Língua Portuguesa e Redação Prof. Everson Ribas

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Profa. Eugênia Fernandes
Advertisements

Orações reduzidas Bom Estudo!.
As palavras QUE e SE Funções e emprego
Dificuldades da Língua Portuguesa
Verbos – Prova Bimestral
FUNCIONAM COMO TERMO DE OUTRA ORAÇÃO.
Fonologia Fonema e Letras.
Português Professora Pollyanna Mattos.
Português – Prof.ª Lívia Oliveira
PREPOSIÇÃO; CONJUNÇÃO;
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO
Período composto Um período pode ser composto por coordenação ou por subordinação. Quando é composto por coordenação, as orações possuem uma.
Orações Subordinadas Um período pode ser composto por coordenação ou por subordinação. Quando é composto por coordenação, as orações possuem.
Orações subordinadas adverbiais
Adverbiais Comparativas, Conformativas, Causais, Consecutivas, Concessivas, Condicionais, Finais, Temporais e Proporcionais.
CONJUNÇÕES As conjunções são palavras invariáveis que servem para conectar orações, estabelecendo entre elas uma relação de dependência ou de simples coordenação.
Adjetivo – Preposição -
Prof. Eduardo Pereira Machado
NOÇÕES SEMÂNTICAS TRADUZIDAS POR CONJUNÇÕES
Orações Subordinadas Adverbiais
Classificações das conjunções
Disciplina: Língua Portuguesa (LCP) Nível B1
Orações Subordinadas Adverbiais
ESTRUTURA E PROCESSOS DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
ORAÇÕES COORDENADAS E SUBORDINADAS
Tema 3: Fonética e Fonologia
CONJUNÇÃO.
FONÉTICA Fonologia é a ciência que estuda os sons da língua do ponto de vista de sua função no sistema de comunicação linguística.
O verbo O verbo.
ORAÇÕES COORDENADAS E SUBORDINADAS
Verbos Formação dos tempos verbais simples
Fonologia Revisão - 1° ano Português.
ORAÇÕES SUBORDINADAS.
Termos essenciais da oração.
Disciplina: Língua Portuguesa (LCP) Nível B1
Conjunção.
PS 3 -Conjunções -período composto -concordância verbal -pontuação
Orações Subordinadas Reduzidas
Conjunção.
Orações coordenadas 1) aditivas: expressam a ideia de soma;
Classificação das orações
NOÇÕES DE FONÉTICA E FONOLOGIA
Jogo Gramatical Jogar.
ORAÇÕES COORDENADAS E SUBORDINADAS
Quando estou em dúvida, onde procurar??????
Verbo É uma palavra que exprime ação, estado, fato ou fenômeno. AÇÃO: O menino correu para pegar o ônibus. ESTADO: Como estavam velhos! FENÔMENO:
Português 8º ano Versão Actualizada
Nominal FRASE Oração Verbal SUBORDINAÇÃO Período Assindética: s/conj.
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS Universidade Castelo Branco Profª
Orações coordenadas.
Oração Subordinada Adverbial
Orações Subordinadas Adverbiais
Introdução ao estudo da Fonética.
FONÉTICA.
Prof. Deivis OBJETO INDIRETO OBJETO INDIRETO
O verbo concorda com o sujeito (SIMPLES) em número e pessoa.
Orações subordinadas adverbiais
Coordenação e subordinação
Articulação Sintática do Texto: Uso dos operadores argumentativos
Período Composto por Subordinação
Período Composto.
Vestibular1 – Conjunção Vestibular1 –
O valor semântico das conjunções pág. 11 (Apostila 6)
Orações subordinadas Funcionam como termo de outra oração, por isso são chamadas de orações dependentes. Ex: Acho/que você precisa estudar. V.T.D.
ORAÇÕES COORDENADAS Introdução ao período composto.
LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSORA: CAROLINE.
Conjunção é a palavra invariável que liga:
Orações Coordenadas Assindéticas: não tem conjunção. Camilo pegou-lhe nas mãos, olhou para ela sério e fixo. (ambas são orações coordenadas assindéticas.)
SINTAXE Importância da gramática LER E ESCREVER
Professora : Suely Cianci
Transcrição da apresentação:

Língua Portuguesa e Redação Prof. Everson Ribas Pré-prova ULBRA Língua Portuguesa e Redação Prof. Everson Ribas

FONEMAS  LETRAS CAMISA  6 letras (c-a-m-i-s-a)  6 fonemas /kamiza/ FONEMA  som X LETRA  representação gráfica do som CAMISA  6 letras (c-a-m-i-s-a)  6 fonemas /kamiza/ PASSAR  6 letras (p-a-s-s-a-r)  5 fonemas /pasar/ note que o par de letras ss equivale a um só fonema (ss = /s/) ANEXO  5 letras (a-n-e-x-o)  6 fonemas /anekso/

DÍGRAFOS São os grupos de duas letras que representam um único fonema. CH- chave QU- queijo LH- telha GU- guerra NH- ninho SC- piscina RR- carro SÇ- cresça SS- tosse XC- excelente

São dígrafos vocálicos nasais   AM - AN: amplo, cantar EM - EN: sempre, rente IM - IN: limpo, pinto OM - ON: sombra, conta UM - UN: tumba, fundo

SISTEMA CONSONANTAL ________ f / v _______ p / b m t / d s / z n L r MODO DE ARTICULAÇÃO   PONTO DE ARTICULAÇÃO OCLUSIVO OU PLOSIVO FRICATIVO NASAL LATERAL VIBRANTE LABIODENTAL ________ f / v _______ BILABIAL p / b m ALVEOLAR t / d s / z n L r PALATAL k / g ∫ / j ñ lh R

(ULBRA) Qual das palavras abaixo possui uma consoante oclusiva? (A) uma. (B) fome. (C) sua. (D) quem. (E) faça.  

ESTRUTURA DAS PALAVRAS Radical  GOVERN GOVERN-O GOVERN-ANTE DES-GOVERN-O IN-GOVERN-ÁVEL

PROCESSOS DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS Radical GOST Prefixo DES Sufixo  OSA   Palavra  DES GOST OSA (Derivação Prefixal e Sufixal)

PARASSINTÉTICA: EN GAVET AR REGRESSIVA: TOCAR > TOQUE IMPRÓPRIA: ANDAR verbo O andar dele é “dez para as duas”. subst.

Exemplo: CACHORRO–QUENTE COUVE–FLOR PASSATEMPO PARAQUEDAS COMPOSIÇÃO JUSTAPOSIÇÃO: é o tipo de composição em que os elementos agregados conservam a mesma pronúncia que possuíam em separado. Na junção desses elementos, não há alteração fonológica.   Exemplo: CACHORRO–QUENTE COUVE–FLOR PASSATEMPO PARAQUEDAS   

AGLUTINAÇÃO: tipo de composição em que ao menos um dos elementos agregados altera a pronúncia que possuía em separado. Nesse caso, ocorre alteração fonológica. Exemplo: BOCA + ABERTA BOQUIABERTA     

(ULBRA) Considere as seguintes afirmações sobre a formação de palavras. I - As palavras realmente e negativamente são formadas por sufixação. II- As palavras influência e insubordinadas apresentam prefixos de mesmo sentido. III- - As palavras deformação e informação são formadas por aglutinação.  

ACENTUAÇÃO GRÁFICA Regras Fundamentais   ACENTUAÇÃO GRÁFICA Regras Fundamentais 1)    Todas as proparoxítonas são acentuadas: máquina, lâmpada, Cléverson. 2)   Acentuam-se todas as paroxítonas que não terminam em A(S), E(S), O(S), EM e ENS: tórax, caráter, biquíni, oásis, ônus, álbum, hífen. 2)   Acentuam-se todas as paroxítonas que não terminam em A(S), E(S), O(S), EM e ENS: tórax, caráter, biquíni, oásis, ônus, álbum, hífen. 3) Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em A(S), E(S), O(S), EM e ENS (em e ens com mais de uma sílaba): já, pé, sofá, café, cipó, também, porém.

Obs.: não se esqueça da regra das paroxítonas terminadas em ditongo oral (crescente ou decrescente): # His-tó-ria # ci-ên-cia # pe-tró-leo # jó-quei # se-cre-tá-ria (mas se-cre-ta-ri-a) # in-flu-ên-cia (mas in-flu-en-ci-a). Regras Adicionais: 1) Hiato I e U: sa-í-da, sa-ú-de, Lu-ís (mas Lu-iz). 2)    Ditongo Aberto: chapéu, herói, tortéi. 3)    Acento Diferencial: pôr, pôde, vêm/têm (derivados).

(ULBRA) Os pares de palavras estão acentuados (ULBRA) Os pares de palavras estão acentuados. Indique o par que está acentuado pela mesma regra. (A) três / ônibus (B) Líbano / notícia (C) há / polícia (D) Líbano / polícia (E) notícia / polícia

INDICATIVO Pass o Pass ei Pass ava Pass as Pass aste Pass avas Presente Pret. perfeito Pret. imperfeito Pass o Pass ei Pass ava Pass as Pass aste Pass avas Pass a Pass ou Pass ava Pass amos Pass amos Pass ávamos Pass ais Pass astes Pass áveis Pass am Pass aram Pass avam

Pass ara Pass aria Pass arei Pass aras Pass arias Pass arás Pretérito mais-que-perf. Futuro do pret. Futuro do pres. Pass ara Pass aria Pass arei Pass aras Pass arias Pass arás Pass ara Pass aria Pass ará Pass arámos Pass aríamos Pass aremos Pass áreis Pass aríeis Pass áreis Pass aram Pass ariam Pass arão

SUBJUNTIVO am e am asse am ar am es am asses am ares  Presente Pret. imp. Futuro am e am asse am ar am es am asses am ares am emos am ássemos am armos am eis am ásseis am ardes am em am assem am arem

INFINITIVO Infinitivo Impessoal Infinitivo Pessoal am ar am ar am ares am armos am ardes am arem

TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO O médico especialista diagnosticou problemas sérios. adjuntos adnominais VTD adjunto adnominal  O médico especialista foi contratado no mês passado. adjuntos adnominais adjunto adverbial

VOZES VERBAIS O médico deveria examinar a paciente. PASSAGEM DA VOZ ATIVA PARA A VOZ PASSIVA ANALÍTICA O médico deveria examinar a paciente. sujeito VTD objeto direto   A paciente deveria ser examinada pelo médico. sujeito locução verbal agente da passiva

se for passiva sintética ou pronominal. Voz Passiva Sintética Quando o verbo vier acompanhado da partícula se, haverá sujeito e com ele será feita a concordância, se for passiva sintética ou pronominal. Ex.: Alugam-se fantasias. Que é que se alugam? Resposta: fantasias Fantasias são alugadas.

Voz Ativa com Sujeito Indeterminado Necessita-se de ajudantes. Precisa-se de excelentes jogadores. Assistiu-se a bons espetáculos. Vive-se bem em Alvorada.

É necessário que te concentres na prova. sujeito ORAÇÕES SUBSTANTIVAS É necessário que te concentres na prova. sujeito Quero que te concentres na prova. objeto direto O importante foi que te concentraste na prova. predicativo

A CLASSE GRAMATICAL DA PALAVRA “QUE” QUE = O QUAL (Pronome Relativo) O Faé colheu as bananas que estavam duras. oração adjetiva restritiva O Faé colheu as bananas, que estavam duras. oração adjetiva explicativa QUE ≠ O QUAL (Conjunção Integrante) Quero que tu aproves na ULBRA.

NEXOS NEXOS SUBORDINATIVOS EXEMPLOS   EXEMPLOS Causal  já que, visto que, uma vez que, porque. Fui aprovado no vestibular porque estudei. Consecutiva  tal, tanto que. Comparativa  como, tal como, mais, menos, pior (do) que, melhor (do) que.  Eles se dedicaram tanto que conseguiram a vaga. Ela é traiçoeira como uma cobra. Conformativa  conforme, segundo, consoante, como. Eles fizeram tudo conforme mandei. Concessiva  embora, ainda que, apesar de, posto que, se bem que, mesmo que, conquanto, a despeito de. Eles realizaram as tarefas embora não concordassem com a decisão.

Condicional  se, caso, a menos que, contanto que, salvo se .   Se chover, não irei à gincana da escola. Proporcional  à proporção que, à medida que, quanto mais ... mais, quanto menos ... menos. À medida que o tempo passa, eu fico mais experiente. Final  a fim de que, para que, para. Dedicou-se para conseguir uma vaga. Temporal  quando, logo que, assim que, antes que, mal. Eu vou tomar um “porre” quando ver o meu nome no “listão”.  

NEXOS COORDENATIVOS EXEMPLOS Aditivo: e, nem, não só..mas também Não li e não gostei. Adversativo: mas, porém, entretanto, no entanto, contudo, todavia Ele jogou bem, entretanto não conseguiu o título. Conclusivo: portanto, logo, por conseguinte Ele jogou bem, logo conseguiu o título Alternativo: ou...ou, ora...ora, seja...seja. Ou vai, ou racha. Explicativo: porque, pois, que. Chegue mais perto, pois quero abraçá-la.

PONTUAÇÃO ORDEM CANÔNICA SUJEITO + VERBO + COMPL. VERBAL + ADJ. ADV. A presidente, autoridade máxima do País, exigiu mudanças para o próximo ano. A ORDEM NATURAL DO PENSAMENTO HUMANO ORDEM CANÔNICA SUJEITO APOSTO VTD OD ADJ. ADV.

FIGURAS DE LINGUAGEM METONÍMIA: Você quer um Ray Ban ou um HB para proteger seus olhos dos raios solares. METÁFORA: Do alto via-se a teia imensa das ruas e avenidas cortando a floresta de edifícios. PROSOPOPEIA: Ela é um ser que a vida não explica. CATACRESE: Quebrou o pé da cadeira. IRONIA: Não gostei nada do que essa “queridinha” fez.

EXIGÊNCIAS DA REDAÇÃO ULBRA -TEXTO COMPOSTO POR 5 PARÁGRAFOS: 1 de introdução, 3 de desenvolvimento e 1 de conclusão -TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO: equilíbrio entre recursos argumentativos e marcas de opinião

A burocracia da especialização A área da medicina, provavelmente, é um dos exemplos mais pertinentes acerca da crescente especialização dos profissionais. Se por um lado ter um médico especialista facilita e aprimora o diagnóstico e o tratamento de determinada enfermidade, por outro são notórias as diferenças na relação entre médico e paciente. A medicina possui dezenas de áreas pelas quais os médicos podem optar como forma de tornarem-se especialistas. As especializações, crescentes nas últimas décadas, têm possibilitado uma eficácia muito grande tanto no diagnóstico de doenças quanto no sucesso do seu tratamento, atestando a importância de profissionais especialistas no mercado de trabalho.

É comum ouvirmos, no entanto, a falta que muitas pessoas sentem dos “médicos de família”, os quais, como a própria expressão explica, eram responsáveis pela saúde e tratamento da família inteira, não sendo especialistas, mas sim possuindo uma visão geral da medicina que os permitia, em muitos casos, sucesso nos tratamentos. A proximidade e o estabelecimento de uma relação de confiança entre o médico e a família também era muito importante, o que hoje, com o aumento das especializações, tem se tornado muito raro. Embora seja inegável o benefício que os especialistas nas diversas áreas médicas têm proporcionado à sociedade, como a maior precisão e compreensão das doenças, por exemplo, não se pode deixar de citar que a relação médico-paciente ficou mais restrita, já que, normalmente, um especialista irá conviver com o enfermo apenas durante o tratamento da doença, o que, provavelmente, criará entre eles apenas um vínculo profissional e momentâneo.  

  Fica claro, portanto, que é interessante que as universidades invistam no desenvolvimento do pensamento crítico dos seus acadêmicos, dando-lhes a oportunidade de compreenderem não só o mundo, mas também toda a complexidade de um ser humano. Concluída a formação acadêmica, o profissional estará apto a investir em sua especialização, sem esquecer, contudo, dos amplos ensinamentos e vivências estimuladas pela universidade.