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A avaliação das diretrizes da Igreja no Brasil, a cada quatro anos, é um apelo à renovação da evangelização:  como agir melhor,  como aprofundarmos o.

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1 A avaliação das diretrizes da Igreja no Brasil, a cada quatro anos, é um apelo à renovação da evangelização:  como agir melhor,  como aprofundarmos o compromisso evangélico, buscando luzes na noite do mundo em que vivemos. SIGNIFICADO ECLESIOLÓGICO DAS DGAE: Rosto da Igreja no Brasil

2 Um poema de Dom Helder “Tão escuro ainda! E as horas se arrastando... Não haverá perigo De a Noite Emendar com a Noite? Galos todos, Que despertais a Aurora, Cantai! Mais alto ainda! É terrível! Quando a própria Madrugada Não desperta E não nos desperta!”

3 A presença pública da Igreja Católica no Brasil após o Vaticano II A presença pública da Igreja Católica no Brasil antecede a CNBB! No entanto, podemos constatar neste período sua dinâmica evangelizadora. Sua irradiação aconteceu em momentos especiais – após o Concílio Vaticano II, apresentado como Novo Pentecostes (cardeal Pirônio), momento de “renovação” (João XXIII), colocando a Igreja em diálogo com o mundo, a serviço do Reino de Deus.

4 O período pré-conciliar no Brasil Eventos e documentos eclesiais marcaram a vida da sociedade e da Igreja Católica no período pré-conciliar no Brasil.  Destacamos o apelo do Papa João XXIII aos bispos da América Latina por uma Pastoral planejada diante da situação de Cuba, tão católica quanto os outros países, passando por momentos complexos.  As duas encíclicas papais Mater et Magistra – 1961 e Pacem in terris – 1963 fincaram rastros fortes na pastoral do nosso País.

5 A Igreja e os pobres no Concílio A estadia dos nossos Bispos em Roma, durante o Concílio, foi uma escola teológico- pastoral. O intercâmbio entre Pastores, com experiências diversificadas, fez crescer neles a mística da missão e a responsabilidade profética. Motivados pelo Evangelho e pelo grito dos pobres, eles tomaram consciência que a presença da Igreja no mundo moderno não era suficiente para atender os clamores que vinham de modo especial do chamado terceiro mundo.

6 A Igreja e os pobres no Concílio A voz profética do Cardeal Lercaro no conclave conciliar correu célebre: ”o Concílio não cumpriria sua missão, se não levasse em consideração a realidade dos pobres”.

7 A Populorum Progressio, em 1967 A Populorum Progressio, em 1967, promessa de Paulo VI para complementar a Gaudium et Spes, vinha legitimar a busca de um desenvolvimento integral do homem todo e de todos os homens. Ajudou à Igreja da América Latina na busca de uma evangelização libertadora, expressão bíblica para dizer evangelização do homem todo e de todos os homens.

8 Rosto da Igreja no Brasil no pós-concílio No quadro referência do pós-Concílio, podemos discernir o Rosto da Igreja no Brasil, oferecendo Propostas e Diretrizes para os cristãos. Estas Diretrizes não são propriamente Planos de Pastoral, mas orientações para a dinâmica eclesial e, sobretudo, para a unidade da ação evangelizadora, embora tenhamos tido também alguns Planos de Pastoral.

9 Quatro blocos mais representativos Veremos as Diretrizes (ou orientações congêneres) em quatro blocos mais representativos, considerando os contextos históricos e eclesiais:  1. O Plano de Pastoral de Conjunto (PPC) - 1967  2. O Sínodo dos Bispos (1974) – a “Evangelii Nuntiandi” (1975) – A Conf. de Puebla (1979)  3. Momento novo para o Brasil e para a Igreja: Para onde vamos? Década de 198O  4. A 5ª. Conferência em Aparecida (2007)

10 1. Objetivo Geral do PPC O objetivo Geral do PPC: “Criar meios e condições para que a Igreja no Brasil se ajuste o mais rápida e plenamente possível, à imagem de Igreja do Vaticano II”. Daí, surgem seis linhas fundamentais, depois chamadas dimensões da evangelização, tentando aplicar os documentos principais do Vaticano II numa perspectiva pastoral:  1.Lumen Gentium, 2. Ad Gentes, 3. Dei Verbum, 4. Sacrosanctum Concilium, 5. Unitatis Redintegratio, Nostra aetate, 6. Gaudium et Spes.

11 As seis linhas do PPC Estas linhas perduraram, com variações ou complementações, dinamizando a Igreja do Brasil:  Promover uma sempre mais plena unidade visível no seio da Igreja Católica;  Promover a ação missionária;  Promover a ação catequética e o aprofundamento doutrinal e a reflexão teológica;  Promover a ação litúrgica;  Promover a ação ecumênica;  Promover a melhor inserção do povo de Deus, como fermento na construção de um mundo segundo os desígnios de Deus.

12 Outras repercussões da renovação conciliar na Igreja do Brasil :  A eclesiologia do Vaticano, valorizando as comunidades e a diversidade dos ministérios, e a opção pelos pobres, foram legitimadas e aprofundadas na América Latina, em Medellin. Dinamiza o conjunto da Igreja e faz brotar novas esperançosas Comunidades Eclesiais.  Assim nascem ou prosperam as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), cujo nome já carrega em si uma formulação teológica: comunidade eclesial, vivida na base, com ministérios diversos, missionária “os pobres evangelizando os pobres”.

13 Sínodo dos Bispos (1974) – a “Evangelii Nuntiandi” (1975) - Puebla (1979)  Aos 10 anos do concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI convocou um Sínodo dos Bispos (1974), com o objetivo de avaliá-lo e atualizá-lo com representações eclesiais de todos os continentes.  O tema deste Sínodo era uma avaliação da recepção do Vaticano II: A Evangelização no mundo moderno. Esta temática se irradiou com novas dinâmicas eclesiais, expresso no documento: A Evangelização no mundo contemporâneo – “Evangelii nuntiandi (EN)”(1975)

14 O que a Igreja do Brasil levou no Sínodo Alguns aspectos levados e apresentados ao conclave sinodal foram por ele legitimados:  a leitura popular da Bíblia,  a pujança profética da atuação das CEBS,  a evangelização libertadora e muitas outras experiências significativas A EN não só reconhece estas perspectivas, mas as explicita claramente.

15 Evangelizar a sociedade brasileira em transformação A assembléia em Puebla, 1979, segue os mesmos ditames – EVANGELIZAR. O objetivo Geral das novas Diretrizes (1979-1982), logo após Puebla, reflete este “kairós” de Deus: “Evangelizar a sociedade brasileira em transformação, a partir da opção pelos pobres, pela libertação integral do homem, numa crescente participação e comunhão, visando à construção de uma sociedade fraterna, anunciando assim o Reino definitivo”.

16 Momento novo para o Brasil e para a Igreja: Para onde vamos? No país, a volta à Democracia (1985) – com a Assembléia Nacional Constituinte (1987-88). No campo eclesial, percebia-se medo de enfrentar questões delicadas da modernidade. Afloram com mais força tensões dentro da Igreja, diante sobretudo das questões:  Qual a real interpretação do Vaticano II – ponto de chegada ou ponto de partida?  Como considerar eclesialmente as CEBs?  Há mediações espúrias na Teologia da Libertação? O Sínodo dos Bispos de 1985 expressou o desaguadouro destes conflitos.

17 A carta do papa João Paulo II aos Bispos brasileiros no contexto das tensões “Na medida em que se empenham por encontrar aquelas respostas justas – penetradas de compreensão para com a rica experiência da Igreja neste país, tão eficazes e construtivas quanto possível e ao mesmo tempo consonantes e coerentes com os ensinamentos do Evangelho, da Tradição viva e do perene Magistério da Igreja – estamos convencidos, nós e os Senhores, de que a teologia da libertação é não só oportuna, mas útil e necessária. Ela deve constituir uma nova etapa – em estreita conexão com as anteriores - daquela reflexão teológica iniciada com a Tradição apostólica e continuada com os grandes Padres e Doutores, com o Magistério ordinário e extraordinário e, na época mais recente, com o rico patrimônio da Doutrina Social da Igreja, expressa em documentos que vão da Rerum Novaram à Laborem Exercens” (n.5).

18 Diretrizes para o período (1991-1994) As Diretrizes para o período (1991-1994) foram assumidas com maior carinho e eficiência. Diante da consciência crescente de problemas novos, com tensões em marcha, a direção da CNBB solicitou ao INP uma preparação mais acurada destas Diretrizes. Foram constituídas comissões de trabalho, engajando um número maior de pessoas com temáticas básicas:  perspectivas socioeconômicas e políticas;  novas formas de emergência da subjetividade/ espiritualidade;  novos sujeitos históricos;  perspectivas eclesiológicas.

19 Documentos sociais importantes  Por uma Nova Ordem Constitucional – declaração pastoral – da assembléia geral da CNBB de 1986 (propostas para a Carta Magna em elaboração);  Exigências éticas da Ordem Democrática – A assembléia da CNBB de 1989 avalia os resultados da nova Constituição, propondo normas éticas para a democracia. Entre outras considerações, declara: “... Os pobres são os juízes da vida democrática de uma nação“ (n. 72).  Ética – pessoa e sociedade – na assembléia geral da CNBB de 1993: Uma análise da crise da ética. Corresponde ao período do Movimento da Ética na Política que ganhou repercussão nacional.

20 A Conferência de Santo Domingo A celebração dos 500 anos do Evangelho e a IVa. Conferência, em Santo Domingo, foi realizado num contexto de muitos conflitos, No entanto, alguns dos seus pontos merecem relevo:  a necessidade de uma evangelização inculturada (n.289-301);  a reafirmação da prioridade aos pobres (seus rostos) – (n.178)  a prioridade dada aos leigos/as  direitos humanos (167); ecologia (169); crítica ao modelo neoliberal (181)  pedido de perdão aos índios e aos negros...

21 A desafiante proposta de Aparecida A desafiante proposta de Aparecida, em 2007 deixa muitos apelos para a evangelização:  Como conhecer e compreender o mundo em que vivemos, com as suas esperanças e aspirações, e o seu caráter tantas vezes dramático como nos pede a Gaudium et Spes?  Como formar missionários/as considerando a pedagogia de Jesus, integrando a “semente, o semeador e o terreno”?

22 Na desafiante proposta de Aparecida  Que metodologia temos para aplicar Aparecida: ”A conversão pastoral das nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de conservação para uma pastoral decididamente missionária?” (370).  O que tem significado o compromisso solene em Aparecida: ”Comprometemo-nos a trabalhar para que a nossa Igreja Latino-americana e Caribenha continue sendo, com maior afinco, companheira de caminho de nossos irmãos mais pobres, inclusive até o martírio?...”  Diz ainda: “Hoje queremos ratificar e potencializar a ação preferencial pelos pobres feita nas Conferências anteriores.” (396).

23 As novas Diretrizes para onde vão?  Como repercute todo este processo na Igreja do Brasil no caminho das novas Diretrizes?  O que propõe a avaliação das Diretrizes anteriores como um passo missionário promissor?


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