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PublicouLuiz Eduardo Araújo Anjos Alterado mais de 8 anos atrás
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PUBERDADE Profa. Adriana Pires Neves UNIPAMPA REPROLAB – UFRGS
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No macho e fêmea - capacidade de se reproduzir com sucesso. É um processo, não um evento isolado. Origem do termo: latim pubescere = cobrir-se de cabelos (definição aplicada aos humanos).
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Exigência fundamental – secreção de GnRH na freqüência e quantidades certas para estimular a liberação de gonadotropinas. Estas irão promover a gametogênese, esteroidogênese e desenvolvimento dos tecidos reprodutivos.
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Na vida pré-natal - diferenças são estabelecidas e permanecem através da vida reprodutiva de ambos os sexos. No macho - testosterona do testículo fetal “desfeminiliza” o cérebro. No feto do sexo feminino - sem produção de testosterona desenvolve o centro de liberação de GnRH no hipotálamo.
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Estradiol não passa a barreira hematoencefálica hipotálamo, devido à sua ligação com a proteína alfa- fetoproteína.
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No macho, a testosterona passa a barreira hematoencefálica estradiol no cérebro Este “desfeminiliza” o hipotálamo, diminuindo o centro de liberação de GnRH. Porém o processo completo exige exposição pós-natal aos andrógenos.
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No macho o LH não tem picos mas tem uma liberação consistente com episódios a cada 2-6 horas. Este ritmo também resulta em pulsos de LH e, conseqüentemente, de testosterona. Na fêmea, estes pulsos ocorrem em média a cada 20 dias. Entre estes picos, pulsos de baixa amplitude de LH estão presentes.
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idade ao primeiro cio Idade à primeira ovulação Idade em que a fêmea pode ter uma prenhez com sucesso PUBERDADE NA FÊMEA
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PUBERDADE NO MACHO idade em que sinais comportamentais são mostrados Idade da primeira ejaculação Idade em que os espermatozóides aparecem no ejaculado Idade em que os espermatozóides aparecem na urina Idade em que o ejaculado tem um número mínimo de espermatozóides
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FATORES QUE INFLUENCIAM Fêmeas – peso corporal Estação em que o animal nasceu Fotoperíodo Presença do sexo oposto Densidade populacional
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FATORES QUE INFLUENCIAM Raça do animal- leite x corte x zebuínas
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CONTROLE ENDÓCRINO antes que a ovulação possa ocorrer, deve haver total atividade do centro de GnRH pico pré- ovulatório de GnRH. Pico de LH.
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CONTROLE ENDÓCRINO A fêmea pré-púbere não tem o estradiol das gônadas para estimular o centro hipotalâmico dormência até a puberdade. No macho, a puberdade ocorre devido a diminuição de sensibilidade do hipotálamo ao feedback negativo de testosterona/estrógeno.
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FATORES NUTRICIONAIS Sobrevivência X Reprodução. À medida que o animal cresce, funções fisiológicas não-vitais começam a se desenvolver. Energia interna pode ser convertida em depósitos de gordura, possibilitando o início da puberdade.
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FATORES NUTRICIONAIS A maturação corporal e o acúmulo de gordura importantes na regulação do início da puberdade. O que determina esta relação é que os pulsos de GnRH sofrem influência dos níveis de glicose e ácidos graxos no sangue.
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FATORES NUTRICIONAIS Leptina- O nível de leptina no sangue se relaciona diretamente à quantidade de gordura corporal. Receptores de leptina estão presentes no lobo anterior da hipófise e hipotálamo mediadora da puberdade em mamíferos
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FATORES AMBIENTAIS Mês ao nascimento – influi em animais que dependem de fotoperíodo Novilhas nascidas no outono tendem a ciclar mais cedo que as nascidas na primavera
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FATORES SOCIAIS Mediação reconhecimento olfatório dos feromônios presentes na urina. Este efeito-macho já foi demonstrado na ovelha, porca e vaca.
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FATORES SOCIAIS Tamanho de grupos de porcas atrasam a puberdade: grandes grupos atingem a puberdade antes que as de pequenos grupos (28 x 32 semanas), Porcas expostas a um cachaço atingirão a puberdade ainda mais cedo (24 semanas).
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FATORES SOCIAIS Novilhas expostas aos touros terão também sua puberdade acelerada, desde que tenham uma taxa de crescimento alta.
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Mais estudos necessários- mecanismos de controle da secreção de GnRH Impacto do metabolismo sobre a função hipotalâmica. Também se estuda como reduzir ainda mais o tempo até os machos atingirem a puberdade, reduzindo assim custos de manutenção dos machos.
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