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PublicouTherezinha Pinho de Sintra Alterado mais de 8 anos atrás
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FORMAÇÃO DO PETRÓLEO Etimologia: Petra – “pedra”; Oleum – “óleo”.
Estado Físico: Líquido viscoso e coloração escura(maioria dos casos). Ocorrência: Encontrado em poros de rochas, em terra firme ou sob o mar. Constituição: É constituído fundamentalmente por Hidrocarbonetos.
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PETRÓLEO Combinação complexa de hidrocarbonetos; Composta na sua maioria de hidrocarbonetos alifáticos, alicíclicos e aromáticos. Também pode conter quantidades pequenas de nitrogênio (N), oxigênio (O), compostos de enxofre (S) e metais, principalmente níquel (Ni) e vanádio (V).
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Registros históricos da utilização do petróleo remontam a 4000 a.C.
Os povos da Mesopotâmia, do Egito, da Pérsia e da Judéia já utilizavam o betume (forma pastosa do petróleo encontrado a céu aberto) para pavimentação de estradas, calafetação de grandes construções, aquecimento e iluminação de casas; No início da era cristã, os árabes davam ao petróleo fins bélicos e de iluminação. Hoje extraem-se do petróleo centenas de produtos químicos e farmacêuticos.
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MISTURA DE HIDROCARBONETOS DESTILAÇÃO FRACIONADA
PETRÓLEO MISTURA DE HIDROCARBONETOS DESTILAÇÃO FRACIONADA FRAÇÕES
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ORIGEM Resultado de uma transformação da matéria orgânica acumulada no fundo dos oceanos e mares durante milhões de anos, sob pressão das camadas de sedimentos que foram se depositando e formando rochas sedimentares. O conjunto dos produtos provenientes desta degradação, hidrocarbonetos e compostos voláteis, misturados aos sedimentos e aos resíduos orgânicos, está contido na rocha-mãe; A partir daí o petróleo é expulso sob efeito da compactação provocada pela sedimentação, migrando para impregnar areias ou rochas mais porosas e mais permeáveis,tais como arenitos ou calcários.
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JAZIDAS O petróleo ocorre sempre impregnando rochas sedimentares, como os arenitos. Como essas rochas são permeáveis, o óleo "migra" através delas pelo interior da crosta terrestre. Se for detido por rochas impermeáveis, acumula- se, formando então as jazidas. Das jazidas conhecidas, as mais importantes estão no Oriente Médio, Rússia, Estados Unidos, América Central e na região setentrional da América do Sul.
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EXTRAÇÃO Iniciada em 1859 na Pensilvânia, a produção ainda era modesta em 1900; As vésperas da II guerra mundial (1920) era relativamente pequena; Houve um aumento entre 1960 e 1973, 47% do consumo energético mundial; No Brasil, o primeiro poço produtor foi aberto em 1939, em Lobato, próximo de Salvador; A prospecção e a produção foram intensificadas após as crises dos anos 70.
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O sistema de extração do petróleo varia de acordo com a quantidade de gás acumulado na jazida.
Se a quantidade de gás for grande o suficiente, sua pressão pode expulsar por si mesma o óleo, com uma tubulação que comunique o poço com o exterior. Se a pressão for fraca ou nula, será preciso ajuda de bombas de extração.
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Do Poço a Refinaria EXTRAÇÃO EM TERRA Solo Cascalho Rocha impermeável
Rocha + gás natural PETRÓLEO
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EXTRAÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS Tecnologia no fundo do mar.
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REFINAMENTO O petróleo bruto, tal como sai do poço, não tem aplicação direta; Para utilizá-lo, é preciso fracioná-lo em seus diversos componentes - chamado de refino ou destilação fracionada; Para isso, aproveitam-se os diferentes pontos de ebulição das substâncias que compõem o óleo, separando-as para que sejam convertidas em produtos finais.
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O PROCESSO DE REFINO Dessalinização do petróleo bruto em que são eliminados os sais minerais; Óleo é aquecido a 320° C em fornos de fogo direto e passa para as unidades de fracionamento; O petróleo aquecido é introduzido na parte inferior da coluna junto com vapor de água para facilitar a destilação. Desta coluna surgem as frações ou extrações laterais, que ainda terão de ser transformadas para obter os produtos finais desejados; A maioria dos produtos é a seguir objetos de tratamentos suplementares para melhorar sua qualidade.
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Constituintes da destilação do petróleo
Nas refinarias, o petróleo é submetido a uma destilação fracionada, sendo o resultado desse processo separado em grupos. Nesta destilação encontramos os seguintes componentes: De 20 a 60 graus Celsius -> éter de petróleo De 60 a 90 graus Celsius -> benzino De 90 a 120 graus Celsius -> nafta De 40 a 200 graus Celsius -> gasolina De 150 a 300 graus Celsius -> querosene De 250 a 350 graus Celsius -> gasóleo De 300 a 400 graus Celsius -> óleos lubrificantes Resíduos -> asfalto, piche e coque Subprodutos -> parafina e vaselina
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FRAÇÃO GASOSA – Faixa de ebulição abaixo de 20ºC
FRAÇÃO GASOSA – Faixa de ebulição abaixo de 20ºC. Formada por metano, etano (principal componente do gás natural) propano e butano (componente do GLP)
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FRAÇÃO GASOLINA - – Faixa de ebulição até 150ºC
FRAÇÃO GASOLINA - – Faixa de ebulição até 150ºC. Formada por éter de petróleo, constituída por pentanos e hexanos, utilizada como solvente. Gasolina, composta por hidrocarbonetos entre 6 e 10 carbonos, utilizada como combustível. Benzina, composta por octanos e nonanos, utilizada como solvente.
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Representa apenas entre 7% e 15% do petróleo bruto
GASOLINA Representa apenas entre 7% e 15% do petróleo bruto CRACKING* C12H26 → C8H C2H4 (*) Quebra, por aquecimento (450oC – 700oC) de Hidrocarbonetos maiores (querosene / óleos lubrificantes) em cadeias menores (gasolina).
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MOTOR A EXPLOSÃO
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QUALIDADE DA GASOLINA Qualidade: maior resistência à compressão.
MENOS SUPORTA: n-heptano: H3C-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3 MAIS SUPORTA: Isoctano: CH H | | H3C – C – C – C – CH3 | H2 | CH CH3
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ANTIDETONANTES (a gasolina aditivada)
OCTANAGEM DA GASOLINA Escala para medir qualidade: Índice de Octanagem 0% % % 0% - Isoctano % - Isoctano 100% - n-heptano % - n-heptano ANTIDETONANTES (a gasolina aditivada)
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FRAÇÃO QUEROSENE – Faixa de ebulição entre 150º e 300°C
FRAÇÃO QUEROSENE – Faixa de ebulição entre 150º e 300°C. Hidrocarbonetos entre 10 e 16 carbonos, utilizada como combustível. FRAÇÃO DIESEL – Faixa de ebulição entre 250º e 400°C. Hidrocarbonetos entre 12 e 20 carbonos, utilizada como combustível.
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FRAÇÃO NAFTA – Intermediária entre as frações gasolina e querosene, utilizada na indústria petroquímica. FRAÇÃO ÓLEOS LUBRIFICANTES – Faixa de ebulição entre 300º e 400°C. Hidrocarbonetos entre 25 e 35 carbonos, utilizada na lubrificação de componentes mecânicos. FRAÇÃO RESÍDUOS – Hidrocarbonetos superiores acima de 35 carbonos. Empregada em vedações, graxas para sapatos, impermeabilização e pavimentação asfáltica.
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Questões Políticas e Econômicas
O petróleo se tornou provavelmente a mais importante substância negociada entre países e corporações, e tem sido, a partir do século XX, um fator político importante e causador de crises entre governos; Entre os eventos históricos mais importantes que podem ser diretamente ou parcialmente ligados ao petróleo estão: A Crise do petróleo na década de 1970; A Primeira Guerra do Golfo; Diferentes guerras entre os países árabes, inclusive a Guerra Irã-Iraque; Guerra Iraque-Estados Unidos (Invasão do Iraque);
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INDÚSTRIA PETROLÍFERA
EUA em 2015 ultrapassou Arábia Saudita → Maior produtor do mundo (Desde 1975). PETROBRÁS: 416ª no ranking das maiores do mundo, avaliada em 44,4 bilhões de dólares; Importa 430 mil barris/dia; (derivados) 1ª. em extração em águas profundas.
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Principais países produtores de Petróleo
Valores de produção em 2015, em milhões de barris por dia: 1º Estados Unidos ,64 2º Arábia Saudita ,5 3º Rússia ,83 4º Canadá ,24 5º China ,13 . . . 13º Brasil ,998 Pré-sal 726,4 mil barris/dia 1 barril = 159 litros de óleo cru
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Maiores Consumidores de Petróleo
Valores de consumo em 2013, em milhões de barris por dia: 1º Estados Unidos ,55 2º China ,22 3º Japão ,71 4º Índia ,65 5º Rússia ,17 6º Arábia Saudita ,93 7º Brasil ,80 8º Alemanha ,35
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