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Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação.

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1 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Rio de Janeiro, 02 de março de 2012

2 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional 1. Um desafio contemporâneo Origem dessa apresentação: o pós-doutorado Brasil, hoje – realidade institucional (UFMG, UnB, UFRGS, Unirio, outras) – desafio dos currículos Baixo grau de consenso – vitalidade x incerteza É preciso dialogar? Faz diferença? Informação: acrescenta algo novo? Tem algo a dizer além da tradição de ABM?

3 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional 2. Arquivologia, Biblioteconomia, Museologia Análise dos campos passa, antes, pela análise da produção teórica/científica em cada área Análise criteriosa do “estoque” de teorias, correntes e tendências em cada área Ponto de partida – argumento de Silva (2006), existência de dois paradigmas: a)Um histórico, tecnicista, custodial b)Outro pós-custodial, dinâmico, informacional, científico Paradigma: não sinônimo de teoria; estrutura subjacente, coletiva, comum a diversas teorias

4 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional 2.1. Evolução/consolidação de ABM Renascimento: primeiros tratados, coleção, acervo, “patrimônio”, tesouros – guarda, preservação Modernidade: rotinas institucionais, “gestão” Positivismo: técnicas de tratamento, regras, “nomos”, “grafias” Espaço reflexivo – ciências “auxiliares” Ciências dos objetos, das instituições que os custodiam e das técnicas para tratá-los - PARADIGMA Separação acentuada pelas associações profissionais (fim do XIX, início do XX)

5 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional 2.2. Superação de um paradigma Evolução: Teorias do séc XX apontaram temáticas / problematizações para além do quadro anterior – cruzamentos, encontros Surpresa pela quantidade de pontos comuns entre A, B e M – em vez de diferenças entre elas, diferenças entre teorias Agrupamento em quatro (ou cinco) grandes eixos temáticos

6 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional a) Estudos funcionalistas Propostas para tornar A, B e M dinâmicos, vivos, ativos Lógica da eficácia, produtividade Cumprimento de funções/tarefas no ambiente mais amplo ao qual pertencem (sociedade como um todo; organizações)

7 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional Arquivologia- Eficácia, arquivos correntes – Jenkinson, Casanova - Avaliação, teoria do valor – Muller, Brooks, Schellenberg - Records management, Warren - Dinamização de arquivos – Alberch i Fugueras Biblioteconomia- Public Library Movements, Horace, Mann - Referência, Green - Chicago, Butler, Shera, funções na sociedade - Cinco leis, Ranganathan; outros: Thompson, Urquhart - Library Media Centers Museologia- “Museum education”, Flower, Gilman, Coleman, Dana, Goode, iniciativas práticas (ex: Toledo) - Museu imaginário, Malraux – Centro Pompidou - Comunicação, Cameron - “Nova museologia” (Vergo, etc) - Tipologia de museus

8 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional b) Estudos críticos Impacto do pensamento crítico sobre a corrente positivista Relação com processos de dominação, conflito, poder – ABM como espaços de contradições Ideologia como categoria analítica Denúncia dos papéis desempenhados por A, B e M

9 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional Arquivologia- Critérios arquivísticos – Bautier, etc - Políticas nacionais de informação (Unesco) - “Mal estar” – Derrida, Colombo - Arquivística pós-moderna – Cook, Caswell, Schwartz Biblioteconomia- Ação cultural, gosto popular - Bibliotecas como “centro de cultura” (Milanesi) - Teoria marxista do escrito – Estivals, Meyriat, Breton Museologia- O “museu autoritário” – Valéry, Zola, Marinetti, Adorno - “Antimuseu” - Bourdieu, sociologia dos públicos - Anderson, “comunidade imaginada” - Museologia crítica: Santacana Mestre, Hernández Cardona

10 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional c) A perspectiva dos sujeitos Origem com pesquisas para dados de satisfação/avaliação (“feedback”) ou perfis de públicos Crítica à perspectiva de A, B e M agindo sobre os indivíduos Sujeitos ativos, produtores de significado

11 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional Arquivologia- Liberalização do acesso – CIA 1966, 1967 - Taylor, Dowle, Cox – necessidades de informação - Cidadãos – Coeuré, Duclert Biblioteconomia- “Estudos de comunidade” - Hábitos de leitura – Brascomb, Knapp, Evans - Estudos de avaliação - Necessidades e usos, variáveis – Line, Paisley, Lancaster, Brittain - Abordagem construtivista – Kuhlthau, Todd Museologia- Estudos de visitantes – Galton, Gilman - Estudos comportamentais – Robinson, Melton - Estudos de aprendizagem – Cummings, Derryberry, Shettel - Abordagem construtivista – Eason, Friedman - Modelo tridimesional (Loomis), teoria dos filtros (McManus), modelo sociocognitivo (Uzzell)

12 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional d) Teorias da representação Aspecto inicialmente tratado apenas de uma perspectiva técnica Problematização das técnicas e depois da própria dimensão significativa dos acervos e instrumentos utilizados para sua representação

13 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional Arquivologia- Record group, 1941 - CIA, 1964 – critérios para descrição - Manuais de Tascón, Tanodi - Teoria estruturalista de Laroche - Conceito de fundo e princípio de proveniência – Duchein, Lodolini, Duranti - ISAD (G) e ISAAR (CPF) Biblioteconomia- Catalogação – IFLA, AACR, ISBD; OCLC, FRBR - Classificação bibliográfica – Dewey, Cutter, Otlet - Teoria da classificação facetada – Ranganathan, CRG - Teoria do conceito - Linguagens de indexação Museologia- “Documentação museológica”, Taylor, Schnapper, Roberts - Práticas de significação – Semedo, Lorente, Duncan - Estudos culturais – Hooper-Greenhill, Pearce - Iniciativas: historicismo radical de Dorner, period rooms do Prado, Smithsonian, Trocadero, etc

14 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional e) Abordagens contemporâneas Novos tipos de instituições e serviços Espaço extra-institucional Fluxos, circulação Interação mútua entre instituições e públicos Perspectivas globalizantes, sistêmicas, “totais”, “integrais” Imaterial Tecnologias digitais (mais do que instrumental) Demanda por um novo paradigma

15 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional Arquivologia-Conceito de arquivo – CIA 1962, Tanodi (“arquivalia”) - Tipos de arquivos – sonoros, visuais, microfilme, arte - Programa RAMP - A questão da tecnologia - Arquivística integrada – Couture, Rousseau, Ducharme - Arquivos como construções sociais – Thomassen - História oral, arquivos pessoais e familiares Biblioteconomia-Mediação – Ortega y Gasset, Litton, Gómez Hernández, Estabel; “assembleia de usuários” (Fonseca) - “Biblioteca 2.0”, Casey, Miller, Maness - Competência informacional – Zurkowsky - Bibliotecas eletrônicas - Rowley Museologia-Ecomuseus e a Nova Museologia (Rivière, Varine) - ICOM Santiago 1972, Quebec 1984 – Minom - Musealização – Fernández Paz, Agudo Torrico, “bem cultural” - O “museal” x “ciência do hospital” - Stranszky - Patrimônio imaterial - Museu virtual, Museum Informatics (Marty, Jones)

16 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional 3. A Ciência da Informação Entendimentos diversos a)Visão da Bibliografia, Documentação – ALA, SLA, ADI, ASIS&T – ênfase na ICT – área LIS b)Visão da RI, fundamentos em Shannon e Weaver; Wierner; Bush c)Outras experiências: SIC (França), CD (Espanha), IS (Canadá), Brasil É preciso uma outra CI para dialogar com ABM?

17 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional 3.1. A CI é uma ciência? Para se ter um domínio, existência de um objeto Há um novo objeto empírico? Ilusão de autonomia e contornos definidos – outras áreas (ou quase todas!) estudam a informação Qual a especificidade da CI, então? O objeto não pode vir referenciado no empírico; “objetos de conhecimento” não são as coisas do mundo, são formas de conhecê-las CI: um OLHAR INFORMACIONAL sobre a realidade

18 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional 3.2. O “estoque” da CI ICT (fluxos, comunicação informal, colégios invisíveis) Teoria Matemática, RI e metrias (probabilidade, leis) Usuários (dimensão cognitiva) GIC (conhecimentos tácito e explícito) Economia política (fluxos, geopolítica, sociedade da informação OICD (ontologias, websemântica)

19 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional 3.3. O conceito de informação Shannon e WeaverTécnicoSemânticoPragmático CapurroFísicoCognitivoSocial SilvaQuantificação, reprodutibilidade, transmissibilidade Pregnância (do sentido) Integração dinâmica (contexto) e estruturação pela ação SínteseFísico/material, “coisa” Semântico, significado, relação inf/conhecimento Intersubjetivo, pragmático, construída coletivamente na ação Conceito de informação: in-formar, ação humana de conferir existência material a algo

20 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional 3.4. Perspectivas atuais em CI a)Capurro, Enancib 2003 – perspectiva hermenêutica, significado (Ricoeur, Gadamer) b)Frohmann, Enancib 2006 – da materialidade aos regimes, contextos, situações (Foucault) c)Hjorland, Enancib 2007 – comunidades de discurso, intersubjetividade (Wittgenstein) d)Rendón Rojas, Enancib 2008 – relação sujeito/objeto (Piaget), imaginação, intervenção dos sujeitos (Cassirer)

21 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional 4. Um “balanço” das questões Necessidade de um paradigma mais consistente e complexo para consolidação de ABM Evolução própria atesta insuficiência do paradigma custodial Outra forma de tratar ABM – como informação, ir além do epifenômeno, âmbito dos sentidos e da ação humana, dos fluxos e da tensão material/imaterial, dos contextos e interações O que há de novo nessa configuração? Não são os mesmos elementos?

22 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional Sim, mas vistos e dispostos de maneira diferente, ressaltando a complexidade e a interdependência Aí está a especificidade do OLHAR INFORMACIONAL, lugar específico de onde analisar e compreender os fenômenos Informação como noção ampla: ABM nos variados contextos Informação como noção específica: ver nas diferentes situações um mesmo processo

23 Diálogos possíveis entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia com a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo – ECI/UFMG Curso de Pós-Graduação em Políticas de Informação e Organização do Conhecimento FACC/UFRJ – Arquivo Nacional CI, ciência nova, situação privilegiada: ainda em formação, não sedimentada, não rígida; potencialidades de modelos formativos Convergência: Não se trata de fundir ABM, fazê-las “se tornar” CI; objetivo mais amplo: fortalecimento mútuo Desafio de manter a separação naquilo que constitui especificidade, mas construir espaço reflexivo para além da especificidade profissional Modelos curriculares de diálogo: não são uma definição, são uma possibilidade; “trilha, e não trilho” 4.1. Possibilidades de aproximação?


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