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SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA
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SEMÂNTICA Significação, sentido na linguagem Unidade de análise: frase
Várias definições de “significado”: significado usado para descrever situações de fala muito diferentes
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SEMÂNTICA Estruturalismo - uma unidade de diferença Semântica Formal
termo complexo: sentido e referência relação linguagem - mundo Semântica da Enunciação jogo argumentativo criado na linguagem e por ela Semântica Cognitiva conceito adquirido por meio de manipulações sensório-motoras com o mundo
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SEMÂNTICA FORMAL Sentido e referência no mundo
estruturas lógicas – premissas Todo homem é mortal. João é mortal Logo, João é homem. operador - PRESSUPOSIÇÃO O presidente do Brasil é sociólogo
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SEMÂNTICA DA ENUNCIAÇÃO
Referência Interna ao jogo discursivo Pressuposição / enunciador criada pelo e no jogo discursivo / vários enunciadores O presidente do Brasil é sociólogo E1; E2; E3
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SEMÂNTICA COGNITIVA Significado
emerge de dentro para fora, de nossas significações corpóreas por isso, nem exclusiva, nem prioritariamente linguístico Esquemas de movimento + categorias de nível básico AÇÃO NO MUNDO ESQUEMA IMAGÉTICO SIGNIFICADO ÀS EXPRESSÕES LINGUÍSTICAS
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SEMÂNTICA COGNITIVA Exemplos – esquema: CAMINHO: Vim de são Paulo.
RECIPIENTE: Estou em Florianópolis. Aprendizado de conceitos mais abstratos mecanismos de abstração privilegiados pela Semântica Cognitiva: metáfora e metonímia
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SEMÂNTICA COGNITIVA Metáfora
Processo para estender os esquemas imagéticos. Exemplo: conceito de tempo A conferência foi de segunda a sábado. Categorias de nível básico Como categorizar? Quais critérios utilizar? Exemplo: ser humano: “ser bípede” e “implume” (?) aprendemos categorias de nível básico diretamente, depois as mais abstratas e as mais específicas animal – cachorro – boxer
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SEMÂNTICA COGNITIVA Metonímia
Processo para estender as categorias de nível básico. Referência = construção de domínios ou espaços mentais em que ela ocorre O presidente do Brasil é sociólogo dois espaços mentais
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PRAGMÁTICA “...É A CIÊNCIA DO USO LINGUÍSTICO, ESTUDA AS CONDIÇÕES QUE GOVERNAM A UTILIZAÇÃO DA LINGUAGEM, A PRÁTICA LINGUÍSTICA.” JOSÉ LUIZ FIORIN
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ENUNCIAÇÃO A prática da língua (Benveniste, 1974)
Enunciado como resultado Enunciação Enunciada (marcas) Enunciado Instauração da pessoa, espaço e tempo
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INSTÂNCIAS DA ENUNCIAÇÃO
1º Inst => Enunciador e Enunciatário O enunciatário também produz enunciado 2º Inst => Narrador e Narratário Normalmente, presença mais marcada 3º Inst => Interlocutor e Interlocutário Voz ao outro
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PESSOA As Três pessoas do discurso não tem o mesmo estatuto. Há traços comuns na 1º e na 2º pessoas que as diferenciam da 3º.
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DIFERENÇAS ENTRE 1º, 2º E 3º PESSOA
1° e 2º Pessoa (Eu/ Tu) Sempre fazem parte da situação comunicativa São reversíveis na situação de comunicação 3º Pessoa (Ele) É utilizado para designar um ser ou nenhum Não possui a característica de reversibilidade, uma vez que não participa da comunicação
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Correlações para a comparação de Pessoa
Correlação entre: Pessoa x Não Pessoa Subjetivo x Não Subjetivo
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Pluralização No caso da 1º e 2 º Pessoa, ao pluralizar ocorre amplificação das pessoas do discurso. 1º Singular – Eu 1º Plural - Nós (Eu+Tu) ou (Eu+Ele) ou (Eu+Tu+Ele) 2º Singular – Tu 2º Plural – Vós Tu pluralizado ou (Tu+Ele(s)) 3º Singular – Ele 3º Plural – Eles (ele+ele)
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Morfemas para expressar pessoa
Pronome reto – Função Subjetiva Pronome oblíquo – Função de complemento e desinências Pronome Adjetivo Possessivo – Expressa relação de apropiação
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TEMPO Tempo Físico x Tempo Cronológico x Tempo Linguístico
ME => Momento da Enunciação MR => Momento de Referência MA => Momento do Acontecimento Sistema Enunciativo x Sistema Enuncivo
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SISTEMA ENUNCIATIVO
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TEMPOS VERBAIS DO SISTEMA ENUNCIATIVO
Presente => MA = MR = ME Presente Pontual Presente Durativo (continuidade x iterativo) Presente Omnitemporal ou gnômico Pretérito 1 => MA < MR = ME Futuro => MA > MR = ME
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SISTEMA ENUNCIVO
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Tempos verbais do Sistema Enunciativo – MR Pretérito
Pretérito Imperfeito e Perfeito 2 => MA = MR < ME Acabado x Não-acabado Pretérito Mais-que-perfeito => MA < MR < ME Futuro do Pretérito => MA > MR < ME
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Tempos verbais do Sistema Enunciativo – MR FUTURO
Futuro Simples => MA = MR > ME Futuro Composto => MA < MR > ME Futuro do Futuro => MA > MR > ME
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Espaço O espaço linguístico diferencia-se do espaço físico, pois se organiza a partir o lugar do ego; É onde ocorre a cena enunciativa. É expresso por pronomes demonstrativos e alguns advérbios de lugar.
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Marcadores do espaço linguísticos
Os Pronomes demonstrativos possuem duas funções no discurso: 1º Designar mostrar ( Dêitica) 2º Lembrar e Anunciar (Anafórica e Catafórica)
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Função dos Dêiticos Designar seres singulares sem os generalizar
Situar no espaço e no tempo No discurso Este e esse indicam o espaço da cena enunciativa Aquele indica o que está fora dela
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Função dos Dêiticos Este é o espaço do enunciador (eu) e isto é o que está perto dele Esse é o espaço do enunciatário (tu) e isso é o que está perto dele Aquele está mais distante dos elementos acima (ele)e aquilo está perto dele.
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Função Anafórica e Catafórica
Retomar o que fora dito no enunciado Pronome: Esse Função Catafórica: Anunciar o que vai ser dito Pronome: Este Mencionar algo que já foi dito há algum tempo ou em outro contexto Pronome: Aquele
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Funções dos Advérbios de Lugar na Enunciação
Dentro da Cena enunciativa Aqui /Ca - Eu Aí Tu Fora da Cena enunciativa Alí Lá Acolá
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Debreagem e Embreagem Instauração de pessoas, espaços e tempos
Debreagem Actancial Debreagem de tempo Debreagem de espaço Debragem Enunciativa x Debreagem Enunciva Neutralização das categorias de pessoas, espaços e tempos Embreagem Actancial Embreagem de tempo Embreagem de espaço
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Pensando um pouquinho mais na embreagem
Vídeo 1 (Romário) Vídeo 2 (Ei, você aí!) “Adeus! Gringoire! A história que você ouviu não é um conto de minha investigação. Se você nunca veio à Provence...” Ilusão Enunciativa
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