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PublicouLuna Affonso Casado Alterado mais de 8 anos atrás
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Walter Benjamin (1892-1940)
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Grande estudioso da cultura francesa. Associado à Escola de Frankfurt e à Teoria Crítica Traduziu para o alemão as obras de Charles Baudelaire e Marcel Proust. Tem grande contribuição para o estudo da estética e das teorias da comunicação. Seus estudos são evocados sempre que os estudos sobre os meios são realizados. Suas obras não se enquadram apenas em uma área: elas são objetos de estudo na Sociologia, na Teoria Literária, na Teoria Estética e nas Teorias da Comunicação.
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Obras Benjamin escreveu pequenos textos, ensaios de no máximo 30 páginas. A exceção é a obra inacabada “Trabalho das passagens”. No Brasil, seus textos mais famosos estão reunidos nos três volumes do livro “Obras escolhidas”, da editora Brasiliense. Seus textos mais conhecidos são: “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”, “O narrador”, “O flâneur”, “Teses sobre o conceito de história”.
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Ideias -As mudanças tecnológicas influenciam mudanças na percepção e na construção da cultura. -Análise da modernidade na Paris da segunda metade do século XIX. -Passagens (galerias), reurbanização, o olhar de Charles Baudelaire sobre a cidade, o flâneur, o jogo, a prostituição, as paradas militares.
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“O narrador” (1933) Com a modernidade o narrador está desaparecendo. O narrador era responsável por fixar a cultura e as tradições morais de uma sociedade. Havia dois tipos: 1) o sedentário e 2) o viajante O narrador foi substituído pela mídia.
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“O obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica” (1936) Duas versões: uma delas, para ser publicada pela Escola de Frankfurt, foi alterada a pedido de Adorno, com uma posição mais crítica em relação à modernidade. A arte sempre pôde ser reproduzida, mas a partir do século XIX, com a invenção da fotografia e da imprensa de massa, a reprodução passou a ser em escala muito maior. A reprodutibilidade técnica (mais tarde chamada de “indústria cultural”) destituiria a “aura” dos objetos artísticos. A “aura” é o sentimento de autenticidade do objeto artístico.
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Diferente de Adorno, Benjamin vê a modernidade como positiva, ainda que com de uma forma crítica. A experiência cotidiana é mediada pela reprodução técnica, ou seja, pela mídia, mas a mídia, ao menos, pode fortalecer, de forma indireta, as obras de arte “autênticas”. Benjamin analisa o cinema e a fotografia. Compara o cinema com o teatro, destacando a mensagem. Compara a fotografia com a pintura, falando da representação da realidade.
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No “Trabalho das passagens”, a grande novidade é a metodologia usada para a sua pesquisa: revistas, imagens, poemas, anúncios – e não apenas as fontes bibliográficas são usadas em sua reflexão.
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Jürgen Habermas (1929) Integra a segunda geração da Escola de Frankfurt. Retoma a teoria crítica, fazendo uma reflexão sobre a opinião pública e a relação entre a mídia e política. Seu trabalho mais importante é a “A mudança estrutural da esfera pública burguesa” (1962). E a “Teoria da ação comunicativa” (1981).
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Esfera pública Em toda sua obra, Habermas defende a retomada dos valores iluministas. Ele afirma que a modernidade não terminou, mas que seu projeto foi interrompido. É preciso retomá-lo. Afirma que a “esfera pública” se desenvolveu na era burguesa. Algo semelhante – embora mais limitado – existia em outros períodos: Grécia – ágora; Roma – fórum. Na Idade Média, ela deixou de existir. Na modernidade, no século XVIII, ela surge com a imprensa partidária e independente. Com ela, os cidadãos podem exercer os seus direitos políticos e construir uma sociedade democrática.
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Uma das críticas a teoria de Habermas - incorporadas a obras posteriores suas – é quanto à limitação da “esfera pública”.Ela não era universal; só atingia a burguesia. Deixava de fora os trabalhadores pobres e as mulheres. Restringia-se também aos países mais ricos da Europa. Habermas afirma que a “esfera pública” é modificada já em meados do século XIX, quando a mídia torna-se um negócio privado, dominado por grandes empresas. A questão política e a democracia ficam em segundo plano. A “Teoria da ação comunicativa”, que propõe uma pragmática da comunicação, das relações interpessoais, retoma elementos da teoria da “esfera pública”. Ela prega a participação mais ativa, por meio da comunicação, nas comunidades. Com isso, espera enfrentar todos os tipos de arbitrariedades.
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