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PublicouManuella Figueiroa Jardim Alterado mais de 8 anos atrás
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MATERIAL DOURADO OU MONTESSORIANO Prof.Sandra Prof.Grazielle
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MATERIAL DOURADO OU MONTESSORIANO A educadora Maria Montessori (1870- 1952) M A R I A M O N T E S S O R I 1870-1952
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MARIA MONTESSORI Maria Montessori (1870 – 1952) nasceu na Itália, com formação inicial em Física e Matemática, completando posteriormente o curso de Engenharia. Em 1892 completou o curso de Ciências Naturais e, em 1896, tornou-se a primeira mulher médica italiana. Após trabalhar com crianças deficientes na Clínica Psiquiátrica da Universidade de Roma, interessou-se cada vez mais por crianças e por educação. Estudou e traduziu para o italiano as obras dos médicos franceses Itard e Séguin, trabalhando com os materiais pedagógicos por eles criados.
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MARIA MONTESSORI Verificou, em sua prática, que não bastavam materiais ou técnicas novas, era preciso modificar o educador. Voltou então aos bancos da Universidade, cursando filosofia, com licenciatura em Letras. Passou então a dedicar-se unicamente aos problemas educacionais, escrevendo então várias obras específicas, como: “A Importância da Etnologia Pedagógica” e “Antopologia Pedagógica”. Nessa mesma época fundou a instituição educacional denominada “Casa dei Bambini”, começando então a capacitar professores nos seus métodos, com uma lei e exigência básica: “Respeito à Criança”.
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MARIA MONTESSORI A partir de 1908 vão surgindo várias Casas Escolas Montessorianas na Itália e seu trabalho começou a despertar a atenção de educadores em todo o mundo. Em 1912 vai aos Estados Unidos e lança: “The Montessori Method”. Durante a 1ª Grande Guerra Mundial continuou seu programa de trabalho, viajando e divulgando sempre suas idéias. Na Alemanha de Hitler, seu sistema foi proibido pela grande idéia de liberdade que transmitia.
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MARIA MONTESSORI Partiu então para um exílio voluntário na Espanha e Mussoline mandou fechar todas as suas escolas na Itália. Com a guerra civil na Espanha é novamente obrigada a imigrar, indo inicialmente para a Holanda e em seguida para a Índia, onde viveu durante oito anos. Em 1952 faleceu, aos 81 anos, e ainda com disposição de continuar seu trabalho.
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MARIA MONTESSORI Maria Montessori enfatizava sempre três valores que norteavam uma ação pedagógica: a criança, o ambiente e o educador. Com relação a um bom e rico ambiente de trabalho, desenvolveu e adptou alguns materiais de trabalho para educadores e educandos, entre eles o “material das contas”, posteriormente conhecido como “material dourado De uma maneira sintética, podemos afirmar que o princípio norteador da obra de Maria Montessori é que: toda criança é capaz de aprender naturalmente, bastando dar-lhe ambiente adequado e rico em experiências.
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O nome "Material Dourado" vem do original "Material de Contas Douradas". Em analogia às contas, o material apresenta sulcos em forma de quadrados. O MATERIAL DOURADO
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● é constituído por cubinhos, barras, placas e um cubo : O MATERIAL DOURADO
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● O cubo é formado por 10 placas, a placa é formada por 10 barras e a barra é formada por 10 cubinhos. DECOMPOSIÇÃO
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O Material Dourado Montessori destina-se a atividades que auxiliam o ensino e a aprendizagem do sistema de numeração decimal-posicional e dos métodos para efetuar as operações fundamentais (ou seja, os algoritmos). O Material Dourado possibilita ter uma “imagem” concreta das relações numéricas. Obtém-se, além da compreensão dos algoritmos, um notável desenvolvimento do raciocínio e um aprendizado bem mais agradável. FINALIDADE
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INICIANDO O TRABALHO CONSIDERAÇÕES: O primeiro contato do aluno com o material deve ocorrer de forma lúdica para que ele possa explorá-lo livremente. É nesse momento que a criança percebe a forma, a constituição e os tipos de peça do material.
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INICIANDO O DIÁLOGO Estimular os alunos a obterem conclusões com perguntas como estas: Quantos cubinhos vão formar uma barra? Quantos cubinhos formarão uma placa? Quantas barras é preciso para formar uma placa? Quantas placas são necessárias para formar um cubo?
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REPRESENTAÇÃO
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Utilizar papel quadriculado de 1cm X 1 cm para as representações TRANSPONDO O CONCRETO PARA UMA PRIMEIRA ABSTRAÇÃO
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OBJETIVO: Compreender as características do sistema decimal; Fazer agrupamentos de 10 em 10; Fazer reagrupamentos; Fazer trocas; Estimular o cálculo mental; MATERIAL: Dado Caixa de material dourado. O JOGO TROCA-TROCA
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1) Estabelecer quem começa o jogo 2) Estabelecer o número de rodadas 3) Cada jogador, na sua vez de jogar, lança o dado ; 4) Retira para si a quantidade de cubinhos correspondente ao número que sair no dado. 5) FAZENDO TROCAS: Toda vez que um jogador juntar 10 cubinhos, deve troca-los por uma barra. Neste instante tem direito de jogar novamente. Da mesma maneira, quando tiver 10 barrinhas, pode trocá- las por uma placa. Neste instante tem direito de jogar novamente. O JOGO EM AÇÃO
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TÉMINO DO JOGO: Após o número estabelecido de rodadas. Cada aluno preenche a tabela segundo o número de peças que possui. VENCEDOR: O jogador que formar o maior número VARIAÇÕES: 1) Jogar com dois dados e o jogador pega tantos cubinhos quanto for a soma dos números que tirar dos dados. 2) Pode-se utilizar também uma roleta indicando de 1 a 9.
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REGISTRANDO O JOGO
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1. Quem venceu o jogo? Por quê? (se houver dúvida, fazer as "destrocas“). 2. Quem conseguiu a peça de maior valor? 3. Quem conseguiu a peça de menor valor? 4. Quantas barras Lucilia tem a mais que Gláucia? REFLETINDO SOBRE O JOGO
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CONSIDERAÇÕES SOBRE O JOGO O fato de a troca ser premiada com o direito de jogar novamente aumenta a atenção da criança no jogo. O jogo estimula o cálculo mental. A criança começa a calcular mentalmente quanto falta para juntar 10, ou seja, quanto falta para que ela consiga fazer uma nova troca. Olhando a tabela à procura do vencedor, a criança compara os números e percebe o valor posicional de cada algarismo. Ao tentar determinar os demais colocados (segundo, terceiro e quarto lugares) a criança começa a ordenar os números.
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DITADO: imagem/ação OBJETIVO: relacionar cada grupo de peças ao seu valor numérico. AÇÃO: O professor mostra, um de cada vez, cartões com números. As crianças devem mostrar as peças correspondentes, utilizando a menor quantidade delas.
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40 12 200 303
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VARIAÇÃO O professor mostra peças, uma de cada vez, e os alunos escrevem a quantidade correspondente.
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A ADIÇÃO COM O MATERIAL DOURADO somar 15 com 16 corresponde a juntar estes conjuntos de peças Fazendo as trocas necessárias Compare, agora, a operação: com o material
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OBJETIVOS: compreender o mecanismo do "vai um" nas adições; estimular o cálculo mental. AÇÃO: O professor coloca no centro do grupo alguns cartões virados para baixo. Nestes cartões estão escritos números de acordo com o estudo em questão. 1º sorteio: Um aluno do grupo sorteia um cartão. Os demais devem pegar as peças correspondentes ao número sorteado. Em seguida, todos registram em uma tabela os números correspondentes às quantidades de peças. 2º sorteio: Um aluno do outro sorteia um segundo cartão. Os demais devem pegar as peças correspondentes a esse segundo número sorteado. Em seguida, todos registram em uma tabela os números correspondentes às quantidades de peças. Nesse ponto, juntam-se as duas quantidades de peças, fazem-se as trocas e novamente completa-se a tabela. VENCEDOR: Isto encerra uma rodada e vence o grupo que tiver conseguido maior total. Depois são feitas mais algumas rodadas e o vencedor do dia é o grupo que mais rodadas venceu. ATIVIDADE IV: ADIÇÃO (JOGO DOS CARTÕES)
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TABELA DE RODADAS
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A SUBTRAÇÃO COM O MATERIAL DOURADO: 41 - 28
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ATIVIDADE V: SUBTRAÇÃO (JOGO DO RETIRAR CARTÕES) OBJETIVOS: compreender o mecanismo do "empresta um" nas subtrações com recurso; estimular o cálculo mental. AÇÃO: esta atividade pode ser realizada como um jogo de várias rodadas. Em cada rodada, os grupos sorteiam um cartão e uma papeleta. No cartão há um número e eles devem pegar as peças correspondentes a essa quantia. Na papeleta há uma ordem que indica quanto devem tirar da quantidade que têm. Por exemplo: cartão com número 41 e papeleta com a ordem: TIRE 28. Os alunos vão registrando na tabela as jogadas VENCEDOR: Vence a rodada o grupo que ficar com as peças que representam o menor número. Vence o jogo o grupo que ganhar mais rodadas.
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TABELA DE RODADAS
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A MULTIPLICAÇÃO COM O MATERIAL DOURADO: PARA MULTIPLICAR 12 POR 13, UM CÁLCULO DE ÁREA EM LINHAS E COLUNAS A operação pode ser feita pela disposição dos fatores em linhas e colunas. forma-se um retângulo com doze linhas e treze colunas da seguinte forma: uma placa (10 x 10), duas barras abaixo (2 x 10), três barras à direita (10 x 3) e o restante com cubinhos (2 x 3). JUNTANDO TUDO Depois de chegar à configuração anterior, basta agrupar as peças iguais e contar quantas de cada resultaram. No caso, uma placa (100), cinco barras (50) e seis cubinhos (6), que podem ser lidos como 156. Com um pouco de prática, a leitura do resultado pode ser feita na fase anterior.
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A DIVISÃO COM O MATERIAL DOURADO: PARA DIVIDIR 653 POR 3 653 (seis placas, cinco barras e três cubinhos) Basta distribuir as peças igualmente entre três grupos. O que sobrar será o resto da divisão
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O PROCESSO Começando pelas placas, resultarão duas em cada grupo. Distribua as cinco barras pelos três grupos. Fica uma para cada um e sobram duas, que devem ser transformadas em cubinhos. Vinte cubinhos mais os três iniciais resultam em sete cubinhos para cada grupo e sobram dois. O resultado está pronto: basta contar quanto ficou em um dos grupos. No caso, 217, com resto 2.
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REFERÊNCIAS FALZETTA,R. Revista Nova Escola, outubro de 1997. SÁ,I.P. Material adaptado a partir de curso produzido para capacitação de professores do ensino fundamental. Disponível na internet através do projeto Educ@r. PRÓ LETRAMENTO – MATEMÁTICA. MEC.
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