Diagnóstico e Assistência em DST/HIV/Aids

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Transcrição da apresentação:

Diagnóstico e Assistência em DST/HIV/Aids BIOSSEGURANÇA Diagnóstico e Assistência em DST/HIV/Aids História da Aids Acompanhamento ao Paciente Epidemiologia Biossegurança

Biossegurança Introdução Normas de Biossegurança: São medidas de prevenção que devem ser tomadas com qualquer paciente, independente do diagnóstico definido ou presumido de doença infecciosa (Aids, hepatite B, C, ou DST); na manipulação de sangue, secreções excreções em mucosas ou pele não íntegra.

Biossegurança Normas de Biossegurança: As medidas incluem a utilização de equipamentos de proteção individual. Ex.: luvas com a finalidade de reduzir a exposição da pele e mucosas ao sangue ou fluídos corpóreos de qualquer pessoa.

Biossegurança Normas de Biossegurança: Convívio Domiciliar: É preciso ter clareza de que o HIV não se transmite: *Pelo contato da pele; *Pela respiração, tosse ou espirro; *Por alimentos; *Pelo uso coletivo de assentos de vasos sanitários; *Uso de sabonetes ou roupas; *Picadas de mosquitos ou outros insetos.

Biossegurança Normas de Biossegurança: Procedimentos frente a acidentes de trabalho com exposição a material potencialmente contaminado com o vírus da AIDS (HIV). O risco médico de adquirir o HIV por todos os tipos de exposição percutânea é de 0,3%.

Biossegurança Normas de Biossegurança: Este risco aumenta se os seguintes fatores estiverem presentes: (1)Ferimento Profundo; (2)Sangue visível no material causador do ferimento; (3)Material previamente colocado em veia ou artéria de paciente (por exemplo: agulhas de intracar); (4)Paciente fonte que tenha falecido dentro de 60 dias após o acidente (sugerindo alta carga viral, que em geral está presente na fase avançada da doença).

Biossegurança Normas de Biossegurança: Risco médio de infecção *Mucosas íntegra 0,1% *Pele íntegras 0,1% Fatores de maior risco *Carga viral *Exposição percutânea

Biossegurança Normas de Biossegurança: Risco aumenta se a área e o tempo da exposição forem grandes e se tiver cumprimento da integridade da pele (eczemas/dematites) *O uso profilático de AZT (Zidovudina) resultou em uma redução de 79% do risco de soroconversão após acidente. A combinação de drogas deve Ter efeito mais pronunciado. (porém levar em conta toxicidade e efeitos colateriais).

Quimioprofilaxia após exposição acidental-paciente sabidamente HIV positivo:

Biossegurança 1. Recomendar: a profilaxia pós – exposição deve ser recomendada ao profissional exposto, com aconselhamento. Oferecer: a profilaxia pós – exposição deve ser oferecida ao profissional exposto, com aconselhamento. Não oferecer: a profilaxia pós – exposição não deve ser oferecida, pois não houve exposição ocupacional ao HIV.

Biossegurança 2. Esquema anti – retroverial: AZT 200mg três vezes ao dia; 3TC 150mg duas vezes ao dia, indinavir 800mg três vezes ao dia por 4 semanas. A opção pelo indinavir deve-se à sua melhor tolerância. Na falta ou impossibilidade do seu uso, deve-se preferir o ritonavir (600mg duas vezes ao dia, por 4 semanas) ao saquinavir, devido à baixa biodisponibilidade deste último.

Biossegurança 3. Risco mais elevado: presença de ambos: maior volume de sangue (por exemplo ferimento por agulha de grosso calibre) e sangue contendo alto teor de HIV (por exemplo doença retroviral aguda ou AIDS terminal). Risco Aumentado: presença de um dos dois: maior volume de sangue ou sangue contendo alto teor de HIV. Sem Risco Aumentado: ausência de ambos os fatores de risco.

Biossegurança 4. IP: inibidor de protease, com opção pelo indinavir devido ao fato de ser melhor tolerado, impossibilidade do seu uso, recomenda-se ritonavir. 5. Inclui: sêmen, secreção vaginal, líquor, líquido sinoval, peritoneal, pericárdio amniótico.

Biossegurança 6. Para a pele, o risco é maior para exposição que envolva uma alta carga de HIV, contato prolongado, área extensa, ou uma área extensa, ou uma área na qual a integridade de pele está visivelmente comprometida; para exposição de pele sem maior risco, o risco de toxidade ultrapasse o benefício da profilaxia pós-exposição.

Biossegurança Obs.: (1)Em situações em que a situação sorológica do paciente-fonte não for conhecida deve-se: iniciar esquema antiretroviral de acordo com a gradação do risco do acidente; e solicitar sorologia para HIV do paciente–fonte e, caso este seja negativo, suspender a quimioprofilaxia.

Biossegurança Obs.: (2)Deve-se solicitar sorologia para HIV, imediatamente após o acidente, para todo indivíduo que sofra exposição ocupacional ao HIV. Caso o resultado seja positivo, encaminhar para acompanhamento específico.

Biossegurança Equipamentos de proteção individual (e.p.i): Luvas O uso de luvas está indicado sempre que houver possibilidade de contato do profissional de saúde com sangue, secreções, com mucosas (boca, nariz, olhos, genitália) ou com áreas de pele não–íntegra (ferimentos, escaras, feridas cirúrgicas, etc).

Biossegurança Equipamentos de proteção individual (e.p.i): Luvas Exemplos: na administração de medicamentos parenterais, nas punções venosas, aspirações de vias aéreas, na pesquisa de glicemia capilar, durante a coleta de sangue, na drenagem de coletores (urina, nasogástrico), na realização de curativos, etc.

Biossegurança Equipamentos de proteção individual (e.p.i): Máscaras Devem ser utilizadas durante os procedimentos em que exista possibilidade de sangue e outros fluidos corpóreos atingirem as mucosas da boca e nariz do profissional de saúde. Exemplo: durante a aspiração de vias aéreas e digestivas do recém–nato, durante o parto (vaginal ou cesáreo) etc.

Biossegurança Equipamentos de proteção individual (e.p.i): Óculos de proteção Devem ser utilizados durante os procedimentos em que exista possibilidade de sangue e outros fluidos corpóreos atingirem o olho do profissional de saúde.

Biossegurança Equipamentos de proteção individual (e.p.i): Óculos de proteção Exemplos: durante a aspiração de vias aéreas e digestivas do recém–nato, durante o parto (vaginal, ou cesáreo), durante os procedimentos cirúrgicos, etc. Sempre disponível, em procedimentos obstétricos, preferir a utilização de protetores faciais (visores plásticos protegem simultaneamente os olhos e a boca).

Biossegurança Equipamentos de proteção individual (e.p.i): Aventais Devem ser utilizados os procedimentos em que exista possibilidade de respingos de sangue e outros fluidos corpóreos ou com superfícies contaminadas.

Biossegurança Equipamentos de proteção individual (e.p.i): Aventais Exemplos: durante a aspiração de vias aéreas e digestivas do recém–nato, durante o parto (vaginal ou cesáreo), durante os procedimentos cirúrgicos, nos cuidados imediatos com o recém–nato (médico pediatra), etc. Sempre que disponível, utilizar aventais impermeáveis, de mangas longas. Quando isto não for possível, utilizar aventais plásticos por baixo dos aventais de pano de manga longa.

Biossegurança Equipamentos de proteção individual (e.p.i): Cuidados com materiais pérfuro-cortantes (agulhas, escalpes, lâminas de bisturi, vidrarias, etc.) Ter o máximo de atenção na manipulação destes materiais. As agulhas, mesmo que descartáveis, nunca devem ser encapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as mãos.

Biossegurança Equipamentos de proteção individual (e.p.i): Cuidados com materiais pérfuro-cortantes (agulhas, escalpes, lâminas de bisturi, vidrarias, etc.) Após o seu uso, qualquer material pérfuro-cortante, mesmo que estéril, deve ser desprezado em recipientes resistentes a perfuração e com tampa. Nunca ultrapasse o limite de 2/3 da capacidade total do coletor de material pérfuro-cortante.

Biossegurança Equipamentos de proteção individual (e.p.i): Cuidados específicos durante o parto Nos cuidados imediatos do recém-nascido, de estar peramentado com E.P.I. (luvas, avental, máscara, gorro) pela possibilidade de exposição a sangue e líquidos amniótico; Cuidados especiais da manipulação da placenta o do cordão umbilical, pois o risco de exposição é muito grande;

Biossegurança Equipamentos de proteção individual (e.p.i): Cuidados específicos durante o parto Preferir sempre seringas de plásticos – mesmo durante a episiotemia; Preferir sempre o uso de tesouras ao invés de bisturi na manipulação no cordão umbilical; Nunca utilizar lâmina de bisturi desmontada (fora do cabo); Preferir fios de suturas agulhados;

Biossegurança Equipamentos de proteção individual (e.p.i): Cuidados específicos durante o parto Utilizar sempre pinças auxiliares nas suturas. Evitando manipulação dos tecidos com os dedos – durante a sutura de mucosa vaginal, durante o fechamento por planos na cesariana, etc; Evitar agulhas retas de sutura pelo maior risco de acidente percutâneo; Evitar sutura por dois cirurgiões simultaneamente no mesmo campo cirúrgico;

Biossegurança Equipamentos de proteção individual (e.p.i): Cuidados específicos durante o parto A passagem de materiais pérfuro-cortantes (bisturi, porta-agulhas com agulhas, etc.) do auxiliar para o cirurgião deve ser através de cubas, após aviso verbal.

Biossegurança Equipamentos de proteção individual (e.p.i): Cuidados imediatos após exposição acidental a material biológico Em casos de exposição percutânea ou contato com pele: lavar o local exaustivamente com água e sabão (ou antiséptico degermante – PVP-1 ou clorexidina). Em caso de exposição de mucosas (olhos, boca, etc.): lavar exaustivamente com água ou solução fisiológica a 0,9%. NUNCA utilizar soluções irritantes como éter, hipoclorito e glutaraldeído.

Biossegurança Equipamentos de proteção individual (e.p.i): Cuidados imediatos após exposição acidental a material biológico Evitar manipulação excessiva da área exposta. Procurar imediatamente orientação para avaliação do risco de acidente e da necessidade de profilaxia. Quando indicada, a quimioprofilaxia para o HIV deverá ser iniciada dentro da primeira hora após o acidente.