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Carlos Alberto Ávila Araújo Fundamentos da Ciência da Informação.

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1 Carlos Alberto Ávila Araújo Fundamentos da Ciência da Informação

2 Área de Ciência da Informação, no CNPq DENTRO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS,ENTRE COMUNICAÇÃO E MUSEOLOGIA DENTRO DELA, ONZE SUBÁREAS: 1 - Teoria da informação 2 - Teoria geral da informação 3 - Processos da comunicação 4 - Representação da informação 5 -Biblioteconomia 6 - Teoria da classificação 7 - Métodos quantitativos. Bibliometria 8 - Técnicas de recuperação da informação 9 - Processos de disseminação da informação 10 - Arquivologia 11 - Organização de arquivos

3 UnB UFMG UFRGS Unesp UEL UFBA UFPb UFES UFSC UFPA FURG UFF UFAM Unirio UFPE UFG

4 INFORMATION SCIENCE & TECHNOLOGY INFORMATION STUDIES SCIENCES DE L’INFORMATION ET DE LA COMMUNICATION INFORMACIÓN Y DOCUMENTACIÓN INFORMATIKA LIBRARY AND INFORMATION SCIENCE BIBLIO TECOLO GÍA Y CIENCIA DE LA INFOR MACIÓN

5 1. Evolução histórica Origem das instituições coletoras da produção humana - técnicas arquivísticas, biblioteconômicas, museológicas Bibliografia no século XV: Gesner, Tritheim – primeiro traço pós-custodial Bibliografia e Biblioteconomia juntas nos séculos seguintes

6 1.1. Surgimento das áreas ABM Renascimento: primeiros tratados, coleção, acervo, “patrimônio”, tesouros – guarda, preservação Modernidade: rotinas institucionais, “gestão” Positivismo: técnicas de tratamento, regras, “nomos”, “grafias” Espaço reflexivo – ciências “auxiliares” Ciências dos objetos, das instituições que os custodiam e das técnicas para tratá-los Separação acentuada pelas associações profissionais (fim do XIX, início do XX)

7 De re diplomática, de Dom Jean Mabbilon, publicada em 1681, que contém “os primeiros elementos da doutrina arquivística” (FONSECA, 2005, p. 31)

8 Advis pour dresser une bibliothèque, de Gabriel Naudé, publicada em 1627, que marca a “transição da biblioteconomia empírica para a moderna prática bibliotecária” (FONSECA, 1979, p. 11)

9 Museographia, de Gaspar Neickel, de 1727, com conselhos e normas sobre a exposição dos objetos em museus, a maneira de conservá-los e seu estudo (HERNÁNDEZ HERNÁNDEZ, 1998, p. 23).

10 INSTITUIÇÕES COLETORAS (UNIDADES DE INFORMAÇÃO) OBJETOS CUSTODIADOS (DOCUMENTOS) REGRAS DE TRATAMENTO TÉCNICO DOS ACERVOS

11 1.2. A Documentação Otlet e La Fontaine, 1895, I Conferência Internacional de Bibliografia – criação do IIB → IID (1931) → FID (1938) RBU, CDU, fichas O conceito de documento; o Traité (1934) Projeto universalista: armazenar e representar todo o conhecimento humano; necessidade de cooperação internacional Traço do “pós-custodial” Continuidade: França (Briet), EUA (Bradford), Espanha (López Yépes) No Brasil: 1899 um membro; 1900 adoção da CDU; 1911 Serviço de Bib e Doc; diminuiu após 1930; IBBD 1954

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14 1.3. A relação com a Biblioteconomia Separação entre bibliotecas públicas e bibliotecas especializadas 1908, ALA x SLA → ADI → ASIS Borko: “práticas biblioteconômicas devem ou deveriam ser sustentadas por achados teóricos da CI” Shera: continuum Taylor, Syracuse School of Information Studies, 1972: “mudança não é cosmética; atividades e estudos são outros”

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16 1.4. Os cientistas da informação Atitude de alguns cientistas de várias áreas científicas 1921, serviço de disseminação de ICT 1948, Royal Society Scientific Information Conference 1958, Institute of Information Scientists; Vserossiisky Institut Nauchnoi i Tekhnicheskoi Informatsii – Viniti; International Conference on Scientific Information 1960 – escritório de ICT da Nasa 1962, Machlup – produção e distribuição de conhecimento na sociedade 1963, Relatório Weinberg: agência de governo devem assumir a responsabilidade pela transferência da inf ASIS, Viniti, Unesco, Ibict Miksa: “dois paradigmas”

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19 Modelo do Unisist, 1971

20 1.5. A questão tecnológica 1925, microfilmes – Goldberg – o “conteúdo” 1945, Vannevar Bush, MIT – o problema e a solução (Memex) Recuperação da informação, Mooers, déc 1950 1957: Cranfield Project I, Gremas (Fugmann), Uniterm (Taube) 1960, primeira demonstração de busca por computador 1963, Aslib’s Cranfield Project II – experimental indexing evaluation Saracevic: “núcleo” da CI “Pais” da CI: Bush, Wiener, Shannon, Bradford, Clarke

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23 1.6. A consolidação da CI 1949, Teoria Matemática da Comunicação de Shannon e Weaver – primeiro conceito científico de informação Processo de comunicação como E-R envolvendo três dimensões (técnica, semântica, pragmática) – redução do objeto Consolidação com as conferências do Georgia Tech (1962), com Borko (1968) e Saracevic (1970) – “efetiva comunicação dos registros” CI = ICT + LIS + RI

24 1.7. As décadas seguintes Desenvolvimento de diferentes subáreas: ICT, GIC, OICD, EU, EPI, IM Caracterização como campo científico – pós-moderna, social, interdisciplinar Evolução do conceito de informação: virada cognitiva, virada pragmática E... a relação com os campos de A, B, M, D, GI, SI, etc

25 2. Um desafio contemporâneo CI se instalou institucionalmente no espaço da Biblioteconomia Porém, “a relação entre biblioteconomia e ciência da informação é um dos problemas intelectuais mais complexos que a educação em ciência da informação e biblioteca enfrenta” (Smith, 1998, apud Robredo, 2003, p. 68-69) Depois, sustentou institucionalmente Arquivologia e, em alguns casos, Museologia Implicações epistemológicas – currículos, eventos, agendas de pesquisa

26 Consolidação de um paradigma em fins do século XIX INSTITUIÇÕES COLETORAS (UNIDADES DE INFORMAÇÃO) OBJETOS CUSTODIADOS (DOCUMENTOS) REGRAS DE TRATAMENTO TÉCNICO DOS ACERVOS

27 2.1. Estudos funcionalistas Propostas para tornar A, B e M dinâmicos, vivos, ativos Lógica da eficácia, produtividade Cumprimento de funções/tarefas no ambiente mais amplo ao qual pertencem (sociedade como um todo; organizações) Primeira manifestação de um pensamento “pós- custodial”

28 Arquivologia- Eficácia, arquivos correntes – Jenkinson, Casanova - Avaliação, teoria do valor – Muller, Brooks, Schellenberg - Records management, Warren - Dinamização de arquivos – Alberch i Fugueras Biblioteconomia- Public Library Movements, Horace, Mann - Referência, Green - Chicago, Butler, Shera, funções na sociedade - Cinco leis, Ranganathan; outros: Thompson, Urquhart - Library Media Centers Museologia- “Museum education”, Flower, Gilman, Coleman, Dana, Goode, iniciativas práticas (ex: Toledo) - Museu imaginário, Malraux – Centro Pompidou - Comunicação, Cameron - “Nova museologia” (Vergo, etc) - Tipologia de museus

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30 2.2. Estudos críticos Impacto do pensamento crítico sobre a corrente positivista Relação com processos de dominação, conflito, poder – ABM como espaços de contradições Ideologia como categoria analítica Denúncia dos papéis desempenhados por A, B e M Resgate da perspectiva histórica/contextual das instituições e das práticas que se desenvolvem nelas

31 Arquivologia- Critérios arquivísticos – Bautier, etc - Políticas nacionais de informação (Unesco) - “Mal estar” – Derrida, Colombo - Arquivística pós-moderna – Cook, Caswell, Schwartz Biblioteconomia- Ação cultural, gosto popular - Bibliotecas como “centro de cultura” (Milanesi) - Teoria marxista do escrito – Estivals, Meyriat, Breton Museologia- O “museu autoritário” – Valéry, Zola, Marinetti, Adorno - “Antimuseu” - Bourdieu, sociologia dos públicos - Anderson, “comunidade imaginada” - Museologia crítica: Santacana Mestre, Hernández Cardona

32 x x x x x

33 2.3. A perspectiva dos sujeitos Origem com pesquisas para dados de satisfação/avaliação (“feedback”) ou perfis de públicos – lógica de controle Crítica à perspectiva de A, B e M agindo sobre os indivíduos Sujeitos ativos, produtores de significado

34 Arquivologia- Liberalização do acesso – CIA 1966, 1967 - Taylor, Dowle, Cox – necessidades de informação - Cidadãos – Coeuré, Duclert Biblioteconomia- “Estudos de comunidade” - Hábitos de leitura – Brascomb, Knapp, Evans - Estudos de avaliação - Necessidades e usos, variáveis – Line, Paisley, Lancaster, Brittain - Abordagem construtivista – Kuhlthau, Todd Museologia- Estudos de visitantes – Galton, Gilman - Estudos comportamentais – Robinson, Melton - Estudos de aprendizagem – Cummings, Derryberry, Shettel - Abordagem construtivista – Eason, Friedman - Modelo tridimesional (Loomis), teoria dos filtros (McManus), modelo sociocognitivo (Uzzell)

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36 2.4. Teorias da representação Aspecto inicialmente tratado apenas de uma perspectiva técnica – representação únivoca, correta Problematização das técnicas e depois da própria dimensão significativa dos acervos e instrumentos utilizados para sua representação Progressivo abandono de uma perspectiva representacional (espelho) em prol de uma semiótica

37 Arquivologia- Record group, 1941 - CIA, 1964 – critérios para descrição - Manuais de Tascón, Tanodi - Teoria estruturalista de Laroche - Conceito de fundo e princípio de proveniência – Duchein, Lodolini, Duranti - ISAD (G) e ISAAR (CPF) Biblioteconomia- Catalogação – IFLA, AACR, ISBD; OCLC, FRBR - Classificação bibliográfica – Dewey, Cutter, Otlet - Teoria da classificação facetada – Ranganathan, CRG - Teoria do conceito - Linguagens de indexação Museologia- “Documentação museológica”, Taylor, Schnapper, Roberts - Práticas de significação – Semedo, Lorente, Duncan - Estudos culturais – Hooper-Greenhill, Pearce - Iniciativas: historicismo radical de Dorner, period rooms do Prado, Smithsonian, Trocadero, etc

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39 2.5. Abordagens contemporâneas Novos tipos de instituições e serviços Espaço extra-institucional Fluxos, circulação Interação mútua entre instituições e públicos Perspectivas globalizantes, sistêmicas, “totais”, “integrais” Imaterial Tecnologias digitais (mais do que instrumental) Demanda por um novo paradigma

40 Arquivologia-Conceito de arquivo – CIA 1962, Tanodi (“arquivalia”) - Tipos de arquivos – sonoros, visuais, microfilme, arte - Programa RAMP - A questão da tecnologia - Arquivística integrada – Couture, Rousseau, Ducharme - Arquivos como construções sociais – Thomassen, Delgado Gómez - História oral, arquivos pessoais e familiares Biblioteconomia-Mediação – Ortega y Gasset, Litton, Gómez Hernández, Estabel; “assembleia de usuários” (Fonseca) - “Biblioteca 2.0”, Casey, Miller; “Nova Biblioteconomia” (Lankes) - Competência informacional – Zurkowsky - Bibliotecas eletrônicas – Rowley Museologia-Ecomuseus e a Nova Museologia (Rivière, Varine) - ICOM Santiago 1972, Quebec 1984 – Minom - Musealização – Fernández Paz, Agudo Torrico, “bem cultural” -O “museal” x “ciência do hospital” - Stránský - Patrimônio imaterial - Museu virtual, Museum Informatics (Marty, Jones)

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42 Iniciativas recentes LIS – diálogo com uma parte da Biblio e pouco com A e M Canadá: AN + BN; Europeana; Espanha: Anabad e cursos CI; França: políticas culturais; Portugal Argentina: “I Congreso Nacional de Archivos, Bibliotecas y Museos - ABM 2010” “Encuentro Latinoamericano de Bibliotecarios, Archivistas y Museólogos (EBAM) Brasil: Integrar 2002, 2006; ABM pós-custodial 2011; Abrainfo Desafios dos “núcleos comuns”

43 Dimensão epistemológica Relação da CI com A, B, M, GI, SI, D, etc, está na pauta das questões epistemológica contemporâneas Repostas de diferentes países e a realidade brasileira Momento de fraqueza/potência epistemológica


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