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PublicouElza Casado Estrela Alterado mais de 9 anos atrás
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Introdução, Cadeias alimentares, Matéria e Energia no Ecossistema.
Ecologia Introdução, Cadeias alimentares, Matéria e Energia no Ecossistema. Prof. Neyvan Rodrigues
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1.1 - Relação da Ecologia com outras Ciências
Ser Vivo Ambiente
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ECOLOGIA 1.1 - Relação da Ecologia com outras Ciências Zoologia
Antropologia Microbiologia Botânica Climatologia Etc. História Demografia Sociologia Genética Economia Zoogeografia Física Geologia Oceanologia Química Fitogeografia Ciências Políticas
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1.2 - Vocabulário Ecológico
Níveis de Organização dos Seres Vivos Protoplasma População
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1.2 - Vocabulário Ecológico Níveis de Organização dos Seres Vivos
ESPÉCIE São da mesma espécie organismos semelhantes, intercruzáveis, cuja descendência é fértil ( capazes de se reproduzir ) . Exemplos de cruzamentos entre espécies diferentes, cujos descendentes são estéreis: Em eqüinos: Burro x Égua = Mula Em pássaros: Canário Belga x Pintassilgo = Pintagol
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1.2 - Vocabulário Ecológico
Níveis de Organização dos Seres Vivos Protoplasma População
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1.2 - Vocabulário Ecológico Níveis de Organização dos Seres Vivos
POPULAÇÃO É o conjunto de organismos da mesma espécie, que habita determinado espaço em um determinado tempo. D= Densidade Populacional se calcula dividindo o número de indivíduos da mesma espécie por unidade de espaço ( Área ou Volume) n ( número de indivíduos ) e ( unidade de espaço )
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1.2 - Vocabulário Ecológico Níveis de Organização dos Seres Vivos
COMUNIDADE ( BIOCENOSE ) É o conjunto de componentes bióticos que, num determinado meio, trocam matéria e energia. Pode-se dizer também, que é a associação entre os seres vivos de diversas populações de uma determinada área.
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1.2 - Vocabulário Ecológico
Níveis de Organização dos Seres Vivos Ema Rhea americana Biocenose Cobra Urubú Lagarto Piolho Gavião Cachorro do Mato Gafanhoto Besouro Cobra Lagarto Sapo
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(controle pela Mixomatose)
1.2 - Vocabulário Ecológico Níveis de Organização dos Seres Vivos Exemplos de Desequilíbrios em Biocenoses, por introdução de espécies exóticas ou eliminação de espécies autóctones Eucalipto da Austrália no RS Proliferação das Caturritas Proliferação dos Coelhos por falta de predador (controle pela Mixomatose) Coelhos Europeus na Austrália Aguapés brasileiros nos EEUU Proliferação por falta de fungo que ataca suas folhas
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Ecossistema= Biocenose + Meio Físico 1.2 - Vocabulário Ecológico
Níveis de Organização dos Seres Vivos ECOSSISTEMA É o conjunto de componentes bióticos e abióticos que num determinado meio trocam matéria e energia. Ecossistema= Biocenose + Meio Físico
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1.2 - Vocabulário Ecológico Níveis de Organização dos Seres Vivos
BIOSFERA É a região do planeta que encerra os seres vivos e na qual a vida é possível de uma maneira permanente. Regiões Parabiosféricas são aquelas nas quais a vida não é permanente, mas sim esporádica. Ex. regiões polares e lua. A Biosfera, por apresentar componentes bióticos e abióticos trocando matéria e energia, pode ser considerada um enorme ecossistema.
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1.2 - Vocabulário Ecológico
Níveis de Organização dos Seres Vivos Protoplasma População
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1.3 - Fluxo da Energia nos Ecossistemas
A energia necessária para a manutenção dos seres vivos vem, basicamente, de uma única fonte: o sol. A energia luminosa do sol é captada pelas plantas e outros organismos fotossintetizantes e convertida em energia química, sendo armazenada nos compostos orgânicos por eles produzidos.
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1.3 - Fluxo da Energia nos Ecossistemas
Fotossíntese: Equação Reduzida 6 H2O + 6 CO >C6H12O6 + 6 O2 Obs. Uma caloria é a quantidade de energia necessária para elevar de 1°C ( um grau centígrado) a temperatura de uma grama de água ( 1 cm³ de H2O). A energia consumida neste processo de construção de cada molécula de glicose é de 673 Kcal ( cal ). Água Gás Carbônico 673 Kcal Clorofila Glicose Oxigênio
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1.3 - Fluxo da Energia nos Ecossistemas
A respiração consiste na liberação de energia a nível celular, resultando disso molécula (s) menor (es) de matéria inorgânica. Da conversão de moléculas orgânicas maiores e complexas em outras menores e simples, há sobra de energia.
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1.3 - Fluxo da Energia nos Ecossistemas
Respiração Aeróbica ( Com O2 ) : C6H12O6 + 6 O > 6 H2O + 6 CO Kcal Obs. Ocorre na maioria dos Seres Vivos Anaeróbica ( Sem O2 ) : C6H12O > 2 C2H5OH + 2CO cal Obs. Ocorre em Leveduras, Bactérias, Vermes Parasitas,etc. Glicose Oxigênio Água Gás Carbônico Energia Enzimas Glicose Álcool Etílico Gás Carbônico Energia
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1.4 - Cadeias Alimentares Na natureza, nenhum organismo vive isolado. Todos, direta ou indiretamente, são interdependentes. Uma cadeia alimentar é uma sucessão de seres vivos, ordenada de tal maneira que todos possam sobreviver obtendo alimento na sua biocenose.
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1.4 - Cadeias Alimentares Pirâmide Energética Seres Heterotróficos
etc. Consumidor 4° Seres Heterotróficos Consumidor 3° Consumidor 2° Fotossíntese Seres Autotróficos Consumidor 1° Produtores Fungos & Bactérias (Decompositores-Seres Heterotróficos)
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1.4 - Cadeias Alimentares Numa cadeia alimentar predatista observa-se que em cada nível trófico ascendente, há uma tendência de aumento do volume corpóreo e uma diminuição do efetivo populacional das espécies participantes da biocenose.
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1.4 - Cadeias Alimentares Parte da energia introduzida pelos vegetais de um ecossistema é consumida para a realização das funções vitais de todos os componentes da comunidade. A sobra é devolvida para o meio de forma entrópica, e jamais será utilizada por outro ser vivo. Conclui-se portanto, que vivemos na dependência de novas fotossínteses dos vegetais. FLUXO Energia
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1.5 - Ciclos Biogeoquímicos
O transporte de matéria nos ecossistemas reside na existência de circuitos nos quais os diversos elementos são constantementes reciclados. Os seres vivos têm necessidade de mais de 40 elementos para fazer a síntese de seu protoplasma. CICLO Matéria
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1.5 - Ciclos Biogeoquímicos
Os elementos mais importantes para os seres vivos são o Carbono, o Hidrogênio, o Oxigênio, o Nitrogênio o Fósforo e o Enxofre. A estes acrescentam-se outros, necessários em quantidades menores, como o Cálcio, o Ferro, o Potássio, o Magnésio, o Sódio, etc.
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HIPÓTESE GAIA "O Universo se parece mais com um grande pensamento do que com uma grande máquina." Sir James Jeans ( ) Astrofísico inglês "A Terra é um Ser Vivo" Por Lutzemberger
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HIPÓTESE GAIA A Terra como Ser Vivo é uma idéia planificada pelo Cientista inglês James Lovelock. Segundo ele, “a Terra precisa ser entendida e estudada como um sistema fisiológico fechado, da mesma forma que o médico estuda a interdependência das funções orgânicas do corpo humano”. Estas idéias são A Hipótese Gaia, nome que homenageia a deusa grega Gaia (GEO em latim), personificação da terra.
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Ecologia : conceito OIKÒS – CASA LOGOS –Estudo.
Ecologia estuda as relações entre os seres vivos e desses com o ambiente. Cuida da preservação e restauração da natureza.
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Habitat e nicho ecológico
O lugar que um organismo ocupa no ecossistema é o seu habitat ; o seu papel , o seja , a sua função , é o seu nicho ecológico .
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Comunidade, Ecossistema e
Objeto de estudo da Ecologia: População, Comunidade, Ecossistema e Biosfera.
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A área da superfície da Terra, onde há a presença de seres vivos, é chamada biosfera (região do planeta que inclui todos os organismos vivos e ambientes sobre a crosta da Terra) e pode conter ecossistemas muitos pequenos como, por exemplo, bosques, campinas, lagos e estepes.
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A todos os indivíduos de uma espécie de organismos, se denomina população ( conjunto de indivíduos de uma mesma espécie, presente em determinado local, em um determinado tempo). Cada ecossistema contém diversas populações. Um ecossistema pode conter uma população de árvores, uma população de esquilos e uma população de gafanhotos. As partes vivas de um ecossistema são chamadas comunidades (conjunto de populações de diversas espécies que interagem em um determinado local, num determinado período). A comunidade está conformada pelas populações de muitas espécies que interatuam umas com as outras.
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Um sistema é um grupo de partes que estão conectadas e trabalham juntas.
A terra está coberta de coisas vivas e não-vivas que interatuam formando sistemas, também chamados ecossistemas (sistemas ecológicos). Um típico ecossistema contém coisas vivas ( componentes bióticos) como por exemplo árvores e animais, e coisas não-vivas (componentes abióticos) como substâncias nutrientes e água.
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COMPONENTES DE UMA CADEIA ALIMENTAR:
PRODUTORES: AUTÓTROFOS: FOTOSSÍNTESE QUIMIOSSÍNTESE CONSUMIDORES: HETERÓTROFOS: HERBÍVOROS CARNÍVOROS ONÍVOROS DECOMPOSITORES: SAPRÓFAGOS: (FUNGOS E BACTÉRIAS)
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(“ peso”da matéria viva).
Seres autotróficos são capazes de elaborar seu próprio alimento a partir da energia solar; processo denominado fotossíntese. As plantas, que fazem os produtos alimentícios, são chamadas produtores. O alimento produzido é utilizado por células vivas para fazer mais células e formar a matéria orgânica, como a lã e a gordura. Os produtos orgânicos de organismos vivos são algumas vezes denominados biomassa (“ peso”da matéria viva).
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Cadeia Alimentar Certos organismos consomem produtos elaborados pelos produtores, a estes organismos se denomina consumidores. Os consumidores podem comer plantas (chamados de herbívoros), carne (carnívoros), ou assimilar matéria orgânica morta (decompositores, como fungos e bactérias).
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TEIA ALIMENTAR: Um conjunto de cadeias alimentares. NÍVEL TRÓFICO: Posição do organismo numa cadeia alimentar. PLANTA > HERBÍVORO > CARNÍVORO 1º Nível Trófico 2º Nível Trófico ºNível Trófico
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Pirâmides ecológicas Representam na forma gráfica as transferências de matéria e de energia nos ecossistemas , mostrando as relações entre os diferentes níveis tróficos em termos de quantidade. Como há perda de energia e matéria adquirem forma de pirâmides. Podem ser : 1° - Pirâmide de números Indica o número de indivíduos em cada nível trófico . Ex : em um campo com 5000 plantas são necessárias para alimentar 300 gafanhotos , que servirão de alimento para apenas uma ave .
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Pirâmides ecológicas 3° - Pirâmide de energia : indica a biomassa acumulada em calorias(Kcal). A energia não é acumulada, a medida que vai passando de um consumidor para o outro diminui, sendo perdida. 2° - Pirâmide de biomassa : É expressa em termos de quantidade de matéria orgânica por unidade de área , em um dado momento .
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Fluxo Unidirecional de Energia
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Fluxo Unidirecional de Energia
A ENERGIA FLUI DE PRODUTORES PARA DECOMPOSITORES UNIDIRECIONAL A ENERGIA DECRESCE A CADA NÍVEL TRÓFICO POR ISSO: AS CADEIAS ALIMENTARES SÃO NORMALMENTE COMPOSTA DE POUCOS NÍVEIS TRÓFICOS
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RELAÇÕES ECOLÓGICAS Neyvan Rodrigues
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RELAÇÕES ECOLÓGICAS A maioria dos seres vivos depende de outras espécies para sobreviver. Uma espécie geralmente explora a outra, mas duas espécies podem, algumas vezes, juntar forças na luta pela sobrevivência...
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RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS
Quando realizada entre indivíduos da mesma espécie. Harmônicas: Quando nenhum ser é prejudicado. Sociedade (+/+): Quando não há dependência anatômica. Ex: Abelhas e Formigas. Colônia (+/+): Quando há dependência anatômica. Ex: Caravela e Estafilococos. Desarmônica: Quando pelo menos um dos seres é prejudicado. Canibalismo (+/-): Quando um ser devora o outro. Competição (-/-): Quando há competição, que pode ser por espaço, alimento ou sexual.
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CLASSIFICAÇÃO INTRA-ESPECÍFICA Interação entre seres da mesma espécie.
(homotipicas) Interação entre seres da mesma espécie. INTERESPECÍFICA (heterotipicas) Interação entre seres de espécies diferentes. 44
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INTRA-ESPECÍFICA / INTERESPECÍFICA
DESARMÔNICAS HARMÔNICAS Pelo menos um indivíduo sai prejudicado. Podem gerar interações do tipo: (+/-), (0/-) ou (-/-) Não há prejuízo para nenhuma das partes associadas. Podem gerar interações do tipo: (+/+) ou (+/0)
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RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS HARMÔNICAS
COLÔNIA : Relação do tipo +/+ Agrupamento de indivíduos da mesma espécie que são estruturalmente ligados uns aos outros.
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COLÔNIA
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HETEROMORFAS: Com diferenciação morfológica entre os indivíduos e divisão de trabalho. ISOMORFAS ou HOMOMORFA: Todos indivíduos são iguais e não há divisão de trabalho.
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COLÔNIA
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SOCIEDADES: Relação do tipo +/+
Caracteriza-se pela cooperação entre indivíduos da mesma espécie que têm independência física uns dos outros.
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SOCIEDADE
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SOCIEDADE
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RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS
MUTUALISMO: Relação do tipo +/+ Relação entre espécies diferentes onde ambas são beneficiadas e não podem viver separadamente. Ex:bacteriorrizas, micorrizas,protozoários + panca do boi
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Líquens: Associação de algas e fungo
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Micorrizas- fungo/raízes
Ruminantes / Bactérias do seu trato digestivo.
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MUTUALISMO
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PROTOCOOPERAÇÃO: Relação do tipo +/+
Relação entre espécies diferentes, na qual ambas se beneficiam; contudo, tal associação não é obrigatória, podendo cada espécie viver isoladamente.
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PROTOCOOPERAÇÃO
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PROTOCOOPERAÇÃO
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INQUILINISMO: Relação do tipo +/0 Associação entre indivíduos de espécies diferentes, onde um ser vivo utiliza o outro, como moradia - suporte ou abrigo. As epífitas ( as bromélias e as orquídeas ) que vivem sobre os troncos de árvores.
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INQUILINISMO
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O peixe Fierasfer (peixe agulha) refugia- se no interior do pepino-do-mar (equinodermo).
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COMENSALISMO: de espécies diferentes, na qual um deles se alimenta
Relação do tipo +/0 Envolve indivíduos de espécies diferentes, na qual um deles se alimenta das sobras ou restos da alimentação do outro, sem qualquer prejuízo.
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COMENSALISMO
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RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS DESARMÔNICAS
COMPETIÇÃO: Relação do tipo -/- Relação em que indivíduos da mesma espécie lutam por algum componente do ambiente. Em geral o aluno tende a entender a competição inter ou intra-específica como do tipo +/-. N o entanto, nas relações de competição há gasto excessivo de energia entre as espécies envolvidas em uma competição, o que acarreta prejuízo para os participantes enquanto ela estiver ocorrendo. Com a competição, haverá menos recursos para ambas as espécies, mesmo que uma delas seja favorecida. 67
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COMPETIÇÃO
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A competição é um dos fatores limitantes do crescimento das
Animais competem pelo território, pelo alimento e por parceiros na reprodução. Vegetais competem pelos nutrientes do solo, luz, água, etc. A competição é um dos fatores limitantes do crescimento das populações naturais e está intimamente relacionada com o processo evolutivo por seleção natural.
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CANIBALISMO: Relação do tipo +/- É uma relação entre indivíduos da mesma espécie na qual um indivíduo se alimenta do outro. Ex: aranhas, louva-deus
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CANIBALISMO
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RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS
PREDATISMO: Relação do tipo +/- Relação em que o indivíduo predador captura e mata um indivíduo de outra espécie, a presa, que lhe servirá de alimento.
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PREDAÇÃO
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Quando o animal utiliza plantas como alimento, fala-se em herbivoria.
Plantas carnívoras são um raro exemplo em que o predador é uma planta. O predatismo é um fator limitante do crescimento das populações naturais.
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No processo evolutivo a relação
O predatismo é fundamental também nos processos evolutivos por seleção natural. No processo evolutivo a relação PRESA-PREDADOR favoreceu, em ambos, a perpetuação de características que garantem ora o sucesso do predador ora o da presa.
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Mimetismo ou camuflagem?
Algumas espécies não-venenosas apresentam certas características, preservadas por seleção natural, que lhes conferem semelhanças com espécies venenosas ou não palatáveis. Camuflagem: Um organismo se assemelha a outro ou a um aspecto do meio ambiente, de modo que fique imperceptível pelo menos quando não está em movimento. Mimetismo ou camuflagem? É bom ressaltar que casos de mimetismo e camuflagem não são exemplo de nenhum tipo de relação ecológica mas que estão presente aqui neste trabalho por estarem ligados ao predatismo. 79
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Todos os casos desse slide são de camuflagem.
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Na figura do alto a direita, pode-se ver, com um pouco de esforço, um bicho-pau.
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O inseto da direita é uma mosca que parece muito com uma vespa de sabor desagradável.
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Apenas uma das cobras é a coral verdadeira.
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ECTOPARASITAS (externos)
PARASITISMO: Relação do tipo +/- ECTOPARASITAS (externos) Relação entre seres de espécies diferentes, em que um deles (parasita) vive no corpo do outro (hospedeiro), do qual retira alimentos. ENDOPARASITAS (internos)
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PARASITISMO
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O cipó-chumbo é um exemplo de planta holoparasita da seiva elaborada das plantas que lhe são hospedeiras. A erva-de-passarinho é uma planta classificada como hemiparasita, pois retira a seiva bruta das plantas que lhes são hospedeiras. As raízes sugadoras das plantas parasitas e hemiparasitas são denominadas haustórios. 86
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Embora os parasitas possam causar a morte do hospedeiro, em muitos casos trazem-lhes apenas prejuízos. Os herbívoros que consomem plantas inteiras são considerados predadores e parasitas quando consomem partes das mesmas sem porém causar-lhes a morte.
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AMENSALISMO OU ANTIBIOSE:
Relação do tipo +/- Associação em que uma espécie libera substâncias tóxicas que inibem o crescimento ou não deixa a outra espécie se reproduzir. Vale também comentar casos de amensalismo entre as plantas de regiões secas. Lembrar os antibióticos. 88
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amensalismo
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COMPETIÇÃO: Relação do tipo -/- Ocorre quando duas populações de espécies diferentes, em uma mesma comunidade, apresentam nichos ecológicos semelhantes. NICHO ECOLÓGICO: É o conjunto dos hábitos e características de um indivíduo, que determina a sua relação com o meio abiótico e com os demais seres vivos da população e da comunidade onde está inserido. A figura utilizada neste slide mostra a competição entre hienas e urubus. 90
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competição
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(Princípio da exclusão competitiva)
Princípio de Gause (Princípio da exclusão competitiva) O Princípio de Gause diz respeito ao processo de competição inter-específica que acontece quando duas espécies diferentes habitam um mesmo ambiente e têm nichos muito semelhantes. Assim duas espécies não podem ocupar um mesmo nicho por muito tempo, uma delas irá sempre prevalecer, pois é mais adaptada àquele habitat.
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Esse mecanismo pode determinar o controle da densidade das duas populações que estão interagindo, a extinção de uma delas ou ainda a especialização do nicho ecológico.
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ESCLAVAGISMO: um caso especial
É um tipo de interação interespecífica na qual uma espécie captura e faz uso do trabalho, das atividades e até dos alimentos de outra espécie. Dependendo do caso pode ser classificada como harmônica ou desarmônica produzindo diferentes efeitos: +/+ ou +/- Um exemplo é a relação entre formigas e os pulgões (Afídeos). Os pulgões são parasitas de certos vegetais. Alimentam-se da seiva elaborada que retiram dos vasos liberianos de plantas como a roseira, a orquídea, etc. A seiva elabora é rica em açúcares e pobre em aminoácidos. Por absorverem muito açúcar, os pulgões eliminam o seu excesso pelo ânus. Esse açúcar eliminado é aproveitado pelas formigas, que chegam a acariciar com suas antenas o abdômen dos pulgões, fazendo-os eliminar mais açúcar. As formigas transportam os pulgões para os seus formigueiros e os colocam sobre raízes delicadas, para que delas retirem a seiva elaborada. Muitas vezes as formigas cuidam da prole dos pulgões para que no futuro, escravizando-os, obtenham açúcar. 94
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ESCLAVAGISMO
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HARMÔNICA OU DESARMÔNICA???
A relação entre formigas e pulgões (Afídeos) é um caso clássico de esclavagismo. Ex: Passaros que chocam os ovos de outros passaros. Por um lado, o esclavagismo tem características de hostilidade, já que os pulgões são mantidos cativos dentro do formigueiro. Não obstante, pode-se considerar uma relação harmônica, pois os pulgões também são beneficiados pela facilidade de encontrar alimentos e até mesmo pelos bons tratos a eles dispensados pelas formigas (transporte, proteção, etc). Essa associação é considerada harmônica e um caso especial de protocooperação por muitos autores, pois a união não é obrigatória à sobrevivência. Outro exemplo de esclavagismo que pode ser citado ocorre entre o Chupim e o tico-tico. O chupim coloca seus ovos no ninho do tico-tico que os choca e alimenta como sendo seus. 96
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QUANTOS DIFERENTES TIPOS DE RELAÇÕES ECOLÓGICAS PODEM SER IDENTIFICADAS NA FIGURA ABAIXO?
São 5 ao todo: 1. vaca / pasto – herbivoria; 2. vaca / bactérias do seu estômago: mutualismo; 3. pássaros/vaca: protocooperação; 4. pássaros / carrapatos: predatismo; 5. carrapatos / vaca: parasitismo. 97
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HARMÔNICAS Sociedade INTRA-ESPECÍFICA DESARMÔNICAS RELAÇOES ECOLÓGICAS
Colônia HARMÔNICAS Sociedade INTRA-ESPECÍFICA DESARMÔNICAS Competição Canibalismo RELAÇOES ECOLÓGICAS Protocooperação HARMÔNICAS Mutualismo INTERESPECÍFICA Comensalismo Inquilinismo Predatismo Parasitismo DESARMÔNICAS Competição Esclavagismo ??? Amensalismo
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Biogeoquímica Ciência que estuda a troca de materiais entre os componentes bióticos e abióticos dos ecossistemas. Todos os elementos químicos naturais apresentam um movimento dinâmico nos ecossistemas transitando constantemente entre o meio físico e os organismos.
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Constituição da Atmosfera
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1.5.1 - Ciclo da Água Reservatório: Meio Marinho
361 Milhões de Km² da Superfície da Terra ( 70 % ). A - Sem Inclusão dos Seres Vivos Ciclo da Água Ventos = 100 Km³ Diários Evaporação Diária Mar. = 875 km³ Precipitação Diária Mar. = 775 km³ Evaporação Diária Cont. = 160 km³ Precipitação Diária Cont. = 260 km³ Rios e Lençóis Freáticos = 100 Km³
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O consumo médio diário per capita é de dois litros de H2O para uma pessoa de 60 Kg.
B - Com Inclusão dos Seres Vivos Ciclo da Água Devolve H2O pela Transpiração e Gutação H20 nos Alimentos H2O pela Dessedentação Direta Devolve H2O pela Decomposição da Planta Devolve H2O pela Excreção e Decomposição do Corpo Absorve H20 pela Raiz
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Ciclo da Água
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Ciclo do Carbono
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Decomposição dos Produtos da Excreção
Reservatório: Atmosfera N > 78,00% O > 21,00% G.N obres > 0,97% CO > 0,03% Ciclo do Carbono CO2 Respiração Carbono nos Alimentos CO2 Fotossíntese CO2 Respiração Decomposição dos Produtos da Excreção CO2 CO2 Morte e Decomposição Morte e Decomposição CO2 Carbono da Combustão dos Combustíveis Fósseis Petróleo Carvão Turfa CO2
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1.5.2 - Ciclo do Carbono + Radiação Luminosa - Radiação Térmica
Efeito de Estufa do CO2 Mais Radiações Luminosas Menos Radiações Térmicas Mais Temperatura Ciclo do Carbono Efeito de Estufa Radiação Luminosa + Radiação Luminosa - Radiação Térmica +T Radiação Térmica +CO2 +T Degelo da Atual Glaciação
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Ciclo do Fósforo Entrada Saída Deposição atmosférica Esterco animal e
Componentes Entrada Saída Ciclo do Fósforo Retirado colheitas Deposição atmosférica Esterco animal e fertilizantes orgânicos Fertilizantes minerais Resíduo de plantas Mineral primário (apatita) Escoamento e erosão Fósforo orgânico Microbiológico Resíduo de planta Humus Absorção planta Superfície mineral (argila, óxidos de Fe e Al, carbonatos) Intemperismo Adsorção Imobilização Mineralização Desorção Solução do solo HPO4-2 H2PO4-1 Componentes secundários (CaP, FeP, MnP, AlP) Dissolução Lixiviação (pouco comum) Precipitação
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Ciclo do Potássio Potássio trocável Entrada Saída Esterco animal
Componentes Entrada Saída Ciclo do Potássio Esterco animal e fertilizantes orgânicos Retirado colheita Residuo plantas Fertilizante mineral Escoamento e erosão Potássio trocável Absorção planta Solução do solo (K+) Potássio fixado Potássio mineral Lixiviação
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Ciclo do Enxofre - Entrada Saída S atmosférico Volatilização Deposição
Componentes Entrada Saída Ciclo do Enxofre S atmosférico Volatilização Deposição atmosférica Retirado colheita SO2 gas Fertilizantes minerais Resíduo planta Esterco animal e fertilizantes orgânicos S elementar Escoamento e erosão Absorvido ou S mineral Absorção planta Oxidaçào S orgânico Oxidação por bactérias S reduzido Immobilização Sulfato (SO4) Redução por bactérias Mineralização - Lixiviação
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(Fertilizantes comerciais)
Componentes Entrada Saída Ciclo do Nitrogênio Nitrogênio atmosférico Fixação atmosférica e deposição Fixação industrial (Fertilizantes comerciais) Retirado colheita Esterco animal e fertilizantes orgânicos Volatilização Resíduo de plantas Escoamento e Erosão Fixação biológica por leguminosas Absorção plantas Desnitrificação Nitrogênio orgânico Nitrato NO3- Amônio NH4+ - Imobilização + Lixiviação Mineralização
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Figure: 19-29right Caption: Redox cycle for nitrogen. Oxidation reactions are represented by yellow arrows and reductions in red. 111
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Figure: 19-29left Caption: Redox cycle for nitrogen. 112
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Ciclo do Nitrogênio
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Ciclo do Nitrogênio
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1.5.3 - Ciclo do Nitrogênio Reservatório: Atmosfera
G.N obres > 0,97% CO > 0,03% N2 atmosférico Ciclo do Nitrogênio N2 atmosférico bactérias desnitrificantes morte e decomposição nitratos cianofíceas (algas azuis) nitratos Bactérias fixadoras de N2 (em nódulos) descargas elétricas nitratos N nas proteínas
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O HOMEM AFETA O CICLO DA ÁGUA:
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O HOMEM AFETA O CICLO DA ÁGUA:
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O HOMEM AFETA O CICLO DO CARBONO
AQUECIMENTO GLOBAL Após a revolução industrial, a emissão de poluentes derivados da queima de combustíveis fósseis têm aumentado muito, intensificando o efeito estufa. Isso é, os poluentes permitem a passagem de luz até a superfície terrestre mas, aprisiona o calor emanado por essa superfície, alterando a temperatura média do planeta.
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Ciclo do Nitrogênio
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Rotação de Culturas Milho consorciado com amarante e leguminosas em base de rotação despensa, pesticidas e adubos químicos para aumentar a fertilidade do solo Foto: T.L.GETTINGS/RODALE
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Rotação de Culturas Cada paisagem contém uma história. Fileiras de colheitas variadas indicam que a roça é diversificada, em pequena escala, permitindo que os predadores e os polinizadores naturais realizem a sua tarefa Um campo de mil acres, sem uma única erva daninha à vista, indica o uso nocivo de pesticidas e herbicidas
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Biociclo dulcícola, limnociclo: Ecossistemas de água doce.
A biosfera compreende o conjunto dos ecossistemas do planeta e pode ser dividida em biociclos: Biociclo terrestre, epinociclo: Conjunto de ecossistemas de terra firme. Biociclo dulcícola, limnociclo: Ecossistemas de água doce. Biociclo marinho, talassociclo: Ecossistemas de água salgada.
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Talassociclo é o conjunto dos ecossistemas marinhos
Talassociclo é o conjunto dos ecossistemas marinhos. Fatores abióticos que influenciam na distribuição dos seres vivos: luminosidade, temperatura, salinidade, pressão, oxigenação e correntezas. Quanto à luminosidade: Zona eufótica – de 0 a 100 metros, com muitas algas e animais. Zona disfótica – de 100 a 300 metros, com fraca luminosidade. Zona afótica – abaixo de 300 metros, apenas com animais adaptados à escuridão.
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Quanto à profundidade e à superfície: - Zona das marés – ficando parte do dia exposta ao ar atmosférico e parte submersa - Plataforma Continental – até 200m de prf. É iluminada, 2/3 dos peixes e frutos do mar Zona oceânica ou batial – de 200 a 2000 metros, fica abaixo da plataforma continental, onde as correntezas são reduzidas e a fauna é escassa. -Zona abissal – 2000 a 6000 metros, representa a maior dos oceanos, com alguns animais adaptados à grande profundidade (pressão) e microrganismos decompositores. - Zona hadal – entre 6000 e metros.
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ORGANISMOS AQUÁTICOS
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LIMNOCICLO O Limnociclo é o conjunto de ecossistemas de águas doces e pode ser dividido em duas partes: 1-Águas lóticas: segmento formado por rios, riachos e corredeiras, em que a água se desloca rapidamente. 2-Águas lênticas: segmento formado por lagos, lagoas, represas e pântanos, em que a água fica praticamente parada.
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Ecologia de Populações e Comunidades
Prof. Neyvan Rodrigues
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Conceitos POPULAÇÃO- conjunto de organismos da mesma espécie.Habitam mesma área em dado intervalo de tempo. COMUNIDADE consiste no conjunto de todas as populações de uma certa área POTENCIAL BIÓTICO- capacidade de proliferação/reprodução/crescimento RESISTÊNCIA AMBIENTAL-conjunto de fatores abióticos que podem influenciar no crescimento da população.
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Variações da população
O número de indivíduos pode variar modificando o tamanho das populações. Os principais fatores são: emigração imigração natalidade mortalidade
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Densidade Populacional
Esses fatores podem modificar a chamada densidade populacional que pode ser descrita pela fórmula: D = n. de indivíduos/área Densidade Populacional
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Crescimento Populacional
A população pode crescer infinitamente, mas existe uma curva real de crescimento modificada pela chamada resistência do ambiente. O tamanho de qualquer população é determinado pelo seu potencial biótico, que é exponencial (isto é, 2, 4, 8, 16, 32).
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Crescimento Populacional
medida que a população atinge os limites de algum recurso disponível, como alimento, espaço, oxigênio dissolvido na água etc, há equilíbrio e estabilidade de uma geração para a seguinte.
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Crescimento Populacional
Fatores bióticos e abióticos (como temperatura, clima,tipo de solo, competição,parasitis-mo, predatismo) desempenham um papel na regulação natural da abundância dos organismos.
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Curva de Crescimento Populacional
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B-RESISTÊNCIA AMBIENTAL C-CRESCIMENTO REAL DA POPULAÇÃO
Curva de Crescimento Populacional A- CRESCIMENTO EXPONENCIAL B-RESISTÊNCIA AMBIENTAL C-CRESCIMENTO REAL DA POPULAÇÃO
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Relações Ecológicas Intra-específicas Harmônicas |Colônia |Sociedade
Desarmônicas |Canibalismo |Competição
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Sucessão Ecológica É a substituição seqüencial de espécies em uma comunidade; compreende todas as etapas desde a colonização das espécies pioneiras até o clímax.
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Sucessão Ecológica Para cada ambiente há um tipo de comunidade clímax possível. O clímax de uma sucessão que leva ao aparecimento de um deserto é diferente do clímax que origina uma floresta. Mas é considerado clímax porque é o desenvolvimento máximo que as condições físicas daquela região permitem.
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Sucessão Ecológica Diz-se que uma sucessão ecológica é primária quando tem início num terreno novo, totalmente desabitado. Quando a sucessão se faz a partir de uma comunidade antiga, é chamada de secundária. .
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Biomas
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Biomas São grandes ecossistemas constituídos por comunidades que atingiram o estágio-clímax. Tem aspectos semelhantes em todo o seu território. Existem biomas de terra firme e biomas aquáticos.
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Biomas de terra firme Tundra
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Tundra Regiões próximas do Círculo Polar Ártico.
Flora: musgos, liquens e plantas herbáceas. Fauna: renas, caribus, bois- almiscarados, raposas-azuis, algumas espécies de aves e insetos (verão).
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Taiga
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Taiga Bioma localizado ao sul da tundra ártica. Tem invernos rigorosos. Flora: pinheiros, abetos e outras várias espécies de coníferas. Fauna: ursos, lobos, raposas, lebres, esquilos...
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Floresta Temperada
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Floresta temperada Típico da Europa, América do Norte, Japão e América do Sul. Tem estações bem definidas. Flora: carvalhos, samambaias, liquens... Fauna: insetos, aves e mamíferos (veados, esquilos, raposas...).
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Floresta Tropical
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Floresta tropical América Central e Sul e África, Ásia e Austrália.
Típico de regiões de clima quente e úmido. Flora: árvores altas, plantas epífitas, ervas rasteiras, musgos e liquens. Fauna: grande variedade de invertebrados, aves, répteis, anfíbios e mamíferos.
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Campos Predomina vegetação herbácea. São classificados em estepes e savanas. EUA, Ásia, América do Sul e na África
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Campos - Estepes Campos formados por gramíneas.
Existem roedores, carnívoros e insetos.
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Campos - Savanas Formados por gramíneas, arbustos e árvores esparsas.
Existem mamíferos (zebras, girafas, leões, tatus, pacas...).
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Desertos
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Desertos África (Saara) e na Ásia (Gobi)
Solo pobre em água e poucas chuvas. Temperatura variada. Flora: rala e espaça, com gramíneas e raros arbustos. Fauna: cobras, lagartos e roedores, escorpiões.
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Biomas do Brasil
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Floresta amazônica Situa-se em regiões de clima quente, com altos índices de chuva. Grande variedade vegetal e animal.
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Mata atlântica Ocorre nas encostas das montanhas, nas margens do Oceano Atlântico. Constituída por árvores de grande porte.
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Mata de araucárias Predominam espécies de coníferas (como o pinheiro-do-paraná). RS, PR, SC. Tem temperaturas moderadas e muitas chuvas.
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Cerrado Presente nos estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Mato Grosso, com clima quente e muitas chuvas. As árvores têm casca grossa e troncos retorcidos. O solo é pobre em certos nutrientes minerais.
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SINERGIA AMBIENTAL Segundo a hipótese de Gaia, palavra grega que designa a Mãe-Terra, a flora, a fauna, o clima e os ciclos biogeoquímicos da Terra são interligados e qualquer mudança em uma parte do sistema afeta o todo.
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Além de interferir nos ambientes através da produção de resíduos e poluentes, a humanidade tem alterado o seu equilíbrio, quando introduz espécies estranhas em ecossistemas naturais, ou leva inúmeras espécies à extinção. A interferência em comunidades equilibradas pode colocar em risco toda a intrincada trama de relações, que levou centenas ou milhares de anos para se estabelecer.
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ALTERAÇÕES BIÓTICAS INVASÃO BIOLÓGICA EXTINÇÃO DE ESPÉCIES
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Introdução de espécies novas
INVASÃO BIOLÓGICA Introdução de espécies novas Ocorre quando uma espécie exótica animal ou vegetal, introduzida em determinado ambiente, se estabelece e passa a se propagar dominando espécies nativas, expulsando-as e gerando conseqüente perda de biodiversidade e alterações nos ciclos ecológicos naturais. No Brasil organização não governamental Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, promove, há alguns anos, em parceria com a norte-americana The Nature Conservancy (“a conservação da natureza), um levantamento, por região, das espécies bioinvasoras. Segundo registros iniciais, existem hoje no Brasil (em ambientes terrestres, marinhos e águas internas) mais de 350 espécies invasoras. Desse total, 64% (mais de 200) já ameaçam a biodiversidade local ou regional. Entre elas estão plantas ornamentais (32%), fontes de alimentos (animais e plantas – 24%), espécies forrageiras (12%) e florestais (8%), além de plantas utilizadas para a estabilização de solos (4%).O restante chegou ao país acidentalmente ou foi trazido para fins desconhecidos. 171
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Introdução de espécies novas
INVASÃO BIOLÓGICA Introdução de espécies novas A problemática não está no número de espécies invasoras presentes numa área, mas sim em seu nível de agressividade e de dominação das espécies nativas. No entanto, nem todas espécies exóticas introduzidas em novos ambientes se tornam invasoras. 173
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Etapas do processo de invasão
“Facilitação” pode ser uma perturbação natural, como fogo ou uma tempestade, ou antropogênica, como alterações no uso da terra, fogos controlados, ou construção de infraestruturas. Muitas plantas introduzidas se adaptam lentamente há condições existentes em outras áreas sem causar danos a ecossistemas locais ( coqueiro-da-baía, macieira e laranjeira, por exemplo).Todas as espécies que se tornam invasoras são altamente eficientes na competição por recursos, o que as leva a dominar as espécies nativas originais. Têm também alta capacidade reprodutiva e de dispersão. 174
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INVASÃO BIOLÓGICA – ALGUNS CASOS -
Eichhornia crassipes (aguapé brasileiro) Conhecida no mundo como o "Flagelo Verde". O Eucalipto O aguapé, originário da Amazônia, é uma planta aquática capaz de cobrir totalmente a superfície de corpos de água, reduzindo a penetração da luz e dificultando a navegação e a pesca. Também danifica as turbinas das barragens e entope canalizações públicas nas épocas de chuvas. A primeira aparição do aguapé, fora de seu habitat normal, deu-se no sul dos Estados Unidos em 1884 sendo encontrada, hoje, de norte a sul deste país trazendo, inclusive, problemas para a navegação no rio Mississipi. A substituição das espécies autóctones por extensas plantações de eucalipto, afastam ou eliminam muitos componentes da fauna local, além de causar empobrecimento do solo alterando também a microfauna característica do solo. Originário do continente australiano, foi introduzido no Brasil entre os anos de 1855 e 1870. 175
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INVASÃO BIOLÓGICA CONSEQÜÊNCIAS:
Modificação estrutural do ambiente e conseqüente modificação da paisagem. Perda de biodiversidade local ou regional. Quebra de ciclos ecológicos naturais e da resistência dos ambientes naturais. A transposição das águas do rio São Francisco revela-se em um bom exemplo de invasão biológica. LEIA: “ A fauna de peixes da bacia do rio São Francisco é composta potencialmente por 250 a 300 espécies. As bacias receptoras possuem uma fauna significativamente mais pobre, com apenas 53 espécies nativas.com um alto grau de endemismo. Então estamos falando da possibilidade de introdução de centenas de espécies em bacias onde ocorrem somente algumas dezenas. Hoje se sabe que a segunda maior causa para extinção de espécies e perda de biodiversidade é justamente a introdução de espécies exóticas. . Dessa forma, o projeto estará submetendo a fauna existente nas bacias receptoras a outro impacto, talvez irreversível, com potencial de extinção de espécies endêmicas. Ressalte-se que a introdução de espécies exóticas é crime previsto na legislação ambiental Brasileira”. Deslocamento de exemplares da fauna, quebra de processos ecológicos como cadeias alimentares e polinização. 176
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INVASÃO BIOLÓGICA Espécies exóticas invasoras são consideradas atualmente, a segunda grande causa de perda de biodiversidade biológica no planeta. A disseminação de espécies ou organismos que possam causar dano a outras espécies, ecossistemas ou à produção é prevista como CRIME AMBIENTAL na Lei de Crimes Ambientais. A prevenção, controle e erradicação de invasões é compromisso assumido pelo Brasil na Convenção sobre Diversidade Biológica, está expressa na Política Nacional de Biodiversidade e no Sistema Nacional de Unidades de Conservação. 177
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A extinção é um fator natural do processo de evolução biológica.
EXTINÇÃO DE ESPÉCIES A extinção é um fator natural do processo de evolução biológica. Fenômenos naturais, como a desertificação, a glaciação, as atividades vulcânicas e os meteoros, foram responsáveis pelo extermínio de uma enorme quantidade de espécies, entre elas os dinossauros. Uma implicação natural do processo de evolução biológica é a extinção de espécies, uma vez que a seleção natural significa a sobrevivência do mais apto, do mais adaptado a cada ambiente. Assim, à medida que ocorrem mudanças ambientais, muitas espécies e até grupos inteiros (famílias) podem ser extintos. Embora seja um processo natural na história da Terra, estudos apontam que a taxa de extinção de espécies causada pela ação humana é de 100 a vezes maior do que o índice natural. 178
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PRINCIPAIS CAUSAS DE EXTINÇÃO NO BRASIL
O desmatamento e degradação dos ambientes naturais. O avanço da fronteira agrícola. A caça de subsistência e a caça predatória. A apanha ou captura ilegais (tráfico) na natureza. A introdução de espécies exóticas. O processo da extinção vem crescendo nas últimas duas décadas a medida que a população cresce e os índices de pobreza aumentam. 179
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De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), um quarto do 1,5 milhão de espécies conhecidas pelo homem corre o risco de desaparecer até a metade do século XXI, se mantidas as atuais condições de poluição ambiental.
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ALTERAÇÕES ABIÓTICAS POLUIÇÃO DO AR Inversão térmica Chuva ácida
Efeito estufa Camada de ozônio
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A poluição é geralmente conseqüência da atividade humana.
A poluição , seja do ar, da água ou do solo, pode ser entendida como qualquer alteração ambiental causada pelo acréscimo de materiais ou energia, naturais ou estranhas ao ambiente, que provoque desequilíbrio e prejudique a vida. A poluição é geralmente conseqüência da atividade humana.
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POLUIÇÃO DO AR Calcula-se que 60% da poluição, nas regiões das grandes cidades, sejam decorrentes dos veículos automotores. Outras fontes problemáticas são indústrias e queimadas, agravadas pelas condições climáticas. 185
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Poluente Fontes Processos Efeito Óxidos de Enxofre (SOx) Antropogênicas Combustão (refinarias, centrais térmicas, veículos diesel) Processos Industriais Afeta o sistema respiratório Chuvas ácidas Danos em materiais Naturais Vulcanismo Processos biológicos Óxidos de Azoto (Nos) Combustão (veículos e indústria) Afeta o sistema respiratório Chuvas ácidas Emissões da vegetação Compostos Orgânicos Voláteis (COV) Refinarias Petroquímicas Veículos Evaporação de combustíveis e solventes Poluição fotoquímica Incluem compostos tóxicos e carcinogênicos Monóxido de Carbono (CO) Combustão (veículos) Reduz a capacidade de transporte de oxigênio no sangue Dióxido de Carbono (CO2) Antropogénicas Combustão Efeito de estufa Fogos flosrestais Chumbo (Pb) Gasolina com chumbo Incineração de resíduos Tóxico acumulativo Anemia e destruição de tecido cerebral Partículas Combustão Processos industriais Condensação de outros poluentes Extração de minerais Alergias respiratórias Vector de outros poluentes (metais pesados, compostos orgânicos carcinogênicos) Erosão eólica Vulcanismo CFC's e Halons Aerossóis Sistemas de refrigeração Espumas, sistemas de combate a incêndios Destruição da camada de ozono Contribuição para o efeito de estufa A qualidade do ar urbano tem causado sérios problemas às condições de vida das pessoas, das plantas e dos animais que vivem nas cidades e arredores.
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INVERSÃO TÉRMICA Condição atmosférica, observada em dias frios, na qual uma camada de ar frio é aprisionada por outra de ar quente, de modo que a primeira não pode se elevar. Em ambientes industrializados, a inversão térmica leva à retenção de poluentes nas camadas mais baixas e próximas do solo, podendo ocasionar problemas de saúde.
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DIAS SEM INVERSÃO TÉRMICA A radiação solar aquece a crosta terrestre.
A crosta terrestre aquece a camada de ar acima que, menos densa, sobe deslocando para baixo as camadas superiores mais frias. As correntes de convecção assim formadas, renovam o ar junto ao solo minimizando, em ambientes urbanos, os efeitos da poluição.
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DIAS COM INVERSÃO TÉRMICA
Nos dias de inverno a incidência obliqua dos raios solares aquece as camadas superiores da atmosfera, que se sobrepõem as camadas mais baixas e mais frias caracterizando a INVERSÃO TÉRMICA. Quando há deslocamento horizontal dos ventos, a camada de ar frio é carregada e o ar quente desce, assim acabando com a inversão térmica. Em dias de inversão térmica, as camadas mais baixas e frias estagnadas junto ao solo impedem a convecção, a renovação do ar e a dissipação dos poluentes. 189
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CHUVA ÁCIDA A queima de carvão, de combustíveis fósseis e os poluentes industriais, lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera que combinam-se com o hidrogênio, aí presente sob a forma de vapor de água, formando substâncias como os ácidos súlfurico e nítrico que precipitam na forma de chuvas ácidas.
191
Como se forma a Chuva Ácida
A chuva ácida pode manifestar- se tanto no local de origem, como a centenas de quilômetros de distância. Assim como as gotas da chuva, a geada, a neve e a neblina, ficam também carregadas de ácido sulfúrico ou ácido nítrico. 191
192
CHUVA ÁCIDA monumentos históricos. Corrosão de PREJUÍZOS E EFEITOS
Acidificação do solo. Corrosão de materiais usados nas construções como casas, represas, turbinas hidrelétricas, etc. DESMATAMENTOS: a chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores. Imagine uma floresta com muitas árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores são atingidas pela chuva ácida e morrem, algum tempo após muitas plantas que se utilizavam da sombra destas árvores morrem e assim vão indo até formar uma clareira. Essas reações podem destruir florestas. AGRICULTURA: a chuva ácida afeta as planações quase do mesmo jeito que das florestas, só que é destruída mais rápido já que as plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas atingidas. Corrosão de monumentos históricos. 192
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Fenômeno natural responsável pelo aquecimento do planeta.
EFEITO ESTUFA Fenômeno natural responsável pelo aquecimento do planeta. Sem o efeito de estufa, a temperatura da superfície terrestre seria, em média, cerca de 34ºC mais fria do que é hoje.
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EFEITO ESTUFA Principais gases e suas fontes
H2O - vapor de água CO dióxido de carbono CH metano CFCs - clorofluorcarboneto Queima de combustíveis fósseis resíduos agrícolas e de florestas, entre outras fontes. Substâncias originadas a partir do cultivo do arroz, e das criações de gado.
195
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EFEITO ESTUFA Conseqüências
Com projeções que indicam a elevação da temperatura, nos próximos 50 anos, em torno de 1,5 a 3,5 graus estima-se que:
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Na África, o processo da desertificação será intensificado.
Até 2100, o nível dos oceanos possa subir de 15 a 95 centímetros em função do derretimento das geleiras. Na Ásia, haverá mudanças bruscas de temperatura nas regiões temperadas, tendo como conseqüência a diminuição da extensão de florestas e da vegetação de tundra, além do derretimento das geleiras das montanhas. Modificações nos padrões de circulação das correntes marítimas certamente ocasionarão mudanças locais no clima em várias regiões. Na América do Norte, furacões e enchentes ocorrerão com maior freqüência. Na África, o processo da desertificação será intensificado. Alagamento de imensas extensões de terras baixas, em países como Bangladesh, Holanda, China e Índia, e até mesmo o desaparecimento de pequenas nações insulares Na América Latina haverá mais incêndios na Amazônia, ondas de calor nas grandes cidades, secas e enchentes.
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EFEITO ESTUFA- conseqüências
Sobre a biodiversidade: mais de um quarto dos tecidos dos recifes de coral já está morto e a maior parte pode ter o mesmo destino até 2020. Sobre a saúde humana: maior incidência de casos de desidratação, desnutrição e doenças respiratórias em regiões mais quentes. O mosquito da malária, existente na África do Norte, poderá atravessar o Mediterrâneo e contaminar os europeus, que não têm resistência à moléstia. Para que ocorra a migração dos mosquitos para áreas de temperatura amena, basta um aumento de meio ou um ponto percentual na temperatura média da Terra. Se não houver uma estabilização no nível de CO2 na atmosfera, é previsto, ainda, um incremento de 290 milhões no número de pessoas expostas ao risco da malária falciparum, a forma mais mortal da doença. Seriam atingidas, principalmente, a China e a Ásia Central. 198
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Para tentar impedir o avanço do aquecimento global, no dia 16 de fevereiro de 2005 entrou em vigor o Protocolo de Kyoto. O Protocolo fixou metas para os 42 países desenvolvidos constantes no anexo I da Convenção-Quadro (Brasil não incluído) de redução de suas emissões em 5,2% no período entre 2008 e 2012, com relação aos níveis de 1990. 199
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O Protocolo de Kyoto. Os países industrializados, responsabilizados pela maior parte das emissões de carbono, comprometeram-se a reduzir as emissões para 5,2% abaixo dos níveis de 1990, para o período de 2008 a 2012. Ambientalistas argumentam que o acordo de Kyoto é mais um êxito diplomático do que ambiental, uma vez que deixa de fora o maior poluidor do planeta (responsáveis em 1990 por 36,1% das emissões dos países industrializados), os EUA. O Brasil, assim como outros países em desenvolvimento não tem metas de redução de gases de efeito estufa. 200
201
O Protocolo e o Brasil O Brasil assinou o tratado em 23 de julho de 2002. Em 2004, no entanto, o Brasil bateu o recorde de desmatamento: 26 mil km² em um só ano. (as taxas de desmatamento anual oscilavam em torno de km2/ano). Desde a Eco-92, a Amazônia brasileira perdeu mais de 230 mil km2 201
202
O Protocolo e o Brasil Dados da década de 90 mostram que, já naquela época, 70% das emissões brasileiras eram provenientes das queimadas. Fica claro, portanto, que para o Brasil reduzir sua contribuição no aquecimento global, é preciso intensificar suas políticas de redução do desmatamento. As atividades industriais do Brasil contribuem pouco para as emissões de carbono, mas o desmatamento na Amazônia coloca o País entre os dez maiores emissores mundiais desse gás. 202
203
A CAMADA DE OZÔNIO Concentração de gás ozônio situada na alta atmosfera, entre 10 e 50 Km da superfície da Terra. Funciona como um filtro solar, protegendo todos os seres vivos dos danos causados pela radiação ultravioleta do Sol. O "buraco" não é na realidade um buraco, e sim uma região que contém uma concentração baixa de ozônio. O principal efeito da redução da camada de ozônio é o aumento da radiação ultravioleta, nociva a todos os seres vivos. 203
204
EFEITOS DA EXPOSIÇÃO AOS RAIOS UV-B
Prejuízo dos estágios iniciais de desenvolvimento de peixes, camarões, caranguejos e outras formas de vida aquáticas. A Redução da produtividade do fitoplâncton, base da cadeia alimentar aquática.
205
EFEITOS DA EXPOSIÇÃO AOS RAIOS UV-B Supressão do sistema imunológico
Danos à visão, Supressão do sistema imunológico Câncer de pele. Cada 1% de perda de ozônio causa 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira no mundo. Os dados sobre o câncer de pele citado no slide pertence ao Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), 205
206
CFC X OZÔNIO O clorofluorcarbono um dos maiores responsáveis pela diminuição da camada de ozônio está presente em: Sprays Condicionadores de ar Geladeiras Espuma plástica Componente eletrônicos entre outros 90 produtos químicos usados na agricultura e na indústria, especialmente em refrigeração, ar condicionado e equipamentos contra incêndios, destróem a camada de ozônio ao chegarem à atmosfera, sobretudo nos pólos do planeta. Entre essa substâncias estão os clorofluorcarbonos (CFCs), os halons, o tetracloreto de carbono, os hidrobromofluorocarbonos, o brometo de metilo e o bromo clorometano. 206
207
CFC X OZÔNIO – a reação A radiação ultravioleta quebra as moléculas de CFC liberando os átomos de cloro. Os átomos de cloro reagem com o ozônio, formando oxigênio e monóxido de cloro. A radiação ultravioleta quebra moléculas de ozônio, originando oxigênio e átomos de oxigênio. Os átomos de oxigênio reagem com o monóxido de cloro, formando oxigênio e deixando átomos de cloro livres. O átomo de cloro reside por mais tempo na estratosfera quando a temperatura é muito baixa - que é o caso da Antártida. Cada átomo de cloro de CFC pode destruir 100 mil moléculas de oxigênio. 207
208
O BURACO DA CAMADA DE OZÔNIO
Em 1982, detectou-se, pela primeira vez, o desaparecimento de ozônio em áreas sobre a Antártida. Observa-se um crescimento contínuo durante a década de 80, com ligeira redução de suas dimensões nos anos de 1986 e A partir de 1989, porém, o buraco não se reduz mais. Em 1992 verificou-se que se havia formado um buraco também sobre o Ártico, com uma redução de 20% do ozônio. Em 1995 o buraco havia atingido o tamanho recorde de 10 milhões de km². Entre setembro e outubro de 1996, o tamanho era de nada menos que 22 milhões de km²... Em março de 1997 as coisas pioraram. Sobre a Argentina e o Chile surgiu um novo buraco, dissociado do existente sobre o pólo Sul e cobrindo extensas áreas de ambos os países, incluindo as capitais Buenos Aires e Santiago. 208
209
O BURACO DA CAMADA DE OZÔNIO
A cada primavera, no hemisfério Sul, aparece um "buraco" (20 a 25 milhões de km2) na Camada de Ozônio sobre a Antártida. O problema é pior nessa parte do globo devido às temperaturas baixas e à presença de nuvens polares estratosféricas (< -80ºC). As nuvens estrastoféricas eliminam os compostos de nitrogênio da atmosfera superior que diminuem o impacto destrutivo do cloro, além de transformar formas benignas de cloro em formas que destroem o ozônio. Após o final do período, o ar da Antártida interage com outras regiões mais ricas em ozônio, fazendo o "buraco" se refazer. 209
210
O BURACO DA CAMADA DE OZÔNIO
Atualmente esse fenômeno pode ser percebido também sobre o Ártico, o Chile e a Argentina. Em 2005, o buraco na camada de ozônio da Antártida está entre os maiores já registrados, cobrindo uma área de cerca de 26 milhões de quilômetros quadrados. O novo buraco que surgiu sobre a Argentina e o Chile está dissociado do existente sobre o pólo Sul e cobre extensas áreas de ambos os países, incluindo as capitais Buenos Aires e Santiago. 210
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O BURACO DA CAMADA DE OZÔNIO
Em Setembro de 1987, um grupo de 31 países reunidos no Canadá assinou o "Protocolo de Montreal", determinando o banimento progressivo das substâncias que afetavam a camada de ozônio - principalmente os chamados clorofluorcarbonos. Com inusitada rapidez, concebeu-se o Protocolo de Montreal, que, em 1987, determinou o banimento progressivo das substâncias que afetavam a camada de ozônio - principalmente os chamados clorofluorcarbonos (os CFCs, muito usados em refrigeradores, condicionadores de ar, solventes, sprays), os halons e o brometo de metila (utilizado para fumigar culturas de tomates e morangos, combater fungos, bactérias e patógenos). Ao adotarem o Protocolo de Montreal em 1987, os governos se comprometeram a diminuir progressivamente o uso de clorofluorcarbonos(CFC). Esses produtos foram substituídos por substâncias alternativas como hidroclorofluorcarbonos (HCFC), hidrofluorcarbonos (HFC) e perfluorcarbonos (PFC). Estes últimos três produtos são muito menos nocivos à camada de ozônio do que o CFC, mas o relatório do PNUMA demonstra que são poderosos gases de efeito estufa, responsável pelo aquecimento do planeta. Os países desenvolvidos deveriam eliminar os CFCs até Os países em desenvolvimento, com a ajuda de um fundo multilateral de US$ 1,3 bilhão, deveriam reduzir o uso de CFCs em 50% até 2005 e 85% até 2007; o de halons, em 50% até Quanto ao brometo de metila - que os países mais ricos deveriam eliminar até , as demais nações se comprometiam a reduzir seu uso em 20%. Até o momento, 184 nações ratificaram o documento. 211
212
O BURACO DA CAMADA DE OZÔNIO
A produção de CFC cessou em 1996 nos países signatários diminuindo a concentração de cloro na atmosfera superior. Mas a recuperação da camada de ozônio não está acontecendo no ritmo em que se esperava. 212
213
Algumas causas da lenta recuperação da camada de ozônio
Formação de nuvens estratosféricas polares. Ação dos CFCs de longa vida emitidos anos atrás. Emissão de CFCs por geladeiras e ar condicionados antigos. Emissão de outras substâncias prejudiciais que não sofreram nenhum tipo de proibição. Os cientistas prevêem que a destruição da Camada de Ozônio alcançará o seu pior ponto durante os próximos anos, e então, gradualmente começará a sua recuperação, retornando ao normal perto do ano 2050, se completarmos a implementação do Protocolo de Montreal. "Mas temos que lembrar que a camada se recompõe, mas continua com menos ozônio quando comparada com períodos anteriores a 1980, e que toda a camada ainda está diminuindo 4% por década" 213
214
Poluição das águas Eutrofização das águas – aumento de nutrientes minerais e orgânicos nos ecossistemas aquáticos através de descartes de resíduos industriais e domésticos. Poluição térmica das águas – usinas elétricas, refinarias e siderúrgicas instalam-se às margens de rios usando as águas frias do rios para esfriar caldeiras e devolvem água aquecida para o ambiente, provoca desprendimento de oxigênio provocando floração e desequilíbrio ambiental. Maré Negra – derramamento de petróleo e derivados em corpos d´água.
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POLUIÇÃO DO SOLO Lixo Urbano – destino adequado em aterros sanitários e programas de coleta seletiva. Desmatamentos e queimadas – origem na urbanização, aumento da fronteira agrícola e pecuária
216
Poluição Radioativa Catástrofes mundiais em usinas atômicas ou nucleares além do destino dos rejeitos atômicos ou lixo atômico.
217
Poluição Sonora Excesso de barulho nas grandes cidades, ou seja, níveis de decibéis acima do permitido por lei provocando surdez com o passar dos anos.
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