina e Mariana. A influência do estilo Barroco na arte.
O BARROCO.
Movimento bandeirante (séc XVII):
O ouro no Brasil.
BARROCO NO BRASIL O barroco brasileiro foi diretamente influenciado pelo barroco português, porém, com o tempo, foi assumindo características próprias.
Transcrição da apresentação:

7º Ano 3º Bimestre 2015 Artes Prof.Juventino Barroco Mineiro 7º Ano 3º Bimestre 2015 Artes Prof.Juventino

Barroco Mineiro A produção artística ligada ao contexto econômico, social e político de cada região.

Aspectos do Barroco Mineiro Não foi só a produção aurífera que impulsionou as artes. O acúmulo de bens e outras atividades econômicas A presença de trabalhadores livres, mesmo as pessoas sem recursos podiam explorar o ouro. Maiores oportunidades econômicas, maior mobilidade social.

As igrejas barrocas eram apenas rabiscadas inicialmente e depois os anônimos tocavam a obra. Inclusive a possibilidade de escravos comprarem sua liberdade. Dispunham tanto de trabalhadores escravos como livres Não havia distinção entre artesão e artista O uso de materiais da região.

Para o artesão mineiro não era obstáculo e sim estimulo. Soluções originais de extrema riqueza As irmandades eram independentes como organizações civis, Praticamente reduziam os padres a simples empregados e lutavam entre si.

Antônio Francisco Lisboa Aleijadinho O maior expoente do barroco mineiro Escultor, entalhador e arquiteto, Aleijadinho trabalha principalmente em Vila Rica, atual Ouro Preto, e Congonhas do Campo. Tem obras espalhadas em São João Del Rey, Sabará e Mariana.

Aleijadinho Filho de mestre-de-obras português Manuel Francisco Lisboa e de uma escrava deste, Isabel. Aos 50 anos abateu-se sobre ele uma doença – lepra nervosa – que lhe consumia os dedos, chegando a trabalhar de joelhos e com o cinzel amarrado ao que lhe restara da mão. Michelangelo Brasileiro

São Francisco de Assis Projeto e construção de Aleijadinho. Mestre Athaíde.

O desenvolvimento urbano e a concentração de riquezas na região das minas permite o florescimento de um excepcional movimento arquitetônico e plástico: o barroco mineiro.

Derrama O momento escolhido para a eclosão da revolta é o da cobrança da derrama, imposto adotado por Portugal no período de declínio da mineração do ouro. A Coroa fixa um teto mínimo de 100 arrobas para o valor do quinto. Se ele não é atingido, os mineradores ficam em dívida com o fisco.

Na época, essa dívida coletiva chega a 500 arrobas de ouro, ou 7 Na época, essa dívida coletiva chega a 500 arrobas de ouro, ou 7.500 quilos. Na derrama, a população das minas é obrigada a entregar seus bens para integralizar o valor da dívida.

Sob o patrocínio das irmandades ocorreu uma transformação nos conceitos artísticos da Colônia, que sofriam a influência do estilo barroco europeu. Em um momento em que o estilo neoclássico começava a dominar Lisboa, o barroco era novidade para aquela região.

Aos poucos, vencendo algumas limitações técnicas e materiais, delineava-se, na arquitetura, por exemplo, a fisionomia de uma autêntica arte local conhecida como Barroco Mineiro. Este estilo utilizou, com grande vantagem, materiais típicos, como o cedro e a pedra-sabão (uma variedade macia da esteatita), adaptando-os às necessidades das obras.

As primeiras capelas, erguidas nos arraiais auríferos, seguiu-se a edificação de templos com magníficos altares, tetos pintados e imagens adornadas com ouro e pedras preciosas

Surgiram além das igrejas, edifícios públicos e inúmeras moradias. As inovações artísticas pareciam acompanhar a vida econômica e financeira de uma região ilusoriamente próspera. Nessa sociedade onde, em função da exploração das minas, crescia o número de escravos negros, a mestiçagem ocorria frequentemente.

Nos anos 70 do século XVIII era esmagadora a presença de mulatos e negros na capitania das Minas. Dados da época davam conta de que, dos cerca de 320 mil habitantes, 60 mil eram brancos. Então eram mulatos muitos daqueles que participavam desta verdadeira escola que, nascida de mestres europeus, frutificou e amadureceu, encontrando sua própria expressão do "Belo".

Cinco Aspectos Principais: 1°- exuberância de decoração interna das igrejas; 2°- uso intenso da talha de diferentes cores, sobretudo o revestimento de ouro; 3°- crescente tendência à movimentação e encurvamento, primeiro da arquitetura interna das igrejas, depois da externa; 4°- realismo das esculturas e imagens; 5°- presença simultânea de ornamentos religiosos e profanos

Nossa Senhora do Rosário Fachada circular, singular, interior singelo com evocação de santos negros

Matriz Nossa Senhora do Pilar 400Kg de ouro na ornamentação e 400 kg de prata

Cidade de Mariana, primeira capital de Minas

CHAFARIZ DE ASSUMAR OU SÃO FRANCISCO

São João Del Rey