Apoios sociais e funcionamento político- económico A Regeneração 1 2012 /11 /28.

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Transcrição da apresentação:

Apoios sociais e funcionamento político- económico A Regeneração /11 /28

Que forças político-sociais se encontram na base da Regeneração? 2012 /11 /28 2  “O mito europeu ganhou então [com a Regeneração] forma e força no pensar português.(…) A miragem estimulante do desenvolvimento europeu servirá como propulsor criativo de um novo Portugal, ultramarino sim, mas inquestionavelmente europeu, modernamente civilizado.

/11 /28 3  “Aspiração do Povo? Pretensão de toda a Nação? Decerto não. Que vontade e que saber possuía um país com uma miséria rural centenária e um analfabetismo imenso, que afastava os homens do progresso? (…) A Regeneração impõe-se no panorama historiográfico de Portugal como uma empresa de Estado, controlada por um jogo complicado de interesses e de grupos, (…) permitindo a convergência de diferentes sectores nacionais.” In Victor Sérgio Quaresma – A Regeneração, economia e sociedade, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1988, pág. 16

/11 /28 4 Nobreza liberal Possíveis fontes de rendimento da nobreza liberal A propriedade fundiária (sem direitos senhoriais) Exercício de cargos públicos / outras actividades económicas Situação do “nobre” no liberalismo A titularidade continua a ter prestígio Precisam de encontrar novas fontes de rendimento Legislação de 1821 A categoria social de nobre permanece (como Classe, não como Ordem) Suprimidos todos os direitos e proventos senhoriais)

/11 /28 5 Burguesia sob o liberalismo 1820 Corresponderá a cerca de 8% da população Maioria será funcionária / profissões liberais Cerca de 10% dedicada a actividades económicas 1867 Pensa-se que terá duplicado Papel importante na vida política Grande parte está ligada a actividades económicas

/11 /28 6

Conjuntura subjacente ao golpe militar da Regeneração? 2012 /11 /28 7 A grande instabilidade política Choque entre diferentes correntes políticas. Alguma recrudescência do miguelismo Crise económico- financeira Deficit grave das contas públicas e endividamento. Desvalorização da moeda sobretudo em papel (notas do Banco de Portugal) Ingerência estrangeira Permanência ao largo da nossa costa de uma esquadra inglesa. Ocupação por ingleses de alguns fortes costeiros estratégicos

Quando se desencadeia e como evolui o golpe? 2012 /11 /28 8 Levantamento militar no Porto dirigido pelo Marechal Saldanha. Grande número de adesões. Abril de 1851 A 1 deste mês a rainha demite o anterior governo e empossa Saldanha. 22 de Maio – constituído o novo governo, que exclui radicais e inclui alguns nomes novos. Maio de 1851

Regeneração – modelo definido 2012 /11 /28 9 Clima de estabilidade política Reorganização financeira Investimento Reorganização das forças políticas em partidos Reconversão da dívida pública Reforma fiscal Público - infraestruturas Privado – empreendimentos directamente produtivos Objectivo – desenvolvimento material do País

Reinados abrangidos pela “Regeneração” 2012 /11 /28 10 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisanavegaçãopesquisa Ficheiro Histórico do ficheiro Páginas em que este ficheiro é usado Utilização global do ficheiro Metadados Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisanavegaçãopesquisa Ficheiro Histórico do ficheiro Páginas em que este ficheiro é usado Utilização global do ficheiro Metadados Final do reinado de D. Maria II (1851 – 1853) Governo de D. Pedro V (1855 – 1861) Reinado de D. Luís (1861 – 1889) Regência de D Fernando (1853 – 1855)

Regeneração – periodização possível 2012 /11 /28 11 Rotativismo político – P. Regenerador / P. Histórico Governo de Fusão – Regeneradores + Históricos Termina com a revolta da Janeirinha (Janeiro de 1868) Regeneração 1ª fase (1851 – 1868) Regeneração 1ª fase (1851 – 1868) Fim do rotativismo – agitação político-social Regime de pequenos partidos (o P. Reformista, P. Constituinte, Avilistas) Período intermédio (1868 – 1871) Período intermédio (1868 – 1871) Conferências do Casino (1871) – queda do governo Regresso ao rotativismo – P. Regenerador / P. Progressista (nascido da fusão do P. Reformista com o P. Histórico, no Pacto da Granja) Regeneração 2ª fase ( ) Regeneração 2ª fase ( )

Regeneração - Funcionamento do modelo político (1851 – 1868) 2012 /11 /28 12 Partido Regenerador Partido Histórico Alternam no poder constituindo apoio ou oposição parlamentar aos governos. – Rotativismo Disputam entre si as eleições (por sufrágio censitário) que podem ocorrer. Fenómeno do caciquismo. -Nos prazos definidos constitucionalmente; - Após dissolução da Câmara dos Deputados pelo governo; -Após nomeação de um novo governo pelo Rei.

Rotação partidária no Governo (1851 – 68) 2012 /11 / P. Regenerador (Maio de 1851 – Junho de1856) – Presidente do Governo - Saldanha; - P. Histórico (1856 – Março de 1859) – Presidente do Governo - Duque de Loulé; - P. Regenerador (1859 – Julho de1860) – Presidentes do Governo – Duque da Terceira e Joaquim António de Aguiar (por morte do Duque); - P. Histórico (1860 – Setembro de 1865) Presidente do Governo – Duque de Loulé e depois Sá da Bandeira; (75 meses de governo regenerador contra 96 de governo histórico) - Governo de Fusão – 1865 – Janeiro de 1868 – Presidente do Governo – Joaquim António de Aguiar.

As dificuldades enfrentadas 2012 /11 /28 14 Com a coroa – sobretudo com D. Pedro V; Epidemias Com a coroa – sobretudo com D. Pedro V; Epidemias As tensões internas A questão do Padroado português; Questão da Barca Charles et Georges A questão do Padroado português; Questão da Barca Charles et Georges As questões internacionais O lento e difícil desenvolvimento As crises O lento e difícil desenvolvimento As crises As dificuldades económicas