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Amaury Gremaud HEG II A Economia alemã no entre guerras: da República de Weimar à Política Econômica sob o Nazismo.

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Apresentação em tema: "Amaury Gremaud HEG II A Economia alemã no entre guerras: da República de Weimar à Política Econômica sob o Nazismo."— Transcrição da apresentação:

1 Amaury Gremaud HEG II A Economia alemã no entre guerras: da República de Weimar à Política Econômica sob o Nazismo

2 República de Weimar: 3 fases Período dramático da crise Mina as bases da democracia alemã Crise e resposta ortodoxa1929 - 1933 Período intermediário de expansão Prospecto de estabilidade e otimismo Fluxos de capitais dos EUA e austeridade 1924 – 1928 Período turbulento inicial Dificuldades do pós guerra, descontroles hiperinflação Final da guerra (18) a controle inflação (11/23)

3 Plano Dawes (Vice presidente EUA e Nobel da Paz em 25) Pontos Chaves do Plano Evacuação da região do Ruhr pelos aliados O pagamento das indenizações começaria baixo e aumentaria num período de 4 anos Empréstimos, principalmente dos EUA, seriam disponibilizados Empréstimo de 800 milhões de RM (12.1924) Condicionalidades A fonte para as verbas de reparação deveriam incluir impostos sobre transportes e mercadorias e taxas alfandegárias Reforço da independência do Reichsbank e compartilhamento de sua gestão Cria o Agente Geral de Reparações (Park Gilbert): fiscalização contas publicas e externas da Alemanha O plano foi aceito entrou em vigor em 09/24 Os pagamentos persistiram até 29 quando se percebeu que os valores eram insustentáveis e o foi substituído pelo Plano Young

4 1924 -28: os anos dourados do crédito internacional Mesmo que Plano Dawes e Schacht tivessem por objetivo política deflacionistas e recessivas Na prática ao longo do anos: déficits público e comercial Superávit fiscal 24 – 25, a partir de 1926 déficit Monetariamente, porém, relativo aperto Alemanha passa a atrair capital (privado) 800 milhões do Plano: “bonds” alemães – ótimo retorno Taxas altas de juros, credibilidade e “normalização” política Liquidez nos EUA Com recursos externos Honra compromissos do Plano Dawes Paga US$ 2,5 bi recebe US$ 7bi Corporações – fazem investimentos Bancos recompõe sua capacidade de operação Estados e Municípios – gastos

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6 Crescimento: baseado em endividamento (poupança) externa e não inclusivo Período: política econômica austera (?) e financiamento externo Crescimento dado por entrada de recursos externos se reversão da entrada de capitais teremos um problema Destaque-se Balança comercial: deficitária ao longo do processo Importância dos gastos públicos na retomada Debates sobre necessidade de limitar entrada de capitais Privados, curto prazo, custo elevado Otimismo contagiante – isola percepção de risco Crescimento não inclusivo Cartelização avança (grandes corporações) vantagens para a aristocracia operaria Salários reais médio crescem e queda do desemprego Não extensivo a agricultores, pequenos e médios produtores/comerciantes (os excluídos do crédito internacional)

7 A reversão dos fluxos de capitais 1928-29: reversão dos fluxos Voltam para os EUA Vulnerabilidade externa alemã reaparece

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9 A reversão dos fluxos de capitais 1928: reversão dos fluxos e aparece a vulnerabilidade externa alemã Debates sobre reparações voltam Plano Young Reparações a serem em pagas em 59 anos, ainda com anualidades elevadas (1,7 bi) Fim da intervenção na Alemanha desocupação da Renania Criação do BIS Não bem recebido internamente reanima direita alemã e queda de Schacht Mesmo com plano parcialmente aceito em 1930: Para acertar BP, Alemanha entra em recessão 1931 – não pagamento das reparações Conferencia de Lausane em 1932 cancela reparações

10 A economia alemã em depressão Governo Brunning – a ortodoxia em ação Inclusive com apoio de pesos pesados da esquerda marxista (Hilferding) Evitar políticas que trouxessem de volta o processo inflacionário Orçamento equilibrado Segurar o cambio – manter Padrão Ouro Retomar competitividade dos produtos alemães por ajuste nos custos (salários) – “decretos deflacionários” Consequência: deflação e recessão Preços: - 4% Desemprego: 3 milhões de pessoas (15% da PEA) 1931/32 – problemas atingem sistema financeiro alemão Crise financeira austríaca (Credit Anstalt): perda de confiança no sistema financeiro alemão: fuga de depositantes e restrições de credito Quebra do Danat Moratória na divida externa e imposição de controles de cambio Aprofunda recessão (desemprego atinge quase 6 milhões de pessoas – 30% da PEA) Imobilismo propositivo – problema naquelas condições Ascensão de grupos de oposição

11 Disputa eleitoral na Alemanha: 1919-32 Eleições parlamentares na Alemanha (1919 - 1932) - % votos Partidos selecionadosjan/19jun/20mai/24dez/24mai/28set/30jul/32nov/32 DNVP10,315,119,520,514,27,05,98,3 NSDAP6,53,02,618,337,333,1 Zentrum + DVP + DDP42,635,828,330,025,720,114,714,8 SPD37,921,720,526,029,824,521,620,4 KPD 2,112,69,010,613,114,316,9 Fonte: Mazzucchelli (2010)

12 A ascensão de Hitler Ascende politicamente sobre marginalizados da recuperação e vitimas da ortodoxia de Bruning Nazismo: combate ao liberalismo (crítica tem tradições antigas na Alemanha) Liberalismo responsável por inflação, endividamento e depressão Defende “Nova Ordem”: opção entre o liberalismo e o comunismo Lógica da nação (povo) antes dos interesses privados Mas não abolição da propriedade privada Direção do Estado (representa a nação): economia submetida à política e não o inverso – “economia de comando” Critica ao liberalismo econômico junto com critica a democracia parlamentar: reforço do Estado autoritário Critica atinge também as “elites”: sindicais e financeiras (judeus) Grandes Industrias são os beneficiários para alguns nazismo é o braço político da grande indústria alemã: oCuidado: beneficiados não que dizer que estes impõem suas políticas e estratégias industriais são sócios subalternos que tem lucro mas não o comando Não confiscos e nem socialização forçada de meios de produção

13 Emprego e Gasto público No poder escolhe com alvo inicial o combate ao desemprego Schacht – volta a assumir Reichsbank Disposto a mobilizar o banco para combater o desemprego “Batalha pelo emprego” (não salários) Forte expansão dos gastos públicos – crescimento liderado pelo Estado Programas emergenciais: estimular setores econômicos que gerem empregos (33-35) construção de rodovias, residências e agricultura (gastos com conservação e melhoria do solo, preços mínimos e estoques) oGarantia de compras para setores produtivos Automóveis – único setor de bem de consumo industrial com incentivos Dentro desta expansão de gastos com reconstrução das forças armadas Só assumem a primazia em 36 depois do grosso da recuperação dos empregos já realizada – II Plano Quadrienal o papel de Göring – “preparação para Guerra” Redução do desemprego, apesar de restrição aos sindicatos (e dos salários), simpatia de trabalhadores por Hitler Tb preservação do poder de compra dos agricultores

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15 Financiamento dos gastos Crescimento dos impostos Imposto de renda (limite sobre consumo privado) Cresce divida pública interna Economia de comando”: controle sobre SF Controle iniciado quando da crise: operações de salvamento – Reichsbank acionista regulamentação (debate sobre nacionalização) e imposição de juros usa captação de recursos do SF para financiar governo e negociação da dívida sem encarecimento típico de processos semelhantes (taxa de juros baixas) Diminui necessidade de poupança de terceiros para setor produtivo privado nacional (indústria): reinvestimento de lucros (garantidos por contenção salários e compras de governo e incentivos fiscais) oCrédito ao consumidor – não grande estimulo Emissão de moeda Existe mas não é explosivo Os títulos da MEFO (Metall Forshungs ) MEFO – empresa privada com participação estatal e de grandes empresas alemãs: Siemens, Krupp etc. Principal responsável por gastos militares – emite títulos – off budget Parte redescontados por Reichsbank (não podia redescontar títulos públicos) e usados diretamente como pagamentos em gastos militares (repassados – tem liquidez)

16 As características da expansão alemã sob o nazismo Setorialmente Bens de produção mais importante que bens de consumo Indústrias de base (siderurgia, química, metal mecânica, equipamentos elétricos) Ex: residências e veículos (substituição de importações, linkages e questão tecnológica ) Consumo privado não é o foco Empregos crescem mas massa salarial nem tanto Salários não se elevam (ao contrário) Crédito ao consumidor também não é estratégico Investimento público puxa e investimento privado vem junto (complementariedade)

17 A questão externa Fim das reparações alivio, mas dívida externa era grande e crise internacional deprime ainda mais as exportações alemãs Impossível respeitar os compromissos externos - autarquização Centralização de cambio – fim da liberdade de fluxo de capitais 1933 – Moratória no estilo germânico Não saída de divisas Ainda manutenção PO (valorização do marco), pagamentos dos alemães são realizados recursos depositados pode ser usados por credores mas na Alemanha Comércio exterior Problema com manutenção da taxa de cambio – valorização e importações Controle (seleção) de importações 1934: Acordos bilaterais – comércio de compensação Equilíbrio Balança Comercial, apesar de em um nível inferior ao pré crise – autarquização Alterações nas parcerias comerciais

18 II Plano Quinquenal e o capitalismo tutelado Questão do emprego resolvida, agora problemas com o pleno emprego Problema do abastecimento de produtos estratégicos – estrangulamentos setoriais (insumos básicos e alimentos) Investimentos na modernização das forças armadas alemães – economia de guerra Debate: com ou sem prejuízo do consumo da famílias Internamente controle de preços, não aumento de salários, controle de transferência de trabalhadores amplia mecanismos de controle e planejamento de produção Impede uso de matérias primas na produção de determinado bens, juventude nas colheitas Contratos de empresas públicas e administração direta Busca autossuficiência de certos produtos Externamente: Acordos externos em busca daquilo que não pode ser feito na Alemanha Espólios de “guerras rápidas” e “Grande Alemanha”


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