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MARIANA GUIMARÃES PENIDO JUNHO 2010

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Apresentação em tema: "MARIANA GUIMARÃES PENIDO JUNHO 2010"— Transcrição da apresentação:

1 MARIANA GUIMARÃES PENIDO JUNHO 2010
NEFROLOGIA SEMIOLOGIA, EXAME FISICO E PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR MARIANA GUIMARÃES PENIDO JUNHO 2010

2 OBJETIVOS DA AULA Introdução; Anamnese; Exame físico; Exame de urina;
NEFROLOGIA Introdução; Anamnese; Exame físico; Exame de urina; Propedêutica complementar; Conclusões;

3 OBJETIVOS DA AULA Introdução; Anamnese; Exame físico; Exame de urina;
NEFROLOGIA Introdução; Anamnese; Exame físico; Exame de urina; Propedêutica complementar; Conclusões;

4 INTRODUÇÃO CONCEITOS BÁSICOS
NEFROLOGIA INTRODUÇÃO CONCEITOS BÁSICOS O enorme desenvolvimento tecnológico dos últimos tempos não foi suficiente para dissociar o nefrologista da clínica médica; A nefrologia apresenta tamanha amplitude que abrange todo o organismo humano e o especialista em doenças renais se confunde com o que se habitua a designar generalista; Na maioria dos casos, a história clínica, o minucioso exame físico e um cuidadoso exame de urina bastam para se estabelecer um diagnóstico correto;

5 OBJETIVOS DA AULA Introdução; Anamnese; Exame físico; Exame de urina;
NEFROLOGIA Introdução; Anamnese; Exame físico; Exame de urina; Propedêutica complementar; Conclusões;

6 ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO IDADE
NEFROLOGIA ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO IDADE As doenças glomerulares predominam nos extremos das faixas etárias: crianças/adultos jovens e idosos: GNDA; vasculites; Doença renal policística apresenta-se em duas formas: forma infantil (autossômica recessiva); forma do adulto (autossômica dominante); Doença cística medular: adolescência;

7 ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO IDADE Neoplasias renais:
NEFROLOGIA ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO IDADE Neoplasias renais: carcinoma de células renais (raro antes dos 20 anos); nefroblastoma (tumor de Wilms – massa abdominal palpável na criança); Infecção trato urinário: infância (sexo masculino x sexo feminino); relação sexual (sexo feminino);

8 ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO IDADE HAS: comum após 40 anos;
NEFROLOGIA ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO IDADE HAS: comum após 40 anos; infância (primária/secundária); SEXO Sexo masculino: nefrolitíase, divertículos de bexiga, tumor dos rins e vias urinárias, hipertensão maligna, diabete insípido nefrogênico etc;

9 ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO SEXO Sexo feminino: infecções urinárias;
NEFROLOGIA ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO SEXO Sexo feminino: infecções urinárias; gravidez – infecção urinária, pré-eclampsia, eclampsia; insuficiência renal aguda; LES; ATIVIDADE PROFISSIONAL Metais pesados, etilenoglicol – nefrite intersticial;

10 RESIDÊNCIA E ALIMENTAÇÃO
NEFROLOGIA ANAMNESE RESIDÊNCIA E ALIMENTAÇÃO Fatores ambientais: localização geográfica, consumo abusivo de sal, etc;

11 ANAMNESE HISTÓRIA PREGRESSA Nefropatia silenciosa: medida da PA;
NEFROLOGIA ANAMNESE HISTÓRIA PREGRESSA Nefropatia silenciosa: medida da PA; hemograma e urinálise; Infecção vias aéreas superiores: GNDA; Nefropatia por IgA; Passado de radioterapia: neoplasia de próstata, colo de útero, útero; Uso determinadas medicações: AINES, analgésicos, aminoglicosídeos, CSA, CFA etc;

12 ANAMNESE HISTÓRIA PREGRESSA Hipertensão arterial sistêmica
NEFROLOGIA ANAMNESE HISTÓRIA PREGRESSA Hipertensão arterial sistêmica Diabetes mellitus

13 ANAMNESE HISTÓRIA FAMILIAR Nefrolitíase Hipertensão arterial
NEFROLOGIA ANAMNESE HISTÓRIA FAMILIAR Nefrolitíase Hipertensão arterial Síndrome de Alport Doença Renal policística Autossômica Dominante/Recessiva (DRPAD/DRPAR)

14 HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL
NEFROLOGIA ANAMNESE HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL DOR A dor causada por processos renais, geralmente, localiza-se no flanco/região lombar; Causada pele distensão da cápsula – obstrução ao fluxo urinário ou edema do parênquima renal; Cólica renal: dor provocada pela obstrução do trato urinário alto que causa distensão súbita da pelve e ureter acompanhada da contração da musculatura lisa dessas estruturas;

15 HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL
NEFROLOGIA ANAMNESE HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL DOR região lombar e flanco → fossa ilíaca e região inguinal → testículo/vulva; episódios paroxísticos de dor alternados com períodos de alívio; acompanha-se de mal-estar geral, inquietude e fenômenos reflexos – sudorese, náuseas, vômitos; diagnóstico diferencial com patologias da coluna e articulação sacro-ilíaca;

16 HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL
NEFROLOGIA ANAMNESE HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL FEBRE Pielonefrite; Doenças sistêmicas; EDEMA Aumento do peso corporal - 1° sinal (notado pelo paciente se acúmulo de líquido > 2l); Distribuição gravitacional; Edema bipalpebral – síndrome nefrótica; Cirrose e ICC x síndrome nefrótica; Função renal comprometida;

17 HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL
NEFROLOGIA ANAMNESE HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL ALTERAÇÕES URINÁRIAS Cor: amarela – urocromo, urobilinas e uroeritrinas; concentração urinária; corantes de alimentos e doces, medicações alteram cor da urina; urina vermelha/chá/coca-cola – macrohematúria; urina marrom – pigmentos biliares; Volume urinário: varia de 1000 a 1500ml/dia;

18 HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL
NEFROLOGIA ANAMNESE HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL ALTERAÇÕES URINÁRIAS concentração urinária; oligúria (diurese < 500ml/dia); anúria (diurese 0ml/dia); poliúria (diabete insípido central, diabete insípido nefrogênico, polidipsia primária, DRC, drepanocitose); hematúria (>4hemácias/campo) – inicial/terminal, falsa;

19 OBJETIVOS DA AULA Introdução; Anamnese; Exame físico; Exame de urina;
NEFROLOGIA Introdução; Anamnese; Exame físico; Exame de urina; Propedêutica complementar; Conclusões;

20 NEFROLOGIA EXAME FÍSICO ATITUDE Cólica nefrética: agitação, sudorese, ansiedade, sem posição fixa; Obstrução uretral prostática: abaulamento supra-púbico, hiperestesia local, agitação, gotejamento urinário; Uremia: confusão mental, sonolência/agitação, tempo expiratório prolongado; Trauma renal/pielonefrite/abcesso perinefrético: contração da musculatura lombar, imobilidade, fácies sofrimento, sinais de sepse;

21 EXAME FÍSICO MARCHA Claudicação intermitente; Ataxia (AVC prévio);
NEFROLOGIA EXAME FÍSICO MARCHA Claudicação intermitente; Ataxia (AVC prévio);

22 EXAME FÍSICO ESTADO NUTRICIONAL Obesidade HAS; Arteriosclerose;
NEFROLOGIA EXAME FÍSICO ESTADO NUTRICIONAL Obesidade HAS; Arteriosclerose; Diabetes mellitus; Perda de peso: estado hipercatabólico; doença sistêmica; neoplasias;

23 EXAME FÍSICO HIPOVITAMINOSES Alteração do metabolismo mineral e ósseo:
NEFROLOGIA EXAME FÍSICO HIPOVITAMINOSES Alteração do metabolismo mineral e ósseo: cálcio e do fósforo na DRC; vitamina D e rim;

24 EXAME FÍSICO PELE E ANEXOS
NEFROLOGIA EXAME FÍSICO PELE E ANEXOS DRC: pele descorada, amarelada, seca áspera friável, lesões calcifilaxia; DRC: mucosas hipocoradas – anemia da DRC (deficiência de ferro e eritropoetina); LES: lesão maculopapular eritematosa em ambas bochechas (lesão em asa de borboleta); Fenômeno de Raynaud – vasculites; Esclerodermia – espessamento e perda da elasticidade da pele; Púrpuras: púrpura Henoch-Schoenlein, crioglobulinemia, PTT, SHU;

25 EXAME FÍSICO PELE E ANEXOS
NEFROLOGIA EXAME FÍSICO PELE E ANEXOS Prurido: hipercalcemia e uremia (PTH e P elevados); Alopécia: doenças do colágeno; Hirsutismo: síndrome de Cushing e uso de minoxidil;

26 EXAME FÍSICO APARELHO OCULAR Edema bipalpebral;
NEFROLOGIA EXAME FÍSICO APARELHO OCULAR Edema bipalpebral; Anemia – mucosa da pálpebra inferior; Síndrome de Sjögren: olhos secos, boca seca e artrite crônica; Anormalidade do cristalino: síndrome de Alport, corticoterapia; Fundo de olho: HAS, DM, vasculites;

27 EXAME FÍSICO APARELHO AUDITIVO Surdez e nefrite: síndrome de Alport;
NEFROLOGIA EXAME FÍSICO APARELHO AUDITIVO Surdez e nefrite: síndrome de Alport; Vertigens e zumbidos: HAS, aneurisma de carótida; Antibióticos aminoglicosídeos e diuréticos de alça (furosemida): ototoxicidade;

28 APARELHO RESPIRATÓRIO
NEFROLOGIA EXAME FÍSICO APARELHO RESPIRATÓRIO Acidose metabólica: IRA, DRC, ATR (hiperventilação e expirações prolongadas); Escarros hemoptóicos: vasculites

29 EXAME FÍSICO EXAME DOS RINS INSPEÇÃO
NEFROLOGIA EXAME FÍSICO EXAME DOS RINS INSPEÇÃO Rim aumentado de tamanho pode fazer protusão no abdome superior – cisto ou hidronefrose; Saliência na região costovertebral (melhor detectada sentado com inclinação para frente) – abcesso perinefrético; PALPAÇÃO Rins habitualmente não palpáveis;

30 EXAME FÍSICO EXAME DOS RINS PERCUSSÃO
NEFROLOGIA EXAME FÍSICO EXAME DOS RINS PERCUSSÃO Percussão lombar pode gerar dor ou desconforto local – inflamação ou infecção renal (Giordano +); AUSCULTA Sopro abdominal – sugestivo de estenose de artéria renal;

31 EXAME FÍSICO EXAME DA BEXIGA Bexiga geralmente não é palpável;
NEFROLOGIA EXAME FÍSICO EXAME DA BEXIGA Bexiga geralmente não é palpável; Percussão também pode ser usada para delinear região vesical;

32 EXAME DA GENITÁLIA EXTERNA
NEFROLOGIA EXAME FÍSICO EXAME DA GENITÁLIA EXTERNA Sexo masculino: pênis, bolsa escrotal e testículos; Sexo feminino: pequenos e grandes lábios, uretra, vagina e ânus;

33 OBJETIVOS DA AULA Introdução; Anamnese; Exame físico; Exame de urina;
NEFROLOGIA Introdução; Anamnese; Exame físico; Exame de urina; Propedêutica complementar; Conclusões;

34 EXAME DE URINA CONCEITOS BÁSICOS
NEFROLOGIA EXAME DE URINA CONCEITOS BÁSICOS Exame de urina é um teste básico para avaliar a presença de doença dos rins e trato urinário; Deve ser realizado por um nefrologista; Cuidados com a coleta e armazenamento da amostra;

35 EXAME DE URINA PARÂMETROS FÍSICOS COR
NEFROLOGIA EXAME DE URINA PARÂMETROS FÍSICOS COR Condições normais – cor amarelo claro a amarelo escuro (dependendo da concentração urinária); Condições patológicas: macrohematúria, hemoglobinúria, mioglobinúria, icterícia, quilúria, cristalúria de ácido úrico maciça, porfirúria e alcaptonúria; Principais drogas: rifampicina, fenitoína, cloroquina, nitrofurantoína, triamtereno, azul de metileno, metronidazol, metildopa; Alimentos: beterraba, caroteno;

36 EXAME DE URINA PARÂMETROS FÍSICOS TRANSPARÊNCIA
NEFROLOGIA EXAME DE URINA PARÂMETROS FÍSICOS TRANSPARÊNCIA Urina normal é transparente; Causas de turvação: ITU, hematúria maciça, secreção genital; ODOR Alteração de odor: fenilcetonúria, ITU; DENSIDADE Relaciona-se diretamente com a concentração urinária;

37 EXAME DE URINA PARÂMETROS QUÍMICOS pH Varia de 5,5 a 7,5;
NEFROLOGIA EXAME DE URINA PARÂMETROS QUÍMICOS pH Varia de 5,5 a 7,5; pH baixo – acidose metabólica, refeições ricas em proteínas, depleção de volume; pH elevado – ATR, dietas vegetarianas, infecção por microorganismos urease + (Proteus); HEMOGLOBINA Exame da fita; Falso +: hemoglobinúria por hemólise intravascular, mioglobinúria por rabdomiólise, bactérias com atividade pesudoperoxidase;

38 EXAME DE URINA PARÂMETROS QUÍMICOS HEMOGLOBINA
NEFROLOGIA EXAME DE URINA PARÂMETROS QUÍMICOS HEMOGLOBINA Falso - : ácido ascórbico, agente redutor forte; GLICOSE Exame da fita; Positivo somente quando glicemia acima de 200mg/dl; PROTEÍNA Proteinúria fisiológica < 150mg/24h adulto e < 140mg/m2SC crianças; Exame da fita – detecta albumina; Quantificação: urina de 24 horas x amostra única (p/cr);

39 EXAME DE URINA PARÂMETROS QUÍMICOS PROTEÍNA
NEFROLOGIA EXAME DE URINA PARÂMETROS QUÍMICOS PROTEÍNA Qualificação: proteína de Bence Jones, seletividade da proteinúria; ESTERASE LEUCOCITÁRIA Identifica a presença de leucócitos; Falso +: raro (formaldeído para conservação da urina); Falso - : presença de altas concentrações de glicose e proteína, cefalotina, tetraciclina, cefalexina e tobramicina; NITRITOS Bactérias capazes de transformar nitrato → nitrito;

40 EXAME DE URINA PARÂMETROS QUÍMICOS PIGMENTOS BILIARES
NEFROLOGIA EXAME DE URINA PARÂMETROS QUÍMICOS PIGMENTOS BILIARES Dosagem de urobilinogênio e bilirrubina (doenças hepáticas); CETONAS Detecta presença de acetoacetato e acetona (não de hidroxibutirato – excretado na cetoacidose diabética);

41 NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CÉLULAS Eritrócitos:

42 NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CÉLULAS Leucócitos:

43 NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CÉLULAS Macrófagos:

44 NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CÉLULAS Células tubulares:

45 EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CÉLULAS Células uroepiteliais:
NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CÉLULAS Células uroepiteliais:

46 NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA LIPÍDIOS

47 EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CILINDROS
NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CILINDROS Cilindro hialino, granuloso hialino e granuloso:

48 NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CILINDROS Cilindro ceroso :

49 EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CILINDROS
NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CILINDROS Cilindro eritrocitário e cilindro hemoglobínico:

50 EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CILINDROS Cilindro leucocitário:
NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CILINDROS Cilindro leucocitário:

51 EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CILINDROS Cilindro epitelial:
NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CILINDROS Cilindro epitelial:

52 EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CILINDROS Significado clínico:
NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CILINDROS Significado clínico:

53 NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CRISTAIS Ácido úrico:

54 NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CRISTAIS Oxalato de cálcio:

55 NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CRISTAIS Fosfato de cálcio:

56 NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CRISTAIS Colesterol:

57 NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CRISTAIS Cistina:

58 EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CRISTAIS Amoxicilina e indinavir:
NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA CRISTAIS Amoxicilina e indinavir:

59 NEFROLOGIA EXAME DE URINA SEDIMENTOSCOPIA SÍNDROMES CLÍNICAS:

60 OBJETIVOS DA AULA Introdução; Anamnese; Exame físico; Exame de urina;
NEFROLOGIA Introdução; Anamnese; Exame físico; Exame de urina; Propedêutica complementar; Conclusões;

61 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR CONCEITOS BÁSICOS Uréia e creatinina: substâncias excretadas pelos rins por filtração glomerular ( [ ] plasmática depende da filtração glomerular); Filtração glomerular é avaliada pela concentração plasmática e pelo clearance (capacidade de depuração renal); TFG: somatória das TFG de cada néfron (estimativa do número de néfrons funcionantes); Clearance: volume de plasma que pode ser depurado (limpo) de certa substância por unidade de tempo;

62 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR CONCEITOS BÁSICOS Padrão ouro para a medida do Cl: inulina (não se liga a proteínas, livremente filtrada, não absorvida e nem secretada); Outros: Cr-EDTA, Iotalamato, Tc-DTPA, ioexol (sem aplicabilidade clínica);

63 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR CREATININA Produto do metabolismo da creatina e fosfocreatina musculares; Produção e liberação pelo músculo são constantes e dependem pouco da atividade física, da ingestão e do catabolismo protéico usuais; Ingestão de grande quantidade de carne e rabdomiólise podem aumentar agudamente a Cr plasmática; Medicamentos que aumentam o nível plasmático: trimetoprim, cimetidina, probenecid, amilorida, espironolactona (cátions que competem com a creatinina e inibem a secreção tubular);

64 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR CREATININA Molécula de pequeno PM: 113 daltons; Após liberação pelo músculo, é excretada exclusivamente pelos rins; Livremente filtrada (não se liga a proteínas), não é absorvida e cerca de 15% é secretada pelo túbulo;

65 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR CREATININA O clearance de Cr superestima um pouco a filtração glomerular; IRC: a fração secretada aumenta muito (o clearance fornece um resultado mais elevado que a filtração glomerular efetiva); Com a ↓ da filtração glomerular → ↓ da excreção → acúmulo progressivo e elevação da concentração sérica; Quanto > a massa muscular, > a excreção: Homem: 20 – 25 mg/kg/dia; Mulher: 15 – 20 mg/kg/dia;

66 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR CREATININA Valores normais: Homem – 0,8 a 1,3 mg/dL; Mulher – 0,6 a 1,0 mg/dL; Não deve ser usada isoladamente para avaliação da função renal; Exemplo: paciente submetido a nefrectomia bilateral com Cr de 1,5 mg/dL imediatamente após o procedimento = função renal zero;

67 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR CREATININA Massa muscular reduzida (envelhecimento natural, amputação e paralisia de membros): o Cl de Cr diminui sem que haja aumento proporcional da Cr; Uma redução de 50% do Cl dobra a Cr sérica: Exemplos: - Cr aumenta de 1,0 para 2,0 mg/dL = perda de 50% da filtração glomerular; - Cr aumenta de 7,0 para 8,0 mg/dL = perda de 2 – 3% da filtração glomerular;

68 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR CREATININA - Idosos: Cr eleva de 0,6 para 1,2 mg/dL = perda de 50% da filtração glomerular (mesmo com o nível sérico considerado dentro da faixa normal);

69 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR CLEARANCE DE CREATININA MEDIDO Coleta da urina de 24 horas; Cl de Cr = Cr urinária (mg/dL) x Volume urinário (mL/min) Cr plasmática (mg/dL) Corrigir o Cl obtido pela superfície corporal: Cl de Cr corrigido = Cl obtido x 1,73 m² Superfície corporal * Inconvenientes: coleta incompleta da urina e aumento da secreção tubular à medida que o RFG cai;

70 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR CLEARANCE DE CREATININA  Deve ser medido ou calculado quando a Cr plasmática estiver estável;

71 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR CLEARANCE DE CREATININA ESTIMADO Fórmula de Cockcroft-Gault Cl de Cr (mL/min) = [(140 – Idade) x Peso corporal magro] 72 x Cr plasmática (mg/dL) *Mulheres: multiplicar por 0,85 Fórmula MDRD Cl de Cr (mL/min/1,73m²) = 186 x (Cr sérica) x (Idade) *Mulheres: multiplicar por 0,742 *Negros: multiplicar por 1,210

72 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR CLEARANCE DE CREATININA CREATINÚRIA Seu cálculo geralmente informa se a urina de 24 horas foi bem colhida: Homem: 20 – 25 mg/kg/dia; Mulher: 15 – 20 mg/kg/dia; Creatinúria = (Volume urinário / 100) x [ ] Cr na urina Peso *Este cálculo não é fidedigno quando a FR está muito rebaixada devido à redução da excreção de Cr;

73 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR URÉIA Produto final do metabolismo nitrogenado; Concentração plasmática depende da ingestão protéica, catabolismo protéico (aumentado no trauma, infecção, febre, uso de corticosteróides), absorção de sangue do TGI, depleção do espaço extracelular; Cerca de 40 a 50% da uréia filtrada é reabsorvida no túbulo proximal; Para determinação precisa de seu clearance o fluxo urinário deve ser alto (diminui a sua reabsorção);

74 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR URÉIA Clearance de Ur subestima a função renal; Autores sugerem que a média aritmética dos Cl de Ur e de Cr seria uma estimativa razoável da filtração glomerular: TFG = Cl de Cr + Cl de Ur 2

75 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR FUNÇÃO TUBULAR CONCENTRAÇÃO URINÁRIA DILUIÇÃO URINÁRIA ACIDIFICAÇÃO URINÁRIA EXCREÇÃO DE ELETRÓLITOS

76 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR FUNÇÃO TUBULAR EXCREÇÃO DE ELETRÓLITOS A excreção urinária de alguns eletrólitos nas 24 horas (ou em amostra de urina) pode ser utilizada como teste de avaliação de função tubular; Dano renal: capacidade de reabsorção tubular de Na diminui e a concentração urinária de Na aumenta; Urina com baixo teor de Na (< 20 mEq/L) demonstra que os mecanismos de reabsorção tubular estão íntegros; Fração excretada de Na (Fe Na) = percentagem de Na excretado em relação ao filtrado;

77 PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
NEFROLOGIA PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR FUNÇÃO TUBULAR EXCREÇÃO DE ELETRÓLITOS Fe Na = Na Ur (mEq/L) x Cr plasmática (mEq/L) Na plasmático (mEq/L) x Cr Ur (mEq/L) Fe Na < 1% = IR pré-renal; Fe Na > 2% = NTA; A administração de diuréticos, solução salina ou drogas vasoativas modifica o padrão de excreção; A presença na urina de quantidades elevadas de substâncias livremente filtradas pelos glomérulos e que são normalmente reabsorvidas nos túbulos, pode indicar lesão tubular proximal (beta 2- microglobulina);

78 CONCLUSÕES NEFROLOGIA As doenças renais são, na sua maioria, silenciosas, portanto, uma anamnese e exame físico bem feitos permitem diagnóstico e abordagem precoces; Um simples exame de urina rotina (que deve ser realizado pelo nefrologista) contribui, em muito para o diagnóstico das doenças do trato urinário; Os métodos atualmente disponíveis para avaliação da função renal, apesar de falhos em alguns pontos, permitem medida do ritmo de filtração glomerular e detecção de alterações do mesmo, sendo, dessa maneira, possível intervenções;

79 NEFROLOGIA OBRIGADA!!!


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