A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ENSINO AGRÍCOLA Sistemas de Produção e Processos de Trabalho.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ENSINO AGRÍCOLA Sistemas de Produção e Processos de Trabalho."— Transcrição da apresentação:

1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ENSINO AGRÍCOLA Sistemas de Produção e Processos de Trabalho no Campo: Papel da família e da comunidade na transformação dos Ecossistemas em Agroecossistemas Andrea Avelino da Silva Recife, Agosto de 2014

2 Segundo Raven et al (2001), os ecossistemas são sistemas auto-sustentados que incluem os organismos vivos e os elementos intertes (físico- químicos) do ambiente com os quais eles interagem. Ecossistema x Agroecossistema? Segundo Altieri & Yurjevic (1991), os agroecossistemas são agrícolas que têm como objetivo básico a manipulação dos recursos naturais visando a otimização da captura de energia solar e transferência desta na forma de alimentos ou fibras.

3 Modernização da Agricultura

4 A Ciência Agronômica, pouco a pouco, passou a interferir no crescimento das plantas; no controle de pragas e doenças com produtos fabricados artificialmente (Agrotóxicos); na utilização de fertilizantes químicos, transformando o solo, fator primordial da agricultura desde sua origem, como mero suporte físico das plantas; utilizando a moto-mecanização na tentativa de melhorar a capacidade de produção em larga escala.

5 Empobrecimento da Agricultura Familiar Empobrecimento da Agricultura Familiar Êxodo Rural Êxodo Rural Violência no Campo Violência no Campo Produção de alimentos contaminados produzidos por produtos tóxicos Produção de alimentos contaminados produzidos por produtos tóxicos Degradação ambiental Degradação ambiental Concentração fundiária Concentração fundiária A perda de recursos genéticos A perda de recursos genéticos Fome, etc. Fome, etc. Fonte: Benjamim, 2008 Empobrecimento da Agricultura Familiar Empobrecimento da Agricultura Familiar Êxodo Rural Êxodo Rural Violência no Campo Violência no Campo Produção de alimentos contaminados produzidos por produtos tóxicos Produção de alimentos contaminados produzidos por produtos tóxicos Degradação ambiental Degradação ambiental Concentração fundiária Concentração fundiária A perda de recursos genéticos A perda de recursos genéticos Fome, etc. Fome, etc. Fonte: Benjamim, 2008 Problemas com a modernização

6 No final dos anos 1980 foi introduzido o conceito de Agroecologia no Brasil, numa perspectiva de unificar as diversas formas de trabalho no campo, com base em princípios ecológicos, sociais, econômicos, ambientais e políticos, diferenciando-se, assim, dos até então praticados pela agricultura “modernizante”. No final dos anos 1980 foi introduzido o conceito de Agroecologia no Brasil, numa perspectiva de unificar as diversas formas de trabalho no campo, com base em princípios ecológicos, sociais, econômicos, ambientais e políticos, diferenciando-se, assim, dos até então praticados pela agricultura “modernizante”.

7 O movimento agroecológico esteve focado inicialmente nas tecnologias e depois em problemas identificados a partir de leituras da realidade rural. Portanto, os meios e as metodologias de intervenção, visando à ampliação do enfoque agroecológico como estratégia de desenvolvimento vêm passando, eles próprios, por uma mudança gradual Avanço da concepção metodológica da Agroecologia Adaptado de Santos, 2007.

8 Ao se apoiar nos conhecimentos acumulados ao longo de gerações pelos agricultores familiares, em estreita convivência com os meios naturais em que vivem e produzem, a construção do conhecimento agroecológico exige o estabelecimento de diálogos entre agricultores e cientistas, através de processos participativos de experimentação local (GT-CCA, 2005).

9 Estas mudanças devem ser entendidas não apenas como mudanças técnicas no estabelecimento familiar, mas numa perspectiva de revisão das formas de relações sociais no campo, incluindo neste processo uma nova concepção de sociedade onde vivemos e trabalhamos, fortalecendo assim a agricultura familiar no país. Estas mudanças devem ser entendidas não apenas como mudanças técnicas no estabelecimento familiar, mas numa perspectiva de revisão das formas de relações sociais no campo, incluindo neste processo uma nova concepção de sociedade onde vivemos e trabalhamos, fortalecendo assim a agricultura familiar no país. Agroecologia Familiar: Ciência Integradora

10 Relações de Trabalho no Campo

11 Karl Marx, em sua obra Contribuição à Crítica da Economia Política inicia afirmando que os indivíduos só produzem em sociedade, por isso a produção é feita por indivíduos sociais (MARX, 1968). Em que grau de desenvolvimento social ela está ocorrendo? Qual o nível de desenvolvimento dos instrumentos e técnicas de produção? Qual o nível de desenvolvimento dos instrumentos e técnicas de produção? Como a sociedade é dinâmica, isto é, está sempre se modificando, a produção também deve ser entendida como algo dinâmico. Quais as relações sociais que os diferentes indivíduos estabelecem entre si?

12 Retomando à agricultura: Início da produção vegetal: semeadura; Diferença entre semeadura natural e mecânica Da mesma forma, existe grande diferença entre uma família de agricultores realizar essas operações para produzir para si, em sua própria terra, e uma equipe fazer esse trabalho nas terras de outros, em troca de um salário.

13 A propriedade privada, no entanto, é a forma que se consolidou e predominou com o capitalismo.

14 Do ponto de vista social, a expropriação das formas familiares e comunitárias de produção no campo têm, na sua raiz, a busca, tanto da apropriação privada da natureza, como da eliminação do controle pelos produtores diretos de suas condições de produção, transformando-os em força de trabalho assalariada. Do ponto de vista social, a expropriação das formas familiares e comunitárias de produção no campo têm, na sua raiz, a busca, tanto da apropriação privada da natureza, como da eliminação do controle pelos produtores diretos de suas condições de produção, transformando-os em força de trabalho assalariada. Luta de resistência à expropriação (luta social) e luta por uma forma distinta de relacionamento com a natureza (luta ecológica)

15 A conquista da terra e do território permite à família e/ou à comunidade trabalhar para si própria, sem precisar vender sua força de trabalho. Por isso, a agricultura familiar procura sempre otimizar o trabalho da família, para garantir da melhor forma a satisfação de suas necessidades família, para garantir da melhor forma a satisfação de suas necessidades. Por isso, a agricultura familiar procura sempre otimizar o trabalho da família, para garantir da melhor forma a satisfação de suas necessidades família, para garantir da melhor forma a satisfação de suas necessidades. A família tende a organizar e a distribuir as tarefas produtivas, de maneira a melhor aproveitar as potencialidades de todos os seus membros e a minimizar seus esforços.

16 Risco da perda de identidade Consequências: perda total dos seus meios de produção, transformando os membros da família em trabalhadores assalariados no campo ou na cidade ou ainda a perda parcial de sua capacidade, mantendo-se em seu estabelecimento, mas produzindo de maneira totalmente subordinada à lógica de produção capitalista.

17 A necessidade de uma agricultura sustentável tem levado a busca de novas estratégias para que se possa promover um desenvolvimento “socialmente justo”, “economicamente viável” e “ecologicamente equilibrado”. Porém, há uma grande interrogação: como obtê-la? Como conseguir bem-estar social, distribuição equitativa da renda e uso parcimonioso dos recursos naturais? Esses diferentes critérios de sustentabilidade estão em uma infindável busca de equilíbrio de interesses que conflitam a curto, médio e longo prazo os custos/benefícios ecológicos e econômicos, entre a prática de uma agricultura chamada moderna ou convencional baseada no intenso consumo de agrotóxicos, mecanização, etc.; uma agricultura extensiva, dita tradicional e as práticas agrícolas de cunho alternativo, ditos sustentáveis. Barbosa e Santos, 2012 A necessidade de uma agricultura sustentável tem levado a busca de novas estratégias para que se possa promover um desenvolvimento “socialmente justo”, “economicamente viável” e “ecologicamente equilibrado”. Porém, há uma grande interrogação: como obtê-la? Como conseguir bem-estar social, distribuição equitativa da renda e uso parcimonioso dos recursos naturais? Esses diferentes critérios de sustentabilidade estão em uma infindável busca de equilíbrio de interesses que conflitam a curto, médio e longo prazo os custos/benefícios ecológicos e econômicos, entre a prática de uma agricultura chamada moderna ou convencional baseada no intenso consumo de agrotóxicos, mecanização, etc.; uma agricultura extensiva, dita tradicional e as práticas agrícolas de cunho alternativo, ditos sustentáveis. Barbosa e Santos, 2012 Considerações Finais

18 Video

19 Obrigada!!! andreaavelino@agronoma.eng.br


Carregar ppt "UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ENSINO AGRÍCOLA Sistemas de Produção e Processos de Trabalho."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google