Carregar apresentação
PublicouRosângela Viveiros Prada Alterado mais de 8 anos atrás
1
Acne Denise Quinta Malachias RA:048024 Elisa Malvina Bufolo RA:060351
Isabel Greco Tavora RA:044093
2
Introdução A acne é dermatose crônica da unidade pilosebácea
Atinge principalmente adolescentes
3
Introdução Ocorre em todas as raças, embora seja menos intensa em orientais e negros Prevalência maior no sexo masculino, por influência androgênica Em geral, cura é espontânea
4
Etiopatogenia Hiperprodução de sebo glandular;
Hiperqueratinização folicular; Colonização bacteriana folicular; e Liberação de mediadores da inflamação no folículo e derme adjacente.
6
Hiperprodução de sebo glandular
A secreção ocorre por influência de hormônios andrógenos O aumento da secreção pode ser causado por: aumento na produção de andrógenos aumento da disponibilidade de andrógenos livres aumento da resposta do órgão alvo
7
Hiperqueratinização folicular
Alteração no processo de descamação que ocorre nos queratinócitos do ducto folicular Fator central no desenvolvimento da acne Determina a formação de microcomedões
8
Colonização bacteriana folicular
Principais microorganismos Propionibacterium acnes; Staphylococcus epidermidis ; Malassezia furfur Suas lipases hidrolisam os triglicérides do sebo, originando ácidos graxos livres que são comedogênicos e irritam o revestimento folicular
9
Liberação de mediadores da inflamação
Não são conhecidos todos os fatores envolvidos Acredita-se que o dano dérmico resulte da difusão de mediadores biologicamente ativos a partir da ruptura do folículo sebáceo
10
Manifestações clínicas
Lesões não-inflamatórias Microcomedões Comedões fechados Comedões abertos Lesões inflamatórias Pápulas Pústulas Nódulos Quisto Cicatrizes
11
Classificação Acne Vulgar Forma mais comum
Afeta cerca de 80-85% dos adolescentes É dividida clinicamente em quatro níveis
12
Classificação Grau I – Acne Comedônica Forma mais leve
Não inflamatória Presença de comedões, algumas pápulas e poucas pústulas
13
Manifestações clínicas
Grau II – Acne Pápulo-Pustulosa Presença de comedões, pápulas eritematosas (lesões sólidas) pústulas (lesões purulentas)
14
Manifestações clínicas
Grau III – Acne Nódulo-Cística Presença de comedões, pápulas e pústulas Reação inflamatória, Formação de nódulos furunculóides, onde pode ocorrer a formação de pús.
15
Manifestações clínicas
Grau IV - Acne Conglobata Forma grave de acne Semelhante ao grau III Associada a nódulos purulentos Formação de abscessos e fístulas
16
Manifestações clínicas
Acne Fulminans Forma rara Evolução rápida Complicações sistêmicas Artrite Ulceração cutânea Febre Reação leucemóide
17
Tratamento da acne Tratamento farmacológico Tratamento cosmético
Tópico Sistêmico Tratamento cosmético Eficaz apenas em casos leves
18
Tratamento farmacológico
Tópico – indicado para casos leves a moderados Retinóides Peróxido de benzoíla Antibióticos tópicos Alfa-hidroxiácidos Sistêmico – para os casos mais severos e resistentes Antibióticos orais Isotretinoína Terapêutica hormonal
19
Fármacos tópicos Retinóides Tretinoína Isotretinoína
Para acne não-inflamatória ou comedônica Aumenta renovação celular Diminuie a coesão das células queratinizadas Isotretinoína Semelhante à tretinoína Causa maior sensibilização
20
Fármacos tópicos Peróxido de benzoíla Peróxido orgânico
Efeito antibacteriano Eficaz na acne inflamatória
21
Fármacos tópicos Antibióticos tópicos
Bastante eficazes no controle dos microorganismos Apresentam menos efeitos colaterais Mais usados: eritromicina clindamicina
22
Fármacos tópicos Alfa-hidroxiácidos Agem como esfoliante
Promovem remoção de corneócitos ácidos glicólico, láctico, tartárico e glucônico Usados por dermatologistas para peeling facial
23
Fármacos sistêmicos Indicados para as formas mais severas
Usados em combinação com fármacos tópicos
24
Fármacos sistêmicos Antibióticos orais
Indicados no tratamento da acne inflamatória Diminuem a população de P. acnes nas unidades pilo-sebáceas Mais comuns: Tetraciclina Eritromicina Ampicilina
25
Fármacos sistêmicos Terapêutica hormonal
Indicado para mulheres com sinais clínicos de hiperandrogenismo Contraceptivos orais Possuem estrogênios (etinil-estradiol e mestranol) que atuam reduzindo a secreção de androgênios pelos ovários Glicocorticóides Usado quando não há resposta aos contraceptivos orais ou à espironolactona Espironolactona Tratamento da acne adulta
26
Fármacos sistêmicos Isotretinoína
Retinóide oral derivado da vitamina A Apresenta melhora em cerca de 90% dos casos Principal mecanismo de ação ocorre na glândula sebácea
27
Fármacos sistêmicos Isotretinoína Efeitos colaterais:
secura labial, ressecamento da mucosa nasal, secura da pele com descamação e prurido Proibido para mulheres grávidas, pois causa malformações fetais
28
Tratamento cosmético Uso tópico Melhoram o estado geral da pele
Equilíbrio de hidratação e oleosidade Usados sozinhos ou para complementar tratamentos medicamentosos 28
29
Tratamento cosmético 1 – Limpar 2 – Tonificar 3 – Hidratar
4 – Específicos (secante)
30
Sensorial Cosmético
31
Calêndula Amplamente usada como fitocosmético, indicada para peles sensíveis Óleo essencial composto por flavonóides, óleos voláteis e terpenóides Efeito cicatrizante e anti-inflamatório Reduz a oleosidade e melhora a tonicidade da pele.
32
Copaíba Espécie da região amazônica e do cerrado
Óleo essencial utilizado em formulações cosméticas Efeito cicatrizante e anti-séptico
33
Ácido Salicílico Propriedades: queratolíticas e antimicrobianas
Inibe a comedogênese Promove a descamação da pele Baixa toxicidade sistêmica (segurança)
34
Formas farmacêuticas Geís Gel – creme Cremes Loções Tônicos
35
Reologia Propriedades reológicas: Adesão ao tratamento
Estabilidade do produto Tixotropia de géis hidrofílicos
36
Cicatrizes
37
Alguns exemplos: Boletim Cosmecêutico; 01/ Apparenza laboratório de manipulação
38
Boletim Cosmecêutico; 01/2007 - Apparenza laboratório de manipulação
39
Sabonetes líquidos
40
Tônicos para pele
41
Hidratantes
42
Conclusão Para o tratamento da acne é preciso atentar para o grau de intensidade e possíveis causas para combinar as formas de tratamento obtendo um resultado efetivo. O tratamento medicamentoso, indicado principalmente para casos mais graves, pode produzir bons resultados desde que observados os riscos e possíveis efeitos colaterais. Além disso, que seja seguido corretamente pelo paciente com o acompanhamento de um dermatologista. O tratamento cosmético, mesmo sendo muitas vezes complementar, é de suma importância, pois desta forma é possível conseguir manter a pele limpa e hidratada, com oleosidade sob controle. Aspectos que juntos fortalecem a pele combatem a formação da acne.
43
Referências bibliográficas
Azulay, D.A.; Azulay, R.D.; Acne e doenças afins. In: Azulay DA, Azulay RD. Dermatologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; p Bagatin, E.; Leão, C.S.; Hassun, K.M.; Acne – revisão; RBM rev. bras. med; 65(n.esp):6-10, ago Boletim Cosmecêutico; 01, 02, 03/2007; Apparenza laboratório de manipulação; acessados em junho/2009 Campos, P.M.B.G.; Bontempo, E.M.B.G.; Leonardi, G.R.; Formulário dermocosmético 2, São Paulo Ed.Tecnopress Costa, A; Alchorne, M. M. A.; Goldschmidt, M. C. B.; Fatores etiopatogênicos da acne vulgar; An Bras Dermatol. 2008;83(5):451-9. Cunliffe W.J., Simpson N.B.; Disorders of the sebaceous glands. In: Champion RH, Burton JL, Burns DA, Breathnach SM, eds. Rook, Wilkinson, Ebling Dulz, M.E.R.; “Avaliação da ação da emulção de copaíba aplicada topicamente sobre a epiderme de ratos”; UniFMU/UNIFESP
44
Furtado, T.; Santos, S.M.B.; Tratamento da acne pela isotretinoína; An Bras Dermatol 65 (5) , 1990 Gollnick H.; Current concepts of pathogenesis of acne; Drugs 63: , 2003. Hartimann, R.R., Plewig, G.; Acne fulminans – tratamento de 11 pacientes com o ácido 13-cis-retinóico; An Bras Dermatol 58 (1): 3-10, 1986 Hassun, K.M.; Acne: etiopatogenia; An bras Dermatol, Rio de Janeiro, 75(1):7-15, jan./fev Horrobin D.F.; Essential fatty acids in clinical dermatology.; J Am Acad Dermatol. 1989; 20: Informativo técnico – Aparenza, 2007 Informativo técnico – Pharma Special, 2004 Ingham E.; Walters, C.E.; Eady, A.; Cove J.H.; Kearney, J.N.; Cunliffe, W.J.; Inflammation in acne vulgaris: failure of skin micro-organisms to modulate keratinocyte interleukin 1a production in vitro. Dermatol 1998;196:86-8. Layton A.; Long-term safety and efficacy of oral isotretinoin in less severe acne.; Retinoids Dermatol 1996; 43:6-7. Sá C.M.D.; Acne na mulher adulta: avaliação entre 20 e 40 anos; Rio de Janeiro: Publicações Científicas;
45
Sampaio, S.A.P.; Bagatin, E.; Experiência de 65 anos no tratamento da acne e de 26 anos com isotretinoína oral; An Bras Dermatol. 2008;83(4):361-7. Sampaio, S.A.P.; Rivitti E.A;. Foliculoses. In: Sampaio SAP, Rivitti EA. Dermatologia. São Paulo: Artes Médicas; p Simpson N.; Antibiotics in acne: time for a rethink.; Br J Dermatol 2001;144:225-8. Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica; acessado em junho/2009 Thiboutot DM, Knaggs H, Gilliland K, Lin G.; Activity of 5-alpha-redutase and 17-beta-hydroxysteroid dehydrogenasa in the infrainfundibulum of subjects with and without acne vulgaris.; Dermatology 196:38-2, 1998. Usatine R., Quan M., Strick R.; Acne Vulgar: Atualização terapêutica. Hosp Pract 1999;3 (5): Fitzpatrick T et al. Dermatologia Vaz, A.L.; Acne vulgar: bases para o seu tratamento; Rev Port Clin Geral 2003;19:561-70 Walton S., Wyatt E., Cunlifffe W.J.; Genetic control of sebum excretion and acne. A twin study.; Br J Dermatol 1998.
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.