ESTRUTURA NARRATIVA.

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Transcrição da apresentação:

ESTRUTURA NARRATIVA

Como acontece a estrutura na narrativa Contrato – é um acordo feito entre as personagens

QUATRO BANDIDOS Dalton Trevisan “Truculento, mulato, brigão façanhudo - o grande coronel Alcebíades, vulgo Bide. Só de prepotente, confisca do povinho faca, facão, faquinha de picar fumo. O maior gosto é prender bêbado no campinho de futebol. Sinistro, para inspirar terror, deixa crescer a barba. De maldade e ganância, irrompe o cavalo no rancho da velha polaca: Recebi denúncia. Com sacrifício a pobre planta o tomate, ferve no latão a massa, recolhe na caixeta. - Sem alvará não pode.

QUATRO BANDIDOS Dalton Trevisan Além do Bide, a tropa de capangas: o Bortolão, sargento da polícia, o Pedroca, famoso matador de tocaia, mais o Gejo, inspetor de quarteirão. A velhinha cai de joelho e mão posta: as trinta caixetas, é tudo o que ela tem. - Do meu filho o que vai ser? Indiferentes às lágrimas da polaca, apreendem, rebentam, despejam no pó a massa vermelhosa. Quando saem a galope, a velha sacode no ar o punho descarnado: Se Deus existe, um por um hão de me pagar. Três anos depois, no meio da praça, o moço vai ao encontro do homem:

Seu Gejo. Mecê lembra daquela polaca das Porteiras Seu Gejo? Mecê lembra daquela polaca das Porteiras? Das trinta caixetas de massa de tomate? Engole em seco, o homem. Perturbado, repuxa o lenço branco no pescoço, aperta o anel prateado. Cisca a botinha marrom de sanfona. Não me lembro. Quem é você? Já lhe conto. Mecê sabe que ela rogou praga, não é? - ... Sei que estava lá. Não minta. Foi por acaso. Mas não fiz nada. - E a praga pegou. ... - O Bortolão, um ano depois, o pinheiro caiu em cima dele. O outro quis gracejar: Só mesmo um galho de pinheiro para matar. Tão forte que era.

O Pedroca, mecê sabe, ano seguinte morreu afogado. - ... E o rio nem era fundo. Não sabia nadar, o pobre. E o fim do Bide? ... Esse eu não queria ter. Um problema... Morreu gritando e sem ninguém por ele. Eu não sabia. Não tenho culpa. Até fui contra. E mecê seu Gejo? O que lhe espera? Estive lá. Mas não me aproveitei. Eu juro. A velhinha está agonizando. Não pode se finar antes de vingada. Você quem é? Ah, já sei. O filho... Só espera o castigo do último bandido. Deus sabe o que faz. Agora é a sua vez. Estou salvo. Recebi o aviso que de hoje ela não passa. - Nem você, ó carniça.

No olho azul do moço ele viu o seu fim No olho azul do moço ele viu o seu fim. Ainda ergueu a mão __ o primeiro tiro furou a palma __ , era tarde. - Não atire. Já estou baleado. E recebeu mais dois tiros. Na calçada uma pocinha de sangue, outra de água. Conhece que está morto. O moço deu mais um tiro para ter certeza. TREVISAN, Dalton.

Características do Texto Terceira pessoa Os fatos são contados por um observador que não participa da história. O enredo está centrado num conflito maior, universal, entre o opressor e o oprimido. Esse conflito se desmembra em dois conflitos menores e particulares: num primeiro momento, entre os quatro bandidos opressores e a oprimida velha polaca; num segundo momento, entre o filho da velha e um dos bandidos, o Gejo. Vivendo essa intriga, temos seis personagens: os quatro bandidos, a velha e o filho. A ações se desenrolam em dois ambientes ou cenários: na zona rural (o rancho da velha polaca) e, posteriormente, na praça da cidade. As duas partes da narrativa são caracterizadas pelo desenvolvimento do enredo, pela mudança do cenário e, principalmente, pela passagem do tempo: “Três anos depois, no meio da praça....”

Fase de uma estrutura narrativa 1ª. Manipulação – quando uma personagem induz outra a fazer algo ou alguma coisa – Tentação – recompensa Intimidação – medo ou castigo Provocação – dúvida Sedução - elogio

Fase de uma estrutura narrativa . 2ª. Competência – o que se adquire para fazer... Saber Poder 3ª. Performance – o desenvolver - o fazer 4ª. Sanção – a motivação - o que recebe por fazer