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Tratamento de extenso cisto inflamatório em maxila

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Apresentação em tema: "Tratamento de extenso cisto inflamatório em maxila"— Transcrição da apresentação:

1 Tratamento de extenso cisto inflamatório em maxila

2 Docente: Ramon Discentes: Emilly Martins Erivaldo Neto Juliana Nunes
Lais Cruz Louise Tainá Thainá Fernandes Virginia Sande

3 Cistos inflamatórios periapicais são os que mais apresentam uma grande parcela se tratando da distribuição epidemiológica da categoria. Cerca de 84% dos cistos que acometem a região maxilo facial são inflamatórios periapical. O diagnóstico pode ser feito pela associação entre o exame clínico, imaginológico e histopatológico.

4 Definição Cisto odontogênico inflamatório radicular é uma cavidade revertida por epitélio, tendo origem nos restos epiteliais de Malassez. Possui uma variabilidade no que se refere ao tamanho e localização, não apresentando predileções por sítios, possuindo uma maior incidência na região anterior da maxila. O desenvolvimento está relacionado com um estímulo inflamatório, e isso explica a relação com a atividade de cárie. Dados epidemiológicos mostram que o gênero masculino com geralmente 30 anos são os mais acometidos.

5 Relato de caso Paciente gênero feminino, 24 anos se apresentou no ambulatório, após uma semana de alta hospitalar onde foi submetida à antibioticoterapia endovenosa e drenagem de abscesso na região de palato duro. Ela referia secreção purulenta pelo nariz e pelo ponto de drenagem intraoral, odor forte, dor e incapacidade mastigatória. Relatou, ainda, que havia iniciado um tratamento endodôntico no dente 21 que não fora concluído.

6 Como orientação do caso :
1 ) No exame clínico, observou-se escurecimento do dente 21, discreto aumento de volume e ponto de drenagem em palato duro.A avaliação da vitalidade pulpar dos elementos anteriores superiores e foi testada tendo a necrose pulpar como diagnóstico dos elementos 11,21,12,22 . Então a paciente passou por processe de limpeza e instrumentação biomecânica pelo canal de dentes necrosados, curativos a base de hidroxido de calcio foi utilizado durante quatro meses. A técnica convencional de obturação após o controle da secreção purulenta foi usada . 2) No exame tomográfico, a extensa da lesão cística envolvendo as raízes dos dentes 12, 11, 21, 22, 23 é nítida . Obs: O tratamento endodôntico juntamente com abordagem cirurgica foi associado para eliminação da patologia . Em vista de maior conforto ao paciente durante o procedimento foi usado a técnica da tuberosidade alta ( bloqueio troncular do nervo maxilar bilateral ) .

7 Aspecto tomográfico da lesão, no qual se pode observar a extensão da lesão, conforme relatado, envolvendo os dentes 12, 11, 21, 22, 23. Aspecto clínico inicial após uma semana de drenagem do abscesso. Observe o ponto de drenagem em processo de cicatrização.

8 3) O procedimento então foi tomado pela incisão intrasucular pelas faces palatinas do dente 15 ao 24 , expondo o cisto inflamatório . 4) O descolamento mucoperiosteal do retalho palatino, a delimitação da lesão e disseca- ção da cápsula cística e a sua remoção , finalizando o processo de remoção do cisto .

9 Aspecto clínico-cirúrgico após remoção da lesão por curetagem
Aspecto clínico-cirúrgico após remoção da lesão por curetagem. Perceba a extensão e o aspecto da loja cirúrgica após a osteotomia periférica das bordas da fenestração óssea para possibilitar o acesso às raízes de todos os dentes envolvidos. Aspecto clínico-cirúrgico após o descolamento mucoperiosteal do retalho palatino, dissecação da cápsula cística e delimitação da lesão.

10 Aspecto clínico pós-operatório de três meses
Aspecto clínico pós-operatório de três meses. Perceba o aspecto de normalidade da mucosa do palato duro, livre de secreções e/ou tumefações. Aspecto clínico pós-operatório imediato após reposição do retalho e sutura.

11 Aspecto radiográfico em incidência panorâmica no pósoperatório de três meses com imagem sugestiva de neoformação óssea, tendo em vista a diminuição do padrão de radiolucidez na região tratada.

12 Discussão Os cistos odontogênicos inflamatórios periapicais estão relacionados a presença de infecções e necrose do tecido pulpar. No caso citado, a paciente estava realizando um tratamento endodôntico do elemento 21. Após o teste de vitalidade foi confirmado o diagnóstico de necrose pulpar nos dentes 12, 11 e 22.  Casos como este requerem anos de evolução. Um dos fatores que podem influenciar a velocidade do desenvolvimento dessas lesões é a deficiência nutricional, outro fator é a quantidade de osso cortical na área acometida, que pode justificar a frequência de lesões de maior diâmetro na maxila.  Cistos periapicais de grande extensão na maxila representam um maior potencial de recorrência, e o tratamento representa um maior nível de complexidade. A terapêutica compreende desde o tratamento endodôntico até a enucleação cirúrgica, e deve envolver o trabalho de uma equipe multidisciplinar para que haja a otimização dos resultados.

13 Referências


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