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Trabalho Social com Famílias realizado por Equipes Volantes

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Apresentação em tema: "Trabalho Social com Famílias realizado por Equipes Volantes"— Transcrição da apresentação:

1 Trabalho Social com Famílias realizado por Equipes Volantes
Fortaleza - Ceará Abril

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8 A ORIGEM DA EQUIPE VOLANTE
A Equipe Volante surge da necessidade de levar os serviços socioassistenciais da proteção social básica àquelas comunidades que estão dispersas, isoladas, em locais de difícil acesso, em regiões com baixa densidade demográfica/populacional. Com apenas uma equipe no CRAS não era possível levar os serviços às famílias que residem nestes locais. Deste modo ao ampliar a equipe do CRAS deu-se um passo para levar os serviços, benefícios, renda, direitos, cidadania às famílias situadas em locais mais distantes e de difícil acesso no território de abrangência do CRAS.

9 PLANO BRASIL SEM MISÉRIA
A partir de 2011, com o Plano Brasil sem Miséria, o MDS instituiu um cofinanciamento diferenciado para CRAS: O cofinanciamento das equipes volantes pelo MDS é o reconhecimento da importância de se enfrentar as diferenças por meio de estratégias e financiamentos específicos, para que as famílias, especialmente as extremamente pobres, que vivem nos territórios dos CRAS, tenham acesso aos serviços, benefícios e transferência de renda com equidade. Já implantados Com territórios extensos Territórios de difícil acesso Que referenciam populações rurais Áreas isoladas

10 Território com ALTA densidade demográfica
Território com BAIXA densidade demográfica

11 NORMAS E LEGISLAÇÕES Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais/2009 Orientações Técnicas para o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS/ 2009 Norma Operacional Básica do SUAS – prevê o piso básico variável (PBV) Portaria MDS Nº 303 de 8 de novembro de 2011 Cofinanciamento Federal das Equipes Volantes: Resoluções das expansões qualificadas (Resol. CNAS 26/2011 e 07/2012) Resumo Executivo das Orientações para execução de Serviços de Proteção Social Básica e ações por Equipes Volantes Resolução CNAS Nº 17 de 20 de junho de 2011 – Profissionais do SUAS

12 Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (2009)
Serviços de Proteção Social Básica e Ações Executadas por Equipe Volante e CRAS Itinerante “O atendimento às famílias residentes em territórios de baixa densidade demográfica, com espalhamento ou dispersão populacional (áreas rurais, comunidades indígenas, quilombolas, calhas de rios, assentamentos, dentre outros) pode ser realizado por meio do estabelecimento de Equipes Volantes, ou mediante a implantação de CRAS Itinerantes”. (pág. 10 – reimpressão 2014)

13 CRAS ITINERANTE São embarcações que dispõem de instalações próprias para oferta dos serviços de proteção social básica. Devem ser implantados em razão de situações específicas, nas quais a implantação de um CRAS cuja base é fixa, é impossibilitada devido às características naturais do território onde as famílias referenciadas residem. Na atualidade NÃO EXISTE nenhum CRAS Itinerante cofinanciado pelo Governo Federal

14 Orientações Técnicas - Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)
“No caso de territórios de baixa densidade demográfica, com espalhamento ou dispersão populacional (áreas rurais, comunidades indígenas, quilombolas, calhas de rios, assentamentos, dentre outros), o CRAS deverá instalar-se em local de melhor acesso para a população e poderá realizar a cobertura dessas áreas por meio de equipes volantes ou de unidades itinerantes, responsáveis pelo deslocamento dos serviços.” (p. 35)

15 COMO DENOMINAR ESTA EQUIPE?

16 CRAS VOLANTE CRAS ITINERANTE CRAS MÓVEL EQUIPE VOLANTE

17 A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA E A EQUIPE VOLANTE
Conceito: A Equipe Volante é uma EQUIPE ADICIONAL, que integra um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) em funcionamento.

18 A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA E A EQUIPE VOLANTE
Quem compõe a equipe? 02 TÉCNICOS DE NÍVEL SUPERIOR 1 Assistente Social (obrigatório) 1 Psicólogo (preferencialmente) 02 TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO Esta composição é a mesma para municípios de todos os portes (tamanhos). * Esta composição observa o disposto na NOB-RH/ SUAS (2006) e Resolução CNAS n°17 (20 de junho de 2011).

19 A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA E A EQUIPE VOLANTE
Objetivo: Ofertar serviços de proteção social básica, no território de abrangência do CRAS, com a finalidade de atender as famílias que vivem em locais com as seguintes características: Grande extensão Territorial Áreas Rurais Isolamento Difícil Acesso

20 CARACTERÍSTICAS DAS FAMÍLIAS
As famílias são aquelas referenciadas no território do CRAS onde a equipe volante está integrada. As famílias em situação de extrema pobreza (até ½ SM) que estão inseridas no CadÚnico são prioritárias na oferta dos serviços socioassistenciais de proteção básica. Famílias que estão distantes da unidade física do CRAS; vivendo em locais de difícil acesso, dispersas no território, isoladas e/ou em territórios de baixa densidade demográfica

21 PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE VOLANTE
Ofertar os Serviços de Proteção Social Básica; Ofertar o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF; Realizar Busca Ativa, em especial de famílias em situação de extrema pobreza; Apoiar a inclusão e atualização cadastral, no CadÚnico, das famílias que moram em áreas dispersas, e também possibilitar o acesso à renda (BPC e Bolsa Família); Realizar encaminhamentos (rede socioassistencial e setorial)

22 A EQUIPE VOLANTE E O CRAS
As equipes volantes (EV) fazem parte do CRAS. São EQUIPES ADICIONAIS, vinculadas a um CRAS que já está em funcionamento, para cobrir territórios dispersos e “levar os serviços até os usuários”. A EV amplia a capacidade de trabalho de um CRAS em funcionamento. O Coordenador do CRAS é o mesmo coordenador da equipe volante. O território do CRAS permanece o mesmo, ou seja, não se trata de referenciar mais famílias a um mesmo CRAS. Cada CRAS tem apenas UMA equipe volante cofinanciada pelo Governo Federal.

23 A EQUIPE VOLANTE E O PAIF
Os serviços a serem ofertados são os da Proteção Social Básica, priorizando-se o PAIF. Ao se identificar situações de violação de direitos, devem ser realizados encaminhamentos para a Proteção Social Especial ou para serviços de outros setores, quando for necessário. Realizar as ações que compõem o PAIF: Acolhida: É o processo inicial de escuta das necessidades e demandas trazidas pelos indivíduos ou famílias, bem como de oferta de informações sobre as ações do Serviço, da rede socioassistencial, em especial do CRAS e demais políticas setoriais. Pode ser particularizada ou em grupo e constitui ação essencial do PAIF, pois é quando ocorre o início do vínculo entre o Serviço e a família. É uma ação exclusiva dos profissionais de nível superior da equipe de referência do CRAS. Oficinas com Famílias: São encontros previamente organizados, com objetivos a serem atingidos a curto prazo com um conjunto de famílias, por meio de seus responsáveis ou outros representantes, sob a condução de técnicos de nível superior do CRAS. Seus objetivos são, entre outros, discussão e reflexão sobre situações vivenciadas e de interesse comum, como fortalecimento da função protetiva das famílias, acesso a direitos, vulnerabilidades do território que impactam no convívio familiar e comunitário.  

24 Ações comunitárias: São ações de caráter coletivo, voltadas para a dinamização das relações no território. Possuem escopo maior que as oficinas com famílias, por mobilizar um número maior de participantes, e devem agregar diferentes grupos do território a partir do estabelecimento de um objetivo comum. Ações particularizadas: Atendimentos prestados à família ou algum(ns) membro(s) de modo individualizado, a pedido da família ou por indicação do técnico responsável. Podem ocorrer tanto no CRAS como no domicílio da família e em casos extraordinários já que têm por princípio conhecer a dinâmica familiar mais profundadamente e prestar um atendimento mais específico à família. Não devem se tornar práticas de resolução de “casos”. Encaminhamentos (quando é necessário encaminhar as demandas daquele indivíduo, daquela família, e/ou daquela comunidade para a rede socioassistencial ou intersetorial, para benefícios e acesso à renda. Enfim, encaminhamentos para que as famílias tenham acesso a direitos. A EV deve encaminhar, inicialmente, para a coordenação do CRAS, as demandas encontradas.) Estas ações vão ocorrer de acordo com as especificidades socioterritoriais DPSB/SNAS/MDS

25 ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO INSERÇÃO DAS FAMÍLIAS NO PAIF
FAMILIAR NO PAIF Ação imediata de prestação ou oferta de atenção, com vistas a uma resposta qualificada de uma demanda da família ou do território. Significa a inserção da família em alguma das ações do PAIF: acolhida, ação particularizada, ação comunitária, oficina com famílias e encaminhamento. Atendimento INSERÇÃO DAS FAMÍLIAS NO PAIF Inserção da família em um conjunto de intervenções desenvolvidas de forma continuada, a partir do estabelecimento de compromissos entre famílias e profissionais, que pressupõe a construção de um Plano de Acompanhamento Familiar - com objetivos a serem alcançados, a realização de mediações periódicas, a inserção em ações do PAIF, a fim de superar gradativamente as vulnerabilidades vivenciadas. a) Particularizado, se destinado a somente uma família; b)Grupo, se dirigido a um grupo de famílias que vivenciam situações de vulnerabilidade ou têm necessidades similares. Acompanhamento

26 TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS
A natureza do trabalho social com famílias do PAIF, realizado pelas equipes volantes, se enquadraria naquilo que MERHY (1997) denomina “trabalho vivo” . Este trabalho vivo se contrapõe ao “trabalho morto”, que se caracteriza quase que somente pelo uso do conhecimento tecnológico estruturado. Para MIOTO (2004) o “trabalho vivo”, além de contar com saberes estruturados, valoriza a qualidade das relações estabelecidas e dos encontros entre as subjetividades das pessoas envolvidas no processo: técnicos - famílias. (Almeida, 2014) DPSB/SNAS/MDS

27 Pela distância entre moradia e unidade;
TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS Para trabalhar na dimensão preventiva da PSB os profissionais da equipe volante devem adotar uma perspectiva intencional de busca ativa para alcançar as famílias que não acessam os serviços: Pela distância entre moradia e unidade; Por desconhecimento dos serviços disponíveis; Por estarem em situação de grave vulnerabilidade e/ou risco; Por terem desistido de um serviço socioassistencial. Para que as equipes possam se antecipar à ocorrência de vulnerabilidades e riscos no território uma procura intencional pressupõe a definição de: *quais informações são importantes, *que usuários são prioritários e *quais fontes de informação serão utilizadas. DPSB/SNAS/MDS Registrar as técnicas empregadas, os instrumentos utilizados e os resultados alcançados são fundamentais para a qualidade da proteção social.

28 EQUIPES VOLANTES NO BRASIL (Março de 2015)
1.178 Equipes volantes no Brasil municípios Norte 205 Equipes Volantes – 205 municípios Nordeste 486 Equipes Volantes – 404 municípios Sudeste 211 Equipes Volantes – 194 municípios Centro-Oeste 187 Equipes Volantes – 183 municípios Sul 89 Equipes Volantes – 98 municípios

29 PERCENTUAL DE EQUIPES VOLANTES POR REGIÕES DO BRASIL (Março /2015)

30 TERRITÓRIOS ATENDIDOS POR EQUIPES VOLANTES
TIPOS DE ATENDIMENTO REALIZADOS POR EQUIPES VOLANTES DPSB/SNAS/MDS

31 QUANTAS FAMÍLIAS ESTÃO EM ACOMPANHAMENTO PELO PAIF? (Ago. 2014)

32 COFINANCIAMENTO FEDERAL
EQUIPES VOLANTES O valor de referência do cofinanciamento federal é de R$ 4.500,00/mês, por CRAS, independentemente do porte do município. Os Serviços de Proteção Social Básica e ações executadas por Equipes Volantes são financiados por meio de Piso Básico Variável (PBVIII), conforme previsto na NOB-SUAS 2005.

33 GESTÃO DO SERVIÇO Diagnóstico Socioterritorial: Instrumento de Gestão, com caráter estratégico, que visa subsidiar a direção, planejamento, organização, monitoramento e avaliação, pois integra e qualifica as ações, direcionando sua intervenção a partir do conhecimento do território; Previsão para realização de algumas atividades na sede do CRAS: planejamento e avaliação, registro em sistemas ou encaminhamentos dos instrumentais para registro (quando o registro em sistema for feito fora do CRAS), dentre outras; Registro dos atendimentos realizados e seu arquivo em local próprio (no CRAS ou em outro local, desde que seja resguardado o sigilo das informações);

34 GESTÃO DO SERVIÇO Planejamento (25% da carga horária mensal na execução dos serviços e ações); Organização das atividades e CONTINUIDADE DA OFERTA: garantia do retorno periódico da equipe a cada localidade (cronograma de atividades), previamente planejado e divulgado; Mapeamento das demandas apresentadas pelas famílias e realização dos encaminhamentos necessários; Os profissionais devem disponibilizar endereço e número de telefone do CRAS para que as famílias possam contatar em caso de necessidade;

35 GESTÃO DO SERVIÇO Ao identificar famílias em situação de violação de direitos, os registros deverão ser consolidados e levados ao CRAS, para encaminhamento (pelo coordenador) à Proteção Social Especial; Identificação, sempre que possível, de espaço físico, no território, que garanta privacidade no atendimento e para realização de atividades em grupo, com acessibilidade; Utilização de veículo próprio, quando possível, para deslocamento no território. Nos casos em que não for possível definição de cronograma de utilização.

36 MEIOS DE TRANSPORTE DA EQUIPE VOLANTE
O meio de transporte da equipe NÃO poderá denominar-se CRAS. Caso tenha sido adquirido com esta finalidade, deve possuir identificação explícita, para que as famílias o identifiquem como transporte da “Equipe Volante, do CRAS XXX”.

37 MEIOS DE TRANSPORTE DA EQUIPE VOLANTE

38 MEIOS DE TRANSPORTE DA EQUIPE VOLANTE

39 MEIOS DE TRANSPORTE DA EQUIPE VOLANTE
Para potencializar o trabalho das equipes volantes, o MDS está doando Lanchas e cofinanciando sua manutenção (R$ 7.000,00) Foram fabricadas 123 lanchas – Tipo 1 – águas abrigadas e estão sendo produzidas 15 do Tipo 2 – águas desabrigadas.

40 TRANSPORTE HIDROVIÁRIO – LANCHA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Equipe Volante de São Domingos do Capim-PA

41 ALGUNS DOS PRINCIPAIS DESAFIOS PARA A GESTÃO
E PARA AS EQUIPES VOLANTES Mobilizar e orientar as equipes para atuação planejada no território; Disponilibilzar acesso a fontes de informação sobre o território – Implantação da vigilância socioassistencial; Capacitar permanentemente as Equipes Técnicas; Oferecer condições satisfatórias para realização do trabalho (materiais, físicas, pessoal, etc.); Romper com a lógica da demanda espontânea e cumprir com o compromisso de ir ao encontro das famílias (busca ativa); Levar os serviços de forma continuada.

42 Meu Destino Nas palmas de tuas mãos leio as linhas da minha vida. Linhas cruzadas, sinuosas, interferindo no teu destino. Não te procurei, não me procurastes –  íamos sozinhos por estradas diferentes. Indiferentes, cruzamos Passavas com o fardo da vida... Corri ao teu encontro. Sorri. Falamos. Esse dia foi marcado  com a pedra branca da cabeça de um peixe. E, desde então, caminhamos juntos pela vida... DPSB/SNAS/MDS Cora Coralina

43 (Departamento de Proteção Social Básica)
Muito Obrigada!!! Contato: (61) (Departamento de Proteção Social Básica) 43 43


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