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PublicouSara Morais Bardini Alterado mais de 8 anos atrás
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SEMINÁRIO ORIENTADO Nº 8 – TURMA 2 – GRUPO 5
HEMOFILIA SEMINÁRIO ORIENTADO Nº 8 – TURMA 2 – GRUPO 5 João Paulo Peixoto João Luís Penela Sofia Perdigão Ana Patrícia Pereira Ana Sofia Pereira André Santiago Pereira José Rafael Pereira Marco Pereira Luís Pimenta Rosa Pinheiro 2 DE NOVEMBRO DE 2011
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OBJECTIVOS 1- Analisar a importância das proteínas na hemostase/coagulação sanguínea 2- Descrever sumariamente a hemostase/coagulação sanguínea normal 3- Identificar as alterações da hemostase/coagulação sanguínea em particular nas hemofilias 4- Explicar a importância dos estudos bioquímicos/laboratoriais no diagnóstico das hemofilias SO8 - 2 de Novembro de 2011
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SO8 - 2 de Novembro de 2011 In
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Coagulação Sanguínea Normal
HEMOSTASIA Vasoconstrição Hemostase Primária Formação do tampão plaquetário Hemostase Secundária Coagulação A contracção dos músculos lisos vasculares locais permite diminuir substancialmente o volume de sangue perdido, levando à redução do fluxo sanguíneo da área afectada e favorecendo a adesão das plaquetas. Processo de formação do trombo plaquetário nos locais de lesão vascular, que envolve, a adesão, activação e agregação das plaquetas. Ocorre poucos segundos após a lesão . processo pelo qual o organismo responde à lesão de um vaso sanguíneo, procurando controlar a hemorragia A coagulação é a fase da hemostase envolvida na formação de fibrina, que vai permitir a estabilização do tampão plaquetário, a qual é caracterizada por uma cascata de reacções bioquímicas, terminando com a formação do coágulo. SO8 - 2 de Novembro de 2011
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CASCATA DE COAGULAÇÃO Uma característica notável deste processo é que a forma activada de um factor de coagulação catalisa a activação do factor seguinte (Fenómeno de Cascata). Os factores de coagulação são enzimas (proteases) sintetizadas pelo fígado, que circulam na forma inactiva e que só exercem a sua função coagulante quando estimuladas. Vários factores de activação da coagulação são serina-proteases (enzimas nas quais um dos aminoácidos no local activo é serina). SO8 - 2 de Novembro de 2011
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W Ambas as vias, intrínseca e extrínseca, convergem para uma via em comum que se inicia com a activação do factor X. A reacção do factor X activo com a protrombina (factor II) requer a presença de iões cálcio e fosfolípidos, sendo catalisada pelo factor Va. A trombina vai, então, clivar o fibrinogénio (factor I) nos seus monómeros constituintes, ou seja, a fibrina. A fibrina apresenta-se na forma de filamentos compridos e insolúveis, os quais permitem que o coágulo aumente de volume e ajudam a conservá-lo no seu lugar para manter fechadas as paredes do vaso. SO8 - 2 de Novembro de 2011
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MECANISMOS DE REGULAÇÃO DA HEMOSTASE
FIBRINÓLISE MECANISMOS DE REGULAÇÃO DA HEMOSTASE A tendência do sangue a coagular é equilibrada in vivo por reacções limitantes que tendem a impedir a coagulação no interior dos vasos sanguíneos e a degradar qualquer coágulo que se possa formar. Tratam-se de vários processos que asseguram um “equilíbrio” que induz a formação de coágulos no local de lesão do vaso sanguíneo, deixando o lúmen do vaso livre de coágulos. SO8 - 2 de Novembro de 2011
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Alterações da hemostase/coagulação sanguínea
Factor VIII HEMOFILIA B Factor IX Severa 95% Hemofilia Consequências da falta do factor VIII (Hemofilia A) Na ausência do factor VIII, as reacções em cadeia são interrompidas Não se forma ou forma-se em menor quantidade trombina e, consequentemente, fibrina O sangue não forma coágulos As hemorragias são duradouras Média Leve 70% SO8 - 2 de Novembro de 2011 Maior défice de Factores
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Diagnóstico: O diagnóstico é feito recorrendo, em primeiro lugar, à história clínica e familiar do paciente. No entanto, a ausência de um historial hemorrágico na família não exclui o diagnóstico de hemofilia. De facto, em 20-30% dos casos de hemofilia não existe história familiar conhecida ? ? ? VIII IX SO8 - 2 de Novembro de 2011
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Testes de rastreio: Contagem de Plaquetas PT – Tempo de Pró-trombina
TTP - Tempo de Tromboplastina Parcial Activado Se o TTP estiver prolongado e o PT normal, é sinal de que há anomalias nos factores VIII, IX, XI ou XII, o que pode permite diagnosticar Hemofilia. SO8 - 2 de Novembro de 2011
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Análise dos Factores de Coagulação:
Faz-se uma avaliação dos níveis de um determinado factor de coagulação. Clinicamente, é impossível distinguir a Hemofilia A da Hemofilia B, daí ser necessário analisar a actividade dos factores de coagulação VIII e IX, respectivamente. SO8 - 2 de Novembro de 2011
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Diagnóstico molecular das hemofilias
O diagnóstico molecular das hemofilias é altamente relevante para a identificação de portadoras, naquelas situações em que a condição é possível, mas não obrigatória (filhas de mulher portadora) ou, ainda, naqueles casos em que, embora não exista história familiar prévia de hemofilia, ocorreu nascimento de um indivíduo com a doença. Nestas situações, a identificação da condição de portadora é fundamental, particularmente em mulheres na idade fértil, pois permite que a mulher possa participar e decidir sobre o planeamento da sua família. Para concluir, o diagnóstico molecular das hemofilias permite estruturar um programa de aconselhamento genético/orientação familiar que permite determinar com precisão a condição genética da doença (hereditária ou esporádica). SO8 - 2 de Novembro de 2011
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Tratamento: VIII IX SO8 - 2 de Novembro de 2011
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BIBLIOGRAFIA STRYER, LUBERT; BERG, JEREMY M.; TYMOCZKO, JONH L; “Bioquímica”; Sexta Edição. ANDREOLI , CARPENTER e outros: “Cecil Essentials of MEDICINE”. Saunders Elsevier, 7th edition SO8 - 2 de Novembro de 2011
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