Esquemas-síntese do poema «Um mover d’olhos, brando e piadoso»

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Transcrição da apresentação:

Esquemas-síntese do poema «Um mover d’olhos, brando e piadoso»

Soneto: duas quadras e dois tercetos; decassílabo. Tema: a perfeição e a beleza espiritual da amada e o encantamento sofrido pelo sujeito poético.

Estrutura do soneto: Retrato da amada (enumeração de características), centrado nas suas virtudes Parte 1 Vv. 1-11 Metáfora que reúne as características essenciais da amada Parte 2 Vv. 12-13 Consequências da amada no sujeito poético Parte 3 V. 14

Caracterização da amada: Traços Características Um mover d’olhos Um riso Um gesto Um despejo Um repouso Uma bondade Um indício da alma Um ousar Uma brandura Um medo Um ar Um sofrimento Brando, piedoso e sem ver de quê Brando, honesto e quase forçado Doce, humilde e duvidoso de qualquer alegria Quieto e vergonhoso Gravíssimo e modesto Pura Limpo e claro Encolhido ——— • Sem ter culpa Sereno Longo e obediente Três aspetos físicos (vv. 1-4) Natureza repetitiva da adjetivação Adjetivação de cunho abstrato Valorização das qualidades morais da amada Restantes aspetos: éticos, atitudinais e psicológicos (vv. 5-11)

Traços físicos da amada: caracterização psicológica ambígua? Olhar: suave e compreensivo mas «sem ver de quê» Riso: delicado mas constrangido Rosto: doce e humilde mas hesitante A gentileza contida sugere uma pose sedutora Traços psicológicos da amada: caracterização psicológica ambígua? A timidez e o recato sugerem uma ousadia, uma audácia contida Vivacidade: quieta e vergonhosa Ousadia: encolhida A figura feminina é retratada como possuindo um autocontrolo extremo sobre a sua própria natureza: está confinada a não revelar o seu eu autêntico totalmente.

Feiticeira, sedutora, fascinante O ideal de mulher petrarquista? Positivo «celeste fermosura» versus «mágico veneno» Positivo Figura ambígua «minha Circe» (v. 13) Feiticeira, sedutora, fascinante A amada descrita no soneto «transformou» o pensamento do sujeito poético. A mulher como fonte de sedução sobre aquilo que a rodeia (o sujeito poético) A mulher como causa de modificação do ser que a observa (o sujeito poético)