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REPÚBLICA OLIGÁRQUICA REPÚBLICA OLIGÁRQUICA: café, indústria e movimento operário.

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1 REPÚBLICA OLIGÁRQUICA REPÚBLICA OLIGÁRQUICA: café, indústria e movimento operário

2 REPÚBLICA OLIGARQUICA (1894-1930) Encerrada a República da Espada, a sociedade brasileira exerceu, pela primeira vez, o direito de voto para a Presidência da República, elegendo Prudente de Moraes, representantes dos cafeicultores do Sudeste.

3 Representação estilizada de Portinari expondo o cotidiano da produção cafeeira.

4 REPÚBLICA OLIGÁRQUICA Apesar da instabilidade do país nos primeiros anos da República do país, nota-se uma lenta solidez do novo regime, fruto de uma organização política que garantiu os interesses dos grupos oligárquicos da sociedade. Cria-se, por tanto, um recorte de longa duração da história republicana brasileira, que percorre o final do século XIX e encerra-se apenas com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder em 1930. Embora ocorresse uma constância política, o Brasil enfrentou transformações econômicas, lutas, inserção de novos conceitos políticos e até divisões entre os setores condutores da nação, o que revela a riqueza do momento histórico e a necessidade de observá-lo pormenorizadamente.

5 REPÚBLICA OLIGÁRQUICA Na República oligárquica, a influência dos cafeicultores no comando da república era muito grande, o que provocava a ocorrência de conflitos sociais que desestabilizaram o governo. A política do café com leite, formulada pelo segundo presidente civil, Campos Salles (1898), constituiria, na teoria, um revezamento entre as oligarquias de São Pulo (café) e de Minas Gerais (leite) no controle político nacional. De acordo com essa política, um mandato seria de paulistas e o outro de mineiros, o que não funcionou na prática, pois existia uma permanente linearidade sucessória.

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7 REPÚBLICA OLIGÁRQUICA São Pulo se destacava pela riqueza econômica, exercendo forte influência nacional, sendo representado pelo Partido Republicano Paulista (PRP). Minas Gerais não apresentava a mesma força econômica que o estado paulista, contudo seu partido organizado estimulava a ascensão de Minas Gerais em tornos políticos. Esse estado era também o maior reduto eleitoral do Brasil, e a bancada parlamentar mineira era a mais numerosa do Congresso. Um dos objetivos da política do café com leite era a garantia de estabilidade política, impedindo que as oposições chegassem ao poder.

8 REPÚBLICA OLIGÁRQUICA O coronelismo é uma característica da República, traço da cultura política que exercia influência sobre a vida política e social, na máxima de um líder exercendo controle político sobre um grupo de pessoas, que formariam o seu curral eleitoral. Essa relação de controle estava fundamentada nas práticas clientelísticas (troca de favores) ou ainda na utilização da força (prática de violência), sendo, então, muito comum que as lideranças políticas utilizassem métodos antidemocráticos para alcançar os seus interesses.

9 REPÚBLICA OLIGÁRQUICA A república Velha ficou conhecida como a “república dos coronéis”. Se no plano nacional a liderança era das oligarquias regionais (SP e MG), no plano local, prevalecia a figura do coronel, o grande proprietário de terras, que, na maioria das vezes, detinha o título de militar, herdado ainda da época da Guarda Nacional. Mesmo com a extinção da Guarda Nacional, em 1898, o coronel, enquanto liderança econômica e política local, mantinha a sua influência sobre a comunidade na qual estava inserida. O voto de cabresto era um dos símbolos do coronelismo. O coronel controlava o eleitorado local, e esse controle s e devia aos favores que tinham que realizar aos proprietários.

10 REPÚBLICA OLIGÁRQUICA Muitos camponeses tornavam-se jagunços em nome do coronel e matavam, fraudavam e promoviam outras formas de corrupção e violência sob orientação dos grandes proprietários. Essa sociedade republicana, marcada pela presença dos coronéis, conservava os padrões excludentes e antidemocráticos do Império, não permitindo que mulheres, praças (militares de baixa patente), integrantes de ordens religiosas e analfabetos tivessem direito ao voto. Quanto aos analfabetos, a Constituição negava a estes a condição de cidadãos e isentava o Estado de qualquer responsabilidade quanto ao fornecimento do ensino público.

11 REPÚBLICA OLIGÁRQUICA O coronelismo relacionava-se com os chefes de governo estadual, já que estes liberavam os recursos públicos para que, em nível municipal, o coronel pudesse exercer a posse de tais recursos e, dessa forma, as oligarquias locais pudessem apoiar as oligarquias regionais. Fonte de pesquisa: SAS


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