Profa Mariana S. Silveira

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
SISTEMA NERVOSO / POTENCIAL DE REPOUSO E POTENCIAL DE AÇÃO
Advertisements

Tecido Nervoso - Origem: Ectodérmica
BOMBAS, CANAIS E OUTROS TRANSPORTADORES DE CALCIO
EPILEPSIA-parte II.
Potenciais de membrana e potenciais de ação
FADIGA PERIFÉRICA BERNARD SILVA KYT.
Neurotransmissão sináptica e contração muscular
Origens do potencial de membrana Excitabilidade celular
Sistema Nervoso.
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Sistema Nervoso.
SISTEMA NERVOSO.
SISTEMA NERVOSO Células do Tec. Nervoso Morfologia do Neurônio
TECIDO NERVOSO TECIDO NERVOSO anabeatriz3.
Potencial de membrana de repouso e potencial de ação
O SISTEMA NERVOSO Centro de controle.
Sistema cardiovascular – coração, vasos sanguineos e sangue
Excitabilidade Elétrica das Células
 RACIOCÍNIO FISIOLÓGICO APLICADO
POTENCIAIS DE MEMBRANA E DE AÇÃO
SISTEMA NERVOSO Divisões SNCentral – cérebro e medula espinhal
SISTEMA NERVOSO.
REGULAÇÃO NERVOSA E HORMONAL EM ANIMAIS
Biofísica das Sinapses e Contração Muscular
Transporte de Membranas e Bioeletricidade
SISTEMA NERVOSO Aula 02.
Potenciais de Membrana Sinapse
SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOS SISTEMA NERVO
Fisiologia do Músculo Cardíaco
fisiologia celular junção neuromuscular fisiologia muscular
SISTEMA NERVOSO.
Mecanismo de Ação Agem inibindo a condução dos nervos periféricos por um decréscimo na permeabilidade ao sódio, impedindo a despolarização da membrana;
TECIDO NERVOSO NEURÔNIO: célula nervosa especializada na condução dos impulsos nervosos. ORIGEM: ectodérmica.
Sistema nervoso.
Sistema nervoso.
Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Biomédicas Depto
Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP)
Classificação e Características do Tecido Nervoso
Modelos de Neurônios da Medula Espinhal
Sistema Nervoso.
Sistema Nervoso.
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Bioeletrogênese.
ANESTÉSICOS LOCAIS Prof. Dr. Maria Cristina S. de Almeida
Fisiologia do Sistema Neuromuscular -Excitação do músculo esquelético-
Introdução ao sistema nervoso Profa Mariana S. Silveira
INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL
TECIDO NERVOSO Prof. Me. Leandro Parussolo
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO
Tecido Nervoso Origem: ectoderma Função: condução de estímulos
Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia
Sinapse Elétrica e Química Profa Mariana S. Silveira
Receptores ionotrópicos
Choque Elétrico Alunas: Tatiane Brito da Silva Thaís de Andrade Bezerra.
Fisiologia do Sistema Cardiovascular
SINAPSE Profa. Dra. Cláudia Herrera Tambeli.
Tecido Nervoso Origem: ectoderma Função: condução de estímulos
Papers O que são, como são e onde estão....
SISTEMA NERVOSO Fisiologia Humana Curso de Nutrição
Transmissão Sináptica Profa Mariana S. Silveira
Prof. Luís Eduardo Maggi
Potencial de Membrana Praticamente todas ás células do corpo, tem o exterior positivo e o interior negativo e são excitáveis( como as nervosas e musculares),
Potencial de Membrana e Potencial de Ação
ELETROFISIOLOGIA CELULAR Aula 02 Eletrofisiologia celular LIC
Análise Eletrofisiológica pela Técnica de “Patch Clamp BMB Curso de pós-graduação 2016.
Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Células NEURÔNIOS IMPULSO NERVOSO SALTATÓRIO FORMADA PELOS OLIGODENTRÓCITOS – SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) FORMADA.
POTENCIAIS DE MEMBRANA – POTENCIAIS DE AÇÃO – “BIOELETROGÊNESE”
Sistema Nervoso BALA 2011.
Por que estudamos o sistema nervoso (SN)?
® Legenda: 1.Núcleo 2.Corpo Celular 3.Dendrites 4.Axónio 5.Células de Schwann 6.Terminação do Axónio Em alguns seres vivos, o axónio é coberto por uma.
Transcrição da apresentação:

Profa Mariana S. Silveira Aula Bioeletrogênese (II) Profa Mariana S. Silveira

POTENCIAL DE AÇAO= MUDANÇA TRANSIENTE NO POTENCIAL DE REPOUSO POTENCIAL DE AÇAO= MUDANÇA TRANSIENTE NO POTENCIAL DE REPOUSO. UMA FORMA DE GERAR POTENCIAS DE AÇAO EM UMNNEURONIO É ATRAVES DA INJEÇAO DE CARGAS. Em situações normais isso seria gerado através da ação de neurotransmissores ou pela transdução de determinado estimulo por neurônios sensoriais. Injeção de cargas negativas ou positivas q não atinjam o limiar gera uma resposta elétrica passiva. Se estimulo despolarizante atingir o limiar é disparado o potencial de açao. Tudo ou nada, amplitude constante. O q varia é a frequencia. Limiar

POTENCIAL DE AÇÃO 2 3 1 4 1- Fase de despolarização. 2- Pico máximo (dentro +, fora -) 3- Fase de repolarização 4- Pico mínimo (há hiperpolarização). FASES SÃO DETERMINADAS EM FUNÇÃO DE MUDANÇAS DA PERMEABILIDADE DA MEMBRANA A ÍONS.

Bases biofísicas da Bioeletrogênese Limiar Pot de Repouso Tempo (ms)

Conceito de Limiar. Potencial de ação Mudança no potencial de membrana (mV) Potencial de ação Conceito de Limiar. Estímulo: % do limiar Correntes despolarizantes Correntes hiperpolarizantes

Voltage Clamp: método de fixação de voltagem (Keneth Cole-40s). Identificação dos fluxos de corrente: permeabilidade da membrana é voltagem-dependente. Alan Hodgkin e Andrew Huxley Quais íons estão envolvidos?

Há envolvimento do íon Na+? Consequências da remoção do Na+ extracelular. [Na+] torna-se maior no meio intracelular… Papel na corrente de entrada. E quanto à corrente de saída? Já SE sabia q a distribuiçao de diferentes íons era distinta qdo se comparava o meio inta e extra. Como já se sabia q Na estava mais concentrado no meio extra q intra e q aplicando-se a eq de nerst o potencial de equilibrio do Na tinha valor positivo. Uma hipotese q surgiu foi a de q o aumento da permeabilidade a Na poderia ser o evento responsavel pela despolarizaçaoq ocorre durante o PA. Deve ser independente de Na+ pq varia muito pouco com a remoção do Na+ extracelular… Experimentos com K+ radioativo. Resumindo...

Evidências adicionais. Manipulação farmacológica.

Diferenças nas respostas dos canais de Na+ e K+ a despolarização Condutancia cd um dos ions pode ser calculada a partir dos experimntos sem Na extracelular Conclusoes: condutancia ao na e k muda ao longo do tempo; condutancia ao k é mais retardada, condutancia ao na atinge o maximo rapidamente e decai tb rapidamente, despolarizacao tb é o sinal para inativaçao,

Dinâmica de abertura, inativação e fechamento de canais de sódio voltagem-dependentes

O ciclo de Hodgkin-Huxley – Geração do potencial de ação

Anestesia por Lidocaína Lidocaína bloqueia canais de Na+ e portanto inibe o disparo do potencial de ação impedindo que a sinalização de dor chegue ao cérebro. Other drugs that act on Na+ channels: Cocaine (as a local anesthetic) TTX (tetrodotoxine) from the puffer fish (FUGU) - ovaries and liver

Família Gênica do canal de Na+

CANALOPATIAS DE CANAIS DE Na+: Waxman et al., 2007

IMPORTÂNCIA DE CARACTERÍSTICAS DO TIPO CELULAR Figure 4 An example of the importance of cell background: the selective presence of Nav1.8 channels in DRG neurons, but not sympathetic ganglion neurons, accounts for the opposing actions of Nav1.7 mutant channels on excitability in the two cell types. In both DRG neurons and sympathetic ganglion neurons, mutations cause Nav1.7 to open with lower threshold and remain open longer as a result of slow deactivation, and they enhance the ramp response to small, slow depolarization (D 1.7 activation, deactivation, ramp); these changes tend to increase excitability. The mutations also enhance the Nav1.7 window current and produce a depolarization of approximately 5 mV in resting membrane potential (RMP) in both cell types. This depolarization inactivates all of the sodium channel isoforms in sympathetic ganglion neurons and most of the isoforms of sodium channels present in DRG neurons. However, DRG neurons contain the Nav1.8 sodium channel, which is not present in sympathetic ganglion neurons. Nav1.8 is relatively resistant to inactivation by depolarization. The mutation-induced depolarization brings resting potential closer to the threshold for activation of Nav1.8 channels in DRG neurons. Nav1.8 channels produce action potentials and support repetitive firing, and therefore DRG neurons housing the Nav1.7 mutation become hyperexcitable. mutations cause Nav1.7 to open with lower threshold and remain open longer as a result of slow deactivation, and they enhance the ramp response to small, slow depolarization. This depolarization inactivates all of the sodium channel isoforms in sympathetic ganglion neurons. - In DRGs Nav1.8 is relatively resistant to inactivation by depolarization- Nav1.8 channels produce action potentials and support repetitive firing. Waxman et al., 2007

Canalopatias Na+

Canalopatias Ca2+

Etapas do potencial de ação

FLUXOS IÔNICOS ENVOLVIDOS NO POTENCIAL DE AÇÃO

JÁ NAS CÉLULAS MUSCULARES....

FORMAS DO PA Ca2+ Tipos distintos de canais de K+ Corpo celular Neurônios hipotalâmicos axônio Neurônios motores de vertebrados

Propagação do PA. COLETA, DISTRIBUIÇÃO E INTEGRAÇÃO DE INFORMAÇÃO Para o cérebro Medula espinhal Corpo celular do neurônio motor Corpo celular do neurônio sensorial Axônio do neurônio sensorial Axônio do neurônio motor Propagação do PA.

Fluxo passivo de corrente

- Limiar de disparo - Auto-regeneração - unidirecionalidade Propagação do Potencial de Ação

CONDUÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO: Dois fluxos de corrente: fluxo de corrente passivo e fluxo de corrente ativo, através dos canais voltagem-dependentes.

Condução Saltatória

CALIBRE E MIELINA E A VELOCIDADE DO PA

COLETA, DISTRIBUIÇÃO E INTEGRAÇÃO DE INFORMAÇÃO Para o cérebro Medula espinhal Corpo celular do neurônio motor Corpo celular do neurônio sensorial Axônio do neurônio sensorial Axônio do neurônio motor

Linguagem: frequência de disparo.

Conceito de Limiar. Potencial de ação Mudança no potencial de membrana (mV) Potencial de ação Conceito de Limiar. Estímulo: % do limiar Correntes despolarizantes Correntes hiperpolarizantes

SALVAS DE POTENCIAIS DE AÇÃO

neuro3e-fig-02-01-1.jpg

Linguagem: frequência de disparo.

COLETA, DISTRIBUIÇÃO E INTEGRAÇÃO DE INFORMAÇÃO Para o cérebro Medula espinhal Corpo celular do neurônio motor Corpo celular do neurônio sensorial Axônio do neurônio sensorial Axônio do neurônio motor