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HIPERSENSIBILIDADE III
Amanda Caroline Andreza Alves Ariane Freire Camila Santos
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O QUE É HIPERSENSIBILIDADE ?
Hipersensibilidade se refere às reações excessivas, indesejáveis (danosas, desconfortáveis e às vezes fatais) produzidas pelo sistema imune normal. Reações de hipersensibilidade requerem um estado pré-sensibilizado (imune) do hospedeiro. Reações de hipersensibilidade podem ser divididas em quatro tipos: tipo I, tipo II, tipo III e tipo IV, baseados nos mecanismos envolvidos e tempo levado para a reação
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Hipersensibilidade tipo III é também conhecida como hipersensibilidade imune complexa. Nelas, complexos de anticorpo e antígeno na circulação depositam-se nas paredes dos vasos sanguíneos causando inflamação, e lesão do tecido, prejudicando-os. A reação pode ser geral, ou envolve órgãos individuais. A reação deve levar horas após exposição ao antígeno É mediada por complexos imunes solúveis. São na maioria de classe IgG, embora IgM possa estar também envolvida.
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O desenvolvimento das reações pode ser dividido em três etapas:
1- Formação do complexo antígeno-anticorpo se forma na circulação quando os antígenos ligam-se aos anticorpos. O acúmulo acontece quando sua produção aumenta significativamente e rapidamente, e o sistema reticuloendotelial não consegue eliminar todos na mesma proporção e velocidade. 2- Depósito nos tecidos Algumas variáveis influenciam onde os complexos irão se depositar. Grandes complexos são mais fáceis de serem eliminados do que os médios e pequenos. Quanto maior a afinidade da ligação mais chances de eles depositarem-se no tecido.
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3- Inflamação O sistema complemento é ativado, liberando mediadores químicos que aumentam a permeabilidade vascular e atraem neutrófilos e monócitos. Essas células ativadas tentam fagocitar os imunocomplexos, liberando substância pró-inflamatórias, enzimas lisossomais
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mecanismo da hipersensibilidade III
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Injeção do Ag em indivíduos sensibilizados
As doenças mediadas por imunocomplexos podem ser gerais, quando se formam na circulação e depois são depositados em determinados órgãos; ou localizadas, como nos rins, nas articulações ou pequenos vasos, quando os imunocomplexos são formados e depositados localmente (reação local de Arthus) Reação de Arthus Injeção do Ag em indivíduos sensibilizados Formação de complexos imunes Inflamação local Aumento da permeabilidade vascular
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lupus eritematoso sistêmico
REAÇÕES RELACIONADAS A HIPERSENSIBILIDADE III lupus eritematoso sistêmico
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nefrite do lupus - rins
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Aspergilose - pulmões
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V A S C U L I T E Formação de complexos Ag-Ac
Fixação dos complexos imunes que não foram fagocitados à parede dos vasos Ativação de complemento Atração de neutrófilos ao local, iniciando um processo inflamatório Lesão vascular
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Diagnóstico O diagnóstico envolve exame de biópsias do tecido para depósitos de imunoglobulinas e complemento por imunofluorescência. A presença de complexos imunes no soro e diminuição do nível do complemento também são diagnosticadores. Tratamento O tratamento inclui agentes anti-inflamatórios.
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BIBIOGRAFIA CONSULTADA
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunonologia celular e molecular, 7a edição, Elsevier 2011 Imunologia celular & molecular; Abul K. Abbas, Andrew H. Litchman, Jordan S, Pober; terceira edição;
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