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Doenças Exantemáticas

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Apresentação em tema: "Doenças Exantemáticas"— Transcrição da apresentação:

1 Doenças Exantemáticas
Universidade Católica de Brasília Internato em Pediatria 1º/2016 Profª. Carmem lÍVIA Acadêmica: Natália de Andrade Castro Brasília, 9 de março de 2016

2 Definições Enantema: é o exantema nas mucosas.
Exantema: Erupção cutânea, de evolução aguda, decorrente da vasodilatação e que desaparece à digitopressão. A maioria é de origem viral. MORBILIFORME: máculopapulas avermelhadas, com pele sã de permeio, podendo confluir. RUBEOLIFORME: semelhante ao morbiliforme, porém mais róseo. ESCARLATINEFORME: puntiforme, vermelho vivo, áspero. Confluente, não há pele normal. Enantema: é o exantema nas mucosas.

3 Sarampo Agente: morbilivírus
Epidemiologia: Em processo de erradicação no Brasil desde 2001. Transmissão: contato com gotículas ao tossir, espirrar, falar. Começa na fase prodrômica e vai até 5 dias após o exantema. Altamente contagioso. Doença de notificação compulsória Quadro clínico: 3 períodos bem definidos Prodrômico (Catarral) Exantemático De convalescença

4 1ª) FASE PRODRÔMICA OU CATARRAL
Febre alta progressiva Sintomas catarrais (coriza, tosse persistente) Conjuntivite e fotofobia Manchas de Koplik lesões puntiformes esbranquiçadas com halo eritematoso em mucosa jugal Queda do estado geral da criança!

5 2ª) FASE EXANTEMÁTICA Exantema maculopapular morbiliforme; craniocaudal Se inicia ao redor da testa, na linha de implantação dos cabelos, atrás das orelhas Dissemina-se para o tronco e extremidades; centrífuga Acomete palmas e plantas D Dura de 4 a 7 dias.

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7 3ª) FASE DE CONVALESCENÇA
Recuperação Febre desaparece subitamente Manchas se tornam acastanhadas Há descamação fina da pele, furfurácea.

8 Sarampo Diagnóstico: CLÍNICO Laboratorial
Na ausência de surto reconhecido de sarampo, recomenda-se a confirmação sorológica ou isolamento do vírus. Coletar amostra de sangue para sorologia e de urina para o isolamento. Complicações: Otite média aguda – a mais comum Pneumonia – principal causa de morte Crupe, traqueíte, bronquiolite em lactentes Encefalite: rara, grave. * Em extremos de idade, imunodeprimidos, hipovitaminoses.

9 Sarampo: tratamento De suporte
uso de antitérmicos, hidratação oral,, higiene dos olhos, pele e vias aéreas. Suplementação de Vitamina A Para todos os pacientes, pois o vírus interfere na via da Vitamina A Esquema: VO 1x/dia, por 2 dias < 6 m : UI 6 m a 12 m : UI > 12 m : UI

10 Sarampo: profilaxia Vacinação: Vacina de vírus vivo atenuado
2 doses da tríplice viral (aos 12 e 15 meses) Vacinação de Bloqueio > até 72 horas pós exposição. Gamaglobulina IM: Para Imunodeprimidos Menores de 6 meses Até 6 dias após o contágio.

11 Sarampo “Ao contrário de outras doenças exantemáticas, que muitas vezes poupam o estado geral, ao se examinar uma criança com sarampo fica a forte impressão de se estar atendendo uma criança bastante doente.”

12 Rubéola Doença contagiosa de curso benigno na infância, cuja gravidade se situa no período gestacional. Agente: rubivírus, da família dos togavírus. Transmissão: inalação de gotículas de secreção das vias áereas e transmissão via transplacentária. Transmissibilidade: 1 semana antes do exantema e 1 semana após seu aparecimento.

13 Rubéola: Quadro clínico
Febre baixa Linfadenopatia retroauricular e suboccipital; Exantema maculopapular morbiliforme, róseo, de progressão craniocaudal, sem descamação; Dores generalizadas, artralgias e mialgias, conjuntivite, mal-estar, anorexia. Complicações: raras - Artrite: 30% - Púrpura trombocitopênica - Encefalite

14 Rubéola: Quadro Clínico
Sinal de Forchheimer petéquias em palato mole Gravidez Síndrome da Rubéola Congênita – surdez, catarata, doença cardíaca.

15 Rubéola Diagnóstico Tratamento Profilaxia Clínico
Sorológico > ELISA (IgM e IgG) Tratamento Sintomático > analgésicos e antitérmicos Profilaxia Vacina de vírus vivo atenuado Tríplice aos 12 meses e Tetraviral aos 15 Estratégia de vacinação de mulheres em idade fértil

16 Exantema Súbito (Roséola infantum)
É a doença exantemática mais comum no 1º ano de vida. Agente: Herpes vírus humano 6 e 7. Idade: mais comum em Lactentes, 6 aos 15 meses. Transmissão: o vírus fica na saliva de adultos saudáveis, que transmitem para as crianças por meio de gotículas de secreção.

17 Exantema súbito: Quadro Clínico
Início: Se inicia subitamente com febre alta, por dias. Termina em crise. A temperatura sobe muito rápido, podendo haver convulsão febril (10%) – Principal complicação. Bom estado geral. Exantema Surge algumas horas a 1 dia após terminar a febre. Morbiliforme macular, não pruriginoso, mais evidente no tronco Sempre que surge o exantema, desaparece a febre! História de um febrão súbito, que desapareceu do nada e surgiu o rash. Bom estado geral. (quer dizer que, fora o período que ela ta com febre, a criança brinca normalmente). O exantema é clarinho e dura pouco tempo.

18 Exantema súbito

19 Exantema súbito TRATAMENTO: sintomático. ORIENTAÇÕES:
Tranquilizar a mãe, avisando que é uma doença autolimitada, benigna, causada por um vírus -> não necessita de tratamento. Assim que o exantema desaparecer, a criança pode sair do repouso e voltar para a creche.

20 Escarlatina Doença exantemática resultante de uma infecção estreptocóccica. Agente: streptococcus b-hemolítico do grupo A. Mais comum em idade escolar. Transmissão: gotículas de saliva ou secreção nasal. Está associada à faringite estreptocóccica. E alguns casos à infecção cutânea.

21 Escarlatina: Quadro Clínico
Período prodrômico (12 a 48h): dor de garganta, febre, adenomegalia Exantema micropapular: Áspero, em aspecto de lixa. Poupa palmas e plantas. Há descamação laminar Há enantema e língua em framboesa. Sinal de Filatov – palidez perioral Sinal de Pastia – linhas transversais em áreas de dobras O exantema se inicia em tórax e logo se espalha para pescoço e membros.

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23 Escarlatina Diagnóstico diferencial: Doença de Kawasaki
DIAGNÓSTICO: clínico Exame laboratorial: hemograma com intensa eosinofilia, leucocitose e desvio à esquerda. Diagnóstico diferencial: Doença de Kawasaki TRATAMENTO: Penicilina Benzatina: Dose única, via IM < 25 kg : U > 25 kg : U *cefalosporina ou macrolídeos nos pacientes alérgicos aos betalactâmicos.

24 Eritema Infeccioso Doença exantemática benigna Agente: parvovírus B19
Faixa etária: escolares, dos anos Transmissão: gotículas de secreção respiratória Na fase exantemática não ocorre transmissão.

25 Eritema Infeccioso: Quadro Clínico
1° Estágio: Rash aparece primeiro na face – Face Esbofeateada, com palidez perioral. 2° Estágio: Rash se dissemina como manchas vermelhas em tronco e extremidades. Lesões clareiam centralmente – aspecto rendilhado. 3° Estágio: Ressurgimento dos sintomas cutâneos depois da melhora clínica. Após 1 a 3 semanas Por estresse, sol, exercício. Pródromos: semelhante à IVAS Exantema > evolui em 3 estágios

26 Diagnóstico > Clínico Tratamento > Sintomático
Complicações: Artropatia: sob a forma de poliartirte ou poliartralgia. De curso autolimitado. Anemia Aplástica: vírus tem tropismo pela medula óssea e baço Diagnóstico > Clínico Tratamento > Sintomático

27 Varicela Doença exantemática maculopapulovesicular; De curso benigno, exceto em grupos de risco (extremos de idade, adultos e imunocomprometidos) Agente: vírus varicela-zoster Faixa etária: do pré-escolar ao escolar Transmissão: através de secreções respiratórias e do contato direto com as vesículas. Altamente contagioso.

28 Varicela: Quadro Clínico
Pródromos: febre moderada, cefaleia, anorexia, mal-estar podem estar presentes 48 horas antes. Exantema > se inicia no couro cabeludo, face e pescoço, em seguida para tronco e extremidades. Distribuição centrípeta; Pruriginoso. Máculas > pápulas > vesículas > pústulas com umbilicação central > crostas. A persistência da febre está relacionada ao número de lesões. distribuição centrípeta pois o rash é mais concentrado na face e no TRONCO.

29 Complicações: Diagnóstico
Infecção bacteriana da pele – a mais frequente, por coçadura Neurológicas: ataxia cerebelar, meningoencefalite, síndrome de Reye Diagnóstico Clínico Hemograma de leucopenia com linfocitose.

30 Indicações de Aciclovir VO Indicações de Aciclovir EV
Varicela: tratamento Analgésicos, antitérmicos, anti-histamínicos, antissépticos tópicas Terapia Antiviral: indicações Indicações de Aciclovir VO 20mg/kg 4x/dia, por 5 dias Adolescentes saudáveis >13 anos 2º caso na família Pneumopatas (ex: asmáticos) Indivíduos com dermatite atópica Uso crônico de AAS Indicações de Aciclovir EV 500mg/m² 3x/dia, 7 dias Imunocomprometidos Uso de crônico de corticóide Mulheres grávidas

31 Profilaxia Pré-exposição:
Profilaxia Pós-exposição: IMUNOLOBULINA (125 U/10KG, IM, até 96 horas pós contato) P/ pacientes de alto risco para varicela grave crianças ou adultos imunodeprimidos; grávidas RN de mães em que a varicela apareceu 5 dias antes do parto ou 2 dias após. RN prematuros, com menos de 28 semanas. Vacinação de Bloqueio: Usada para controle de surtos em hospitais Indivíduos > 12 meses até 5 dias pós-exposição. Profilaxia Pré-exposição: Através de vacina de vírus vivo atenuado; Aos 15 meses – tetraviral.

32 Síndrome mão-pé-boca Diagnóstico diferencial da varicela
Causada pelo vírus coxsackie Quadro clínico: febre baixa + vesículas em cavidade oral, mãos e pés que podem ulcerar.

33 Mononucleose Infecciosa
Agente: vírus Epstein-Barr Transmissão: contato com saliva Quadro Clínico: doença insidiosa, com fadiga, faringite, adenomegalia, esplenomegalia. A maioria dos pacientes apresentam exantema maculopapular após o uso de amoxicilina ou ampicilina. Não é um quadro de alergia.

34 1) Doença leve com linfonodomegalia
suboccipital e retroauricular e exantema maculopapular róseo. 2) Face esbofeteada seguida de exantema Rendilhado e uma fase de recidiva 3) Faringite + exantema maculoapular + sinal de filatov + lingiua em morango

35 4) Febre alta que desaparece subitamente
+ exantema iniciado em tronco 5) Febre alta, tosse, conjuntivite. manchas de koplik; exantema com inicio na linha de implantação dos cabelos 6) Exantema polimórfico e pruriginoso

36 (SP- 2013) Criança, 3 anos, com síndrome nefrótica em uso de corticóide VO há 1 mês, interna para fazer pulsoterapia. Durante a hospitalização, a criança do leito ao lado desenvolve varicela. Qual a conduta imediata para o paciente: Aplicar imunoglobulina específica Vacinar contra varicela e aplicar imunoglobulina específica Administrar aciclovir VO por 10 dias e vacinar contra varicela Vacinar contra caricela Administrar aciclovir IV por 7 dias.

37 Referências Bibliográficas
KLIEGMAN, Robert M. (Coord.). Nelson: tratado de pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, c2009. V. Doenças Infecciosas na Infância e Adolescência – Tonelli & Freire; Silva JA, Ferreira R, Hamidah AM, Pinto Junior VL. Doenças Exantemáticas: abordagem diagnóstica. Rev Med Saude Brasilia 2013; 1(1):10‐9.


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