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608 Os procedimentos clínicos expõem os pacientes a riscos maiores do que os normalmente encontrados no ambiente típico de uma casa ou local de trabalho.

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1 608 Os procedimentos clínicos expõem os pacientes a riscos maiores do que os normalmente encontrados no ambiente típico de uma casa ou local de trabalho. Procedimentos invasivos Eléctrodos sobre a pele (contêm um gel que diminui a resistência eléctrica da pele) Segurança Eléctrica Só no EUA, mais de 10000 pessoas são anualmente vítimas de acidentes com equipamento médico A maioria dos acidentes são atribuíveis à utilização errada do equipamento como consequência de formação inadequada e de falta de experiência

2 609 Efeitos fisiológicos da corrente eléctrica – Norma aplicável IEC/TS 60479-1 Effects of current on human beings and livestock (Efeitos da corrente em seres humanos e animais) Parte 1: Aspectos gerais Impedância eléctrica do corpo humano Efeitos da corrente eléctrica de frequência compreendida entre 15 Hz e 100 Hz Efeitos da corrente contínua Parte 2: Aspectos especiais Efeitos da corrente alternada de frequência superior a 100 Hz Efeitos de formas de onda especiais Efeitos de impulsos únicos unidireccionais de corrente Parte 3: Efeitos em animais Segurança Eléctrica

3 610 Efeitos fisiológicos da corrente eléctrica Segurança Eléctrica São 3 os fenómenos que podem ocorrer quando existe circulação de corrente eléctrica através de tecidos biológicos: Estimulação eléctrica de nervos e músculos Bloqueio da transmissão de impulsos nervosos Contracção involuntária dos músculos Aquecimento resistivo dos tecidos (efeito Joule) Queimaduras e danos por reacções electroquímicas (para corrente contínua e tensões elevadas)

4 611 Efeitos fisiológicos da corrente eléctrica Segurança Eléctrica Valores de limiar, ou médias estimadas, de vários efeitos, aplicáveis a uma pessoa de 70 kg exposta durante 1 a 3s a uma corrente eléctrica, de frequência 60 Hz, aplicada por fios de cobre agarrados pelas mãos. O valor da corrente corresponde ao quociente entre a tensão aplicada e o somatório das impedâncias em série correspondentes aos tecidos corporais e às duas interfaces nos pontos de entrada e de saída. A principal impedância corresponde à resistência da pele no ponto de contacto.

5 612 Valores típicos de resistências do corpo humano Resistência interna: cerca de 200Ω em cada membro e 100Ω no tronco Resistência de interface: 5 k Ω a 20 k ΩSola de couro, húmida, incluindo pé 20 M ΩSola (ou luva) de borracha 100 k Ω a 500 k ΩSola de couro, seca, incluindo pé 100 a 300 ΩPé imerso 200 a 500 ΩMão imersa 500 a 1500 Ω1 kΩ a 3 kΩMão a segurar um cano (1,5”) 1 kΩ a 3 kΩ5 kΩ a 10 kΩMão a segurar um alicate 3 kΩ a 5 kΩ15 kΩ a 50 kΩMão a agarrar um fio 4 kΩ a 15 kΩ40 kΩ a 1 MΩToque com o dedo Pele molhadaPele secaCondições de contacto Fonte: Environment, Safety, and Health Manual, Vol.2, Part4: Electrical, Apendix 23-B: Effects of Electrical Energy on Humans, Doc. UCRL-MA-133867, University of California, Lawrence Livermore National Laboratory, sob contrato com o U.S. Department of Energy. Consultado em Engª Clínica e Segurança Hospitalar, ECSH1 - Segurança eléctrica e electrónica, FEUP – Mestrado em Engenharia Biomédica, 2006 - 2007 Segurança Eléctrica

6 613 Valores eficazes (quadráticos médios) para corrente alternada (60Hz) Fonte: Environment, Safety, and Health Manual, Vol.2, Part4: Electrical, Apendix 23-B: Effects of Electrical Energy on Humans, Doc. UCRL-MA-133867, University of California, Lawrence Livermore National Laboratory, sob contrato com o U.S. Department of Energy. Consultado em Engª Clínica e Segurança Hospitalar, ECSH1 - Segurança eléctrica e electrónica, FEUP – Mestrado em Engenharia Biomédica, 2006 - 2007 Possivelmente fatal Não requer desfibrilhação 4 A Paragem cardíaca Frequentemente fatal 19 mA30 mA Paragem respiratória Possivelmente fatal Requer impulso de desfibrilhação 67 mA (≥3 s)100 mA (≥3 s)Fibrilhação ventricular Possivelmente fatal 10,5 mA16 mA Ficar agarrado (músculos contraídos) Fatal se for um órgão vital5 A Queimaduras Espasmo, ferimentos indirectos. Corrente máxima que ainda permite soltar (“let-go”) 6 mA9 mAChoque doloroso Nenhuma0,3 mA0,4 mALimiar de percepção ConsequênciaMulher (56 Kg)Homem (75 Kg)Efeito Segurança Eléctrica Efeitos fisiológicos da corrente eléctrica

7 614 Segurança Eléctrica Efeitos fisiológicos da corrente eléctrica – parâmetros de susceptibilidade Limiares de percepção e correntes de desistência (‘let-go’ – corrente máxima a que o indivíduo larga ainda voluntariamente os contactos. Esta ocorrência é denominada tetanização) Estes dados dependem da área de contacto (mão húmida agarrando fio de cobre AWG No. 8).

8 615 Segurança Eléctrica Efeitos fisiológicos da corrente eléctrica – parâmetros de susceptibilidade Os dados distribuem-se de acordo com linhas rectas o que permite assumir distribuições gaussianas. Os limiares de percepção médios são 1.09 mA para os homens e 0.7 mA para as mulheres. Quando a corrente é aplicada através de eléctrodos ECG com gel o limiar de percepção médio é apenas de 83  A (gama de 30 a 200  A)

9 616 Segurança Eléctrica Efeitos fisiológicos da corrente eléctrica – parâmetros de susceptibilidade Corrente de desistência versus frequência: Percentis que indicam a variabilidade da corrente de desistência (tetanização) numa população masculina. Nas mulheres as correntes de desistência valem cerca de 2/3 do valor observado nos homens.

10 617 Segurança Eléctrica Efeitos fisiológicos da corrente eléctrica – parâmetros de susceptibilidade Corrente de 60 Hz aplicada às extremidades do corpo: o limiar de fibrilhação aumenta drasticamente para choques de curta duração (menos que 1 s). Os choques têm que ter uma duração suficiente para ocorrerem durante a onda T de cada ciclo cardíaco (período vulnerável). Corrente de fibrilhação versus duração do choque. Limiares de fibrilhação ventricular em animais com correntes de 60 Hz, AC.

11 618 Segurança Eléctrica Efeitos fisiológicos da corrente eléctrica – parâmetros de susceptibilidade Macro-choque: a corrente aplicada externamente espalha-se pelo corpo. Apenas uma pequena porção da corrente atravessa o coração. É necessária uma intensidade de corrente muito superior para fibrilhar o coração do que seria necessário se a corrente fosse aplicada directamente ao coração. Se os dois pontos de entrada estiverem na mesma extremidade o risco de fibrilhação é pequeno, mesmo para correntes elevadas

12 619 Segurança Eléctrica Efeitos fisiológicos da corrente eléctrica – parâmetros de susceptibilidade Microchoque: a corrente aplicada por um cateter intra-cardíaco flúi pelo coração. A vulnerabilidade ao choque eléctrico é elevada quando dispositivos invasivos são colocados em contacto directo com o músculo cardíaco Se um dispositivo fornecer uma via condutora para o coração, via essa que esteja isolada excepto no coração, então bastam correntes pequenas (micro-choques) para induzir fibrilhação. A fibrilhação em cães pode ser induzida por correntes de 20  A. Para humanos os dados indicam que correntes entre 80 e 600  A podem provocar fibrilhação. O limite de segurança universalmente aceite para impedir micro-choques é 10  A.

13 620 Dispositivos que podem causar micro-choques Eléctrodos epicardiais ou endocardiais de ‘pacemakers’ externalizados temporários Eléctrodos para dispositivos de electrogramas intracardíacos (EGM) Cateteres colocados no coração para Medição da pressão sanguínea Retirar amostras de sangue Injectar substâncias corantes ou terapêuticas no coração A resistência dos cateteres cheios de líquido é muito maior que a dos condutores eléctricos dos ‘pacemakers’ ou dos EGM Em cães verificou-se que a sensibilidade ao micro-choque (fibrilhação) aumenta com a diminuição da área do eléctrodo em contacto com o coração Segurança Eléctrica Efeitos fisiológicos da corrente eléctrica – parâmetros de susceptibilidade

14 621 M.T. P.T. 230/400 V Segurança Eléctrica Fornecimento da energia 230 V entre fase e neutro 400 V entre fases

15 622 Segurança Eléctrica Fornecimento da energia – Regimes de neutro Terra de serviço Terra de protecção Regime TT O regime de neutro TT é caracterizado por ter o neutro do transformador do PT (Posto de Transformação) directamente ligado à terra de serviço e as massas ligadas à terra de protecção.

16 623 Segurança Eléctrica Fornecimento da energia Regime TN O neutro do transformador do PT é directamente ligado à terra de serviço e as massa são directamente ligadas ao neutro, através de um condutor próprio (PEN ou PE). Terra de serviço TN-C (condutor N e PE comuns) TN-S (condutor N e PE separados) PEN PE N

17 624 Segurança Eléctrica Fornecimento da energia Regime IT Regime de neutro isolado ou impedante. O neutro do transformador do PT é isolado ou ligado através de uma impedância à terra de serviço e as massas são directamente ligadas à terra de protecção. Terra de serviço Terra de protecção

18 625 Como o neutro está ligado à terra toda a ligação entre o condutor da fase e qualquer objecto ligado à terra pode constituir um risco de choque eléctrico. Logo podem ocorrer choques se existirem potenciais suficientemente elevados entre superfícies condutoras expostas. O valor máximo de tensão permitido entre 2 superfícies condutoras na vizinhança de um doente é: 500 mV nas áreas de cuidados gerais 40 mV nas áreas de cuidados críticos Em áreas de cuidados críticos todas as superfícies condutoras expostas existentes na vizinhança do doente devem estar ligadas à terra num único ponto de terra. Devem ser realizadas verificações periódicas da continuidade entre a terra do doente e as superfícies ligadas à terra. Segurança Eléctrica Ambiente eléctrico do paciente

19 626 Os dispositivos eléctricos são construídos de forma a minimizar a exposição a tensões perigosas. Contudo se o chassis ou a caixa desses equipamentos não estiverem ligados à terra, qualquer falha de isolamento ou componente em curto circuito entre a fase e o chassis resulta no aparecimento de uma tensão de 230 V entre o chassis e todo o objecto ligado à terra. Se alguém tocar simultaneamente o chassis e um objecto ligado à terra ocorre um macro-choque. Segurança Eléctrica Macro-choques

20 627 Os chassis e caixas dos equipamentos eléctricos devem estar ligados ao fio de terra. Este fio está ligado ao neutro e à terra do edifício no quadro eléctrico. Esta ligação permite que a corrente circule em segurança para a terra quando ocorrer uma falha entre a fase e o chassis. Se a resistência do fio de terra for pequena, o potencial entre o chassis e outros objectos ligados à terra é desprezável. Se fluir pelo fio de terra corrente suficiente para disparar o disjuntor tal chamará a atenção dos operadores do equipamento. Segurança Eléctrica Macro-choques

21 628 As situações de ligação directa entre a fase e o chassis não são comuns. Em condições de operação normal de equipamentos eléctricos a corrente que percorre o fio de terra é praticamente nula. Assim um fio de terra partido ou mal ligado não é detectado durante o funcionamento normal do equipamento. Desta forma é necessário testar periodicamente a continuidade do fio de terra no equipamento e na tomada eléctrica. O derrame de fluidos (sangue, urina, soluções intravenosas, etc.) pode resultar em situações de curto-circuito temporário em equipamento normalmente seguro. Segurança Eléctrica Macro-choques

22 629 Os micro-choques em doentes que têm ligações eléctricas directas ao coração resultam normalmente de correntes de fuga no equipamento eléctrico ou de diferenças de tensão entre superfícies condutoras ligadas à terra devido a correntes elevadas no sistema de terra Correntes de fuga são correntes de pequena intensidade (  A) que fluem inevitavelmente entre condutores adjacentes isolados que estejam a potenciais distintos. A maioria das correntes de fuga circula através de capacidades parasitas. No entanto existem correntes de fuga resistivas através do isolamento, de poeiras e sujidade e de humidades. Segurança Eléctrica Micro-choques

23 630 A fonte mais importante de correntes de fuga são as correntes que fluem de todos os condutores do equipamento eléctrico para os fios eléctricos ligados ao chassis ou ao doente. A corrente de fuga que flui para o chassis circula com segurança para a terra se estiver disponível um fio de baixa resistência entre o chassis e a terra (fio de terra). Segurança Eléctrica Micro-choques Assumimos 100  A de corrente de fuga. A ligação de terra está intacta: 500·i corpo = 1 · i terra i corpo =100/500  A 99.8  A fluem através do fio de terra

24 631 Se o fio de terra estiver partido a tensão do chassis sobe acima da terra. Qualquer doente que toque o chassis e tenha no coração uma ligação eléctrica terminada à terra pode receber um micro-choque. Segurança Eléctrica Micro-choques Assumimos 100  A de corrente de fuga. Fio de terra partido. 100  A fluem através do coração

25 632 Também pode ocorrer um micro-choque se existir uma ligação entre o chassis e o coração e uma ligação à terra noutra qualquer parte do corpo Segurança Eléctrica Micro-choques Assumimos 100  A de corrente de fuga. Fio de terra partido. 100  A fluem através do coração

26 633 É ainda possível a ocorrência de micro-choques devido a tensões pequenas entre duas quaisquer superfícies condutoras existentes na vizinhança do doente. O micro- choque pode ocorrer se uma das superfícies entrar em contacto com o coração e a outra com qualquer outra parte do corpo do doente. Segurança Eléctrica Micro-choques Alguns dispositivos podem tornar o doente susceptível a micro-choques: eléctrodos epicardiais ou endocardiais de pacemakers temporários externalizados eléctrodos para electrogramas (EGM) intracardíacos cateteres com líquido colocados no coração para medir a pressão arterial retirar amostras de sangue injectar substâncias O doente só está em risco de micro-choque se existir uma ligação eléctrica ao coração Electrograma cardíaco: Registo uni ou bipolar da actividade eléctrica do coração, realizado com um dos eléctrodos numa cavidade cardíaca ou em contacto directo com o miocárdio:

27 634 Este exemplo ilustra bem a necessidade de uma única terra de referência por paciente e do limite de 40 mV para a diferença de potencial entre superfícies condutoras numa área de cuidados críticos Segurança Eléctrica Micro-choques - Exemplo Consideremos um doente ligado a um monitor ECG. A perna direita está ligada à terra para reduzir a interferência dos 50 Hz. A pressão no ventrículo esquerdo está a ser monitorizada por um cateter intra-cardíaco cheio com uma solução salina e ligado a um sensor de pressão metálico também ligado à terra. Vamos assumir que estes monitores estão ligados a tomadas com terra. As tomadas pertencem a circuitos distintos provenientes de um quadro eléctrico. Pode ocorrer um micro-choque quando um dispositivo com uma falha de terra que não dispare o disjuntor é ligado a qualquer um dos circuitos.

28 635 Vamos assumir que um equipamento defeituoso permite que uma corrente de 5A flua para o quadro eléctrico através do fio de terra. O equipamento funciona normalmente o que faz com que o seu operador não detecte o problema. Segurança Eléctrica Micro-choques - Exemplo

29 636 A resistência do fio de terra pode ser de 0.01 . Logo pode existir uma diferença de tensão de 500 mV entre a terra do monitor de ECG e a terra do sensor de pressão. Basta que a resistência do corpo do doente e do cateter com líquido seja inferior a 50 k  para que uma corrente superior ao limite de segurança de 10  A flua através do coração do doente. Segurança Eléctrica Micro-choques - Exemplo

30 637 A maioria dos acidentes de pequena tensão podem ser evitados se as terras de todos os dispositivos usados na vizinhança do doente estiverem ligadas a um único ponto de terra, exclusivo do paciente. Segurança Eléctrica Micro-choques - Exemplo

31 638 Norma IEC 60601-1, Colaterais e Particulares Normas colaterais: Requisitos para tecnologias e/ou danos específicos Normas particulares: Requisitos para tipos específicos de equipamento 60601-2-2 Equipamento Cirúrgico de Alta Frequência 60601-2-1 Aceleradores de Electrões 60601-2-38 Camas Hospitalares Operadas Electricamente 60601-2-50 Equipamento de Fototerapia para Crianças Norma Geral 60601-1 60601-1-2 EMC 60601-1-3 Protecção contra Radiação 60601-1-6 Usabilidade 60601-1-8 Alarmes Segurança Eléctrica

32 639 Norma IEC 60601-1 Segurança Eléctrica

33 640 Cobre, entre outros aspectos: Requisitos gerais de teste Classificação de equipamentos e sistemas eléctricos médicos Protecção contra perigos eléctricos Regra fundamental de protecção contra choque eléctrico Classificação de partes aplicadas Correntes de fuga e correntes auxiliares de paciente Esquemas eléctricos indicando onde medir as correntes e tabelas com os valores limites das correntes Protecção contra riscos mecânicos Protecção contra radiações Protecção contra temperaturas excessivas e outros riscos Situações de risco e falha Compatibilidade electromagnética Segurança Eléctrica Norma IEC 60601-1

34 641 IEC 60601-1 – Classificação de Equipamentos Segurança Eléctrica CLASSE I: Produtos que utilizam isolamento básico combinado com terra de protecção. Estes produtos possuem um cabo de alimentação de 3 contactos. O contacto de terra está ligado a toda a parte metálica acessível do equipamento CLASSE II: Produtos com cabo de alimentação de dois contactos e isolamento reforçado (isolamento básico + isolamento suplementar ou reforçado). A protecção contra choque baseia-se na existência de duas camadas de isolamento

35 642 IEC 60601-1 – Definições Segurança Eléctrica Parte Aplicada: Qualquer parte do equipamento que entra intencionalmente em contacto com o paciente) Corrente Auxiliar de Paciente (Patient Auxiliary Current): Corrente que em condições normais flui através da parte aplicada e que não se destina a produzir um efeito fisiológico (ex: corrente utilizada em pletismografia de impedância eléctrica) Corrente de Fuga do Paciente (Patient Leakage Current): Corrente que flui: a partir da parte aplicada através do paciente, para a terra, ou a partir do paciente através de uma parte aplicada flutuante (F-Type Part, separada do restante equipamento), para a terra. Nesta caso a corrente tem origem no aparecimento não intencional de uma tensão no paciente proveniente de uma fonte externa Terra de Protecção (Protective Earth): Condutor de terra no cabo de alimentação ou condutor utilizado para ligar à terra o equipamento. Corresponde à terra do chassis.

36 643 B BF CF Classificação das partes aplicadas Segurança Eléctrica Ordem crescente de protecção: B, BF, CF Só as partes aplicadas CF podem ser aplicadas directamente ao coração

37 644 Limites de corrente Norma IEC 60601-1 Segurança Eléctrica

38 645 Protecção contra choque Segurança Eléctrica Existem duas abordagens fundamentais para proteger os pacientes contra o choque eléctrico: isolar completamente o paciente de todos os objectos ligados à terra e de todas as fontes de corrente eléctrica manter ao mesmo potencial eléctrico (não necessariamente ao potencial da terra) todas as superfícies condutoras ao alcance do paciente Na maioria dos ambientes clínicos não é possível realizar completamente nenhuma destas abordagens. Recorre-se normalmente a uma combinação das duas.

39 646 Protecção: distribuição de potência Segurança Eléctrica Terras de baixas resistência capazes de transportar correntes até aos valores nominais dos disjuntores são essenciais para proteger os pacientes quer de macro-choques quer de micro-choques. Isto é verdade mesmo quando é utilizado um sistema de distribuição de potência isolado. Sistema de terras

40 647 Protecção: distribuição de potência Segurança Eléctrica O sistema de terras protege o paciente mantendo todas as superfícies condutoras e terminais de terra nas tomadas ao mesmo potencial. Também protege o paciente de falhas de terra que ocorram noutras localizações. O sistema de terras possui um ponto de terra do equipamento do paciente, um ponto de terra de referência e as respectivas ligações Sistema de terras

41 648 Protecção: distribuição de potência Segurança Eléctrica O ponto de terra do equipamento do paciente é ligado individualmente a todos os terminais de terra das tomadas, às camas metálicas, às armações metálicas de portas e janelas, aos canos de água e a quaisquer outras superfícies condutoras. A resistência destas ligações não deve exceder 0.15 . A diferença de potencial entre terminais de terra das tomadas e superfícies condutoras não deve exceder 40 mV. Sistema de terras Cada ponto de terra do equipamento do paciente deve ser ligado individualmente a um ponto de terra de referência. Este deve ser ligado à terra de serviço do edifício

42 649 Protecção: distribuição de potência Segurança Eléctrica Nem mesmo um bom sistema equipotencial de terra consegue eliminar tensões entre terras resultantes de falhas de terra que produzam correntes elevadas. (este tipo de falhas são raras em equipamentos de elevada qualidade com boa manutenção). Sistema isolado de distribuição de potência Para prevenir estas falhas utiliza-se isolamento galvânico por transformador com monitores de isolamento ou separação

43 650 Protecção: distribuição de potência Segurança Eléctrica Macro-choque: mesmo que uma das linhas de alimentação faça um curto-circuito à caixa de um aparelho, e o paciente entre em contacto com esta, a corrente é limitada pela corrente de fugas entre os enrolamentos do transformador de isolamento. Micro-choque: mesma situação mas com limites de corrente muito mais baixos. Sistema isolado de distribuição de potência

44 651 Protecção: distribuição de potência Segurança Eléctrica Sistema isolado de distribuição de potência O risco maior ocorre se houver duas falhas: uma liga um dos terminais de saída do transformador de isolamento à terra (p. ex. através de um curto à caixa de um aparelho). Esta falha transforma um sistema isolado num sistema com o neutro à terra; o terminal ligado à terra passa a funcionar como neutro; havendo outra falha noutro aparelho em que a “fase” fica ligada ao invólucro do aparelho, qualquer pessoa ligada entre os dois aparelhos será exposta à tensão da alimentação

45 652 Para que ocorra risco para o paciente na situação de uma falha é necessário que haja duas ligações do paciente ao sistema, uma à terra, outra à caixa do aparelho em que se ocorreu a falha. Protecção: distribuição de potência Segurança Eléctrica Sistema isolado de distribuição de potência

46 653 Estes disjuntores desligam a fonte de potência eléctrica sempre ocorra uma falha de terra superior a 6 mA. Os disjuntores medem a diferença entre a corrente na fase e no neutro e cortam a potência sempre que esta diferença (que estará a fluir algures para a terra) for superior ao valor nominal do disjuntor. Estes circuitos não têm sensibilidade para detectar níveis de fuga capazes de produzir micro-choques. São dispositivos de protecção contra macro-choques Protecção: distribuição de potência Segurança Eléctrica Disjuntores contra falhas de terra (GFCI – Ground-Fault Circuit Interrupters)

47 654 Em geral, nas áreas de cuidados de pacientes não devem ser utilizados GFCIs. Isto porque o corte de alimentação ao equipamento de suporte de vida do paciente pode causar mais dano do que a grade maioria das falhas de terra (que são pequenas falhas de terra). Quando podem ser toleradas interrupções curtas de energia os GFCIs são uma alternativa atraente aos sistemas isolados de distribuição de potência uma vez que são cerca de 200 vezes mais baratos. Protecção: distribuição de potência Segurança Eléctrica Disjuntores contra falhas de terra (GFCI – Ground-Fault Circuit Interrupters)

48 655 Os amplificadores de isolamento são circuitos que quebram a continuidade óhmica entre a entrada e a saída de um amplificador. Este isolamento inclui alimentações terras distintas em cada lado da barreira de isolamento. A tensão de isolamento è a tensão que pode existir entre os comuns da entrada e da saída. A rejeição desta tensão é especificada pelo parâmetro IMRR (Isolation Mode Rejection Ratio) Protecção: projecto de equipamento Segurança Eléctrica Isolamento eléctrico em amplificadores de biopotenciais Existem 3 métodos de isolamento empregues neste tipo de amplificadores: isolamento por transformador, isolamento óptico (opto-acopladores) e isolamento capacitivo.

49 656 Protecção: projecto de equipamento Segurança Eléctrica Isolamento eléctrico em amplificadores de biopotenciais Frequency-to- voltage converter (phase-locked loop) Osc Q Q ± 15 V (Receiver) ± 15 V (Driver) Isolation barrier 3 pF Freq control Analog signal out,  o Analog signal in,  i Isolation barrier  + + 15 V DC o Power return 25 kHz  7.5 V + ISO Out SIG - ISO Out + 7.5 V In com In  In + FB ± 5 V F.S. Oscillator 25 kHz Signal Mod Rect and filter Power Demod ± 5 V F.S. AD202 Hi Lo Isolation barrier Input control Output control VV +V+V +o+o  + oo = ii RKRK RGRG CR 3 CR 1 CR 2 i2i2 i i ii i1i1 RGRG AIAII i3i3 i2i2 oo R K = 1M   +  + +  ~ 1 2


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