A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Introdução à Ciência da Geoinformação Jussara de Oliveira Ortiz.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Introdução à Ciência da Geoinformação Jussara de Oliveira Ortiz."— Transcrição da apresentação:

1 Introdução à Ciência da Geoinformação Jussara de Oliveira Ortiz

2 2 Referências Bibliográficas Aulas dos Cursos de Geoprocessamento, Análise Espacial e Prática de Spring – ministrados pela DPI/INPE. Câmara, G. Introdução à Geoinformação, livro on line ( www.dpi.inpe.br/gilberto/livros).www.dpi.inpe.br/gilberto/livros

3 3 Fundamentos de Geoprocessamento Por que Geoprocessamento? Coleta de informações sobre distribuição geográfica (recursos minerais, propriedades, plantas etc): documentos e mapas em papel; Desenvolvimento da tecnologia de Informática: possível armazenar e representar tais informações em ambiente computacional, abrindo espaço para o aparecimento do Geoprocessamento; Geoprocessamento representa a área do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para tratar a informação geográfica.

4 4 Fundamentos de Geoprocessamento Por que Geoprocessamento? - Brasil: -país de dimensão continental; -com uma grande carência de informações adequadas para a tomada de decisões sobre os problemas urbanos, rurais e ambientais ; -Quando existe a necessidade de trabalhar com informações que possuem uma componente geográfica, ou seja, estão localizadas em algum ponto da superfícies terrestre: Geoprocessamento apresenta um enorme potencial, principalmente se baseado em tecnologias de custo relativamente baixo, em que o conhecimento seja adquirido localmente.

5 5 Fundamentos de Geoprocessamento Trabalhar com Geoinformação Um sociólogo deseja entender e quantificar o fenômeno da exclusão social numa grande cidade brasileira. Um ecólogo deseja compreender os remanescentes florestais da Mata Atlântica, através do conceito de fragmento típico de Ecologia da Paisagem. Um geólogo pretende determinar a distribuição de um mineral numa área de prospecção, a partir de um conjunto de amostras de campo.

6 6 Fundamentos de Geoprocessamento Trabalhar com Geoinformação Para utilizar um SIG: – preciso que cada especialista transforme conceitos de sua disciplina em representações computacionais. Necessário entender o conceito de geoinformação e como melhor representá-la computcionalmente. Do ponto de vista da aplicação, utilizar um SIG implica em escolher as representações computacionais mais adequadas para capturar a semântica de seu domínio de aplicação. Do ponto de vista da tecnologia, desenvolver um SIG significa oferecer o conjunto mais amplo possível de estruturas de dados e algoritmos capazes de representar a grande diversidade de concepções do espaço. (Próxima aula)

7 7 Fundamentos de Geoprocessamento Trabalhar com Geoinformação Quando os dados espaciais são organizados, analisados, interpretados e apresentados de forma útil para um problema de decisão específico, se transformam em informação espacial ou Geoinformação. Geprocessamento - SIG

8 8 Fundamentos de Geoprocessamento Introdução ao SIG Com a evolução da tecnologia de Geoprocessamento e de softwares gráficos vários termos surgiram para as várias especialidades. O nome Sistemas de Informação Geográfica (ou Geographic Information System - GIS) é muito utilizado e em muitos casos é confundido com Geoprocessamento. O Geoprocessamento é o conceito mais abrangente e representa qualquer tipo de processamento de dados georreferenciados, enquando um SIG processa dados gráficos e não gráficos (alfanuméricos) com ênfase a análises espaciais e modelagens de superfícies. “Se ONDE é importante para seu negócio, Geoprocessamento é sua ferramenta de trabalho”

9 9 Fundamentos de Geoprocessamento Introdução ao SIG O que são Geotecnologias? – Também conhecidas como "geoprocessamento", as geotecnologias são o conjunto de tecnologias para coleta, processamento, análise e disponibilização de informação com referência geográfica. – As geotecnologias são compostas por soluções em: Dentre as geotecnologias estão os SIG - Sistemas de Informação Geográfica, Cartografia Digital, Sensoriamento Remoto por Satélites, Sistema de Posicionamento Global (ex. GPS), Aerofotogrametria, Geodésia e Topografia Clássica, dentre outros. Hardware + Software + Peopleware Ferramentas poderosas Tomada Decisão

10 10 Fundamentos de Geoprocessamento Introdução ao SIG Sistemas de Informação Geográfica (SIG ou GIS) são as ferramentas computacionais usadas para Geoprocessamento ou Geotecnologias – Característica forte é a capacidade de integrar dados geográficos vindos de diversas fontes em uma mesma base O SIG deve oferecer o conjunto mais amplo possível de estruturas de dados e algoritmos capazes de representar a grande diversidade de concepções do espaço – Do Ecólogo, do Sociólogo, do Geólogo…

11 11 Geoprocessamento – Banco de Dados: armazenamento e recuperação de informação espacial – Produção de Mapas: geração e visualização de dados espaciais – Análise Espacial: combinação de informações espaciais Diferentes visões sobre geoprocessamento

12 12 Geoprocessamento – Banco de Dados Dados geográficos possuem uma natureza dual: localização geográfica e atributos descritivos Localização geográfica – representação da superfície terrestre – processos no espaço geográfico Atributos descritivos – representação num banco de dados – descrição do fenômeno Banco de Dados Produção de Mapas Análise Espacial

13 13 Geprocessamento – Início mapeamento O que há de especial com dados espaciais? Exemplo pioneiro e clássico do uso de informações espacializadas para tomada de decisão. Epidemia de cólera, em Londres, 1854 Fechamento do poço diminuiu a epidemia e comprovou a hipótese da transmissão pela água Banco de Dados Produção de Mapas Análise Espacial

14 14 Geprocessamento – Início mapeamento O que há de especial com dados espaciais? Atualmente - Produção Digital Mapas Banco de Dados Produção de Mapas Análise Espacial

15 15 Geoprocessamento – Análise Espacial Alguns tipos de análise que se deseja fazer sobre dados espaciais – Localização: Onde está...? Quais as áreas com declividade acima de 20%? – Condição: Qual é...? Qual a população desta cidade? – Tendência: O que mudou...? Esta terra era produtiva há cinco anos atrás? Banco de Dados Produção de Mapas Análise Espacial

16 16 Geoprocessamento – Análise Espacial – Roteamento: Qual o melhor caminho...? Qual o melhor caminho para a linha do metrô? – Padrões: Qual o padrão...? Qual a distribuição da dengue em Fortaleza? – Modelos: O que acontece se...? O que acontece com o clima se desmatarmos a Amazônia? Banco de Dados Produção de Mapas Análise Espacial

17 17 O que há de especial com dados espaciais? Espaço Geográfico – coleção de localizações sobre a superfície da terra – define-se por suas coordenadas, altitude e posição relativa, o que o torna possível de ser cartografado Informação espacial – existência de objetos com propriedades: localização e relação com outros objetos – as relações entre os objetos podem ser topológicas, métricas e direcionais

18 18 SIG - Definições, conceitos Burrough – Conjunto poderoso de ferramentas para coletar, armazenar, recuperar, transformar e visualizar dados sobre o mundo real. Cowen – Um sistema de suporte à decisão que integra dados referenciados espacialmente num ambiente de respostas a problemas.

19 19 SIG - Definições, conceitos Goodchild – O valor potencial maior de sistemas de informação geográfica está em sua capacidade de analisar dados espaciais. Dangermond – Um SIG agrupa, unifica e integra a informação, tornando-a disponível de um modo a que ninguém teve acesso anteriormente, ou seja, coloca informação antiga num novo contexto.

20 20 SPRING – O que é ? SPRINGé um SIG que inclui ferramentas de um sistema de Processamento Digital de Imagens (PDI) de sensores remotos. SPRING é um SIG que inclui ferramentas de um sistema de Processamento Digital de Imagens (PDI) de sensores remotos. – Geoprocessamento é o conjunto de técnicas e de conceitos sobre representação computacional do espaço geográfico. – SIG é o sistema computacional que materializa os conceitos do geoprocessamento.  O SPRING integra na mesma base:  DADOS CARTOGRÁFICOS  DADOS DE CENSO  CADASTRO URBANO E RURAL  IMAGENS DE SENSORES REMOTOS (Satélites ou Aerotransportados)  REDES DE DADOS GEOGRÁFICOS  DADOS TEMÁTICOS  MODELOS NUMÉRICOS DE TERRENO

21 21 SPRING – O que tem ? Conjunto de ferramentas usadas para coleta e tratamento de informações espaciais, geração de saídas na forma de mapas, relatórios, arquivos digitais, etc; Conjunto de ferramentas usadas para coleta e tratamento de informações espaciais, geração de saídas na forma de mapas, relatórios, arquivos digitais, etc; Recursos para sua estocagem, gerenciamento, manipulação e análise. Recursos para sua estocagem, gerenciamento, manipulação e análise.

22 22 SPRING – Características Gerais Sistema de Informações Geográficas-SIG Desenvolvido e mantido pela DPI – INPE Software Freeware – Download via Web Média de 14000 downloads/ano Total de 118463 usuários cadastrados (21/07/2009) Versões em Windows e Linux (5.1.3 – Setembro de 2009 ) 4 Idiomas: Português, Inglês, Espanhol e Francês Capacitação de cerca de 2000 usuários em cursos presenciais e a distância de curta duração Tutoriais e livros on-line Sites Espelhos na Espanha e Argentina Manual online – browser estilo Web Funções para PDI, MNT, Álgebra de Mapas, Redes

23 23 SPRING Estatísticas de downloads 21/07/2009

24 24 Download via Web - www.dpi.inpe.br/spring

25 25 SPRING - AJUDA OnLine

26 26 Estrutura geral de um SIG como SPRING Interface Entrada e Integr. Dados Visualização Plotagem Gerência Dados Espaciais Consulta e Análise Espacial BANCO DE DADOS GEOGRÁFICO

27 27 SPRING – Estrutura de Armazenamento PaísPIB Brasil Uruguai 350 295 Dados Espaciais em formato proprietário DadosAlfanuméricos SPRINGSGBD Arquitetura Dual

28 28 O QUE É UM MAPA DIGITAL ? Mapa:modelos simplificados da realidade Mapa: modelos simplificados da realidade –Representação gráfica (ponto, linha, polígono, matriz) –Normalmente em escala e em uma projeção –Seleção de entidades abstratas sobre ou relacionadas com a superfície da Terra (ICA). –Classificação em grupos (e.g. tipos de solo) –Simplificação de elementos gráficos –Exagero de elementos importantes –Simbologia para apresentar dados F V V F ?

29 29 TIPOS DE MAPAS QUE O SPRING TRABALHA Características dos mapas: diversidade de fontes geradoras e de formatos apresentados. Características dos mapas: diversidade de fontes geradoras e de formatos apresentados. O sistema se restringe a tratar os seguintes tipos de dados; O sistema se restringe a tratar os seguintes tipos de dados; – Mapas Temáticos: conceitos qualitativos (uso do solo, vegetação); – Mapas Cadastrais (localização de objetos do mundo – pontos, linhas e polígonos + tabela – ex. Lotes urbanos) – Mapa de Redes(localização de objetos do mundo – nós e linhas orientadas – ex. Postes e rede elétrica) – Mapa de Redes (localização de objetos do mundo – nós e linhas orientadas – ex. Postes e rede elétrica) – Mapas Numéricos(representação de superfícies) – Mapas Numéricos (representação de superfícies) – Imagens de Sensores Remotos (ex: aerofotos, satélites, radares) – Imagens de Sensores Remotos (ex: aerofotos, satélites, radares);

30 30 Cartografia e Geoprocessamento Apresentar um modelo de representação dados p/ processos ocorrem Espaço geográfico Espaço Geográfico Cartografia Geoprocessamento Área utiliza técnicas matemáticas/computacionais -SIG, tratar processos ocorrem espaço geográfico Informação Geográfica

31 31 Cartografia - Conceitos Básicos ESCALA: É a relação entre a medida de um objeto ou lugar representado no papel e sua medida real. Uma escala normalmente é expressa das seguintes formas: – Fração representativa ou numérica – Gráfica ou escala de barras

32 32 Cartografia - Conceitos Básicos Numérica E = d / D d: distância medida na carta D: distância real (Terreno) – * atenção às unidades de medida: – EX: 1:100.000 1 mm (cm, m,km) na carta --  100.000 mm (cm, m,km) terreno

33 33 Cartografia - Conceitos Básicos Escala gráfica É a representação gráfica de várias distâncias do terreno sobre uma linha reta graduada. Nos permite realizar as transformações de dimensões gráficas em dimensões reais sem efetuarmos cálculos. Numericamente: E=2cm/100000cm  1:50000

34 34 Cartografia - Conceitos Básicos Precisão gráfica – Padrão Exatidão Cartográfico (PEC) É a menor grandeza medida no terreno, capaz de ser representada em desenho na mencionada escala. Menor comprimento: 0,2 mm Seja E = 1 / M Erro tolerável: 0,0002 metro X M E = 1/20000 ----- 0.2mm = 4000 mm = 4 m E = 1/10000 ----- 0,2mm = 2000 mm = 2 m E = 1/40000 ----- 0,2mm = 8000 mm = 8 m E = 1/100000 ---- 0,2mm = 20000 mm = 20 m

35 35 Cartografia - Conceitos Geodésicos Antigamente acreditava-se que a Terra era uma esfera Evolução da Física e Gravimetria chegou-se a conclusão de que a Terra era achatada, ou um elipsóide (achatamento definido por gravimetria) Século XIX – Legendre e Gauss provaram que estava havendo um erro quanto a forma da Terra: Concluíram que a Terra não era uma elipsóide mudando novamente o conceito da figura da Terra, mais tarde este novo conceito foi chamado de Geóide.

36 36 Cartografia - Conceitos Geodésicos Geodésia trata da determinação das dimensões e da forma da Terra – Geóide é aceito como figura matemática da Terra – Superfície equipotencial do campo gravitacional da Terra que mais se aproxima do nível médio dos mares

37 37 Cartografia - Conceitos Geodésicos Na prática o geóide não é conhecido globalmente: faltam estações gravimétricas em todo planeta e equações complexas Surge uma superfície de referência mais adequada à Terra real, ou seja, tratável matematicamente: Elipsóide de Referência ou Terra Cartográfica Um elipsóide é caracterizado por seus semi-eixos maior (raio Equatorial) e menor (achatamento dos polos)

38 38 Sistema de coordenadas geográficas ou geodésicas Latitude geodésica ou geográfica – ângulo entre a normal à superfície de referência (elipsóide ou esfera), no ponto em questão, e o plano do equador. Varia de 0 o a 90 o (norte ou sul) Longitude geodésica ou geográfica – ângulo entre o meridiano que passa pelo ponto e o meridiano origem (Greenwich, por convenção). Varia 0 o a 180 o (leste e oeste)  – latitude geodésica (graus) – longitude geodésica (graus) h – altitude elipsoidal (metros) Dadas as definições de Geóide/Elipsóide, o sistema de Coordenadas Geográficas fica corretamente definido como Sistema de Coordenadas Geodésicas.

39 39 Conceitos de Geodésia - Conceito Datum Planimétrico Datum Planimétrico: Seleciona-se elipsóide de referência mais adequado à região Posiciona-se o elipsóide em relação à Terra real – preservando o paralelismo entre o eixo de rotação da Terra e do elipsóide Escolhe-se um ponto central (origem) no país ou região Datum planimétrico ou horizontal: superfície de referência posicionada em relação à Terra real

40 40 Conceitos de Geodésia Datum Planimétrico: Conceito confuso para os usuários de SIG – Pode ser global (o centro do elipsóide coincide com o centro de massa da Terra), ou – Local (o centro do elipsóide está deslocado do centro da Terra) DATUM GLOBAL (WGS-84) GEOCÊNTRICO DATUM LOCAL (SAD-69) NÃO GEOCÊNTRICO     REGIÃO MAPEADA TERRA ELIPSÓIDE

41 41 Data usados no Brasil Legalmente: – SAD69 - South American Datum 1969 – SIRGAS2000 - Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas Também é comum encontrar cartas topográficas que referem-se à Córrego Alegre, o antigo Datum brasileiro 25 de fevereiro de 2005: SIRGAS2000 foi oficialmente adotado como o novo sistema de referência geodésico para o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) Foi também definido um período de transição, não superior a 10 anos, onde o sistema novo (SIRGAS2000) e os antigos (SAD 69, Córrego Alegre) poderão ser utilizados concomitantemente. Depois de passado o período de transição, o SIRGAS2000 será o único sistema geodésico de referência legalizado no país.

42 42 Data usados no Brasil Diferenças entre o SAD69 e o SIRGAS2000: – SAD69 é um sistema que tem como referência um ponto na superfície da Terra – SIRGAS2000 é geocêntrico, e tem como referência um ponto no centro de massa da Terra. Atende à uma necessidade de compatibilização com o sistema de posicionamento GPS, que também é geocêntrico

43 43 Outros Data Locais – SAD69, Córrego Alegre, NAD27, Indian Globais – WGS84, SIRGAS, NAD83 WGS84 e SIRGAS2000 são praticamente idênticos, pois utilizam o mesmo elipsóide de referência (GRS80), com alguns centímetros de diferença no valor do achatamento.

44 44 Conceitos de Geodésia Diante do conceito de Datum Planimétrico fica uma Mensagem importante: as Coordenadas Geográficas, na verdade Geodésicas, dependem de um Datum planimétrico, pois ele define a referência para os meridianos e paralelos. Portanto, as coordenadas geográficas/geodésicas variam... – menos que 60m entre SAD-69 e Córrego Alegre; Negligenciáveis para escalas pequenas, preponderante para as escalas maiores que 1:250.000 – menos que 100m entre SAD-69 e WGS-84, no território brasileiro. – de SIRGAS200 para SAD69 : ~65 metros no território brasileiro – de SIRGAS2000 para WGS84: nenhum

45 45 Erros de Posicionamento SOLUÇÃO: – lembre que a variação das coordenadas geográficas afeta a exatidão de sua base de dados – use um SIG que saiba levar em conta essa variação de coordenadas – saiba o que está medindo com um receptor GPS – tenha cuidado com dados compartilhados (importação e exportação)

46 46 Erros de Posicionamento Ainda que existam dados em coordenadas geodésicas, em diferentes Data, essa coexistência pode gerar erros de posicionamento Por exemplo, um mapeamento realizado em SAD69 e outro em SIRGAS2000 não podem ser mostrados no mesmo mapa Fonte: http://www.pign.org/PIGN3/Portugues/cadastral.htmhttp://www.pign.org/PIGN3/Portugues/cadastral.htm (relatório do Projeto demonstração 2)

47 47 Cartografia – Conceitos de Geodésia SAD-69 – atual datum planimétrico brasileiro – 6.378.160m de semi-eixo maior – 1/298,25 de achatamento Córrego Alegre – antigo datum planimétrico brasileiro – 6.378.388m de semi-eixo maior – 1/297 de achatamento Na prática ambos são atuais!

48 48 Cartografia – Conceitos de Geodésia Datum altimétrico ou vertical – superfície de referência para a contagem das altitudes (geóide). – rede de marégrafos faz medições contínuas para a determinação do nível médio dos mares. – adota-se um dos marégrafos como ponto de referência do datum vertical. – No Brasil usa-se o marégrafo de Imbituba, em Santa Catarina.

49 49 Cartografia – Conceitos de Geodésia Relevo – Saber se dois ou mais pontos estão no mesmo nível (altitude) – subir ou descer – Nível base – origem padrão de medidas = nível médio dos mares – Altitude =medida do desnível que existe em qualquer ponto da superfície e o nível do mar. – Altitude é DIFERENTE de Altura!!

50 50 Cartografia – Conceitos de Geodésia Altitudes – Positivas – elevações (acima do nível base) – Negativas – depressões (abaixo do nível base) – Mapas – representação em curvas de nível – Curva de nível = linhas que unem pontos de mesma altitude

51 51 Cartografia – Projeções Cartográficas Projeções Cartográficas: permitem transformar a superfície tridimensional da superfície terrestre em uma representação plana, ou seja bidimensional. A correspondência entre a superfície e o mapa não pode ser exata por dois motivos básicos: – Alguma transformação de escala deve ocorrer porque a correspondência 1/1 é fisicamente impossível. – A superfície curva da Terra não pode ajustar-se a um plano sem a introdução de alguma espécie de deformação ou distorção, equivalente a esticar ou rasgar a superfície curva.

52 52 Cartografia – Projeções Cartográficas Uma projeção cartográfica determina a correspondência matemática biunívoca entre os pontos do elipsóide e sua transformação num plano Sistemas de projeção resolvem as equações: (x e y – coordenadas planas, ,  coordenadas geográficas) x = f 1 ( , )  y = f 2 ( , ) = g 1 (x,y)  = g 2 (x,y)

53 53 Cartografia – Projeções Cartográficas Impossível representar uma superfície curva num plano sem deformação, surge o conceito de Superfície de Projeção Superfície de Projeção é uma superfície desenvolvível no plano, capaz de representar um sistema plano de meridianos e paralelos sobre o qual pode ser desenhada uma representação cartográfica (carta, mapa, planta)

54 54 Cartografia – Projeções Cartográficas Superfícies de Projeção

55 55 Cartografia – Projeções Cartográficas Superfícies de Projeção Plana Cilíndrica Cônica

56 56 Cartografia – Projeções Cartográficas Distorção Nula – É claramente impossível criar um mapa perfeito, onde a escala principal seja preservada em todos os pontos. É fácil porém, manter a escala principal ao longo de certas linhas ou pontos no mapa, onde a escala é constante e igual à escala principal, ocasionando uma distorção nula. – Linhas de distorção nula, são linhas em uma projeção, ao longo das quais a escala principal é preservada e correspondem a determinados círculos máximos ou pequenos círculos na esfera ou elipsóide. – Pontos de distorção nula são os pontos onde a escala principal é preservada. Os planos tangentes à superfície da Terra gerarão sempre um ponto de distorção nula.

57 57 Integração de Dados Cobertura dos dados – divisão por folhas do mapeamento – divisão por distrito, município ou estado – divisão por imagem de satélite – SIG deve ser flexível e permitir várias opções (fonte: Maguire, Goodchild, Rhind, 1991)

58 58 Integração de Dados É uma projeção conforme (UTM) ; Recomendada pela Organização Internacional da Aviação Civil (OIAC) para Cartas Aeronáuticas na escala de 1:1.000.000; Estudo de fenômenos meteorológicos (Organização Mundial de Meteorologia); -- Carta Internacional do Mundo na escala 1:1.000.000 (faixas de latitude de 4ºx6º) Cada faixa de 4º tem seu próprio sistema de coordenadas; sem limitação na extensão longitudinal. (fonte: Maguire, Goodchild, Rhind, 1991)

59 59 Informações importantes na Carta Topográfica

60 60 Integração de Dados de SR Sensoriamento Remoto representa uma fonte importante de informação atualizada para um SIG. A integração de imagens de satélite ou fotografias digitais à base de dados de um SIG depende fundamentalmente de uma etapa de correção geométrica.

61 61 Integração de Dados de SR- Correção Geométrica Imagens de SR natureza discreta  grid células Cada célula (PIXEL) tem sua localização  sistema de coordenadas “linha x coluna” Cada pixel cobre uma área definida (depende sensor) na superfície terrestre e tem um atributo numérico (“Z”) “Z” indica o NC de cada pixel (reflectância alvo)

62 62 Integração de Dados de SR – Correção Geométrica Por que falar sobre isto? 1. No processo de formação das imagens ocorrem distorções geométricas  tratadas CG; 2. Estudos multitemporais (integração) requer dados na mesma posição geográfica  mesmo sistema projeção cartográfica.

63 63 Integração de Dados de SR – Correção Geométrica Importância em Geoprocessamento – relações entre os diversos sistemas de coordenadas registro de imagens registro de dados vetoriais – Corrigir imperfeições Imagens SR – suporte geométrico básico às questões de modelagem matemática em SIG (Integração de dados) Posicionar os dados a serem integrados no mesmo referencial cartográfico - Projeção Cartográfica

64 64 Integração de Dados de SR – Correção Geométrica Fontes de distorções geométricas (MSS, TM, HRV, AVHRR, WFI) – rotação da Terra (skew) – distorções panorâmicas (compressão) – curvatura da Terra (compressão) – arrastamento da imagem durante uma varredura – variações de altitude, atitude e velocidade do satélite

65 65 Integração de Dados de SR – Correção Geométrica – Efeito da rotação da Terra no tempo de aquisição da imagem

66 66 Cartografia – Integração de Dados Uma das técnicas mais adotadas e eficazes  trata vários tipos de distorções geométricas: – estabelecer modelo matemático (regra) que relacione o endereço dos pontos da imagem (linha x coluna) com respectivos pontos do terreno (referencial cartográfico) – Modelo mais adotado: polinômios; são determinados através da seleção Pontos de Controle. – Esta etapa da correção geométrica é conhecida como Registro.


Carregar ppt "Introdução à Ciência da Geoinformação Jussara de Oliveira Ortiz."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google