A ECONOMIA AÇUCAREIRA
Na América portuguesa foi implementado a colonização de exploração (enriquecimento da metrópole por meio do cultivo de produtos destinados a exportação). Características: proibição da instalação de manufaturas na colônia, uso da mão-de-obra escrava, transferência de riquezas da colônia para a metrópole. Diferente da colonização de povoamento (desenvolver atividades econômicas para desenvolver o mercado interno, já que colonos buscavam moradia definitiva)
O PRINCIPAL NEGÓCIO NA COLÔNIA: Principal atividade econômica: produção de açúcar. Portugal já tinha experiência de cultivo em suas ilhas do Atlântico. Tinha crédito disponível (banqueiros) para início da produção e grupos comerciais para a revenda na Europa. América portuguesa tinha terras e clima propícios para a produção. Produção de alimentos, pecuária e artesanato tinham como objetivo atender às necessidades da empresa açucareira.
A ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO AÇUCAREIRA: Sistema de plantation: Produção visava atender aos interesses do mercado externo. Era baseado na propriedade do latifúndio (grande extensão de terras). Usava mão-de-obra escrava (indígena, depois predominantemente africana). Muitos senhores de engenho emprestavam recursos junto a financistas europeus (principalmente holandeses), já que montagem do engenho era muito dispendiosa.
SENHORES DE ENGENHO E DE CANA: Engenho era composto pela área destinada ao cultivo, instalações para produzir o açúcar, casa grande e senzala. Os fazendeiros que não tinham engenhos eram chamados de lavradores de cana (proprietários ou arrendatários). lavradores de cana obrigada ou livre (moer cana). Arrendatários costumavam ser lavradores de cana obrigada (menores lucros).
Casa Grande do Engenho Baixa Verde, em Serraria, Paraíba.
Senzala – Salesópolis - SP