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PublicouClara Sequeira Campelo Alterado mais de 9 anos atrás
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DEPARTAMENTO DE NEUROFISIOLOGIA DA FAMERP 26/26/2016 Prof Moacir Alves Borges moacirab@hotmail.com
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Definições
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Crise epiléptica É um distúrbio decorrente da descarga transitória anormal de neurônios cerebrais, levando à fenômenos identificáveis pela pessoa que a experimenta ou por um observador
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EPILEPSIA Quando se tiver uma ou mais crises não provocadas em espaço de tempo maior que 24 h. OU Desde a primeira se houver: RR 66%
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EPILEPSIA EEG, CT ou RM alterados Identificação de causas remotas Exame neurológico alterado 1 Crises de ausência típica, mioclônica, focal complexa com evolução para crise Tônico-clônica de início 2 1 Hesdorffer at al 2009; 2 Berg 2006
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Epidemiologia
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Em países em desenvolvimento Incidência estimada: 50/10 5 hab/ano Prevalência estimada: 5/1.000 habitantes Estima-se que no Brasil (185,7 milhões hab) pelo menos 10 6 de pessoas com epilepsia São 10 5 casos novos/ano. Incidência São José Rio Preto 96/10 5 hab/ano Borges et al, 2012
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Incidência da epilepsia idade ajustada, considerando o sexo 2003 a 2012 Borges et al, 2014 A incidência média anual bruta da epilepsia nos dez anos de 2003-2012, considerando as faixas etária e idade ajustade foi 96/10 5 hab/ano, sendo maior no sexo masculino com 129 e 85,1 para o feminino (p-valuer = 0,0001)
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Incidência da epilepsia idade ajustada, considerando o sexo 2003 a 2012 Borges et al, 2014
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Incidência da epilepsia idade ajustada, considerando o sexo 2003 a 2012 Borges et al, 2014
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Incidência da epilepsia Borges et al, 2014 Hauser, WA (1997)
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Incidência da epilepsia Borges et al, 2014 Hauser, WA (1997)
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Incidência da epilepsia idade ajustada, considerando o sexo 2003 a 2012 Borges et al, 2014
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Fatores de risco
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Ambientais Meio rural Populações de periferias urbanas. Endemias Familiares História familiar de epilepsia. Condições Sócio-econômicas Assistenciais Acesso limitado aos serviços de saúde Programas de imunização deficientes Atenção obstétrica deficiente
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Fat ores de risco de epilepsia em São José do Rio Preto 2003 a 2012 Borges et al, 2012
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Fatores precipitantes de crises Foto-sensibilidade, Febre (em crianças) Privação de sono, Estresses Interrupção da medicação anti-epiléptica Abuso ou suspensão brusca de certas drogas Período peri-menstrual
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Distribuição sócioeconômica
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Diagnóstico
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Diagnóstico de epilepsia É essencialmente clínico e se baseia: Na história clínica, elaborada com dados obtidos com: o paciente alguém que tenha presenciado as crises No exame clínico Os exames complementares podem auxiliar na classificação da crise e síndrome epiléptica
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História clínica Descrição das crises
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Epilepsia Diagnóstico diferencial das crises
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Diagnóstico diferencial das crises Mais frequentes: Síncope Migranea Pseudocrise(ENEP) Menos freqüentes: Ataque de pânico Ataque de pânico Hiperventilação Hiperventilação Alterações do sono. Transtornos metabólicos Alterações do sono. Transtornos metabólicos
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Classificação das crises
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Classificação das crises (de acordo com o início da descarga neuronal anormal ILAE 1981l) Focais Início em uma região localizada do córtex cerebral As manifestações clínicas (motoras, sensoriais ou psicomotoras) dependem da localização da origem das crises Sem perda de consciência, inicialmente
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Classificação das crises (de acordo com o início da descarga neuronal anormal ILAE 1981l) Generalizadas Acometem simultaneamente e desde o início todo o córtex cerebral Acometem simultaneamente e desde o início todo o córtex cerebral Provocam perda de consciência desde o início da crise, freqüentemente do tipo tônico-clônicas Provocam perda de consciência desde o início da crise, freqüentemente do tipo tônico-clônicas
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Classificação das crises (de acordo com o início da descarga neuronal anormal ILAE 1981l ) Crises não classificáveis
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Crises focais simples Sem perda de consciência ou amnésia posterior Movimentos tônicos, clônicos,localizados Paralisia de um membro. Alucinações/ilusões (ópticas, olfatórias, gustativas, auditivas) Parestesias (adormecimento em face ou membros) Sintomas neurovegetativos Sintomas afetivos (medo, choro, riso,etc)
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Crises focais com automatismo Sempre se acompanham de alterações de consciência. Sintomas similares aos das crises focais simples Duração do ataque de segundos a vários minutos Cefaléia, sono ou confusão após o ataque (pós-ictal)
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Crises generalizadas Comprometimento simultâneo de todo o córtex cerebral desde o começo da crise Perda de consciência desde o início
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Tipos de crises generalizadas Convulsivas: Crises tônico-clônicas Crises clônicas Crises mioclônica Crises atônicas Crises tônicas Não convulsivas Crises de ausência (pequeno mal)
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Crises generalizadas Crises clônicas contrações rítmicas em todo o corpo de duração variável Crises mioclônicas contrações inesperadas de grupos musculares que causam movimentos em todo o corpo ou parte dele, de brevíssima duração Estes ataques nem sempre são patológicos (ex: mioclonias do sono)
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Crises generalizadas Ausências (pequeno mal) Ocorrem quase exclusivamente em crianças e adolescentes Perda de consciência segundos de duração. coexistir com crises mioclonias atônicas e/ou crises generalizadas tônico-clônicas
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Evolução das crises Crise focaL simples Crise focaL complexas Crise tônico- clônica Crises focais isoladas simples ou automatismo Crise tônico-clônica desde o iníci o
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Epilepsia Exames complementares
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Exames complementares Eletrencefalograma (EEG) Tomografia Computarizada (TC) Ressonância Magnética (RM) Análise laboratorial pertinente a cada caso
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