O que se estuda em sociologia? A sociologia estuda o funcionamento da sociedade buscando entender como os seres humanos se relacionam e o que determina.

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2 O que se estuda em sociologia? A sociologia estuda o funcionamento da sociedade buscando entender como os seres humanos se relacionam e o que determina estes relacionamentos.

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6 Qual é a origem etimológica da palavra sociologia? Antes era chamada de Física Social; Só mais tarde, ainda no século XIX, Augusto Comte chamou esta ciência de Sociologia; Societas, do latim = sociedade Logos, do grego = estudo, razão

7 O que é o processo de socialização? A sociedade é uma complexa teia de relações que se estabelecem entre os seres humanos. Assim, neste ambiente onde os seres humanos constroem suas teias de relações sociais é o lugar no qual são ensinados e aprendidos os valores necessários à vida em sociedade, tais como: valores morais; crenças; hábitos e costumes transmitidos por toda a comunidade social em que vivemos. Chamamos isso de Processo de Socialização.

8 que desenvolveram a necessidade de um estudo sociológico Fatos históricos fundamentais

9 Revolução Francesa a sociedade era estamental de direito consuetudinário, estava dividida entre ordens (ou estados) o clero; a nobreza e o restante da população (burguesia, trabalhadores das cidades, camponeses, pequeno comerciantes). Sociedade estamental – forma de estratificação (diferenciação hierárquica entre indivíduos e grupos) social na qual o indivíduo desde o nascimento está obrigado a seguir um estilo de vida predeterminado. Direito consuetudinário – é o direito que surge dos costumes (não há um processo de criação de leis escrita).

10 Revolução Francesa AntesDepois Poder Político Absolutismo Monárquico Repúblicas Democráticas Sociedade Estamental Com mobilidade social “igualdade civil” Economia MercantilismoLiberalismo

11 As ideias iluministas que possibilitaram a transformação cultural François Marie Arouet (Voltaire) Charles de Secondat (Montesquieu) Jean-Jacques Rousseau

12 Voltaire Defendia a liberdade de pensamento e religião, bem como a igualdade perante a lei.

13 Montesquieu Para que não houvesse acumulo de poderes nas mão dos governantes, ele defendeu a divisão do poder político em três setores autônomos que se controlassem mutualmente.

14 Rousseau Sua ideia básica sobre a questão social se resume ao conceito de: “estado de natureza”, os indivíduos sobrevivendo com o que a natureza lhes dá, desconhecendo lutas. Itinerário conceitual: Estado de Natureza Estado de sociedade Estado civil Pacto ou Contrato Social Estado (governo)

15 Estado de Natureza Estado de Sociedade Estado Civil Pacto/Contrato Social Estado (Governo) É o estado de felicidade original. O surgimento da propriedade privada. Em toda a parte reina a insegurança e a luta. É criado o poder político e as leis. os indivíduos renunciam à liberdade natural, e transferem a um terceiro – o soberano. É o povo, entendido como vontade geral.

16 Revolução Francesa A Revolução Francesa contribuiu para a nova formulação de cidadania e de direitos individuais.

17 Revolução Industrial Esse processo provocou mudanças na forma de produzir, transportar e comercializar mercadorias, como também, na maneira de viver e trabalhar das pessoas. Sua principal consequência foi a consolidação do sistema capitalista de produção, e a estruturação do convívio social em classes surgindo a burguesia industrial (dona dos meios de produção), e os proletariados (que vendem sua força de trabalho).

18 Sistemas de produção na transformação de matérias-primas em produtos ArtesanatoManufaturaMaquinofatura O artesão faz tudo sozinho. Em geral, os meios de produção – como ferramentas e matérias primas – pertencem ao trabalhador, assim como a renda proveniente da venda do seu produto. Normalmente, o artesão desempenha suas atividades em casa ou em uma oficina. O artesão passa a trabalhar para um senhor, em geral um comerciante. Neste caso, esse senhor fornecia a matéria- prima, e o artesão fazia o produto. No novo sistema, quase todos os meios de produção pertenciam ao empregador, e a produção era dividida em diversas etapas. Com isso, o trabalhador perdeu parte do controle sobre o produto final, assim como parte da renda obtida com a venda do produto. É nesse processo que surge as fábricas, com a larga utilização das máquinas em substituição às ferramentas e o próprio trabalho humano. Em grandes instalações, realizando trabalhos bem especificados e operando máquinas, o trabalhador não é mais dono dos meios de produção e praticamente não tem controle sobre a produção nem sobre o produto final. Como assalariado, ele recebe uma quantia predeterminada pela sua força de trabalho e não possui participação nos lucros obtidos pela venda dos produtos que fabricou.

19 Pensadores...

20 Augusto Comte

21 Pai da sociologia, dizia que era necessário ter muito cuidado com os extremos entre pobreza e riqueza. Quando existe um abismo muito grande... alguns poucos ricos e uma multidão de pobres a sociedade tende a desorganização. Por isso, preocupou-se em estabelecer a relação entre: Ordem e Progresso.

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23 Karl Marx

24 Diria que a miséria, a violência e a ausência de solidariedade são produtos do modelo de sociedade que se desenvolveu historicamente e das relações de poder econômico e político que se estabelecem. Desenvolve uma crítica ao sistema capitalista.

25 Max Weber

26 Tipos ideais de dominação: a)Dominação Legal b)Dominação tradicional c)Dominação Carismática

27 Dominação Legal Segue regras segundo uma lei, um estatuto, que é aceito por todos os integrantes. O grupo dominante é eleito e o quadro administrativo é nomeado pelo mesmo. O tipo de funcionário é aquele de formação profissional, que é contratado, com pagamento fixo, com direito a promoção conforme regras fixas. O funcionário inferior é subordinado ao funcionário superior. O tipo de quem ordena é o “superior”, cujo direito de mando está fixado no estatuto.

28 Dominação tradicional Predomina a dominação patriarcal. Quem ordena é o “senhor” e os que obedecem são “súditos”. Obedece-se ao senhor por fidelidade, hábito. O costume já está enraizado na sociedade. O quadro administrativo é inteiramente dependente do senhor e não existe nenhuma garantia contra o seu arbítrio. A hierarquia é frequentemente abalada pelo privilégio.

29 Dominação Carismática Neste tipo de dominação a relação se sustenta pela crença dos subordinados, nas qualidades excepcionais do “líder”, essas podem ser dons sobrenaturais, a coragem, a inteligência, faculdades mágicas, heroísmo, poder de oratória. O tipo que manda é o “líder”, quem obedece é o “apóstolo”. Obedece-se ao líder somente enquanto suas qualidades excepcionais lhe são conferidas.