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26/04/2017 apresenta 2

A ferro e fogo Unificação Alemã

UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA Liessin UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA “Desde o final do século XVIII, a criação de inúmeras associações resultou num determinado patriotismo cultural e popular, num território dividido em estados feudais dominados por uma aristocracia retrógrada. Tais associações se dirigem à nação teuta, enfatizando o idioma, a cultura e as tradições comunitárias, elementos para a elaboração de uma identidade coletiva, independentemente do critério territorial. E, de fato, esse nacionalismo popular, romântico-ilustrado (uma vez que pautado no princípio da cidadania e no direito à autodeterminação dos povos), inspirará uma boa parcela dos revolucionários de 1848. Mas não serão eles a unificar a Alemanha. Seus herdeiros precisarão aguardar até 1871, quando Bismarck realiza uma revolução de cima, momento em que, em virtude do poderio econômico e da força militar da Prússia, a Alemanha se unifica como Estado forte, consolidando-se a sua trajetória rumo à modernização”. [adaptação] MAGALHÃES, Marionilde D. B. de. A REUNIFICAÇÃO: enfim um país para a Alemanha? Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH/Marco Zero, v.14, n.28. 1994, p.102.

A política das nacionalidades A Unificação alemã (1871) Liessin O que vamos estudar A política das nacionalidades A Unificação alemã (1871)

Política das nacionalidades Liessin Política das nacionalidades Desde a derrota da “Primavera dos Povos”, a Europa passou por um movimento de afirmação das nacionalidades estratégia da burguesia para conter o internacionalismo proletário As unificações da Itália e da Alemanha foram movimentos liberais com caráter acentuadamente nacionalista Objetivos: autodeterminação (governo autônomo) e Estado liberal A partir de então, o predomínio da “política de alianças” e a onda crescente de nacionalismos chauvinistas ou/e xenófobos levariam à Primeira Guerra Mundial

Liessin Nação O quê? Joelza Rodrigue: Grupo humano cujos membros se identificam como portadores de uma mesma identidade nacional, independente da diversidade religiosa, lingüística ou cultural existente no interior do grupo. G. de Freitas, Vocabulário de História: População unida pela origem, língua, religião, cultura, interesses e vontade e estabelecida num território. Podem faltar alguns desses fatores de união, mas nunca a vontade, pois nenhuma nação é nação sem o consenso, a vontade de ser nação. Dic. Ciências Sociais: Pessoas unidas por uma consciência e cultura comuns. Embora ela ocupe um mesmo território, levando seus membros a terem uma identidade de interesses sobre o lugar e a terra, sua unidade vital provém de um sentimento profundo de sua própria história, de sua religião ou de sua originalidade cultural ou lingüística. Quando? Idéia formada ao longo dos séculos XIX e XX. Como? Exaltação de datas e heróis nacionais (identidade) e repressão aos opositores, aos “inimigos da pátria” (alteridade) Por quê? Combater internacionalismo proletário Xenofobia: aversão a estrangeiros Os gregos antigos tinham língua, crenças e tradições comuns, mas não formaram uma nação; eles não se identificavam como “gregos”, e sim como atenienses, espartanos etc. A Suíça atual é uma nação em que se falam várias línguas. A população de Israel atual é formada por povos de língua, religião, cultura e história diferentes. Israel é uma nação?

COLÉGIO RUZEIRO Liessin Chauvinismo Patriotismo exaltado, mais emocional do que racional. O nome deriva de Nicolas Chauvin, soldado francês do século XIX. Depois de ferido dezessete vezes, mutilado em uma das mãos, na qual só restaram dois dedos, e com grandes ferimentos nas costas e na fronte, foi condecorado e exaltado como exemplo de patriota. Desde então, fazia questão de expor suas marcas de guerra e de fazer discursos com exagerado sentimento nacionalista. Um elemento importante do chauvinismo oitocentista consistiu na suposta superioridade moral, intelectual ou material de um povo. Os outros povos eram vistos como “inferiores” e “atrasados” e deveriam ser submetidos. Fonte: Joelza Ester Rodrigue, História em Documento, 7ª série, p. 206-7.

Política das nacionalidades Liessin Política das nacionalidades Em ambos os processos de unificação, a liderança ficou a cargo de Estados formados a partir da fragmentação do Sacro Império Romano-Germânico, em 1806, por causa das invasões napoleônicas. A ocupação francesa contribuiu para a difusão do liberalismo naquelas regiões e estimularam sentimentos nacionalistas em reação à ocupação estrangeira. O Congresso de Viena os abafou. Agora vão aflorar, apropriados pela burguesia como forma de mobilizar a população em torno de seus próprios interesses (quais sejam, unificar mercados e implantar governos liberais).

Metternich Metternich, o idealizador do “Equilíbrio Europeu” do Congresso de Viena

Unificação Alemã (1871)

Confederação Germânica Liessin Confederação Germânica Forma de organização dos Estados germânicos instituída pelo Congresso de Viena. A Confederação Germânica substituiu a Confederação do Reno, criada por Napoleão quando dissolveu o antigo Sacro Império Romano-Germânico. Era composta de 41 Estados, entre os quais a Baviera, a Saxônia e uma parte da Prússia e do Império Austríaco. Esses Estados eram coordenados pela Dieta da Confederação Germânica, uma assembléia permanente controlada pelos príncipes. In: Alceu Pazzinato & Maria Helena Senise, História Moderna e Contemporânea, p. 145.

Confederação Germânica Liessin Confederação Germânica I Reich – Sacro Império Romano-Germânico (962-1806) Poderoso Império que dominou a Europa Central Confederação do Reno (1806-1815) Criada por Napoleão quando dissolveu o Sacro Império Confederação Germânica (1815-1871) Criada pelo Congresso de Viena para garantir “Equilíbrio Europeu” 41 Estados, entre os quais a Baviera, a Saxônia e uma parte do Império Austríaco e da Prússia Coordenados pela Dieta da Confederação Germânica, uma assembléia permanente controlada pelos príncipes, sob a tutela da Áustria II Reich – Império Alemão unificado (1871-1918) Sob domínio de Bismarck: militarismo, expansionismo e industrialização

p. 312

Unificação alemã O quê e onde? Por quê? Liessin Unificação alemã O quê e onde? Formação de uma potência capitalista e imperialista a partir da união dos Estados Germânicos, sob a liderança do Estado Prussiano e da nobreza junker. Passagem do complexo de Estados Germânicos para um Estado capitalista unificado. O projeto modernizador foi comandado pela nobreza Junker e pelo Estado Prussiano, sendo concluído em 1871, com a fundação do II Reich (II Império), centralizado em torno do Kaiser (Imperador) Guilherme I e do Chanceler Oto Von Bismarck. Por quê? Invasões napoleônicas fomentam formação de uma identidade comum em reação à ocupação estrangeira

Liessin Por quê? Prússia tem grande crescimento industrial desde a década de 1830 Acentuado entre 1850 e 1860 Formação de uma burguesia emergente Industrialização não suprime nobreza junker, pelo contrário, fortalece este grupo Junkers – monarquistas, nacionalistas e partidários de soluções de força

Como e quando? 1ª Etapa: unificação econômica (1834) Liessin Como e quando? 1ª Etapa: unificação econômica (1834) Zollverein: união aduaneira dos Estados da Confederação Germânica Unifica mercados e tributos; Padroniza moedas, pesos e medidas etc. Exclui a Áustria e projeta a Prússia como o mais forte Estado germânico Promove expansão da agricultura, da indústria e dos transportes

Atlas Scipione Geral p. 59

Bismarck (1815-1898), o “Chanceler de Ferro” Liessin Como e quando? 1848: esboçada uma tentativa de unificação que fracassa, esvaziada pela ação da Prússia. 1862: Bismarck nomeado Chanceler (= espécie de primeiro-ministro) da Prússia por Guilherme I “Não é com discursos, associações ou votação de maioria que se tomam as grandes decisões (…) e sim com ferro e sangue.” (Bismarck, discurso de setembro de 1862) Bismarck incentiva o desenvolvimento da malha ferroviária, acompanhado da siderurgia, metalurgia e mecânica. As ofertas de trabalho crescem, diminuindo os conflitos sociais. Bismarck (1815-1898), o “Chanceler de Ferro”

Como e quando? 2ª Etapa: anexação de ducados dinamarqueses (1864-1866) Liessin Como e quando? 2ª Etapa: anexação de ducados dinamarqueses (1864-1866) Aliança da Prússia com o Império Austríaco Anexação forçada de ducados dinamarqueses: Schlewswig: Prússia Holstein: Áustria Ocupação do Holstein pela Prússia

Como e quando? 3ª Etapa: Guerra Austro-Prussiana (1866) Liessin Como e quando? 3ª Etapa: Guerra Austro-Prussiana (1866) “Guerra das Sete Semanas” Aliança com reino do Piemonte-Sardenha e garantia de neutralidade de Napoleão III Vitória na guerra contra Áustria, excluída da Confederação Germânica Anexação do Holstein Anexação dos Estados que se aliaram à Prússia na guerra, formando a Confederação Germânica do Norte (1867) Quatro Estados do Sul recusam dominação prussiana e formam a Confederação Germânica do Sul: Baviera, Wurtemberg, Hesse-Darmstadt e Baden

Império Austro-Húngaro Liessin Império Austro-Húngaro 1866: Derrota do Império Austríaco na Guerra Austro-Prussiana Imperador austríaco, Francisco José, se volta para o rio Danúbio e os Bálcãs 1867: Augsleich (Compromisso) Áustria e Hungria se tornam Estados autônomos sob uma soberania comum Política externa, guerra e finanças decididas em comum Assuntos internos eram decididos pelos Parlamentos de cada um dos dois Estados

Como e quando? 4ª Etapa: Guerra Franco-Prussiana (1870-1871) Liessin Como e quando? 4ª Etapa: Guerra Franco-Prussiana (1870-1871) 1869 – Sucessão Espanhola Guilherme I pretende o trono espanhol Napoleão III teme Estado inimigo na fronteira ocidental França ataca a Prússia Aliança defensiva entre Confederações Germânicas do Sul e do Norte Exércitos germânicos invadem a França e cercam Paris durante 5 meses População francesa resiste e forma a Comuna de Paris (1871) Fim do II Império Francês e fundação da III República, depois das de 1792 e 1848 Primeira experiência de governo socialista da História

Enfim, o II Reich Paz de Frankfurt Liessin Enfim, o II Reich Paz de Frankfurt França, derrotada na Guerra, é obrigada a pagar indenizações e entregar os territórios da Alsácia e da Lorena, ricos em carvão Revanchismo francês 1871: Guilherme I coroado Kaiser (=Imperador) em pleno Palácio de Versalhes Humilhação francesa  revanchismo Fundação do II Reich (=II Império) Chanceler: Otto von Bismarck Industrialização do Império Alemão

Liessin O Reich alemão A palavra alemã Reich tem vários significados. Pode ser usada para designar império, reino, ou nação. Com a unificação Alemã, formou-se o II Reich que durou até 1918 quando o regime alemão se tornou republicano. Essa idéia de formar a grande Alemanha não era novidade. Desde o século IX até o começo do XIX o I Reich vigorava, simbolicamente pelo menos, como herdeiro do antigo Império Romano do Ocidente. A última tentativa de criar o III Reich resultou na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). I Reich (de 843 a 1806) II Reich (de 1871 a 1918) III Reich (de 1933 a 1945)

COLÉGIO CRUZEIRO Liessin Guilherme I é aclamado Imperador da Alemanha, em Versalhes, 1871. Pintura de Anton von Werner

Bandeira do II Reich

Liessin

Historiografia Lênin: Via Prussiana Liessin Historiografia Lênin: Via Prussiana Processo de modernização conservadora, promovendo crescimento econômico e industrialização “pelo alto”, sem participação popular, através da intervenção decisiva do Estado na promoção do capitalismo Controlado por uma nobreza modernizadora, em aliança com uma burguesia emergente Vitória do nacionalismo e do militarismo sobre as aspirações democráticas e social-democratas

UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA - Sistematizando Liessin UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA - Sistematizando Dois Estados que rivalizavam na Confederação Germânica: Prússia: potência industrial e militar X Áustria: controlava o Parlamento da Confederação

UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA Liessin UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA Contexto da Confederação: Estados independentes Maior densidade demográfica Favorecendo a oferta de mão de obra e mercado consumidor

UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA Liessin UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA Zollverein: primeiro passo Medida adotada para eliminar o maior entrave para a economia da Confederação, estabelecendo uma união aduaneira entre os diversos Estados germâmicos. Exclusão da Áustria Projeto: Criar infraestrutura para conectar diferentes setores da economia: Áreas de produção de matéria-prima As indústrias Mercado consumidor Prússia maior beneficiária: Possuía grandes reservas de carvão + extensas malhas ferroviárias = atinge acelerado desenvolvimento industrial

UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA Liessin UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA Primeira tentativa: “Primavera dos Povos” Movimento iniciado pelas massas, mas sufocado pela Áustria, apoiada pela nobreza e pelos príncipes germâmicos que temiam a radicalização das revoltas. Segunda tentativa: unificação conservadora (Casa Real dos Hohenzolern + Junkers + Setores industriais)

UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA Liessin UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA JUNKERS = ARISTOCRACIA RURAL (NOBREZA) ALTA BURGUESIA = FINANCEIRA, INDUSTRIAL E COMERCIAL +

UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA Liessin UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA GUILHERME I Bismarck, Ronn e Moltke

UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA Liessin UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA INÍCIO DO PROJETO DE UNIFICAÇÃO CONSERVADORA SEM A ÁUSTRIA INVESTIMENTO NO EXÉRCITO DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA BÉLICA

UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA Liessin UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA Otto von Bismarck: Articulador da unificação Medidas adotadas: Fortalecimento do exército Ligação interna da Prússia por malhas ferroviárias Exploração dos antagonismos internacionais

UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA Liessin UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA GUERRAS DE UNIFICAÇÃO 1864: GUERRA DOS DUCADOS CONTRA A DINAMARCA RESULTADO: VITÓRIA ÁUSTRO-PRUSSIANA 1866: GUERRA ÁUSTRO-PRUSSIANA (Vitória prussiana e fundação da Confederação Germânica do Norte – 1867) 1870-71: GUERRA FRANCO-PRUSSIANA (Unificação consolidada).

SURGE UMA NOVA POTÊNCIA MUNDIAL Liessin SURGE UMA NOVA POTÊNCIA MUNDIAL

Conseqüências Bismarck persegue opositores e dissidentes Liessin Conseqüências Bismarck persegue opositores e dissidentes Principalmente social-democratas, nos anos 1880 Torna ilegais várias organizações de oposição Mas inaugura medidas de caráter social Lei de Acidentes de Trabalho Reconhecimento de sindicatos Seguro-doença Sistema de Previdência Social o primeiro da História Contemporânea

Evolução do número de operários da Krupp Liessin Conseqüências Industrialização do Império Alemão nos moldes da 2ª Revolução Industrial Indústria química Hoechst Bayer Siderurgia Krupp Produz desde rodas de trens até canhões Abastece exércitos da Europa toda Indústria alemã entre as três maiores do mundo na década de 1880 Expansionismo Atende interesses da burguesia e da nobreza Fim do “Equilíbrio Europeu” Evolução do número de operários da Krupp 1847 76 1857 1.000 1861 2.000 1865 8.000 1887 20.000 1913 78.000

Liessin Sem nossas colônias não teríamos matéria-prima

Colônias alemãs na África Liessin Colônias alemãs na África Por volta de 1900, pertenciam à Alemanha: África do Sudoeste (Namíbia) Togo Camarões África do Leste (Tanzânia).

Liessin “Ao invés da Prússia se fundir à Alemanha, a Alemanha se fundiu à Prússia.”