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Gêneros Literários
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Definição de gênero Origina-se do latim genus-eris que significa tempo de nascimento, origem, classe, espécie, geração, ou seja, é o modo como se veicula a mensagem literária. Ex: Uma novela tem características bem diferentes de um conto, e um romance não se assemelha a uma peça de teatro.
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Quanto a forma, a obra literária pode se expressar em:
prosa ou prosa O conteúdo é classificado em: narrativa épica (feita em versos, num longo poema: a epopéia) lírico ou dramático.
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GÊNERO ÉPICO Neste gênero o autor descreve na epopéia, fatos históricos heróicos realizados pelos seres humanos. É sempre um tema grandioso que retrata a vida do povo. As epopéias surgiram na civilização ocidental e deriva de três obras: Ilíada e Odisséia (Homero) Eneida (Virgílio)
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Gênero Lírico Ode: poesia de exaltação; Elegia: fala de fatos tristes;
Idílio: poesias pastoris; Sátira: poesia que ridiculariza características do comportamento humano; Soneto: composição de 14 versos, distribuídos em 2 quartetos e tercetos, rico em métrica. Canção:pequeno poema, popular, simples de teor variado; Acalanto: canto destinado a embalar o sono; Acróstico: as letras iniciais formando o nome de uma pessoa que compõe o verso;
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gênero dramático Neste tipo de gênero vigora a exaltação do eu, onde o autor fala de amor, da saudade, da morte, da solidão, despertando o lado emocional do leitor. O Gênero Dramático se divide em: Tragédia Comédia Farsa Auto
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GÊNERO NARRATIVO O autor neste gênero pode ser um simples narrador – personagem. O escritor conta uma história de ficção onde há personagens que atuam em local e tempo determinados. As formas narrativas são: Romance Novela Conto
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Segundo Platão (428 a.C – 347 a.C) a comédia e a tragédia se constrói por imitação;
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Aristóteles era a favor da mímesis artística onde a tragédia apresenta homens melhores do que nós e a comédia ocupa- se de homens piores. Valoriza-se aqui as ações heróicas, a solenidade épica.
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A Antiguidade clássica
(sec. V a.C ao sec. V d.C) é caracterizada: Antropocentrismo Apego aos bens do mundo Preocupação com a beleza do corpo Liberdade de criação Mitologia como fonte de assuntos
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Horácio (65 a.C – 8 a.C) impunha a Literatura uma função moral e didática, onde nela devia se juntar o prazer e a educação. Valoriza-se o ritmo, o tom, o metro, tendo como poeta somente aquele que sabe respeitar o domínio e o tom de cada gênero literário.
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primeiro lugar – epopéia segundo – tragédia último - elegia.
No período medieval Dante Alighieri (escreveu Divina Comédia) classifica os gêneros em nobre médio e humilde, situando em: primeiro lugar – epopéia segundo – tragédia último - elegia.
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A Idade Média (sec. XII ao séc
A Idade Média (sec. XII ao séc. XV) caracterizava-se por: - Homem voltado para o céu e para Deus - Preocupação com a salvação da alma - Submissão a igreja e senhor feudal - O Evangelho fonte de inspiração artística
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- Sobreposição da vida eterna a terrena
- Predomínio dos sentimentos sobre a razão - Teocentrismo - Espiritualismo - Predomínio das poesias trovadorescas
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No Renascimento ou Classicismo (Século XVI) surge a necessidade de classificar os poemas por isso valorizam poesia dramática, narrativa e a poesia lírica onde as obras eram compostas por reflexões do próprio poeta e na poesia épica ora falava o poeta ora falavam as personagens introduzidas.
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- Orgulhoso espírito de independência - Curiosidade cientifica
As características no Renascimento eram: - Orgulhoso espírito de independência - Curiosidade cientifica - Vontade de glórias terrenas - Exaltação das dificuldades humanas - Clareza
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O Romantismo (1ª metade do sec
O Romantismo (1ª metade do sec.XIX (1836 a 1881)valoriza na poesia a individualidade autonomia de cada obra, a liberdade de criação, o que contava neste período era os sentimentos.
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Características do Romantismo:
- Arte feita para o povo - Originalidade - Melancolia - Cristianismo - O universo sou “eu” - Sentimentalismo “doentio” - Fantasia e imaginação criadora - O poeta se lamenta
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O francês Brunetière ( ) defende a idéia que o gênero nasceria, cresceria, alcançaria a perfeição e declinaria para, em seguida morrer. Já Benedetto ( ) mencionava que todo conhecimento é intuitivo ou lógico produzindo imagens e conceitos.
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No século XX Luiz Costa Lima diz que o importante nos gêneros é a “percepção”, os traços de linguagem, expectativa do receptor bem como a obra literária capta a realidade. Segundo ele, era como se “filtros” se colocassem entre as obras e a realidade, selecionando-a de diferentes formas. Esses “filtros” não só permitiam distinguir o literário do não literário, mas também apontariam tratamentos específicos para cada gênero.
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Northrop Frye, em sua Anatomia da crítica (1957), acrescentou aos gênero drama, épico e ao lírico um quarto: a ficção, onde no drama haveria um confronto direto entre personagens e público, por isso se caracterizava pelo ocultamento do autor, no épico, o autor se confronta, diretamente, com a audiência e os personagens estão ocultos, já na lírica, a forma é principio da apresentação.
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Segundo Northrop quatro são também as modalidades de ficção:
- O romanesco (romance) - romance (novela) - forma confessional - sátira
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Wolf-Dieter Stempel diz que toda obra está vinculada a um conjunto de informações e uma situação especial de apreensão e, por isto, pertence a um gênero, na medida que admite um horizonte de expectativas, isto-é, alguns conhecimentos prévios que conduziriam à sua leitura.
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Nos dias atuais as diretrizes atuais que definem os gêneros são:
Nunca se deve descrever um gênero sem antes considerar os modos concretos de recepção dos textos. - Os traços dos gêneros estão em constante transformação, portanto, no ato da leitura, nos devemos classificá-los pelas mudanças e não por características fixas.
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- consciência de que diferentes leituras possam feitas por diferentes comunidades de receptores, todos com pensamentos diferentes. - observar como cada traço se relaciona com outros da mesma obra, para depois ser reconhecido como lírico, narrativo ou dramático.
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- A teoria dos gêneros é usada para auxiliar o reconhecimento literário e NUNCA dever usada a valorização e julgamento da obra.
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