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Profa. Maria Luiza Barros Fernandes Bezerra

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Apresentação em tema: "Profa. Maria Luiza Barros Fernandes Bezerra"— Transcrição da apresentação:

1 Profa. Maria Luiza Barros Fernandes Bezerra
DOENÇAS DA PRÓSTATA Profa. Maria Luiza Barros Fernandes Bezerra

2 HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA

3 É uma afecção na qual as vias de saída da bexiga são obstruídas por uma próstata aumentada.
25-50% dos homens com mais de 65 anos.

4 Prevalência: Atinge grande parcela dos homens - acomete até 90% daqueles com idade acima de 80 anos Anatomia: Está localizada abaixo da bexiga, na frente do reto. No homemm adulto, pesa cerca de 20 gramas, envolve a uretra. Composta por uma região central e outra periférica, além da região periuretral e da região de transição, local de origem da hiperplasia prostática benigna Conceito atual: O crescimento da próstata depende da IDADE e presença de TESTÏCULOS FUNCIONANTES.

5 EPIDEMIOLOGIA Do nascimento até a puberdade - há pouca alteração nas dimensões da próstata. A partir da puberdade - rápido aumento em suas dimensões até os 30 anos de idade. O crescimento prostático, nessa fase é ao redor de 1,6 gr/ano até alcançar aproximadamente 20 g. Após essa fase, esse crescimento decresce marcadamente para 0,4 gr/ano até os 90 anos de idade.

6 ETIOPATOGENIA Estimuladores do crescimento prostático Contrôle endócrino – papel da testosterona, DHT e receptores esteróides A testosterona, a DHT e o estrogenio contribuem para o crecimento da próstata nas diversas fases da vida.

7 Patologia Hiperplasia estromal da ZT.
Celulas do estroma – produção de mediadores induzindo o crescimento de tecido glandular na ZT – compressão

8 História Natural Clínico:
- - as manifestações clínicas da HPB são oscilantes, com períodos intercalados de remissão e de piora espontânea dos sintomas. - em cerca de um terço dos casos o quadro clínico se deteriora, tornando necessária a realização de tratamento clínico ou cirúrgico. - nos pacientes não tratados, a evolução do processo obstrutivo pode favorecer o apareci- mento de complicações, como: -retenção urinária (2/10 %), IRA obstrutiva (2%), litíase vesical (1/4%).

9 Progressão da doença Fatôres de risco: Fluxo urinário diminuido
Volume residual elevado Grande volume prostático Idade avançada PSA elevado

10 REPERCUSSÃO DA HPB SÔBRE A BEXIGA
Função conhecida da bexiga – armazenar a urina à baixa pressão e eliminação deste conteúdo. Em presença de HPB – - obstrução do fluxo urinário – ocasionando hipertrofia do detrusor com consequente alteração da estrutura e fisiologia da bexiga.

11 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Classificadas em obstrutivas e irritativas: Os sinais obstrutivos refletem uma distensibilidade diminuída da uretra prostática como: Hesitação para começar a urinar Redução da força e calibre do jato urinário. Retenção (tardio) Os sintomas irritativos são devido à uma perda da complacência do detrusor e de sua instabilidade, inibindo sua contração, e incluem: Nictúria Urgência Polaciúria Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga

12 RESPOSTA FISIOLÓGICA, ANATOMICA E CLÍNICA
Fase inicial: - diminuição do fluxo urinário, com micção lenta elevada pressão do detrusor, mas com esvazia- mento normal da bexiga Fase secundária: - a pressão elevada para manter a micção oca- siona hipertrofia muscular, perda da contratilida- de, com aparecimento de celas, trabeculações e divertículos - hesitação, jato intermitente, gote- jamento terminal. Fase tardia: - perda do tonus, sensibilidade alterada, residuo p.m., incontinência paradoxal e retenção urinária aguda.

13 AVALIAÇÃO CLÍNICA Exame físico – Exame geral
Toque retal, -pelo qual diversos aspectos da próstata são avaliados, como: Volume, limites, sensibilidade,su- perfície, mobilidade,e consistên- cia, além da presença de nódulos, que podem significar a presença de câncer de prostata também presente.

14 AVALIAÇÃO CLÍNICA História clínica – LUTS
Quantificação dos sintomas I-PSS. a) leve 0 a7 b) moderado 8 a 18 c) grave 19 ou mais

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16 DIAGNÓSTICO Clínico - devido as queixas de LUTS e pelo aumento de volume da glândula ao toque retal. Exames complementares - determinar com maior precisão o grau de obstrução de esvaziamento vesical e para planejar o tratamento: a – urinálise b - PSA c – Urodinâmica d – Ultra-sonografia

17 Indicado nos pacientes com sintomatologia moderada I-PSS de 8 a 19:
TRATAMENTO CLÍNICO 80% de preferência Indicado nos pacientes com sintomatologia moderada I-PSS de 8 a 19: 1. Espera vigilante 2. Tratamento medicamentoso - três principais grupos de medicamentos:

18 Agentes fitoterápicos: via ação de componentes esteróides (sistoesteróides e fitoesteróides) - diminuiriam a colesterolemia, inibindo a formação de prostaglandinas, dificultando a conversão de testosterona.

19 Hormonioterapia: uso de bloqueadores da 5a-redutase para promover a queda seletiva dos níveis séricos e intraglandulares de DHT sem alterar a produção de testosterona. Procura-se assim diminuir o volume da próstata sem afetar a libido ou a potência sexual.

20 Alfabloqueadores: há predomínio de receptores alfa-1a no tecido prostático, uretra e colo vesical. Têm ação em curto período de tempo.  

21 TRATAMENTO CIRÚRGICO São indicações absolutas de cirurgia:
Hidronefrose e uremia Infecção urinária recidivante Hematúria persistente Incontinência paradoxal Cálculo e grandes divertículos vesicais São indicações relativas de cirurgia: Sintomas moderados Litíase e diverticulo vesical Resíduo urinário significativo Fluxo urinário reduzido

22 Ressecção transuretral de próstata – RTU
Limitações: Habilidade do cirurgião Próstata até 60 gramas de volume Tempo cirúrgico inferior a 2 horas

23 Prostatectomia a céu aberto
Via de acesso cirúrgico abdominal retropubica: prostatas volumosas - cálculo de bexiga, divertículos - impossibilidade para RTU 5% dos casos na atualidade

24 TRATAMENTO Restrição de consumo de líquidos Suspensão de diuréticos e produtos cafeinados

25 CÂNCER DE PRÓSTATA Neoplasia maligna mais comum nos homens.
A escolha do tratamento deve ser individualizada, com base nas condições de saúde do paciente, em co-morbidades e na preferência do paciente.

26 Fatores de Risco História familiar Componente hereditário
9% de todos os tumores 43% pacientes < 55 anos Risco de desenvolver câncer de próstata Número de parentes afetados Idade no momento do diagnóstico

27 Fatores de Risco Idade < 39 anos 1/10.000 40 - 59 anos 1/103

28 SINAIS E SINTOMAS Precoces – NENHUM
Intermediário: MICCIONAIS, IMPOTÊNCIA (compressão vasos e uretra) Tardios : Perda de peso, Dor óssea (Metástases)

29 PSA / Idade Idade / anos PSA ng/ml < 2,5 < 3,5 < 4,5 < 6,5 ↑ Sensibilidade - jovens ↑ Especificidade - idosos

30 Câncer Prostático Clinicamente Localizado
A prostectomia radical fica reservada para pacientes com >70 anos em excelente estado de saúde e com expectativa de vida superior a 15 anos. Radioterapia- não invasivo. Terapia hormonal- paliativa, visa reduzir os níveis séricos de testosterona, para suprir o crescimento do câncer. Conservador: Pacientes com expectativa de vida menor que 10 anos, tumor de baixo grau. Dosar o PSA a cada 6 meses. Se aumentar ou surgir sintomas, pode ser instituído o tratamento.

31 Sem metástase: radioterapia- sobrevida de 10 anos-10-30%.
Terapia hormonal


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