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PublicouMartín Madureira Affonso Alterado mais de 8 anos atrás
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Wesley M L Santana
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Em diversas situações clínicas, o TAP e/ou KPTT tornam-se prolongados: Uso de heparina, fibrinolíticos, deficiência de vitamina K, hepatopatia grave, uso de anti- coagulantes e coagulopatia de consumo.
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A heparina é utilizada comumente por suas propriedades anticoagulantes na prevenção / tratamento do tromboembolismo, ou circulação extracorpórea. A concentração terapêutica da heparina deve ser suficientes para manter o KPTT 1,5 a 2,5 vezes maior do que o normal. Dose de ataque de 5.000U seguido de infusão de 30.000U em BIC por 24h. A heparina é depurada em 2 a 4 horas. Pode ocorrer plaquetopenia secundário ao uso da heparina, principalmente por uso prolongado – mais que 10 dias.
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A administração endovenosa de estreptoquinase, uroquinase ou APT (ativados do plasminogênio tecidual) é aceita como tratamento útil para trombose venosa profunda, embolia, IAM e tromboembolismo arterial periférico. A principal complicação da terapia fibrinolítica é a hemorragia. Curativos compressivos, interrupção da medicação ou a administração de plasma fresco congelado pode ser necessário.
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Deficiência de vitamina K do recém-nascido: O estado de deficiência de vitamina K pode durar 3 a 5 dias. Pode causar doença hemorrágica do recém-nascido nos grupos de alto risco: Prematuros; lactentes em aleitamento materno exclusivo; lactentes de mulheres que estão recebendo antagonista da vitamina K; lactentes com má absorção. A administração de 1mg de vitamina K IM no momento do parto praticamente elimina este risco. Síndromes de má absorção: Doença celíaca, enterite regional, deficiência de sais biliares. Uso de altas doses de vitamina K por via oral (2 a 10mg) evita a deficiência e sangramentos. Pacientes debilitados e recebendo antibióticos.
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A warfarina inibe competitivamente os efeitos da vitamina K na gama-carboxilação pós-tradução das proteínas plasmáticas vitamina K-dependentes. São usados para evitar tromboembolismo recorrentes em pacientes que tiveram trombose venosa profunda, embolia pulmonar ou IAM. A arte da administração da warfarina envolve um equilíbrio entre a ingestão do fármaco e da vitamina K, para prolongar o TAP dentro da faixa terapêutica.
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O fígado é o principal local de síntese de fibrinogênio, plasminogênio, proteínas vitamina-K dependentes, antitrombina III e a maioria das outras proteínas plasmáticas. Os pacientes com hepatopatia alcóolica, o sangramento pode ser secundário à deficiência dietética da vitamina K. É necessário empenhar-se para normalizar o TAP, a concentração de fibrinogênio e a contagem de plaquetas em pacientes que serão submetidos a cirurgias, biópsias ou outros procedimentos invasivos.
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Os pacientes com uremia podem desenvolver púrpura, sangramento mucoso, hemorragia digestiva e sangramento prolongado em locais de punção venosa e arterial. A patogenia da tendência ao sangramento é complexa, mas o aspécto mais importante reside na anormalidade da função plaquetária, devido ao acúmulo de uma substância dialisável na circulação. A desmopressina, que é eficaz na elevação do nível plasmático do fator de von Willebrand em pacientes com doença de von Willebrand, corrige temporariamente o tempo de sangramento em pacientes com uremia.
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Os pacientes com anticoagulantes lúpicos, também podem apresentar anticorpos anticardiolipina. O anticoagulante lúpico e a anticardiolipina são membros de uma família de anticorpos de reação cruzada que reagem com fosfolipídios ligados a várias proteínas plasmática. Pacientes apresentam alargamento do TAP ou KPTT (por ligação aos ácidos fosfolipídios usados no exame), porém apresentam risco trombótico (por reação nocivas dos anticorpos circulantes com células endoteliais vasculares).
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CIVD compensada: Associado a trombose, mas não resulta em sangramento. Síndrome da desfibrinação: Os mecanismos que localizam a coagulação sanguínea são superados pela liberação fator tecidual, com consequente utilização maciça e depleção de fibrinogênio e plaquetas, resultando em trombose e/ou sangramento. Fibrinólise primária: Os mecanismos que localizam a fibrinólise são superados pela liberação de ativadores do plasminogênio, resultando em sangramento. Trombocitopenia microangiopática: Os microtrombos plaquetários se disseminam, causando depleção das plaquetas, necrose isquêmica dos tecidos e alterações microangiopáticas dos eritrócitos.
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O veneno de várias cobras, principalmente de víboras e cascavéis, contêm proteínas que coagulam o fibrinogênio, ativam o fator II, o fator X, proteína C ou as plaquetas, ou causam liberação do ativador de plasminogênio das células endoteliais. Na maioria dos casos, o tratamento pode ser conservador, podendo ser necessário administração de antiveneno, transfusão de plaquetas e/ou plasma e medidas de suporte em geral. A hipofibrinogenemia e a trombocitopenia persistem por várias semanas.
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